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domingo, 20 de maio de 2012

Setenta e três anos depois. Briosa, Associação Académica de Coimbra, amante Cidade de recantos e encantos…

A minha amante no Futebol acaba de fazer História. A Associação Académica de Coimbra. A Briosa acaba de ganhar a sua 2ª Taça de Portugal do seu palmarés, frente ao Sporting Clube de Portugal por 1-0. Depois da vitória na sua primeira edição em 1939, frente ao meu Glorioso e amado Clube, Sport Lisboa e Benfica por 4-3. A Associação Académica de Coimbra tem mais três presenças na Final de onde saiu derrotada, com o Sport Lisboa e Benfica em 1951 por 5-1 e em 1969 por 2-1 e com Vitoria Sport Clube (Setúbal) em 1967 por3-2. Salvo erro.
A Associação Académica de Coimbra é de todos os Clubes a nível Nacional, aquele que ostenta mais simpatia e desperta maiores paixões. Aliar: - Coimbra do Choupal até á Lapa… Do Rio Mondego (O bazófias) ao Penedo da Saudade… Da Universidade ao Jardim da Manga… Da Sé Velha à Se Nova… As energias das Tricanas à sapiência dos Doutores… As Vozes da Canção Coimbrã, Menano, Hilário, Bernardino, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira… Eu sei lá, quantos mais recantos e encantos! Eis muitos dos vértices para vivificar a mística de se amar Coimbra e ser amante da Briosa.
Estive com a Académica no jogo épico da subida de divisão, contra o Estoril após vários anos na segunda divisão… (confesso que não me recorda o ano) num grupo de outros amantes… cantamos a sua Canção até horas infindas da madrugada. Diz quem me ouvia e ouviu que sabia explanar a sua melodia. Juventudes…
Amo-te Coimbra. “O SONHO DE GERAÇÕES”
A todos os adeptos que amam a Briosa os meu sentidos PARABÉNS. Aos seus amantes, que os nossos Clubes nos perdoem as inconfidências, mas a Associação Académica de Coimbra é uma esbelta, sublime e inigualável Instituição. Quem lhe resiste!?
ALBERTO DE CANAVEZES

Interpretar o silêncio de um anjo. Ou de um devoluto "nojo sujo"

Estive á espera de acontecimentos pessoais… mas esses momentos para tal não aconteceram. O tempo ficou circunspecto. Em meu redor tinha-se acocorado um andante que me decepcionou e bastante. Para mais não mudei de ideias nem tão pouco de propósitos. Sou um homem de convicções, para o bem e para o mal. Não me destituo de opinar para agradar a quem quer que seja. Adoro o contraditório. A análise critica. A propositura da obediência intelectual no converso de caminhos para a razão e liberdade em prol da cidadania do ser humano.
Não tenho medo de nada nem de ninguém. Temo algo que me transcende… isso sim. Agora, isso de ter pavor… só de mim… Não tenho por cá grandes amigos – na acepção do termo e interpretação da palavra - esses diluíram-se na minha mocidade no deambular dos tempos. Não possuo por cá ninguém que crescesse comigo, nas diabruras da meninice. Os que se dizem disso são pessoas que meramente se relacionam comigo. Muitos respeitam-me e são autênticos. Outros, uns hipócritas. Fingidos e falsos. Uns quando necessitaram de mim absorveram-me todo – sem decifrar os meus defeitos e virtudes – agora mais tranquilos no respirar, afoitos e com mais tempo  para outras coisas, são os primeiros a “atirar-me a primeira pedra”. Existem alguns, como meninos mimados que queriam ter o que eu tinha e fazer o que fazia… cinismos e invejas, que o meu amigo tempo divulgará por mim…
Tenho um passado na causa pública, que me honra, do qual me orgulho, ao qual me dediquei com alma e coração. Vivi essa solicitude até ao profundo das minhas entranhas.
… … … ...
E surge o meu tempo de agora. No qual alguns episódios perpetrados por mim menos conseguidos e “tipo bola de neve”, agudizaram a minha figura. Outro demais, porque não abdico da minha cidadania e sem olhar a barrigas de gravidez – denuncio como subservientes – a uma vontade em detrimento de uma causa. Aborrecem-se comigo…. Diferentes, porque preconizam a sustentabilidade deste sorvedouro de castração do que uma República proclama como práxis do seu mais teórico sonho e génese, “todos somos iguais, todos temos os meus direitos…” esses, porque são da ”vontade” usufruem mais e melhor do gregário público do que nós e os nossos filhos. Chamam-me lírico. Depois uns, como possuem ostentação económica sentem-se muito inteligentes, juízes de caracter, lindos, imaculados, esbeltos, charmosos e crentes num deus, no qual perante o altar ao sétimo dia da criação, vão tomar banho dos seus pecados, esmolam bem esmolado tal facto e depois surgem afoitos para outra remontada de “venha a nós o vosso reino, seja feita a minha vontade”… Desdizem – me fora da Graça do Redentor. Aqueloutros estão como eu, na lama, mas como circundam nela de fraque marca “Sim Senhor” e eu de calças rotas negociadas numa tenda de feira, enlameiam-me ainda mais… Rotulam-me de “nojo sujo”. Uns tantos, sabem mais da minha vida do que eu. Votam palavras na minha boca que nunca as proferi, actos nos meus braços que nunca os efectuei e passos nas minhas pernas que nunca foram percorridos. Ousam, querer-me supostamente perguntar, “isto e aquilo”, mas “cintilante-mentem”, formalizam a resposta sem me ouvir. Ora, quem se diz meu amigo, viria perguntar-me olhos nos olhos… mas quantos o fazem!? É a velha historieta de se ter telhados de vidro… porque será? Aqueles por lá esbarram-me de impropérios, de substantivos, de pronomes e de adjectivos, depois pesarosamente metem beicinho, com uma lagrima no canto do olho, e choramingam “celestialidades” angelicais, quando os submeto a engolir em seco. E confesso, lhes dou algum troco, pouco. Cêntimos, não tenho mais e eram meus.    
… … … … …
E assim neste fado pouco trinado e melódico vou vivendo. Assarapantado pelas ruas, mas vou deambulando. Estou enrascado, muito. Vou tentado fazer prevalecer assumir as minhas dívidas com dinheiro vivo, não com facturas e recibos contrafeitos ou com o “doar” dos outros… Mas vou conseguir podem crer.
Sei muito de História Universal, de Portugal e de outras latitudes… ela é rica em provas e testemunhos. Quem o não sabe que ela o sabe!?
… … … … …
Como já por várias vezes disse, não gosto de ver chover no molhado... vou procurar outros aguaceiros. No meu guarda-chuva só acoito a minha sombra. E como companhia ou procuro o sol ou o luar como alternativa. Sou pouco dado a Fevereiros, tanto que suporto bem sextas-feiras, dia treze.  
… … … … …
Aguardo pelo emparcelar das tropas leais… e pelos afoitos do pelotão da antítese espalhados pelas trincheiras, desgarrados. Para serem escolhidos... Entre tiros de pólvora seca, tenho a certeza que era capaz de acertar nalguns melros pelo teatro de operações. Sem descreminações, como "compincha" de todos. Ou como opção mais certa, virarei as costas a este percurso da história! A paisagem tem outras vistas e corpo humano tem mais olhos…
Como me dizia “há” tempos um pirralho: - “… não te metas comigo que eu sou muito bruto.” Faço dele as minhas palavras. Mas também é verdade que me deu um enorme abraço e um grande afago na careca, depois. Por isso, quero crer que muitas das vezes as palavras não se levam às consequências, quando as pessoas denotam muito juizinho e enorme simpatia. Foi o que eu fiz. Não fosse o pirralho, mudar de opinião.
ALBERTO DE CANAVEZES

quinta-feira, 17 de maio de 2012

POEMA – Tempo da idade

O tempo que não nasce
no tempo que se esbate
faz tempo.
Tempo faz
que o meu tempo
não me dá o mesmo tempo
que me deu até este momento.
E hoje, o tempo de agora
deixou partir o tempo que foi embora
e faz-me viver o tempo que advém
por prazos imensos do tempo que procuro.
Amo a vida, espreito no tempo a sua morte
porque a respeito e venero
como sorte.
E, a afadigo, no não que não quero…
O tempo que não aturo…
e que no tempo me calará a vontade
será um tempo lá para o futuro.
Se próximo ou distante, não sei…
sei que será por cá, o tempo da minha idade.
ALBERTO DE CANAVEZES

domingo, 13 de maio de 2012

Ao “poder político autárquico património imaterial nado em 1975 por Vila Nova de Poiares”.

Tenho por inúmeras vezes escrito que a consonância de uma oposição ou se formaliza num objectivo comum ou é o mesmo que “andar a chover no molhado”. Deslumbro que a vaidade pessoal e a barriga cheia são maior que a razão. Vislumbro que os “opositores” vão usar a mesma cartilha e entrar pelo mesmo diapasão.
Todos sabem o que penso sobre o poder actual. Sobre os seus intérpretes, configurada na sua prepotência e obediência cega. E todos também sabem o que penso sobre a oposição, sustentada na sua particularidade amorfa, inconstante, indiferente no ciclo de uma legislatura – pouco credível - presente com rostos no período eleitoral, que não fazem parte da nossa colecção de eleitores nem de cidadãos.  
Confesso que julguei que houvesse o discernimento de o bom senso edificar “algo” que congregasse as inúmeras vontades dissidentes desta plantação de conveniências oligárquicas e comensais. Mas tudo se conjuga para os partidos políticos encherem o bornal da sacola das suas rendas. E vamos assistir, a uma feira tradicional da política à moda da mesquinhice patrimonial e imaterial, desta terra, depois da Revolução dos Cravos. Não se paga quotas, mas é sufragada por preitos e doações de eleitores sem grande opção de escolha. Quem perde com isso – obviamente na minha perspectiva - somos todos nós, os actuais térreos e os vindouros.
Vivemos, num condomínio de espaços fechados. As infraestruturas existentes que nos podem fazer expandir o conhecimento e fomentar a análise critica e o seu contraditório, existem espampanantes, mas estão exuberantemente herméticas. Existem algumas que desde o seu parto andam de mãos dadas sem que essa paixão no futuro nos garanta que celebrem bodas de prata ou diamante, sem que até - “outro tremeluzir de olhos” - não aconteçam divórcios.   
Em suma, nesta vidinha, prazenteira e soalheira pelos flaches das fotografias, os aconchegados e os que se enjeitam destes propósitos, vão vivendo como se vivêssemos numa sociedade esplendorosa, magnânima e supimpa.
Debochem uns e outros. Para esta amálgama de “vírus” não pretendo expor o meu corpo, muito menos, contribuir. Virei a terreiro espreitar a “garraiada” de ambas as facções, sendo que uma delas deveras apartada do partido necessário e que se exigia. (Oposição). Que não terá, como mais nenhuma consequência, estender a passadeira ao “poder político autárquico património imaterial nado em 1975 por Vila Nova de Poiares”.
Que o PPD/PSD em vez dos já enroupados anunciados e proclamados traga outra gente, pode ser que o meu voto faça a diferença.  (No meu blogue já por cá tenho alguns escritos sobre esta matéria).
Agora optar por votar no CDS/PP, PS, BE e PCP … assim e como assim, não. É outra versão do “poder político autárquico património imaterial nado em 1975 por Vila Nova de Poiares”.
Se forem, ainda restos das anteriores ceias “autárquicas”, provavelmente, pela primeira vez não irei exercer o meu direito de voto. Para gáudio de uns e de outros. Nesta perspectiva, parabéns para mim. Porque se estiver à espera, de os ouvir bem posso, esperar sentado.
Comigo só anda quem eu quero e consinto por companhia… não quem o quer e aparece sem ser convidado… A esses fechei a porta.
ALBERTO DE CANAVEZES

sexta-feira, 11 de maio de 2012

POEMA - Anarquia sexual...

Hoje queria sentir o teu corpo
por meio de uma alma
perdida e frágil.
Sentir-me nu
passear-me absorto
repatriando-me
numa pátria clandestina
e ser pela minha cidadania
um dos seus heróis, morto.

Queria-me sentir um trôpego
um plano pouco ágil de ditador.
Despoletar uma rebelião
puxar de uma pistola
condicionar uma revolução
e encantoar numa sacola
muitos gritos de pouca dor. 

Apartar sem bussola, perdido…
como um comando sem norte
um tropa  de elite sem recruta
que quando exausto e caído
tem como gemido a sua escuta.

Pretendo-me esconder nos teus poros de suor
fazer dos teus peitos uma trincheira.
Quero de ti todo o teu sexo
e anarquicamente ficar… inclusos
por causa de tanta bandalheira
sem contexto nem nexo
conforme dois acusáveis… reclusos
gradeados em convexo…
                                        
Amo-te. Quero-te fazer guerra
num sítio sem mar e sem terra
quero-te levar à rainha das estrelas, a lua
e olhando-te nua…
ela implore também ser tua.

Eu não temo ser um cobarde
quando me exponho a teus pés
quando te peço afagos e amores
e eles duram até bem tarde…
pelas horas do muito dos teus fervores…
pelos minutos dos meus infinitos, fulgores.
… … … …
ALBERTO DE CANAVEZES

quinta-feira, 10 de maio de 2012

“CORRO” - 1O DE MAIO

Vai haver uma reconcentração hoje das hotes de “ob-rogar” os desvaneios do edil mor. O meu desprezo por mais um episódio desta saga… monoteísta vai-se verificar. Não vale a pena (por enquanto) pedir o verbo para explanar o nosso direito ao contraditório. Condói, ver pessoas com elevada elegância pessoal e familiar tornarem-se nuns bonecos políticos de corda, às mãos de tal labrego. É um cenário confrangedor e mirabolante.
A honorabilidade individual de cada um como pessoa, nunca será afectada no meu juízo de valores. Agora a probidade política, sim. Quem permite fomentar diabruras e diatribes sociais a quem se roga de ser o único arauto da democracia, tem que politicamente não ser desassociado de tal comenda. Nesse contexto é pior quem aprova a pretensão de quem a propõe. Se o deixassem a falar sozinho ou escusassem de o alimentar, mais de metade das inúmeras asneirolas que nos infligem não tinham vida.
Pretendo ficar de sentinela… Pretendo usufruir da minha cidadania com imparcialidade e honestidade intelectual. Mas se explicitamente ou implicitamente me sentir ofendido em tal “Areópago”, usarei de todos os meios Regimentais e de Lei, para me fazer ouvir.  Outras reuniões, abertas ao público, dar-me-ão essa prerrogativa. Sem extenuações, nem grandes medos. Com tranquilidade absoluta.
Desprezo… é muito lindo e eu também gosto. Já por lá estive sentado frente a frente, olhos nos olhos… Já questionei … Já cascalhei e muito… Nunca me repreenderam ou me chamaram “mentiroso”.
Já absorvi algumas alfinetadas regimentais e a sua displicência de interpretação. Era de interesse silenciar-me… coisa que aguento bem e vivifico democraticamente.
Que me adjective “títulos” pelos “areópagos” comensais… na rua… que o pratique e muito. Não me ofende. Mas se o fizer ao descuidado arbítrio em tão Salão Nobre, não subsistirão dúvidas nenhumas, que temos um encontro marcado, para breve.   
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES   

terça-feira, 8 de maio de 2012

“O Jogo da Cabra Cega – Jogas Contente Mudo e Surdo, Património Imaterial”

Vai surgir em Vila Nova de Poiares um novo “Empreendedorismo” que um grupo de pessoas quer tornar também Património Imaterial. Aqui é um copianço nítido da “Tauromaquia Património Imaterial Poiarense“. Mas existe uma barreira entre ambas. Esta última intenção é uma metáfora, sem Escola Equestre, sem Ganadaria, sem Campinos, sem Toureiros, sem Bandarilheiros, sem Bois pretos, sem Vacas chocas, sem Praça, sem demais Cortesias. E só houve duas a três trompetadas, que reuniram alguns destes intervenientes… casuisticamente, por cá. Agora a do “Empreendedorismo” tem 37 anos. Trinta e sete anos que um “Centro” - tem instrumentalizado a massa do miolo de alguns “eleitos” - denominado J.C.M.S Jogas Contente Mudo e Surdo. Tal jogo é uma confluência de neurónios desempregados, preguiçosos, dados ao abandono, manipulados, abastardados e desavergonhados. A máxima é: - “eu penso, arranjo raciocínio, faço ruído, tiro retratos e em troca, tu levantas o braço e com jeitinho és entronado “à cabra cega”. E aqui surge “a pega de cernelha” (influências “traumáticas”) de tal grupo de pessoas querer tornar Património Imaterial: - O Jogo da Cabra CegaJogas Contente Mudo e Surdo.
E é verdade sim senhora, tal jogo, quase que compete com a matança tradicional do porco… com os enchidos das alheiras, chouriças e salpicões, com o curtume das peles de cabra e ovelha… com os cardeiros e o leite de cabra (= a queijo) e outras rusticidades rurais e urbanas da nossa história pró-antiga e pré-moderna.
Quem ousa fazer peito ao “Centro” fica com o eixo e o aro com os raios frouxos e bambos, “quiçá” partidos. (Entenda-se pernas.)
Quem ousa opinar de frente ao “Centro” - sem receber corda - leva com meia dúzia perdigotos nas ventas e um vendaval de impropérios pelos ouvidos adentro.
Quem ousa questionar o “Centro” sofre um impulso que se sente a levitar pela gola do casaco. Com uma caricia rasteira num calcanhar.
O “Centro” adora Jogar “O Jogo da Cabra Cega”. Leva para as reuniões matérias não discutidas nos serões prévios para doutrinar as hostes. Propõe medalhas a granel. Pede avales até ao limite dos limites. Organiza o trânsito a 30 a hora. E aí, as regras Jogas Contente Mudo e Surdo, dá os seus frutos. Aquele que mais se apaziguar nestes desideratos. Sai feliz da vida. Eufórico. Estoico.   
Amigos, concidadãos, quem dá uma mãozinha a tornar “O Jogo da Cabra CegaJogas Contente Mudo e Surdo, Património Imaterial”?
Faz alguma gente importante e feliz. Sejamos solidários com isso. E Jogamos o jogo: “Jogas Contente Mudo e Surdo”, também. Mas só uma vez, por motivos óbvios. Ok.
ALBERTO DE CANAVEZES

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ainda o 25 de Abril e os Democratas. E o que fala com eles…

No dia que se comemorou 38 anos da Revolução dos Cravos, nos Concelhos de - Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil, Gois, Lousã, Miranda do Corvo, Condeixa, Penela, Coimbra e Penacova para não falar noutros vizinhos e os demais Nacionais, todos os partidos políticos com assento na Assembleias Municipais, discursaram, mais os Cidadãos Independentes. Alias, comemorações reportadas nos Jornais Locais ou Regionais... Em Vila Nova de Poiares só houve um - discordante - que discursou. Alguém, que se julga o único arauto da democracia no Concelho. Nos 37 anos que leva da “autarquia” é o artista principal dos Capitães de Abril. Não se faz rogado, e passa por cima dos órgãos democraticamente eleitos – sim, porque até aqui - a Câmara Municipal sofre uma eleição e a Assembleia Municipal, outra e amarfanha a democracia no seu fermento azedo e abespinhado. Tal palrador, faz de armeiro revolucionário, fogueteiro e apanhador das canas. Fala, fala… condoesse. Agita bandeiras de marcos territoriais. Resmunga a interferência de outros Concelhos… Lamenta-se se fosse assim… se fosse assado… certamente não seria cozido ou assado… quiçá grelhado. Ataca quem está por Lisboa a governar, com tiros pólvora seca. Fala dos membros do seu partido com se de companheiros de copos e sueca se tratassem. Eu sei lá que mais… Mete comiseração. Uma comemoração de uma data tão nobre na boca de um inusitado político. Nesta cerimónia, temos que “absorver” um endeusado cristalizado - senhor convencido que tem dedos - para todos os anéis da democracia pluralista. Faz a vez dele e ousa fazer a dos outros. Isto tem uma denominação… que cessou às zero horas do 25de Abril de 1974.

Devotou-nos ao tosco… ao arcaico… ao beija-mão… aos “sim” (senhores) … aos fidalgos sobressalientes… aos bufos… aos murmuradores… aos fazedores de opinião… ao caciquismo… ao comité da sua propaganda… ao burburinho dos comensais… … …

Na sua improvisada coutada predispõe de peões de brega para lhe “insuflar” os ouvidos… emprenha bem por lá. Configura, figuras, sem qualquer qualificação para os cargos que ostentam. Mas porque são bons na difamação ou na dilação, servem para a “coisa …”. E estes são meia dúzia… mas fazem barulho, por mil.

Tem um artista… que nos pretende impingir para a dita democracia, que supostamente deveria ser a nossa … vindo de um dos seus espermatozoides. Nem Salazar ousou chegar tão longe. Já é 2º…

Desautoriza sistematicamente a sua Vice-Presidente… e elege uma simples “autista” ao seu estatuto.

Dá apego, a alguém que em eleições a sério só teve mais 7 votos que um mês de 31, expressos, como nota, enfiaram-lhe o barrete de “burra”… foi exonerada no “desemprego”… foi requeimada na “cozinha”... Como desiderato de tudo isso… é colocada num pedestal - pelo cujo – no “azul” e na “freiria”. Com metade do que tem como aval outros fariam o triplo. 

À rebeldia do seu partido, quer-nos outorgar o guarda-livros do sistema – Instituições regimentais – para tapar o tampo do seu mando.

Qualifica-nos a todo o pé de passada com mimos e outras calinadas de mau gosto, mas fica de beicinho quando lhe doamos o troco.

Estou farto das suas parolices. Estou farto das suas aguilhoadas, politicas.

Se sentir mal com este desvaneio literário, só tem um remédio… leve-me… lá. Sabe o caminho.

ALBERTO DE CANAVEZES

Tauromaquia é um Património Intemporal Poiarense. UMA MENTIRA CONTEMPORÂNEA.

Prepara-se outra aldrabice para colocar na história da nossa paridade como Concelho. Nunca nos nossos 114 anos de biografia colectiva, sofremos tantos atentados à nossa identidade como agora. Para, cúmulo e acumulo de tantas histórias, historietas, lengalengas, narrativas, eis que surge um embuste que sustenta a velha máxima, “que uma mentira repetidas muitas vezes, ganha contornos de verdade”. Insinuar que a Tauromaquia é um Património Intemporal Poiarense. É um falacia, uma manjedoura cheia de palha para bronco petiscar e marruaz ruminar. Tais afirmações nascem da leitura atenta das Monografias “Vila Nova de Poiares Um Passado Com Futuro, editada em 2001 e Vila Nova de Poiares Um passado Com Futuro – II, editada em 2002. Para não falar noutros livros mais antigos e cujo teor descritivo nunca foi colocado em causa. Mas estes dois livros citados são indubitavelmente insuspeitos. Num o prefácio e noutro a coordenação – respectivamente – tem como mentor o outorgante de tal mentira.
Nem Alexandre Herculano se deu a tanto na sua retórica e imaginação, que nos chamou de uma “espécie de América Inglesa” e insinuou que “a aldeia de Santo André é a sua Washington…”.
Admito que quando há anos se tentou oficializar as touradas – conforme noticias em Boletins Municipais e no Jornal “O Poiarense”… – como uma presença assídua nos tempos modernos - que hoje se ousasse afirmar, sendo ela um virar de pagina de ano para ano, que já fizesse parte da nossa idiossincrasia contemporânea. Agora no fim de duas a três garraiadas extemporâneas, algumas cornetadas, umas bostas na arena (edificada para tal arte e engenho) e dúzias de estocadas, entre outros enfeites tauromáquicos, ser parte integrante do nosso ADN, é escoicinhar nas taipas da nossa sustentabilidade cultural. Que para o caso não é nenhuma. Nada, temos de lavra popular como sinónimo de uma razão intrinsecamente nossa, regimentada no presente para o futuro. Temos alguns artesãos – por sua conta e risco - a manufaturar sem escola nem periodização… …. …  
Assim é caso para dizer:
istoriasenão ssESENÃO oSnUNCA nunnunnununca nos nossosSer da raça bovina num concelho caprino (Confraria da Chanfana) é rejubilar aos comensais para gáudio dos da “Raça Poiarense”. Mais uma Confraria em potencial a revigorar (?) … Desconfio que tais documentos imemoráveis que atestam a Tauromaquia como Património Intemporal Poiarense devem estar abraçados aos que denominavam a Serra da Soalheira como logradoiro público… e agora não. Desconheço o cadastro te tal mancheia de cavalos que alimentaram a Ganadaria e Escola Equestre de Vila Nova de Poiares. Os Forcados têm lógica, sim senhor, podem sem estigmas ou defeitos de interpretação, predize-los oriundos da simpática Aldeia do Forcado. Agora o Toureiro é um caso á parte. Adulteração de nome, só pode… cabreiro, sim. Os campinos ainda não foram enxovalhados nos discursos da Restauração do Concelho ou na monoteísta comemoração da Revolução dos Cravos. Mas podem preparar os ouvidos…    
As “novilhadas” são típicas pelas doze horas nas frontarias do Jardim de um Comendador… E as bandarilhas são farpoadas a quem ouse não dizer “olé” com tal “cronista”.
O ridículo caiu aos curros… a decência está pelas herdades verdejantes… neste Concelho denominado de Jardim do Pinhal Interior, empestado de Palmeiras doentes.
Pior de quem propõem tal aldrabice a ser fermentada são aqueles que não possuem vergonha nenhuma de abanarem com a cabeça “não” e levantam o braço a dizer “sim”. Calados e amestrados. Que depois andam a lamuriar-se pelas ruas – contra – lavando as mãos como Pilatos. Isto mete nojo. Taxativamente isso.
ALBERTO DE CANAVEZES