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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Respigos de antanho em espigas do agora…

Tenho dado comigo a basculhar o meu baú de “memórias”. E rejubilei de euforia ao sentir o quanto a historia no tempo do seu tempo se encarrega de dar tempo ao tempo.
Agreguei pedaços da história que nos enleva a patamares virtuais de universalidades ímpares. Quarenta anos de vidas de um mester…
Diz o ditado - “o pior cego é aquele que não quer ver”. E eu vi por lá uma praia fluvial anunciada com pompa e circunstancia abarracada ao “bazófias”... Mas hoje, na consistência é genuinamente “inválida”. É caso para gritar: - “Ó da Barca!”  
Vi por lá (suponho eu!?) que 90% (ou mais) de um concelho que é um Jardim algures no imo de um eucaliptal possuiu “desinfecção” básica. Se isso for baseado no primado de todos nós a pagarmos… somos um portento na sua taxação em igualdade e fraternidade. Tal evacuação é retirada de um “Poi”… que se obrou em 07/05/1987.
Em cada panfleto que anuncia o céu numa via rápida de três setas para o progresso, existem cada metáfora e desvaneios líricos que nem o maior dos comediantes ousaria agora contradizer o riso do sorriso ou o sorriso do riso que carpimos hoje. É de uma bestialidade romanesca que Charles Dickens seria entronizado nos calabouços da ignomínia literária. Pickwick, David Copperfield, Oliver Twist, Scrooge ou Thomas Gradgrindl, estariam condenados ao anonimato nos imponentes edifícios sem alma e vida existentes para os turistas verem… O grande Miguel Torga daria os “Bichos” para rejuvenescer “A Criação do Mundo” em troca de “O Senhor Ventura” ir para a “Rua”….
Mas o lindo e bonito é sermos arroteados ao tosco…
Que gracioso é este complexo de enigmas. Ter tanta coisa, anunciada… outra, tanta feita e fechada… e se tenha inventando que do outro lado só existem abantesmas, malfeitores e piratas! Que “romance” este… quando se deixou matar de morte matada e morrida o MOREP – Movimento Recreativo de Poiares. Os genuínos e espontâneos actores estavam lá.
Vejam lá, que até desse tempo tenho “almas” em peliculas, escritos, manuscritos, acessórios e afins.

Do actual:

Retiram-nos a luz da porta, para solver despesas públicas… e em contrapartida temos luminosidades radicais para os lados de uma Alameda hodierna. “Álea” que se faz tarde, “amigo”… Ou ainda fica para jogar matraquilhos?

Alberto de Canavezes