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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O ser, estando na arte dos "cabeçudos"!

O que se passa na sociedade é algo de um conto baseado: - … em nada é definido, tudo é ao acaso… dos conceitos de Friedrich Nietzsche e do idealismo e romantismo de Miguel de Cervantes.

Falamos de democracia como um pitéu apetecível, mas indigesto. A república coloca-nos a todos no mesmo pedestal, mas a opulência dos mais fortes, subjuga-nos a liberdade. Somos escravos de algoritmos. Invertemos a interpretação identitária do adolescer com a maturidade do seu acontecer. Perpetuamos o usufruir influências com a preservação castradora da alternância.

Vimos, assistimos e consentimos indivíduos a monopolizar cargos e lugares como se fossem os donos disto tudo. Inventou-se a limitação. Ergueu-se a analogia da experiência. O “Know-How” …. Deu-se alento aos “salta-pocinhas”.

Estou a falar de desporto. O que se passa é algo de preocupante e muito desolador.

Misturou-se política com desporto. E uma sede, tornou-se um berçário de políticos em aleitamento e um albergue de ex-políticos.

O que se passa no futebol distrital é um absurdo. Aliás, é a herança de um quádruplo fruto “bento” entre autarcas que tiveram palco em terras de Cantanhede, Lousã, Soure e Vila Nova de Poiares. Tempos idos de poisio, convertido em poiso de safra. Colheu-se, colhe-se o que se semeou.

Sobejou até aos dias de agora, o mais “desperto” e “diplomata”.

Foi – é - o andar para a frente e quem teve / tiver mais arrebito, é que tocou / toca viola. Quem está ligado ao fenómeno desportivo assiste a um solipsismo e capachismo deveras confrangedor e castrador. Distritalmente somos uma pasmaceira desportiva ao lado das outras congéneres que fazem fronteira connosco.

Gere-se. Aleita-se. Ensaiam-se danças e corridinhos no ora vais tu, ora fico eu, num gira que gira de cadeiras. Por vezes chega-se a confundir quem é o mordomo e o aristocrata.

Deixando as congruências de Friedrich Nietzsche em paz e os fulgores emocionais de Miguel de Cervantes em guerra, assumo que sou critico em relação à Instituição que congrega os clubes do futebol. E que não aplaudo “mutações”. Representa o mesmo “status quo”. Um puxar para cima o situacionismo vigente.

Quero sentir novas eleições para purificar estigmas e apurar legitimidades sucessórias, após o caos que foram as anteriores.

Como espero que apareça como oposição não um ex-governador… ou o ex-autarca (da tríada apeada). Quero lá um líder que tenha transpirado futebol e continue a ter odor ao futebol. Mesmo que só tenha jogado na singela “Beterraba FC”. Tendo a sua agenda curricular o “Know-How” ingênuo de nada saber destas andanças e andarilhos dos bastidores. Que tenha sido matriculado na escola do lado contrário da rua, aonde os sabichões disto tudo, se adoutrinam. 

Reparo com desagrado a eleição de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol, vindo da Liga Portugal. Como sou contra a candidatura de Fernando Gomes vindo da Federação Portuguesa de Futebol ao Comité Olímpico Nacional.

É nisto que a nossa democracia sofre de macrocefalia. Existem “carolas” maiores que o corpo da nossa humilde estatura pública, educação cívica e propósitos democráticos.

- Porque será que o populismo e os charlatões proliferam!?

- Não será, porque é o único impulso que muita gente julga ter – dar-lhes voz e manejo - para no contexto que vivemos, dizermos não aos metediços “cabeçudos” e afins!

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

A Fronteira / no rodapé dos “Betos”.

 Retrogrado não é o ser humano que idealizou, viveu e assumiu um acontecimento num determinado momento do tempo. Retrogrado, é aquele que se roga de o assumir no tempo e o escalpeliza com ele parado na história e entregue a ela, para os inquirir com rótulos ou coimas.

O que assistimos nestas últimas semanas, foi à capitulação da “Fronteira” entre a ética e o moral. Ao suicido da NATO. Ao homicídio da ONU. Ao estropiamento da EUROPA.

A Europa tornou-se uma mulher séria que após ficar viúva de grandes líderes se prostituiu. Abriu as pernas e deixou-se gozar pelos prazeres dos outros sem ter a noção da sua decência e valor.

(Ou para não ser, considerado misógino).

Fez-se um homem, que se julgava másculo, um perene D. Juan que foi acasalando com esta e aquela porque fantasiou a silhueta das aparências, sem ter a noção que a erecção não se firma para sempre com o mesmo vigor. Que necessita muitos mais que as doze estrelas que representam “a perfeição, plenitude e unidade” na imensidão de todos os fundos azuis propostos para resistir.  Azul, pode fazer agraudar e entumecer, mas exige períodos de incubação próprios. A União Europeia a 27, a grosso modo, mais parece uma família aonde os ricos esmolam os pobres e os subsidiam para dependerem de si. (Infelizmente). A coesão de defesa, deixou-se deleitar com a imagem de guarda-costas dos EUA, perpétua. Assumiu o escudete de uma economia na inversão da rota da seda, baseada em triagas. “Made” … mercadejar tudo que suporta os nossos mercados de valores…

… … ….

NUM CLICHÉ SINOPSE, QUERO DIZER:

- Assistimos à impolítica de implodir a Ucrânia por parte dos EUA. Prepara-se para tirar a alfombra a Volodymyr Zelensky. Revela-lo culpado da invasão da Rússia… e provavelmente o denominará de “ditador” …

… Dá a hipótese da Rússia meter um fantoche em Kiev. Podemos assistir à capitulação da Ucrânia, como se fosse uma segunda versão do muro de Berlim. 

Estas escabrosidades de azias e fanfarronices de hoje o que terão de conivência a haver no futuro com a:

- A Gronelândia - capital Nuuk - é hoje uma região autónoma do reino da Dinamarca.

- O Canadá – capital Ottawa – é um pais que fala duas línguas oficiais (Inglês / Francês) e é uma Monarquia constitucional.

- O Canal do Panamá …

- !!!!??????

Taiwan (Ilha Formosa) - capital Taipé.  O Tibete - Capital Lhasa… O que terão a haver com estas incertezas ou certezas!?

E a sucessão de Jorge Mario Bergoglio, terá fumo branco sem interferências ou esfumaçará com um dedo ruivo!? 

No Médio Oriente, mais propriamente entre o Egipto, Jordânia, Síria e Líbano o que será dos seus habitantes!? -  Uns serão infelizmente um pretexto para uma coutada terrorista e outros sarcasticamente, um usuário escudo de um individuo sem escrúpulos!? 

Vamos assistir a assobiadelas para o ar!? – Não se passa nada!

- Então!???

Que gente é esta que se está a apossar do mundo!? 

 

O veto que usam permanentemente na ONU os - EUA / Rússia / China - fazem destes regimes o dividir o mundo como lhes aprouver. (Os outros dez países rotativos a dois anos, são coceiras instrumentalizadas).  

O veto da França – único país, com direito a esta birra permanente da União Europeia - é tido como um espirro enxabido. Representa – para eles - um paiol aceso de boas aventuranças. Os choques emigratórios com que vive, que fazem eclodir Marie Le Pen, é uma necrose aos valores que exibe a “Marselhesa”. É mais uma amiga a içar…

O Reino Unido está de “Brexit” … deixou-nos a falar em inglês entre todos.

Temos nas mais altas instâncias europeias, políticos medíocres.  Ligeiros, que nos seus países deixaram sequelas de subterfúgios, palmilhas de intrigas e golpes palacianos. Que descoraram a educação cívica dos seus concidadãos pelos seus valores mais elementares e básicos. Que desvalorizaram o bom nome da república / democracia para institucionalizarem os interesses partidários.

Vivemos numa história em que a história da história nos faz sentir que a história global se encontra na agenda e cardápios de historietas de meia dúzia de xicos espertos.

 … ….

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (YI)

Dizem-me alguns, que sou conflituoso e instável. Que estou… e de repente saio. Que não me ajusto a ninguém, nem a nada.

Cântico Negro é o “Pai Nosso” da minha cidadania. E, se não me revejo nesta “horda” que está a gerir os meus destinos comunitários, foi porque que em vez de caminharem para a frente, com a aura com que ganharam o poder, remaram para nos encontramos aonde eu lhes dei a mão, com a minha denuncia e o meu voto. Encontramo-nos, contra a crista do endeusamento e cristalização. Contra a promiscuidade de manusear o poder e doar benesses aos seus acólitos e mansões do regime.

Os primeiros quatro anos desta gente, foram e tiveram o dogma da sua oposição ao regime autocrata e nomeação de serem diferentes. - Insisti.

Os segundos quatro anos foram de conflitos entre a ousadia de se ter poder e servilismo. De autodestruir princípios e os seus rostos. - Desisti.

O terceiro mandato, foi o engodar para o que tanto criticaram e os elegeu. Foram uma cópia enojadiça dos tiques e retoques do parque jurássico. Para muito pior.

Não me acomodo a poderes instituídos. E não me refugio em ser obediente, para ser preiteado com mercês e preitos embuçados.

Quanto ao futuro. Posso estar ou não estar. Se não for, apoiarei como cidadão o que se apresentar com gente nova e uma mensagem sólida. Mas, na certeza absoluta que obterá de mim - no futuro - o mesmo que os “papagaios” que asseveraram diferenças e se tornaram um guardanapo que entranhou as mesmas gorduras e manchas, das nódoas que tanto criticaram.

Basta!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A política. A educação. E os dotes dos que assistem à sua decadência.

ACUSO HOJE:

- Em vez de educarmos crianças, preparamo-nos para domesticar adultos no futuro.

Nunca se falou tanto de amor, fraternidade, solidariedade e nunca as crianças foram expostas a tanta intolerância e violência.

Nunca se falou tanto em liberdade, igualdade e equidade e nunca fomos tão perseguidos, descortinados e segregados.  

O que graça nas nossas escolas é o perímetro do imobilismo e da decadência dos primados civilizacionais. O ensino institucionalizado, não é o verbo das faculdades é a circunstância de estereótipos e tendências.  

Não há respeito pelo papel incomensurável dos professores.

Alguns pais julgam que basta invocar tudo, para justificarem a regência dos seus, porque sim e porque não.

Uns autarcas fingem que nada ocorre. Que basta possuírem bandeiras içadas, para justificar qualquer, “faz de conta”. Está tudo bem.

Os outros políticos – legisladores -  continuam a ir às grandes “superfícies comerciais” dos radicalismos para comprar imagos, taras e manias.  


sábado, 8 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (Y)

A ideia que o cenário do “Chega” (que descrevi no anterior texto) é uma utopia, faz-me lembrar a história de um candidato presidencial, que sem ninguém ouvir os seus cinco sentidos de propositura política, navega a todo vapor nas sondagens. As sondagens não são certezas absolutas, mas alvitram tendências.

Uma entertainer da TV, cogitou a hipótese de cirandar nessas ondas e crê-se capaz, face aos seus rires esganiçados de possuir a outra versão do populismo para ser a presidenta.

E o povo farto de lhes impingirem “gato por lebre” através dos ditos cromos vitalícios da república, “assanha-se” e mal que não seja desfruta destes mares e marés. Com os pés bem assentes na areia, espraia-se ao sol. De bronze bem retinto estica o dedo do meio, e no pólder da sua indignação, afasta os diques e deixa-se inundar destas “amizades”.

- Nos 17 concelhos do Distrito digam-me, anunciem-me um panorama tão pitoresco como o nosso!?

Em vez de ouvirem só o que vos interessa, tenham a paciência de ouvir o contraditório.

Sobre esta minha digressão pelos reinos das incógnitas, mergulho de corpo inteiro nesta minha apreensão. Pode acontecer.

Se não acontecer, acontece que fico mais tranquilo.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (IY)

Para mim há um cidadão que se, se candidatar, pelos partidos dominantes do nosso espectro eleitoral, ganha a Câmara Municipal. Para isso terá que haver uma purga na Avenida Manuel Carvalho Coelho, na sede pela qual se candidatar.

Tem perfil. Tem carisma. É consensual. Dinâmico. Empreendedor… (Estou a ser repetitivo).

Ele, só necessita de um eleitorado fixo ao partido. Uma máquina implantada no terreno, pelos quatro cantos do concelho. Ambas as forças políticas, possuem escudeiros fiéis para verem nele um motivo de lealdade e referência, como de motivação, para não desvirtuarem o seu sentido natural de votação. A sua empatia aliada à sua visibilidade…, contribuem para o resto.

Parece um contrassenso, mas não é.

Há uma candidatura forte, independente. Não há espaço político para mais uma, na orla sem sigla.

Há a indeterminação, “Chega”. Ou apresenta um candidato local sofrível para segurar o seu eleitorado - se o preferido disser, não – ou pode muito bem acontecer, apresentar uma figura pública nacional para remoer mais esta inquietude de xises.

Importa é o impacto eleitoral. O anexar uma autarquia para o espólio, no intuito de ornamentar uma consolidação ainda mais incisiva na sociedade.   

Será assim tão surreal!?? – Infelizmente, creio que não.

O “Chega” não tem capacidade para ganhar as grandes cidades do país, nem vilas. Mas tem que ter e necessita de presença autárquica municipal para a sua emancipação. E Vila Nova de Poiares é categoricamente apetecível.   

Culpo o PS - Partido Socialista e o PPD/PSD - Partido Social Democrata se nos deixarem arrastar para este cenário. Estes partidos tem a obrigação de nos apresentarem uma personalidade com carisma e equipas com o que de melhor tem a nossa sociedade. Não baseadas em interesses pessoais, cooperativistas e de outras personagens obscuras.

Urge desmontar essa ousadia. Evitar, essa comparência.  

O mergulho no reino das incógnitas, assola-nos!   


O reino das incógnitas! (III)

 Escolhas e consequências.

Quem tiver ambições políticas a propósito da autárquicas de Vila Nova de Poiares, num futuro imediato, não pode descorar a linha de partida que foi proporcionada pelo Partido Socialista.

Aliás, já o tinha sido oferecido pelo Partido Social Democrata, há doze anos atrás, pela estadística segregação do eucalipto perpetrada pelo chefe do clã. O fazer proscrita e ter colocado na guilhotina o seu melhor activo.

Não houve dissidências. (Houve sim, muita trapalhada e absurdos).

Só que agora a plantação estadista não é só da secura que patrulha o eucalipto mais alto. É-o, também, pela política de três quadras e episódios que aconteceram nestes doze anos. Que podemos representar e descrever como uma proliferação de acácias-mimosas. A liderança não consegue no chão que cultivou (e desprezou), reconhecer a árvore mais robusta para resgatar, preservar e apresentar à comunidade e aos seus eleitores. O relevo do chão que calca tem muitas estirpes à superfície. Com a agravante de haver uma dissidência que já desferiu um rombo no “porta avião” do aparelho concelhio partidário.

O dizer qualquer coisa, que continuamos juntos, e vemos um dos que estavam connosco a disputar o mesmo espaço de enraizamento político, só pode ser para assertar que temos mais companhia.
- Que falta de imaginação! - Que sorriso, proporciona a quem leva, Vila Nova de Poiares a sério!!

Voltando ao primeiro parágrafo. Temos como certeza absoluta, que um governou cerca de 38 anos, outro, 12 anos.

Toda esta asseveração, confessa-nos que é muito difícil destronar alguém nestes cenários de poder com “dons” instituídos. Só se detêm, quando aparece um “STOP” com a presença de um “agente” de autoridade a invocar a Lei.
- Nova corrida, outros na viagem para eleições. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (II)

A presença no terreno de uma candidatura independente ao Município (Órgãos Executivo e Deliberativo), não pode querer dizer que seja uma regra comum para aplicar nas quatro freguesias do Concelho. Creio em absoluto que apresentar uma candidatura às Lavegadas será um rude golpe no seu propósito de manifestar-se diferente. A ânsia de terem presença em todos espaços de administração autarquia pode “virar o feitiço contra o feiticeiro”.
O candidato que personifica o seu rosto, não se pode fundamentar que Santo André o sustenta e que os outros votos nas outras Freguesias se repartem entre todos de uma forma nominativa. Porque a sua própria Freguesia também atribuirá partilha de intenções.  

A Freguesia das Lavegadas tem especificidades próprias.
- Quer em cerca de 170 eleitores (+ -) repartir os seus votos e contentar-se a haurir migalhas com os outros interlocutores!?? 
- Ser mais um a reclamar a fidelização de eleitorado nos três boletins de voto? 

Ou terá a astúcia de deixar as Lavegadas esgrimir a sua forma “nativa” de se mostrar perante a Assembleia Municipal. – Dando ao boletim branco (Freguesia) a sementeira que quer colher nos outros.

Creio que seria um acto de imensa sagacidade política, tal desprendimento. Demonstrava perante todo o eleitorado do concelho de Vila Nova de Poiares a autonomia e abrangência da sua candidatura. Apresentava que sabe e está pronto para criar pontes de entendimentos e consensos. Que o todo, numa representatividade soberana emanada do povo é maior que qualquer uma das partes. E essa, é a nascente e frontispício de uma liderança forte.
Como adição, creio em absoluto que poderá obter no boletim verde (Município) e inclusive amarelo (Assembleia), uma votação diferente, para melhor. 

E por mais, ia criar um estímulo de imensos enigmas – neste reino de incógnitas – face à maturidade cívica / política da comunidade das Lavegadas. Muitas vezes, menosprezada por alguns democratas de pacotilha, que contraditam quem realmente fica “atrás do sol posto”. 

As eleições de 2017 dá uma boa observação para sustentar esta minha tese – de maturidade cívica / política - mas não só, há outras fontes de informação.

O reino das incógnitas!

Eu prefiro ser um burro no meio dos inteligentes do que o inteligente no meio dos burros.

Numa preferência para despertar o interesse para qualquer coisa, temos que apresentar o melhor produto da nossa melhor versão. Isso chama-se confrontar a concorrência. Isso provoca qualidade e opção de escolha com o mesmo sentido.  

As eleições autárquicas que se avizinham, conforme o tenho dito e escrito, flutuam num mar de incertezas e incógnitas. Inclusive pode criar um cenário propenso de ingovernabilidade.

Há já uma candidatura independente – muito bem-vinda – mas tudo que extravasar essa matriz, para aparecer outra, será contraproducente. A especificidade comunitária / eleitoral de Vila Nova de Poiares, não aguenta outro extracto do mesmo.

Regista-se como é obvio que as próximas eleições autárquicas, terá a presença do PS - Partido Socialista, PPD/PSD - Partido Social Democrata, PCP/PEV – Partido Comunista Português. No entanto o “Chega” não pode negligenciar a sua implantação e enraizamento social, em virtude dos últimos resultados eleitorais. Estrategicamente será um erro omitir a sua presença com reflexos futuros, noutras eleições que se avizinham. Os seus correligionários questionarão: -  Eu voto neles, e quem me representa aqui!?

Depois incorremos na hipocrisia política de outros partidos – como acontece pelo país fora – de apresentar lista com os zés e as marias de outros lados, para por cá, poder sacar uns cêntimos. Cria dispersão de alguns votos pelo fanatismo religioso político.

Especula-se muito, quem vai ser quem a ser apresentado ao Município, no seu Órgão Executivo e Órgão deliberativo. Nessa falha. Leia-se atraso, as Freguesias ganham uma preferência dos “analistas” para saber por simpatia quem se perfilha para decifrar tendências ao edifício municipal. Se este aparece é porque quem vem lá, pode ser esta ou este. E falo no masculino às Freguesias, porque não está em cima da mesa – até hoje - a liderança feminina como rosto a Santo André, Arrifana ou São Miguel. Há uma presença feminina nas Lavegadas que pode ser uma proposta excelente de manutenção. Mas ao estado que o Partido Socialista chegou - “ninho de vespas” - pode ser aglutinada para o edifício contiguo à Igreja Matriz.     

Estive num ajuntamento de pessoas amigas que discutem Vila Nova de Poiares e a sua “montanha russa” de incertezas, bem como a “roleta russa” que é dar gatilho a uma bala contestável. Um pequeno descuido de análise, proposta, ou decisão, será a morte do artista.

 

(Continua)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

1ª CONFISSÃO - Ao deus do culto da personalidade. Ao jacobino. Ao parque jurássico. À sugestão farmacopeia. E ao incógnito da ventura.

A minha sede nunca é do tamanho do copo… A minha cidadania e sentido de democracia é do tamanho do manel dos tostões, do antónio sem poder, do pinto dos chavos e do poderoso silva.
A minha fome tem como princípio o banquete de todos. A minha liberdade a soma dos melhores espaços para a divergência e a total noção do saber dividir, multiplicar e subtrair a melhor versão de cada um de nós em prol da comunidade.
Sempre fui contra a manipulação do poder para favorecer as crianças da minha companheira, os filhos do meu amigo, o primo da minha prima … … …  e o que mais possa ter como afinidade a manipulação da delegação de competências públicas, para benefícios desta trupe toda e demais fregueses.

Há doze anos atrás conclui a minha insurgência, contra um tipo que se endeusou e cristalizou. Tinha por “companhia” um rebento do ventre de minha Mãe. Um Mulher que amo. Que me colocou num conflito de valores. Mas não me prostitui.
Nesse início de período de tempo, optei por uma modernização plácida aonde estavam jovens com imensa categoria e com o corpo dado ao manifesto no resgate da democracia como a idealizo. (Uns entraram à boleia. Esses, tiveram de mim o benefício da dúvida).
Há oito anos atrás continuei a manifestar essa propositura como a minha opção.
Há quatro atrás. Rompi. Só não apresentei a “pomba” branca …  na Freguesia aonde sou eleitor, escolhi atribuir a minha confiança ao rosto do agora “Poiares a Sério”. (Não me arrependi). 

Neste período de tempo para as Legislativas sempre votei PPD/PSD. Para as presidenciais pela minha consciência. Marcelo Rebelo de Sousa nas primeiras, na outra não gostei das selfies hipocondríacas… do Sr. Professor. Optei por um tipo que parecia uma “pedrada no charco com ar cândido” e que mais tarde como Presidente de uma Freguesia demonstrou não ser um "arruda"…, mas um falsário. (“Merdas” da democracia que tanto amo e que gajos destes, entregam aos populismos). Senti-me enganado, mas continuo a acreditar na democracia pluralista. Para as Europeias – neste período - continuei a dar a preferência aos meus padrões e ideários.
Critiquei Passos Coelho até à medula da minha rebeldia. Mas votei nele pelo seu sentido de Estado. A geringonça apoderou-se do poder num golpe palaciano orquestrado por um senhor sem escrúpulos. António José Seguro, definiu-o muito bem…. (Faz-me lembrar um individuo, que numa freguesia apresentou uma lista numa assembleia… à rebeldia dos compromissos assumidos. E muitos dos seus correligionários foram apanhados de surpresa…. Ferrou o poder e nada se fez. Esperava que os traídos, lhe dessem protagonismo em águas inquinadas. Hoje, uns  terréus estão indemnes, outros nem por isso.)
Por meio houve o assumir uma mensagem pelo CDS-PP como independente, à Freguesia das Lavegadas. Para denunciar as ligeirezas que mais tarde se justificaram…. Sabia ao que ia. Projectei ideias. Despertei consciências. (Vejam os resultados dessas eleições e a contribuição lúcida da vontade soberana de uma comunidade). E expus-me…. 
Estive a um passo de assumir a minha filiação. Mas o tempo é um bom conselheiro. Eu amo a minha liberdade e não sou dado a estratégias e aos seus assomos… 

Conforme escrevi – e a internet não me desmente – sempre pensei que nestes tempos – período de 12 anos - houvesse um acto de contrição da concelhia do partido com que mais me identifico. Escritos após o 29 de setembro de há doze anos atrás, expressam isso como um anseio. Mas não. Infelizmente, persiste a ideia: - … “é o meu imóvel”.
Instruíram jovens recrutas nas orações mais acessíveis para dar indumentária ao pretendido. Tentam actualizar novos horizontes humanos no sufoco de uma oligarquia.
Uma concelhia, que foi uma das mais pujantes do Distrito de Coimbra, reside numa sede cheia de teias de aranha e ar mofento. Com as mesmas impressões digitais de sempre nos interruptores da luz.

Para os da arquibancada na pista de acesso ao poder cá da paroquia, explico que nas autarquias locais sempre votei nas pessoas. Não no partido com que mais me identifico. Orgulho-me de nunca ter entrado por nenhuma sede partidária a propor-me para candidato. Fui sempre convidado. Ouvi propósitos, idealizamos caminhos.  Sempre escolhi as minhas equipas.
Houve um episódio que abre uma “excepção” – o convite ao Sr. Engenheiro, no restaurante do Estádio de Alvalade… após uma viagem num comercial Toyota castanho, aonde ia ao lado do autarca que me mais tarde me deu um autografo na sua “biografia” política e que quinze dias depois da rubrica, rompemos amizade pessoal e esguardo político. (Houve aviso prévio). Porque até então, havia admiração e um passado em comum de que muito me orgulho e considero. Connosco ia um amigo, o António, foi no “curral da burra”. Que viagem, Almeida!?
No jantar, conheci uma pessoa que me acrescentou muito valor e que nos ajudou imenso em prol das Lavegadas. O seu afilhado, depois contribuiu para a nossa cisão…  Mas continuamos amigos.

Sobre o livro guardo-o religiosamente. Não nego o meu passado. Nem renego a sua história.