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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ainda o 25 de Abril e os Democratas. E o que fala com eles…

No dia que se comemorou 38 anos da Revolução dos Cravos, nos Concelhos de - Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil, Gois, Lousã, Miranda do Corvo, Condeixa, Penela, Coimbra e Penacova para não falar noutros vizinhos e os demais Nacionais, todos os partidos políticos com assento na Assembleias Municipais, discursaram, mais os Cidadãos Independentes. Alias, comemorações reportadas nos Jornais Locais ou Regionais... Em Vila Nova de Poiares só houve um - discordante - que discursou. Alguém, que se julga o único arauto da democracia no Concelho. Nos 37 anos que leva da “autarquia” é o artista principal dos Capitães de Abril. Não se faz rogado, e passa por cima dos órgãos democraticamente eleitos – sim, porque até aqui - a Câmara Municipal sofre uma eleição e a Assembleia Municipal, outra e amarfanha a democracia no seu fermento azedo e abespinhado. Tal palrador, faz de armeiro revolucionário, fogueteiro e apanhador das canas. Fala, fala… condoesse. Agita bandeiras de marcos territoriais. Resmunga a interferência de outros Concelhos… Lamenta-se se fosse assim… se fosse assado… certamente não seria cozido ou assado… quiçá grelhado. Ataca quem está por Lisboa a governar, com tiros pólvora seca. Fala dos membros do seu partido com se de companheiros de copos e sueca se tratassem. Eu sei lá que mais… Mete comiseração. Uma comemoração de uma data tão nobre na boca de um inusitado político. Nesta cerimónia, temos que “absorver” um endeusado cristalizado - senhor convencido que tem dedos - para todos os anéis da democracia pluralista. Faz a vez dele e ousa fazer a dos outros. Isto tem uma denominação… que cessou às zero horas do 25de Abril de 1974.

Devotou-nos ao tosco… ao arcaico… ao beija-mão… aos “sim” (senhores) … aos fidalgos sobressalientes… aos bufos… aos murmuradores… aos fazedores de opinião… ao caciquismo… ao comité da sua propaganda… ao burburinho dos comensais… … …

Na sua improvisada coutada predispõe de peões de brega para lhe “insuflar” os ouvidos… emprenha bem por lá. Configura, figuras, sem qualquer qualificação para os cargos que ostentam. Mas porque são bons na difamação ou na dilação, servem para a “coisa …”. E estes são meia dúzia… mas fazem barulho, por mil.

Tem um artista… que nos pretende impingir para a dita democracia, que supostamente deveria ser a nossa … vindo de um dos seus espermatozoides. Nem Salazar ousou chegar tão longe. Já é 2º…

Desautoriza sistematicamente a sua Vice-Presidente… e elege uma simples “autista” ao seu estatuto.

Dá apego, a alguém que em eleições a sério só teve mais 7 votos que um mês de 31, expressos, como nota, enfiaram-lhe o barrete de “burra”… foi exonerada no “desemprego”… foi requeimada na “cozinha”... Como desiderato de tudo isso… é colocada num pedestal - pelo cujo – no “azul” e na “freiria”. Com metade do que tem como aval outros fariam o triplo. 

À rebeldia do seu partido, quer-nos outorgar o guarda-livros do sistema – Instituições regimentais – para tapar o tampo do seu mando.

Qualifica-nos a todo o pé de passada com mimos e outras calinadas de mau gosto, mas fica de beicinho quando lhe doamos o troco.

Estou farto das suas parolices. Estou farto das suas aguilhoadas, politicas.

Se sentir mal com este desvaneio literário, só tem um remédio… leve-me… lá. Sabe o caminho.

ALBERTO DE CANAVEZES