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sexta-feira, 25 de abril de 2025

    Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves

                                                                                         25 Abril de 2025

Nunca Vila Nova de Poiares viveu um contexto autárquico tão peculiar como este ano. Senão houver sinergias cujo interesse máximo tenha como propósitos os superiores interesses dos seus cidadãos, podemos fragilizar a nossa comunidade e proporcionar-lhe obstáculos e danos irreparáveis, no usufruto da sua plena cidadania.

Somos um universo de cerca 6200 eleitores, aonde sensivelmente 3400 a 3800 eleitores exercem o seu direito de voto. (Registo do período de dezasseis anos, que contemplam quatro eleições).

Estas eleições contemplam cinco candidaturas. Vamos interpreta-las e debate-las. Vamos usufruir delas com cultura democrática.

Não podemos ser imprudentes e por uma feira de vaidades, colocar Vila Nova de Poiares numa tormenta de indecisões, duvidas e angústias.   

Seria um acto irresponsável alargar a sua panóplia de opções, a qual, pode-nos levar à ingovernabilidade. Só dispersa votos e cria bolhas de poder. Originando a contingência de meses após as Eleições Autárquicas de estarmos a ter eleições outra vez para o Município e Assembleia Municipal. 
 
No contexto que vivemos, não faz sentido apresentar outra candidatura. Assim sendo, não serei candidato ao Município de Vila Nova de Poiares.

Agradeço também, todas as abordagens e convites que me fizeram para participar nestas eleições, noutros palcos.

Entendo que neste cenário que se apresenta, é a hora imperar o bom senso. É a hora de nos aproximarmos. De congregar.

Tenhamos a coragem de viver o presente sem estigmas. A ousadia de abraçar o futuro sem rodeios.  E se possível a humildade de trazer do passado unicamente os sentimentos e os seus propósitos “revolucionários”. Nunca recuperando roturas ou espaços de divisão. Os desígnios de Vila Nova de Poiares são superiores aos egos e a todas quezílias que nos tenham ou possam separar.  E nessa perspectiva podem contar sempre comigo.

Continuo a ser de direita e não sou “fascista”.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Aos emancipados! I

Nos últimos tempos tenho tido conversas com algumas pessoas sobre política. Muito em particular sobre as autárquicas. Umas nascem casuisticamente, outras são planizadas por mim. 

Nessa irmandade de opiniões, tenho constatado uma hipocrisia e cinismo, como nunca constatei nestes cinquenta anos, que resido em Vila Nova de Poiares.

A impreparação, a futilidade, o superficial e essencialmente a cosmética e o nacional porreirismo, imperam. Estabelecem territórios, impingem vontades, cultivam lameiros, orquestram razões falaciosas com uma desfaçatez contagiante e populista.

Ninguém se escuda em esmiuçar a verdade. Tão pouco, em se preocupar a desafiar o mensageiro da proposta.

- O candidato aparece porque é cegamente meu afeiçoado.  Eis o imo da propositura. Eis a fragilidade de se seguir tendências.

Agora que começamos a ver ao fundo de cada candidatura rostos, começamos a descobrir algumas – poucas - boas apostas e vimos emergir pretextos de bons risos, sorrisos… cocegas e imprescindíveis beliscões com o benzermo-nos com a canhota.

O tornarem-se emancipados, não os desvincula das responsabilidades que deveriam assumir a seu devido tempo e nunca encontraram o momento para se fazerem ouvir.

Nesse espectro há candidatos a serem Presidentes de Freguesia, sem conhecerem a área territorial da sua jurisdição, a leste de saberem como se realiza a instalação dos seus Órgãos. O pensarem que se aparecerem numa Assembleia Municipal estão lá porque detêm obediência ao líder que o convidou… e daqui… e dali … e uns que mais não sei o quê! 

Como se pode levar a um Órgão Deliberativo – Assembleia Municipal – um individuo que nunca exerceu um cargo público em prol da comunidade e sem provas dadas como mediador de antagonismos. A maturidade e a destreza em implementar consensos é essencial.

Não vamos disputar eleições a três, mas a cinco. As dispersões de votos podem originar “bolhas” de poder.

Como se pode apresentar um candidato ao Município a reclamar o que quer que seja quando por inerência de cargo teve espaço para isso e nada denunciou ou vociferou, mesmo na defesa da sua Freguesia.

Eu quero, posso e mando de uma Freguesia, num contexto de Município é muito vago. Muito sem efeito. 

Uma candidatura que no seu conteúdo poderia ser forte, fragiliza-se a si própria.

(Exporei a minha opinião de todas as candidaturas.)

sexta-feira, 18 de abril de 2025

DELIBERADAMENTE, DELIBERATIVO! Boiar no que está definido.

Falando com mais sensatez – sem recreações jocosas - das autárquicas que se avizinham é sintomático que o único candidato até agora apresentado à Assembleia Municipal como líder da sua lista, fosse o Dr. Vítor Pereira da Silva – PPD/PSD.

Numas eleições que se preveem muito disputadas aonde a dispersão de votos, deverá ser uma realidade o PPD/PSD numa jogada de mestre, estatuiu os candidatos de todos os outros partidos e do movimento independente.  

Quem se retardou, ou desiste da forma franzina como se estavam a preparar para impingir as figuras óbvias e apresentam uma alma com corpo e musculo cívico / político ou acontecerá que ele – Dr. Vítor – possa ser o mais votado.

Pelo seu passado proficiente como Presidente da Assembleia Municipal, é o único com capacidade de congregar todos os 15 eleitos do Órgão Deliberativo, mais os quatro presidentes de freguesia, instalados por inerência de cargo, em prol de um desígnio que se chama Vila Nova de Poiares.

A maturidade política dos eleitores – muita das vezes negligenciada – pode estabelecer na incógnita do resultado a solidificação e fidelização da delegação de competências da sua vontade em alguém com provas dadas. Conheço muito boa gente que me segredou, que “para a Câmara não vou votar PPD/PSD, mas para a Assembleia Municipal voto no Dr. Vítor.” E isso é transversal a todos o que que encontram na pista. A cativação começa a fermentar e quanto mais tarde aparecerem os outros putativos postulantes, o vazio torna-se, insurgente.  

Não julguem os mais entusiastas das siglas que vão às urnas, que os votos expressos nos três boletins, sejam uma copia fiel um dos outros.

Pode bem acontecer que o Órgão Executivo – Município - tenha uma sigla, e o Órgão Deliberativo – Assembleia Municipal - tenha outra.   

O Partido Socialista, está tanto em transe como se deflecte… maus sintomas com prognóstico reservado. A cada movimentação autoflagela-se e cria mais roturas internas. Não há “pensamento político” que resista!

Poiares A Sério, sonda cativar os “desalentados” dos partidos tradicionais e percorre uma alameda de amizades circunscrita … a sua conspecção requer mais graduação óptica. Teimar na miopia, entre muitos desconfortos, pode originar dores de cabeça.

O Chega, pela sua “Infantaria” de 15, tenta no terreno saber donde saíram os outros 700 votos e quem foram os seus fiéis depositários. É o único, que com alguma parcimónia se pode acocorar ao que tem como peugada – provindo de outra faina eleitoral - e o que pode aguardar sem grandes reparos críticos, até 18 de maio, para ver o que o final do dia lhe dá de mercê, para depois dar um ar da sua graça. Em festa, pode ser que observem um destemido com arcaboiço político que até então, vivesse no anonimato, e o coloquem em cenário. Sem esse “Sebastião” assomado do nevoeiro, não é de descartar que apresentem um peso pesado do partido a nível nacional.

O PCP/PEV como é do seu próprio género – circunspecto – prepara-se para aprontar o perceptível como pode apresentar uma porção enigmática. (Há camaradas a falar numa geringonça). Obedeçamos à irreverência com descrição do seu jovem eleito em 2021.

Relembro que o PCP/PEV, nesse ano para a Câmara Municipal obteve 192 votos / 5,63%; e para a Assembleia Municipal 231 votos / 6,78%, que correspondem a um membro eleito.

Agora estudem!

Perspectivem cenários. O Excel e Método Hondt, são boas armas de rastreio.  Vejam o quão frágil, pode ficar e ser a Assembleia Municipal sem uma liderança consensual e forte. 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

VERSÃO DOCE MEL / AZIA MÚLTIPLA, DESTA SAFRA POLÍTICA.

- "Para o baile! Ninguém apalpou o rabinho à minha filha". (Comentário de papás de uma menina.)
- "Para o baile! Ninguém apalpou o rabinho ao meu filho". (Comentário de papás de um menino.)

A frustração é enorme. A história já foi história, agora é uma historieta contada por versões episódicas. A nódoa de um beliscão – ausente de um rabo - é como um piropo contraído! 
A política autárquica cá na paroquia está de pantanas. De pernas para o ar e de umbigo ao leu. 
 
Nunca por cá se viveu num anátema de complôs estratégicos nas eleições autárquicas como este ano. O idioma predilecto dos coisos é flertar. E intitulo coisos, porque nunca a figura da pessoa que assume a liderança, foi tão determinante.
 
- Há um que procura os consórcios extra 84 Km2, que nos ajuntam. Conquanto, cada um tem a sua estratégia e sem bases de aparelho partidário nem barraca armada no terreno deu uma piscadela de olho a uma politóloga, num repasto. Por enquanto - CHEGA - para a 18 de maio constatar se o batalhão da sua “unidade militar” continua constituída por duas ou mais companhias. Todos sabemos que tem um efetivo médio de 500 a 800 militares. E se depois, avança com um regimento ou uma brigada. Não creio que haja alguma geminação com Setúbal!? Ou Seixal… !?
 
- Hoje alguém bufou que havia candidata ao município e de imediato veio um comunicado “nim”, tipo uma mijinha para marcar território. Com tamanhas “trocas e baldrocas” não me admiraria nada que a concelhia e a distrital tenham que ir ao largo do rato, não para comer queijo, mas para levarem uma ensaboadela de boas maneiras e etiqueta. 
PS / PlayStation , já ninguém se entende ou consola. Será navegador ou navegadora quem irá encatrafiar as barbatanas!? É que o jogo está sempre a supor outros protagonistas.  

- Quem tem um curriculum aonde consta um 4x4…, reuniu-se com a creche do parque…. Não surpreendeu nada nem ninguém – os bebés antes de o saberem já o eram – ainda não tinham nascido e o seu destino estava traçado. A sua linhagem de descendência é categoricamente de praxe. Não se viu por lá uma alma nova em folha. Mesmo assim, face à escassez de reuniões ficaram “in loco” a saber que as teias de aranha não são assim tão prejudiciais à saúde. O pó na falta de papel, dá para fazer lembretes e grafar uns piropos … e o mofo dá para produzir antibióticos naturais…, mas sempre a desconfiar das microtoxinas. Isso – desconfiar - também acontece quando as amizades são muito, tipo rebento de época. Alguns papás é que se tornaram independentes … 

- Ser independente e ter 1000 seguidores é obra. Isso é … A SÉRIO.
Percorro a celebre página no Facebook e vejo por lá muitos presumíveis traidores ou coscuvilheiros, tais os vínculos que todos lhes reconhecemos a outras candidaturas. Outros devem tencionar recensear-se por cá e morarem por lá e acolá. Não sei se depois alguém pensa realizar excursões ou se formalizam caravanas para o exercício da cruzinha nos três boletins de voto. Haja estacionamentos e outros afins logísticos. Também esferográficas - à falta de melhor podem querer levar um souvenir, mais de bolso. No entanto parece-me – não tenho fundamentação científica – que alguns só poderão votar daqui a quatro aninhos e outros, com mais outros aninhos, ainda. No meio disto tudo, ainda lá vou encontrar os meus netos!

Eu gosto de uma história bem hegemónica e com poucas inaugurações – creio que não estou só – para mim a história é esta e continuará a ser assim:

- “Alto e para o baile. Apalparam o cu à minha filha”.
- “Fui eu, mas quero casar com ela”. Disse o eleitor.
O pai da rapariga – o político - desarmou logo e gritou: - “Siga o baile”.
 
Simpáticos, deixem-se de tretas afinem as vossas orquestras e dêem-nos música de qualidade.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Acudam! Alguém e alguns perderam o bom senso e a vergonha. É tão repugnante que prefiro descrever este texto numa metáfora.

Nestes últimos dias verifiquei que as caleiras do telhado de minha casa estão pejadas de terra e como fruto as ervas proliferam numa abundância esfuziante. E nessa amalgama a chuva vai expor-me como pouco proficiente. Não precavi a minha desapoquentação e o expresso de zelar pelo meu património. Mas delicio-me com a floresta de passarinhos que isso me aporta e representa…

Sai de casa e verifiquei que existem silvas e outros primos e primas destas, junto a uma habitação habitada. Assim como de outra não habitada.  E o carro seguiu na estrada, e eu a maquinar o seu andamento.

Descobri inúmeros espaços comuns devolutos e tudo se desenrola sem apreciações de coimas, emolumentos e progredi. Lembrei-me de Frei Tomás…   

Descobri mundos e essencialmente a parte em que eu nele sou ínfimo. O mundo é um espaço comum, onde se derriba vontades e se aprecia atitudes!

Verifiquei janelas abertas, outras fechadas. Portas cerradas e passeios com transeuntes e nessa azafama de bulir, um outro de carro de mão a transpirar. Não sei se de esforço ou de vergonha!  

Até que reparei numa fotografia exposta numa sede… e de espanto belisquei-me.  Parei, puxei de um gole de bom senso… e matei toda a sede que me invadiu por conhecer e responder a falsos moralistas.

O orgulho que nutro em mim é uma força que me faz seguir junto das minhas convicções sem expor as debilidades de ninguém para meu próprio benefício e proveito.

O ridículo tornou-se definitivamente uma arte contemporânea!  

Eu continuei a assumir o meu transporte e continuei a apreciar a paisagem…  Noutros o seu “veículo” continua em “gestão automática” … o princípio dos valores – morais e éticos - cada vez, ficam mais distantes. Que viagem!?

Para todas as fotografais expostas indevidamente a minha solidariedade, respeito e recato de muita admiração. Na política como na vida, não vale tudo. 

APRE!

quarta-feira, 9 de abril de 2025

BARALHAR E TORNAR A DAR.

A “renúncia” por motivos de saúde de João Feteira, veio impingir um novo figurino nas próximas eleições autárquicas.
Aquele que para mim era o melhor candidato dos que estavam em palco, mas que infelizmente se situava enfiado num grupelho político, desdenhável. Como o substantivo o define, não são muitos, mas visivelmente perceptíveis. O poder que exercem faz mossa e o ruido ensurdecedor que provocam, enoja.
Nunca fui de paliativos, muito menos de “comer gelados com a testa”, tão pouco dado a intimidações.

Não retiro uma virgula ao que escrevi na minha página de Facebook.

- Lamento profundamente a sua “renuncia” de candidatura ao Município de Vila Nova de Poiares.
- “Segundo o próprio, o agravamento do seu estado de saúde deveu-se a fatores como o stress e o cansaço:” “O diagnóstico clínico remete para situações de maior stress, cansaço acrescido, entre outros acontecimentos de maior exigência física.”
Na minha leitura política, não lhe proporcionaram o espaço tranquilo e sossego que ele merecia como homem integro e político de excepção. Depreende-se categoricamente que queria fechar um ciclo e iniciar outra rota. Foi vítima da falta de liderança e estratégia a todos os níveis do seu partido.
Muito sinceramente espero que se recomponha e que recupere a sua qualidade de vida.  A minha admiração e respeito aumentou. A minha solidariedade é infinita.
Grande abraço de amizade João Feteira. Tudo, mas tudo de bom!
 
A uma observação que considero pertinente, respondi:
 
- Agradeço imenso que tenha expressado o seu parecer – a vida não tem só duas cores, o preto e o branco – no entanto lamento a interpretação que quer explorar na minha opinião. Contudo, permita-me concordar em absoluto consigo no seu último parágrafo.
Expresso e reitero a minha solidariedade ao João Feteira e que recupere rapidamente a sua saúde e qualidade de vida.
Quanto ao demais - no seu conteúdo político - o tempo é o melhor mensageiro e conselheiro.
 
Aguardo no terreno o novo rosto proposto para a liderança e depois argumentarei mais qualquer coisa. No entanto há três situações a propor: - o óbvio, o recurso e o suicídio.
 
Acrescento outra vez, que trucidaram uma mulher que abnegadamente deu o melhor de si e fizeram dela a eterna terceira. Atribuíram-lhe os calabouços da ignominia e do alheamento político… atribuíram-lhe os fundos da despensa da “deles” residencial.  Uma personalidade com prestígio distrital e por lá bem-amada. Falo de Lara Oliveira.  Não lhe deram protagonismo (prepararam) para ser a natural candidata. Que jamais poderia ir com João Feteira, ele representava um novo ciclo. E agora de todo pode ser reconvertida para o ser. Pelas, Legislativas e as fronteiras que isso lhe aporta. Pela sua idoneidade política e honestidade intelectual.
Apearam-se “comodamente” ilustres camaradas – Miguel Novo, Pedro Roberto, Nuno Neves, Fernando Marta… desconhecemos o paradeiro da Inês Rolo e de outros jovens com garra … Impeliram Artur Santos e Carla Lima… 
É perceptível que em algumas Freguesias vai haver atestados de residência com alteração de morada e outros atestados de vida com nova aparência de fidelização. A Assembleia Municipal o que nos oferecerá!?
E está tudo bem! Nada se passa. Está tudo sob e sobre controle.
- OK, a florescente, “gestão automática”.

Nisto o PPD/PSD, apresenta o seu melhor quadro à Assembleia Municipal. Muito boa gente critica o “timing”, eu aplaudo-o. Uma jogada de mestre, num tabuleiro de xadrez a quatro. Veio impor credibilidade nestes marasmos de incertezas que nos impingem. Uns por total inércia, outros por pura indefinição. Pode ainda, esculhambar mais os pretéritos definidos das somas expostas nos três boletins de votos. O Dr. Vítor Silva tem curriculum cívico a todos níveis. Tem postura, carisma, capacidade de liderança e como bagagem apresenta conhecer bem o cargo, as suas exigências, e as suas atmosferas de diplomacia.
Uma excelente e confiável proposta.
 
Louvo a cortesia do PPD/PSD ao manifestar solidariedade a João Feteira. Não constatei mais nenhuma... 

domingo, 6 de abril de 2025

Sonhos ou delírios!? – Tanto faz! Os seus heterónimos são os arco-íris das cogitações.

Hoje tive uma insónia muito peculiar.
Sonhei com as eleições autárquicas, tendo como epicentro uma reitoria bem próxima.
 
Dormitava eu, que João, apresentou Artur como seu Vice e a Inês como Vereadora.
Que quem estava em bicos de pé quedou-se pela sua Freguesia. O pai natal antecipou-se e deu-lhe de presente a sensatez de reconhecer que não tem maturidade política. E como sobremesa – almejei - que o seu líder de concelhia foi aos gambuzinos para a ribeira até encontrar ouro ou petróleo.

 
Que o Dr. Miguel não apresentou a Marta nem o Marco. Levando um pescador nato a uma Freguesia. Tendo a desfaçatez de me desadormecer para o ver a entregar uma fatiota com o pior resultado da história.
A Cláudia, entretanto, tirou um curso de bordados e rendas para elaborar naperons e cortinas para a sede. É preciso recompor um espaço novo para a nova gerência. 

 
Que os Independentes tiveram o seu chefe de fila, coadjuvado pelo Miguel e o Bruno. Tendo como ajuste directo uma celebridade para apresentar ao edifício de onde se ausentou. O dito cujo, disse presente em boa forma física, há mais um ginásio para exercitar o esqueleto. Coscuvilhei, um cachecol ao alto, algures…
Vi, muitas embalagens de produtos de beleza e cosmética espalhados pela sua sede, face à necessidade que houve de casquilhar militâncias antigas.  Uns ficaram bem na fotografia, outros nem por isso. Ficaram de beiça torcida.

 
O Pedro, levou como 2ª uma jovem vizinha do “Cristo Rei”, e vizinha de “outro deus” … O terceiro fez-me sorrir e ter um assalto de risos, (… não tenho lembrança se sofri um ataque de beliscadelas ou cocegas!?).  
Julgando, uma carga de monta na freguesia da sede do concelho o seu candidato foi exercer o seu direito de voto de camião.

 
"Cedu", os candidatos ao Município e Assembleia Municipal, tomaram o pequeno almoço juntos.
A cultura faz bem e o envelhecimento activo e saudável, também. Nada como respirar o ar puro de um… natura parque.

 
Entretanto muito estugado, vi de calções alguém a assobiar para o lado e a sair de uma aula de educação física … e acordei.
 
- Eu, aonde estava!?? Com franqueza, hoje estou aqui.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Sérgio de Sousa Pinto e o perfil da cultura democrática.

Ontem escrevi isto, no Facebook em defesa da sua integridade politica:

Um Homem livre.
Um Político de honra.
Um Cidadão impoluto.
Uma alma clarividente.
A antítese dos meninos criados nas estufas e creches do aparelho partidário. O símbolo contra a carneirada.
 
Obteve por lá, até agora (4 de abril) a seguinte apreciação:
60 gostos / 18 sorrisos / 3 corações / 2 espantos / 1 ira.
Com essas caracterizações, li coisas que me asseguram que vivo em democracia.
 
No entanto reparo que não sabemos viver em cultura democrática.
Sérgio de Sousa Pinto, representa para mim o signo de um despertador   cívico. Alguém que assume raízes no terreno partidário, sem menosprezar as suas convicções.  Assume sem tibiezas o seu contributo para fortalecer a dignidade da pluralidade do regime. Não banaliza os seus adversários. Convive com a história com naturalidade e chama pelos nomes apropriados os seus actores sem subterfúgios nem estigmas de serem da esquerda ou direita. Pugna por expor com clareza a sua interpretação. Assume-se contra radicalizações dos dois lados.  
Numa crise identitária dos partidos tradicionais, que de uma forma redutiva se deixaram ultrapassar por agendas fracionantes, de clientelas, de abantesmas “woke” … e que não souberam acompanhar e adaptar-se aos novos fluxos de globalização e de emigração e imigração… … … …
Ele é uma alma lucida. 
Existe uma sementeira que cultivou a sectorização do pensamento político como de obediência cega ao aparelho partidário e ao seu líder. Não havendo espaço para a análise critica pública externa nem para a explanação da opinião interna como contributo para consolidar a emergência da diversidade.
Infelizmente, o PS prefere dar protagonismo a uma rapper “Eva RapDiva” do que “fidelizar” um tom moderado em Sérgio Sousa Pinto, Álvaro Beleza, Fernando Medina… que num "rap" extemporâneo diz que, sendo africana, está-se a marimbar para a guerra da Ucrânia.
-  "Esses gajos que se matem", "estou-me a cagar para a Guerra da Ucrânia"… e pomposamente dize, "Cristo no lixo".  
“Io”! Está-se bem! Não me venham com xaropes de absolvições, com atenuantes culturais e outras merdas! Eu também falo de improviso e assumo as minhas convicções.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ESTÁ NA FORJA. II

Será?

- Burburinho / real consequência.

- Boato / engano inconsequente.

Tenho constatado nestes últimos dias algum pruído – alguma coceira – sobre as asserções que fui institucionalizar na “Real Tertúlia do Caçoilo”. Reitero tudo que disse – e mais diria hoje – se reviesse a esse palco.

Sou um cidadão livre.

Não possuo agenda de interesses cooperativistas. Tão pouco, de grupos de apego em que impudentemente ouse instrumentalizar quem quer que seja, para fazer prevalecer algumas razões e interesses. Como me distancio de qualquer estratagema que ouse denegrir pessoalmente qualquer cidadão que se proponha a liderar ou fazer parte de uma propositura autárquica. Interpreto-lhes princípios / propostas. O ontem e a transição das suas maneiras.  E as companhias. A aferição será unicamente o escaparate dos propósitos da política que exponham. 

Acrescento que não temo advertências por delito de opinião. Muito menos, amedrontar-me por pessoas que por muito que sejam os “tios patinhas” deste mundo e os “hulks” dos ginásios da intimidação e arrogância oriundos do serro que fruem na democracia. Era o que mais me faltava!

A portas que deliberadamente me sejam vedadas. A evacuações que me sejam impingidas – fui-te divulgar e depois apago-te – não me derruem, não me afectam, muito menos me abreviam. 

Se não apresentar candidatura…, há uma consciência e a noção, que nas próximas eleições autárquicas não votarei no PPD/PSD. De todo, expõe e nos apresenta o seu melhor militante.

Tenho relutâncias. Nutro expectativas. Reúno dúvidas. Mas nesta miscelânea sustento profundas convicções. 

- A mendacidade intelectual de uns que te invitam e no não, deixam de te saber. Outros que, mandam pelas calejas, estafetas para te sondar e depois falam de uma abordagem privada desinteressada, fazem-me sorrir. Provocam em mim um anátema que obterá a devida resposta no seu devido tempo. Nunca me subtraí a nenhum conflito muito menos à sua peleja.

Há fortes indícios que João Feteira irá fechar um ciclo. E isso dar-lhe-á muito protagonismo na linha de partida.

Embora a concelhia do seu partido viva num desnorte completo.

Verificar o que aconteceu no Pavilhão de Portugal no dia 29 e a consequente falta de comparência de reportagem que testemunhe que estão todos unidos.

As ausências e muito em particular as dissidências que se irão constatar no pleito autárquico, demonstrarão a falta de liderança e estratégia política. Se algum jacobino, me chamar “poeta, lírico e filósofo” – como é habitue – puxo da minha rima, da minha nostalgia e espírito de ideia e apresento-lhe somente, Pedro Roberto e Nuno Neves como trevas. (Mas podia endereçar mais “borrascas”).

Creio que a CDU, continuará a absorver alguns votos por afinidade e muito possivelmente comprovará – se não houver aliança à esquerda - a presença de alguns camaradas, vindos da sua direita mais próxima. A cultura faz bem e o envelhecimento activo e saudável, também.  

Aplaudo e regozijo-me com a presença da Dra. Lara Oliveira, nas listas do PS às Legislativas. Uma vítima patológica de quem a perpetuou como terceira, sem haver uma Vice.  

Já se começa a contemplar fumo branco para as Freguesias com algumas transferências que nos impulsam para a incredulidade e para nos benzermos com a mão canhota. Abrenúncio!

Como se regista também o cuidado de seleccionarem pessoas com “cubicagem” e estaleca cívica adequada.  Congratulo-me.