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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Sérgio de Sousa Pinto e o perfil da cultura democrática.

Ontem escrevi isto, no Facebook em defesa da sua integridade politica:

Um Homem livre.
Um Político de honra.
Um Cidadão impoluto.
Uma alma clarividente.
A antítese dos meninos criados nas estufas e creches do aparelho partidário. O símbolo contra a carneirada.
 
Obteve por lá, até agora (4 de abril) a seguinte apreciação:
60 gostos / 18 sorrisos / 3 corações / 2 espantos / 1 ira.
Com essas caracterizações, li coisas que me asseguram que vivo em democracia.
 
No entanto reparo que não sabemos viver em cultura democrática.
Sérgio de Sousa Pinto, representa para mim o signo de um despertador   cívico. Alguém que assume raízes no terreno partidário, sem menosprezar as suas convicções.  Assume sem tibiezas o seu contributo para fortalecer a dignidade da pluralidade do regime. Não banaliza os seus adversários. Convive com a história com naturalidade e chama pelos nomes apropriados os seus actores sem subterfúgios nem estigmas de serem da esquerda ou direita. Pugna por expor com clareza a sua interpretação. Assume-se contra radicalizações dos dois lados.  
Numa crise identitária dos partidos tradicionais, que de uma forma redutiva se deixaram ultrapassar por agendas fracionantes, de clientelas, de abantesmas “woke” … e que não souberam acompanhar e adaptar-se aos novos fluxos de globalização e de emigração e imigração… … … …
Ele é uma alma lucida. 
Existe uma sementeira que cultivou a sectorização do pensamento político como de obediência cega ao aparelho partidário e ao seu líder. Não havendo espaço para a análise critica pública externa nem para a explanação da opinião interna como contributo para consolidar a emergência da diversidade.
Infelizmente, o PS prefere dar protagonismo a uma rapper “Eva RapDiva” do que “fidelizar” um tom moderado em Sérgio Sousa Pinto, Álvaro Beleza, Fernando Medina… que num "rap" extemporâneo diz que, sendo africana, está-se a marimbar para a guerra da Ucrânia.
-  "Esses gajos que se matem", "estou-me a cagar para a Guerra da Ucrânia"… e pomposamente dize, "Cristo no lixo".  
“Io”! Está-se bem! Não me venham com xaropes de absolvições, com atenuantes culturais e outras merdas! Eu também falo de improviso e assumo as minhas convicções.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ESTÁ NA FORJA. II

Será?

- Burburinho / real consequência.

- Boato / engano inconsequente.

Tenho constatado nestes últimos dias algum pruído – alguma coceira – sobre as asserções que fui institucionalizar na “Real Tertúlia do Caçoilo”. Reitero tudo que disse – e mais diria hoje – se reviesse a esse palco.

Sou um cidadão livre.

Não possuo agenda de interesses cooperativistas. Tão pouco, de grupos de apego em que impudentemente ouse instrumentalizar quem quer que seja, para fazer prevalecer algumas razões e interesses. Como me distancio de qualquer estratagema que ouse denegrir pessoalmente qualquer cidadão que se proponha a liderar ou fazer parte de uma propositura autárquica. Interpreto-lhes princípios / propostas. O ontem e a transição das suas maneiras.  E as companhias. A aferição será unicamente o escaparate dos propósitos da política que exponham. 

Acrescento que não temo advertências por delito de opinião. Muito menos, amedrontar-me por pessoas que por muito que sejam os “tios patinhas” deste mundo e os “hulks” dos ginásios da intimidação e arrogância oriundos do serro que fruem na democracia. Era o que mais me faltava!

A portas que deliberadamente me sejam vedadas. A evacuações que me sejam impingidas – fui-te divulgar e depois apago-te – não me derruem, não me afectam, muito menos me abreviam. 

Se não apresentar candidatura…, há uma consciência e a noção, que nas próximas eleições autárquicas não votarei no PPD/PSD. De todo, expõe e nos apresenta o seu melhor militante.

Tenho relutâncias. Nutro expectativas. Reúno dúvidas. Mas nesta miscelânea sustento profundas convicções. 

- A mendacidade intelectual de uns que te invitam e no não, deixam de te saber. Outros que, mandam pelas calejas, estafetas para te sondar e depois falam de uma abordagem privada desinteressada, fazem-me sorrir. Provocam em mim um anátema que obterá a devida resposta no seu devido tempo. Nunca me subtraí a nenhum conflito muito menos à sua peleja.

Há fortes indícios que João Feteira irá fechar um ciclo. E isso dar-lhe-á muito protagonismo na linha de partida.

Embora a concelhia do seu partido viva num desnorte completo.

Verificar o que aconteceu no Pavilhão de Portugal no dia 29 e a consequente falta de comparência de reportagem que testemunhe que estão todos unidos.

As ausências e muito em particular as dissidências que se irão constatar no pleito autárquico, demonstrarão a falta de liderança e estratégia política. Se algum jacobino, me chamar “poeta, lírico e filósofo” – como é habitue – puxo da minha rima, da minha nostalgia e espírito de ideia e apresento-lhe somente, Pedro Roberto e Nuno Neves como trevas. (Mas podia endereçar mais “borrascas”).

Creio que a CDU, irá continuará a absorver alguns votos por afinidade e muito possivelmente comprovará – se não houver aliança à esquerda - a presença de alguns camaradas, vindos da sua direita mais próxima. A cultura faz bem e o envelhecimento activo e saudável, também.  

Aplaudo e regozijo-me com a presença da Dra. Lara Oliveira, nas listas do PS às Legislativas. Uma vítima patológica de quem a perpetuou como terceira, sem haver uma Vice.  

Já se começa a contemplar fumo branco para as Freguesias com algumas transferências que nos impulsam para a incredulidade e para nos benzermos com a mão canhota. Abrenúncio!

Como se regista também o cuidado de seleccionarem pessoas com “cubicagem” e estaleca cívica adequada.  Congratulo-me.