Nestes últimos dias verifiquei que as caleiras do telhado de minha casa estão pejadas de terra e como fruto as ervas proliferam numa abundância esfuziante. E nessa amalgama a chuva vai expor-me como pouco proficiente. Não precavi a minha desapoquentação e o expresso de zelar pelo meu património. Mas delicio-me com a floresta de passarinhos que isso me aporta e representa…
Sai de casa e verifiquei que existem silvas e outros primos e primas destas, junto a uma habitação habitada. Assim como de outra não habitada. E o carro seguiu na estrada, e eu a maquinar o seu andamento.
Descobri inúmeros espaços comuns devolutos e tudo se desenrola sem apreciações de coimas, emolumentos e progredi. Lembrei-me de Frei Tomás…
Descobri mundos e essencialmente a parte em que eu nele sou ínfimo. O mundo é um espaço comum, onde se derriba vontades e se aprecia atitudes!
Verifiquei
janelas abertas, outras fechadas. Portas cerradas e passeios com transeuntes e
nessa azafama de bulir, um outro de carro de mão a transpirar. Não sei se de
esforço ou de vergonha!
Até
que reparei numa fotografia exposta numa sede… e de espanto belisquei-me. Parei, puxei de um gole de bom senso… e matei toda a sede que me invadiu por conhecer e responder a falsos
moralistas.
O orgulho que nutro em mim é uma força que me faz seguir junto das minhas convicções sem expor as debilidades de ninguém para meu próprio benefício e proveito.
O
ridículo tornou-se definitivamente uma arte contemporânea!
Eu continuei a assumir o meu transporte e continuei a apreciar a paisagem… Noutros o seu “veículo” continua em “gestão automática” … o princípio dos valores – morais e éticos - cada vez, ficam mais distantes. Que viagem!?
Para todas as fotografais expostas indevidamente a minha solidariedade, respeito e recato de muita admiração. Na política como na vida, não vale tudo.
APRE!