Isto tudo é verdade. Amigos,
isto é verdade. Ponto final.
Mas todos os dias, existe um
sim… de um assim… sem fim.
Assim utilizo o assim para
isto:
Assim como o COVID 19 não veio
suprimir outras patologias e as suas consequências, vive-se e morre com as
mesmas moléstias, agora fora de moda. Assim como não veio ocupar o espaço dos
refugiados e lhes proporcionar uma triagem adequada e outra qualidade de vida.
Assim como milhares de seres humanos ainda não coabitam com o vírus, mas
continuam a morrer de fome. Assim como a pandemia não encravou nenhum gatilho
de nenhuma pistola e centenas de pessoas desvivem ao silvo das balas… …
Estas noticias e outras da
mesma gamela, eram o Norte de um desnorte que factualmente se omite. E a
bussola que fez encravar o ponto boreal do bom senso. Projetou-se uma frase
infeliz pela imagem da sofreguidão de estarem focados numa galdéria de uma
virose que se tornou numa disputa de audiências. O orgasmo do “audiovisual” do
hoje e agora. Nunca a primeira mão foi tão primeira… e disputada. Não é fácil
resistir ao vício que o bicho (que até podemos chamar sem preconceito de:
noticioso) nos proporciona. O tempo da puberdade é sempre delirante. E depois
da nódoa ... o que vale pedir desculpa!?
A única coisa
"válida" que este COVID 19 veio fazer foi desacelerar a pesporrência
e impunidade que os nossos impostos sustentam. Mas a ligeireza de os absorver
persiste e existe.
Assim como assim, continua
outro assim… quase numa espiral de outras porras muito más e feias. E falam-se
em tempos novos… outras mentalidades… novos costumes… outro confinar laços de
solidariedade etc…. O mesmo tesão de tretas e do politicamente correcto.
E só uma “POPULAÇÃO MENOS
EDUCADA” é que se deixou viver neste mercantilismo de uns viverem às custas dos
outros. Mas numa linguagem poética absorver “bóreas”, não os deixa ser
apáticos, preguiçosos e sovinas. Para resistirem têm que bulir e bulindo
dizem-se muitos palavrões e ainda sobram uns piropos para as beldades… É como
um gajo que é careca de o saber e sentir, mas não inveja a cabeleira dos
outros. Inclusive, regozija-se por isso. Não perde tempo a ser peneirento na
frente do espelho. Vai para o trabalho com a roupa que tiver mais à mão. E
nesse habitat, forçosamente é-se “MAIS POBRE” porque se vive mais próximo, mais
aconchegado, vê-se menos TV e moca-se mais. Surgem mais bocas para sustentar, e
se isso não bastasse, outras se abrem para dizer merdas…, mas que nem por isso
as deixam com a pele da barriga encostada às costas. A malta lá fala assim, diz
umas asneirolas quase a cada três palavras limpas… e necessitam de dar aso ao
primeiro reparo dos cultos e até dar-lhes algum protagonismo. Enquanto falam
estão ocupados e não os distraem. Os parlapatões estão arriba… categoricamente.
E por muita vontade que eles
tenham de serem perpetuamente jovens a malta impreterivelmente torna-se
“ENVELHECIDA”. É a lei da vida. Mas também é fruto da porra das suas manias de
labutar. Não frequentam com muita assiduidade os ginásios e a ginástica que
lhes deu saúde e longevidade bem daí. Dois em um. O que lhes cultiva uma mente
sã e a destreza de se retirarem da primeira linha de combate da economia e da
industria, para se confinarem numa “CONCENTRADA EM LARES” que é para recuperar
o tempo que outros inquilinos do rés-do -hão do edifício comum usaram a jogar
as cartas em horas despropositas. E não morrer sem vícios e disso ignorantes.
(Nota: - Usei uma imagem na minha página do Facebook por
mera coincidência. Reparei que ostenta o slogan da minha crónica)