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terça-feira, 14 de abril de 2020

“POPULAÇÃO MENOS EDUCADA, MAIS POBRE, ENVELHECIDA E CONCENTRADA EM LARES”


Isto tudo é verdade. Amigos, isto é verdade. Ponto final.
Mas todos os dias, existe um sim… de um assim… sem fim.
Assim utilizo o assim para isto:
Assim como o COVID 19 não veio suprimir outras patologias e as suas consequências, vive-se e morre com as mesmas moléstias, agora fora de moda. Assim como não veio ocupar o espaço dos refugiados e lhes proporcionar uma triagem adequada e outra qualidade de vida. Assim como milhares de seres humanos ainda não coabitam com o vírus, mas continuam a morrer de fome. Assim como a pandemia não encravou nenhum gatilho de nenhuma pistola e centenas de pessoas desvivem ao silvo das balas… …
Estas noticias e outras da mesma gamela, eram o Norte de um desnorte que factualmente se omite. E a bussola que fez encravar o ponto boreal do bom senso. Projetou-se uma frase infeliz pela imagem da sofreguidão de estarem focados numa galdéria de uma virose que se tornou numa disputa de audiências. O orgasmo do “audiovisual” do hoje e agora. Nunca a primeira mão foi tão primeira… e disputada. Não é fácil resistir ao vício que o bicho (que até podemos chamar sem preconceito de: noticioso) nos proporciona. O tempo da puberdade é sempre delirante. E depois da nódoa ... o que vale pedir desculpa!?    
A única coisa "válida" que este COVID 19 veio fazer foi desacelerar a pesporrência e impunidade que os nossos impostos sustentam. Mas a ligeireza de os absorver persiste e existe.
Assim como assim, continua outro assim… quase numa espiral de outras porras muito más e feias. E falam-se em tempos novos… outras mentalidades… novos costumes… outro confinar laços de solidariedade etc…. O mesmo tesão de tretas e do politicamente correcto.
E só uma “POPULAÇÃO MENOS EDUCADA” é que se deixou viver neste mercantilismo de uns viverem às custas dos outros. Mas numa linguagem poética absorver “bóreas”, não os deixa ser apáticos, preguiçosos e sovinas. Para resistirem têm que bulir e bulindo dizem-se muitos palavrões e ainda sobram uns piropos para as beldades… É como um gajo que é careca de o saber e sentir, mas não inveja a cabeleira dos outros. Inclusive, regozija-se por isso. Não perde tempo a ser peneirento na frente do espelho. Vai para o trabalho com a roupa que tiver mais à mão. E nesse habitat, forçosamente é-se “MAIS POBRE” porque se vive mais próximo, mais aconchegado, vê-se menos TV e moca-se mais. Surgem mais bocas para sustentar, e se isso não bastasse, outras se abrem para dizer merdas…, mas que nem por isso as deixam com a pele da barriga encostada às costas. A malta lá fala assim, diz umas asneirolas quase a cada três palavras limpas… e necessitam de dar aso ao primeiro reparo dos cultos e até dar-lhes algum protagonismo. Enquanto falam estão ocupados e não os distraem. Os parlapatões estão arriba… categoricamente.
E por muita vontade que eles tenham de serem perpetuamente jovens a malta impreterivelmente torna-se “ENVELHECIDA”. É a lei da vida. Mas também é fruto da porra das suas manias de labutar. Não frequentam com muita assiduidade os ginásios e a ginástica que lhes deu saúde e longevidade bem daí. Dois em um. O que lhes cultiva uma mente sã e a destreza de se retirarem da primeira linha de combate da economia e da industria, para se confinarem numa “CONCENTRADA EM LARES” que é para recuperar o tempo que outros inquilinos do rés-do -hão do edifício comum usaram a jogar as cartas em horas despropositas. E não morrer sem vícios e disso ignorantes. 

(Nota: - Usei uma imagem na minha página do Facebook por mera coincidência. Reparei que ostenta o slogan da minha crónica)