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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Uns enfados.


Um Pingo de semântica Doce.  

Compre o que é português, porque a nossa força vem de dentro. E disso continuamos a pagar impostos lá fora.
Temos assistido a uma panóplia de hipocrisia cívica e económica que nos faz lembrar uma caixa de fruta. A fruta de calibre pomposo por cima e a de outra linhagem por baixo, com alguma putrefacção à mistura. Mas degustamos tudo pela imagem e paleio.

Uma luz de Em Débito Popular (poderia abreviar por EDP)

Em plena crise os CEO – (Candeeiros Iluminados Divos) pretendem pagar dividendos acima dos lucros. Esta trupe junta-se a outros grupos com fusíveis de tensão alta e por uns curtos circuitos de termoluminescência de soberba estão sempre na vanguarda da luminosidade.
Um deles cintila tanto que consegue alumiar mais o seu mealheiro num dia que muitos de nós num ano. O ampere mais saliente da sua luzência é uma carga de electrocução aos seus utentes, pelo preço.

Flaches desfocados

Temos vindo a assistir por vários canais de informação a um deslumbramento que considero um insulto à nossa cidadania. Autarcas a pavonearem-se desmedidamente a entregar bens essências para combater a COVID 19 pelas Instituições do seu concelho. Essa é a sua incumbência. Gerem dinheiro do erário publico, não andam a distribuir esmolas.
Devem ter uma postura enquadrada com a situação que se pretenda eficaz, sóbria e equilibrada.

Flaches de grandeza angular

Assistimos a comerciantes, empresários e gente anónima a terem gestos de humanidade e solidariedade a todos os níveis magnânimos. Ajudam Instituições de solidariedade social, pessoas idosas, famílias mais carenciadas, bombeiros, hospitais… de uma forma altruísta, descomprometida e sem grandes espalhafatos. Como cidadão o meu muito obrigado.