ALBERTO DE CANAVEZES
domingo, 29 de abril de 2012
(EXSISTO QUIA MEI CONSIDERANTIA) V
ALBERTO DE CANAVEZES
sábado, 28 de abril de 2012
POEMA – O NOSSO RIO DE AMORES
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Os Flintstones e a raça “p0iaòdois” VIII
“NÃO, SETENTA VEZES SETE”. SIMPLESMENTE QUINZE HORAS DE HOJE.
POEMA - Por minha Mãe, amo-te Coimbra.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
POEMA - Palavra.
Os Flintstones e a raça “p0iaòdois” VII
Fred foi apanhado num churrião pelos Provedores da Melícia (PM) junto à escola Doutor da Brenhadrock. Tal paragem teve como menção, um acuso do Sr. Pedregulho, para espanto de toda a comunidade de Bedrock. O churrião ia carregado de inertes da Cordilheira da Soalheiradrock mais propriamente de Vão do Penedorock. Mas o que magoou o Fred foi a maneira pouco pré-histórica de se fazer a denúncia e a sua proveniência. Pensou (porque desabafou comigo) “então o meu próprio patrão vai-me acusar de eu passar por aqui, quando me deu autorização para o fazer. Estou que nem posso. Eu ando de churrião, não ando em nenhum carrito com aval com fundo a vadiar por ai à custa dos impostos dos Bedrockinos, ando a trabalhar e ainda por cima levo com a súbita azia do senhor Pedregulho.” Para o consular disse-lhe que moro num enclave na zona da Universidade Aberta da (… Silva) e que permanentemente temos dessas arremetidas por parte do senhor do feudo. Inclusive um morador do P… Além (uma das terras de queimadas de “tempos imemoráveis”) sofreu um coice igualzinho. Fred ficou mais calmo mas não convencido, já que atirou com esta frase para o ar: “quando for á tua terra vou falar com o senhor que me falastes. O senhor comenda a dor. Eu gosto das vossas arrelias e … …”. Interrompi-o bruscamente e barafustei com ele, “Fred, não entendo a vossa tendência para o abismo para copiar o que de pior ostentamos! Qual é o trauma ou problema que vos leva a isso?
Respondeu-me, desassombradamente: - “ Temos uma vida cheia de pó. Tenho uma sogra (Sra. Pearl Slaghoople) que agora ninguém a atura depois de o empreiteiro da obra do Jardim de alvenaria pura, lhe ter colocado uma manilha à porta para ela passar por causa da espondilose. Odeio-o. A Wilma anda a entrar na menopausa e anda muito apagada… A Pedrita anda com problemas com os dentes… O Barney anda um bocado afastado, porque anda todo entusiasmado com as novas bailarinas do Bowling. A Betty anda a tirar um curso nas oportunidades novas. O seu filho adoptivo Bambam anda em treinos de captação no Bedrock Desportiva Associação. O Dino anda a jungir as madalenas dos campos e dos altares todas. Dino dum raio”… … … … …
Empanturrado com a conversa do Fred, coloquei os pés a fundo e travei o churrião. Fiquei com os pés em brasa. Mas não dando parte de fraco, propôs-lhe um bom prato de bife Brontossaurobúrguer no Restaurante da Confraria dos Búfalos de Água, acompanhado com uma Cactus-Cola fresquinha. Ouvi um Yabadabadoo”, com toda a vivacidade.
Chegados, solicitamos o repasto. Eu pedi uma canja com dois ovos acompanhado com um chá de camomila. E o Fred caiu para a ”guloseima” por mim oferecida.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
(continua)
(EXSISTO QUIA MEI CONSIDERANTIA) IV
ALBERTO DE CANAVEZES
Abril... dois dias após a efeméride da Revolução dos Cravos. Registem este dia por favor. A historia julga-nos.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
O 25 de Abril da politica monoteísta. O som é meu.
terça-feira, 24 de abril de 2012
(EXSISTO QUIA MEI CONSIDERANTIA) III
Esfumaram-se os desígnios do 25 de Abril?
O 25 de Abril... a data primeira do ano um - SEMPRE.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
POEMA - poeta...
Um poeta é aquele que inventa
que tem uma fornalha quente
que se alimenta de palavras trocadas
e se proclama gente
entre almas abandonadas.
Ele enfrenta com as mãos o vento
esgrime pleitos com o sol
faz das gotas da chuva um passatempo
e da lua cheia um arsenal de paiol.
É um guerreiro de águas calmas
faz tempestades e grita em silêncio
na morte da vida ressalva palmas
é um resistente - que eu avenço.
Um poeta tem um umbigo imenso
uma urdidura onde expõe o pensamento
e nunca pensa em nada
e sente tudo.
Um poeta não tem sombra
um poeta, usa a sombra.
Espreita de uma janela
e descobre a consonância
debaixo das asas de uma pomba.
Olha para ela
e sente- se criança
como sente
que os seus sonhos
vivem
e não são gente.
Um poeta
é um alento ao ar
um fim…
num inicial princípio
que de tudo faz o eixo.
Só não sabe poetar.
Rima
e tem por releixo
o precipício…
ALBERTO DE CANAVEZES
POEMA – Um receio de amar
Acabo de acordar
entre os teus braços
e sinto que cavalei
horas infindas nos teus pedaços
enrolado nos teus enleios.
Beijei os teus seios
joeirei os teus passos
e sem saber
por quais os meios
roubei-te tantos abraços
que tenho dúvidas
quanto a quem de nós
ficou, junjo em cansaços.
Sei-te que sei o quanto te amo
o, nome porque te chamo
nesta chama imensa e ousada
que tem por leito
esta coisa de amar
e de bem-querer
no preito
de aquecer uma alvorada.
ALBERTO DE CANAVEZES
POEMA - BIRRA DE AMOR
hoje tenho frio
sinto-me sozinho.
E só nele
sou uma gota num rio.
Estou aconchegado
sem o ter como vizinho
desmaio…
aguento firme
e não resisto
a este padecer.
A este laço amargurado
onde entro e saio
na loucura de ser
sempre o meu passado.
Amo-te
assim como quem tem uma birra
como quem degusta
um aroma no ar perdido.
como quem apanha
uma corrente de ar
e espirra.
Nada me acirra
tanto como tu.
Odeio esta mania
de ser todo teu
sem te dizer um só dia
que a tua teimosia
é uma dor
alegre
no reino da alegria.
Que falta de ar
que imensa gaguez
a minha…
queria fazer-te queixumes
dizer mal de ti.
Mas se o faço
deixo de me respirar
e se ficar perdido
não me voltarei
a encontrar.
Nesta lamúria e plangor
o que te dizer mais
meu amor!
ALBERTO DE CANAVEZES
domingo, 22 de abril de 2012
Uma concepção fixa, sem tergiversação, caprichos ou deslumbramentos. As coisas são o que são. Usei da minha cidadania, sem a mais ser obrigado.
(Este fim-de-semana fiz um périplo a escutar algumas sensibilidades no intuito de sermos uma oposição coesa, forte e determinada. Mas, para gáudio do sistema instituído e da oposição partidária vigorante, perdedora e sem mensagem, foi inconsequente. Cada um tem o que merece).
Vila Nova de Poiares tem aquilo que a maioria das pessoas merece. Inúmeras pessoas criticam a pasmaceira política reinante… mas não aplicam a sua cidadania para o contraditório. Não participam em nada em prol do seu futuro. Assistem impávidas e serenas ao desenrolar da “coisa do desatino” sem quererem colocar em causa qualquer poder instituído ou oposição inexistente. É desolador verificar que as pessoas estão de caras voltadas para a política. Se hoje estamos aonde estamos, com uma lacuna democrática gritante, deve-se a um poder adulterado e a uma oposição que não tem credibilidade nenhuma. Existe uma lufada de ar fresco no Grupo de Independentes eleito pelo Partido Socialista, mas estão à sua sorte e merce… o suporte do regime é confrangedor.
Para o ano tudo leva a querer que a oposição (desgarrada) vai levar velas ao seu santinho na sua capelinha. Em vez de todos irmos à mesma igreja. Cada um quer dar ênfase ao bornal do seu partido. Doar umas esmolas para a receita da “partidarite aguda”.
Como sabem, sempre me defini um Social-democrata, que para dar azo à sua cidadania ocupei o espaço existente nas eleições autárquicas. Jamais votarei nas eleições autárquicas num partido mas sim na sua liderança e equipa. Já que para as Legislativas e Europeias votei sempre PPD/PSD. Em Vila Nova de Poiares a concelhia do PPD/PSD não passa de uma coutada de interesses oligárquicos e comensais. Fui a imensos eventos do Partido fundado por Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota… extra muros. De futuro não sei o que a vida me espera e reserva. Mas reafirmo mais uma vez se até final deste mês (Abril) as coisas andarem a ser maceradas num moedouro cego e surdo a política acabou para mim no contexto de cidadania e poderei equacionar entrar pelo “meu Partido” dentro e lutar contra esta serviçal democracia monoteísta existente. Ninguém é dono de um ideário político muito menos do seu dogma. Como poderei mandar às malvas esta disposição de “querer mudar o mundo”, como me verbaliza sempre um amigo das mesmas lides, “retirado desta pouca vergonha”, como diz. Alias um cidadão irrepreensível, impoluto e de carisma politico. Jamais um pau mandado. O qual numa postura de PPD/PSD, apoiarei sem restrições. Era uma purga. Uma revolução silenciosa. Orgulho-me da minha postura cívica. Não retiro uma vírgula à minha argumentação sobre o que se passa em Vila Nova de Poiares. Reitero em qualquer sítio as minhas angústias e anseios. Mas, idiota, não sou. Acocorado, na minha sombra, ninguém escalará. Chover no molhado, não.
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Delito de opinião… (?)Vamos atravessar o Mondego. Se faz favor. Pode ser?
Chegou-me aos ouvidos que alguém anda furibundo comigo. Mandei um correio electrónico, para a comunicação social a denunciar a lavragem inconsequente na Serra do Bidoeiro (até boas novas) e tomou conhecimento. Alias a comunicação social regional depende do poder instituído para sobrevier. São editais, publicidades e outros anúncios… Estão “há” merce da prepotência…
Mas, se acontece - e provavelmente irá acontecer mais vezes- é porque se recusa a dar explicações sobre a sua postura de figura pública. Gere dinheiros dos nossos impostos... está obrigado a dar-nos esclarecimentos. Recusa tal comenda. Tudo está abafado. “E em democracia, a claridade impera.” Recorda-se?
Como tal, não temo os seus arrufos, tão pouco as suas azias momentâneas. Se, se, sentir muito ofendido na sua honorabilidade politica – esse alguém - que tenha a coragem de me levar aonde os homens da sua propalada estirpe, costumam resolver as questiúnculas de caracter. Porque, fica – lhe muito mal à socapa fazer juízos de valor de quem quer que seja. Aliás já estivemos frente a frente em algumas reuniões e não me questionou, porquê? Numa, nem me deixou usar da palavra… “Olha-me este” lembra-se!? Deixe-se dessas coisas e enfrente a realidade com a desenvoltura com que denigre a minha cidadania, pelas costas.
Eu chamo-me, Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves, o resto está descrito no meu Blogue. Quem lhe fotocopia os meus textos – para leitura - que lhe procurem os dados dos meus documentos.
Estou farto destas diatribes e burburinhos debelados.
Alberto de Canavezes/ Jorge Gonçalves
(EXSISTO QUIA MEI CONSIDERANTIA) II
ALBERTO DE CANAVEZES
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Ideia filosófica
A humildade de ser humilde não se plagia. Cultiva-se. A fanfarronice de quem quer ocupar o seu lugar e o do vizinho, dá para deixar os dois apeados. Cada pessoa per si tem o seu valor quando autêntico e genuíno. A vitimização só define os fracos.
ALBERTO DE CANAVEZES
POEMA - CONTAS ÀS TRÊS PANCADAS.
Contas são contas.
Umas mais que outras.
Uma são meias tontas…
Outras “quiçá” marteladas!
Umas são às três pancadas
As demais, meias desfolhadas.
Umas são muito elaboradas
Muitas… tão suadas.
Malta somem… a soma
Nem que seja com a ajuda dos dedos
Façam um bom “adubamento”.
Senão não há quem as coma.
Não á espaço para o lamento.
Façam peito. Não tenham medos
Não se esqueçam dos que vão de trás
Já agora. A prova dos nove. Quem a faz?
ALBERTO DE CANAVEZES
OS NOVOS CORSÁRIOS DESTE SÉCULO.
A “Troica” mandou o governo de Portugal, envergonhar os “gestores” que se remuneraram com ordenados principescos, porque é a única alternativa que possuem - possuímos – para estrebuchar cordialmente, no intuito de ser uma denúncia expurgada. A nós - a populaça - mechem-nos nos bolsos sem qualquer rebuço nem vergonha de nos incomodar. Se alguma dúvida havia, que estamos entregues a grupelhos económicos sem escrúpulos, ficaram agora dissipadas. Esta malfadada democracia acocorada nesta prostituída república é mais fascista que os regimes totalitários. A falar através de uma conversa soliloquiar, e a sorrir cinicamente, roubam-nos os direitos mais básicos da cidadania para os ditos iluminados estrategas. Despedem-se trabalhadores como quem bebe um copo de água. Aumentam-se os gestores que fazem isso. Existem “gerentes” que ganham mais num mês que uma centena de trabalhadores num ano. Vergonhoso. Escandaloso. Imoral.
Em suma, que pundonores desfrutam estes políticos de actualmente, que no meio do jogo decretam novas leis para gamarem aos pobres, e não conseguem isso para retirar o que indevidamente tais regentes instruíram para meterem ao bolso.
O nosso “volume” encéfalo, qualquer dia fica acocorado perante as manápulas de tais corsários do novo século. Ficamos prisioneiros da nossa necessidade mais básica e elementar. Um emprego para termos arcaboiço social, para sermos consumidores no uso e no fruto. Temos que ficar calados e comer os que nos consentem e dão como esmola. Confunde-se o privado com o estatal. Porque isso interessa ao poder económico. O tráfico de influências de organismos obscuros e de legisladores cirandam-se na mesma rede. E isso é proveniência de políticos corruptos, crápulas (chicos espertos) e comensais.
Quando Um Livro Sagrado – de qualquer Religião – só é interpretado pela delineação das coisas metafóricas dá fanatismo e intolerância. Isso acontece com a nossa Constituição da República. O dogma da capitalização teórica do Socialismo faz-nos ser escravos de uma nomenclatura acéfala e paranoica. Temos os colonos do 25 de Abril, e agora os seus outros nas despesas correntes. Escabroso. Pérfido. Fraudulento.
No meio disto tudo, o que nos apraz fazer?
Comer e calar. Ou protagonizar a desobediência civil!?
Até quando temos capacidade de aguentar este saque perpetrado à classe média?
Organizem-se, que a malta está a começar a abrir a pestana devido ao sobreolho encarquilhado. Estamos a começar, a desconfiar bastante e muito.
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES
quarta-feira, 18 de abril de 2012
O POnto "G" da CoiSa dO dEsAtInO.
O meu sexto sentido, diz-me que vou fazer algo nestes dias mais próximos. Como diz a sabedoria popular, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. E, isso parece que será o meu preceito. Não meter água, mas boiar na sua onda. Não quero ser presunçoso, nem tão pouco considerado arrogante, mas parece que agora os acontecimentos me vão encaminhar para a fonte necessária para matar a sede de muitos e a curiosidade de uns tantos. A minha consciência está tranquila. E ela exige-me actuar nos preceitos da cidadania. Ela é uma obcecação para mim. Não tenho medo de nada nem receio da pujança desta comensal democracia, dada ao tosco. Parece que vamos ter um diálogo frutuoso e profícuo. Não sou idiota e sei qual a argumentação que me orienta e a factualidade que me assiste. A história testemunhada pelos seus próprios intervenientes é o meu melhor trunfo. Quem sou eu para desdizer o que os seus próprios “artistas” efectuaram e se rogam de viver!
“A barraca vai abanar e a casa vem abaixo.” Dizem os afoitos e bravos do pelotão. Confesso que não sei se tenho capacidade para tanto – mas tentem – mas que vai abanar, isso vai…
Hoje, alguém com alguma tarimba de vida deu-me uma admoestação de quase irradicação… Não me considero “O Casal Ventoso” nem tão pouco tenho estaleca para me “auto-intitular”, de um bairro inteiro, mas que posso ser uma boa barraca, ai isso posso. Não me importa, de tal denominação.
“Vamos andando que atrás vem gente”, dito popular. Porquanto, para mim, eu vou indo que depois vem mais gente... dá para algum pular. Sem dúvidas.
Estamos a chegar ao ponto “G” desta coisa do desatino. O orgasmo vai ser um bocado desconchavado. A minha idade não permite grandes empreitadas, mas isto é como as meias-finais da Liga dos Campeões, se os clubes lá estão metidos, é para se jogar e ganhar para chegar ao final da competição. O pior que pode acontecer “é morrer na praia.” Ao chegar à final só nos resta jogar – igualmente – e por fim levantar a taça. Aqui a minha, é sempre, de lata ou latão bem velho. Mas, que grande “porra” é a minha taça. E lutei tanto para a puder levantar. Sem dúvidas, nenhumas, que a vou levantar, se fizermos... jogo. O arbitro é de confiança.
“David contra Golias.”
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES
(EXSISTO QUIA MEI CONSIDERANTIA)
Por muito que uma ditadura esteja impregnada numa sociedade não passa de uma figura de estilo. É uma moda factual e temporária. Quando alguém necessitar de bocejar que está farto de dormir na sua melancolia… O seu gesto fará despoletar inadvertidamente o vento da mudança. A única ditadura que aceito é a da decência que me garante a minha cidadania.
ALBERTO DE CANAVEZES
terça-feira, 17 de abril de 2012
Dúbio duelo de intelectualidades. Eu penso… ele “cuida” de mim.
Chegou-me um burburinho aos ouvidos que… “ele tem a mania que é escritor e agora à pressa começou a juntar palavras para se fazer importante” entre outras sujidades. Quem o disse foi alguém que pensava que ter o “Dr.“ atrás do nome era coisa supimpa e adquirida numa mesa de mercado de peixe. (Agora vislumbro e deslumbro a razão do nosso mercado municipal.)
Muitas “secretárias” vazias. É deslodar ser-se tão "teimoso" com tanto espaço…
Mas não. Ser – genuinamente – Doutor, carece de alguns anitos a queimar pestanas e não se compadece só de ler as vinte primeiras páginas de um livro e as outras restantes e tirar as suas conclusões. É perfil para uma estirpe desenvolta e adequadamente regrada, providenciar. De preferência nunca leva, os trabalhos, feitos, por outrem… por inúmeras razões… Entendidos!?
Para que esse tolo e desenxabido intelectual fique informado devidamente, urge definir, que já escrevo desde os meus dezassetes anos. Possuo, milhares de poemas e dezassete livros e qualquer coisa, escritos. Podem não sair da gaveta mas uma coisa é-lhe garantida, para além do tudo que nos separa a sua leitura está nos antípodas das minhas recomendações. Porque desde a página vinte e um, até às vinte traseiras da última - no meio dos meus “livros” - está sempre o amago da questão e a ênfase do raciocínio.
Aconselho-o a ler banda desenhada. Sempre lá estão uns bonecos e cromos mais do seu preceito…
Estou farto, de tantas tentativas de desacreditação protagonizada por tal desacorçoado grosseirão cultural e demais meia dúzia de acólitos.
Para os comensais e afins, como digo, se trabalho, sou ganancioso; se estou a dormir, sou preguiçoso; se falo muito, tenho a mania que sou inteligente se não falo com ninguém, tenho a mania que sou importante.
Não há “pinça” que os tempere.
Já me esquecia. Qual o valor gramatical de se escarrapachar um grau à frente do nome? Gozando de o questionar, confesso que não o pretendo saber. Mas que é um caso da psicanalise, lá isso é.
Imaginem que eu escrevesse (e depois assinasse):
Jorge Gonçalves (ESCRITOR)
Nada disso. Sou mais modesto (até baixei os caracteres) assino-me somente,
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Sofrer de “indefectíveis” pode ser doença congénita...
Já não há pachorra para aturar os indefectíveis do sistema. Passam na rua, assistem que um tipo está na conversa com cidadãos que matutam… e logo aparecem “os outros” do regimento. Num concelho votado ao tosco não está mau, não senhora. "Hei-lhos" que passam… eis os que perpassam… Torneiam pachorramente, miram disfarçadamente e depois dão azo á sua parca imaginação, levando ao seu “dono” o ponto da situação, acrescentando-lhe um conto. Esta gentalha tem dois nomes próprios. Covardes e paspalhos. De quem eu quero falar, são: - Uma que não tem vergonha nenhuma… e o outro gosta de possuir como acendalhas papiros de tempos imemoráveis.
Mas, eu é que sou o mal-educado! Pudera, penso, logo (não) existo…
Arranjam sempre argumentos para defender o indefensável. Pois estão enraizados na “coisa … …” até á medula. Absorveram da “gamela” e agora não podem virar costas. Estão com o cavedal metido no “hábito” até ao tutano. Ouvem o seu “dono” no choradinho da vitimização, aqui-d’el-rei, que urge defender o seu “status quo” regimental. Escolhem uma argumentação pitoresca e quixotesca. A desculpa que mais perfilham é “ ele está a ser vitima de uma conspiração”… (como alternativa, persiste) “vocês são sempre do contra”… Pronto, se ser do contra é possuir análise critica e opinar dando trabalho aos neurónios. Se, não me restar, alternativa, eu sou do contra. Sim senhor.
Mas o que mais me deixa “estupido de facto” (sim, porque eu tenho uma parte estupida, muito evoluída) e estupefacto é a maneira religiosa que devotam a quem é humano e faz aneiras. De Jesus, uns admitem que não era perfeito porque não agradou a todos. “Deste” credo monoteísta, não lhe reveem um “umzinho” pecado. Porque será!?
Um, é o pão e o vinho tornado corpo de Deus. “o” outro é o que lhes dá o afago do sustento.
Ámen.
Vamos, ver aonde estão os mais chegados e por incrível que pareça, eles polvilham-se – entre pessoas de mérito -nas Instituições Regimentais.
Tentem pensar um bocadito – por vós - todos os dias e vejam que dar vida ao cérebro, faz parte da génese humana e faz bem à saúde. Agora deixarem de pensar para agradar, não é boa conduta. Pois, quando este “muro” cair, a vossa resposta preventiva, vamos encontra-la, aonde?
(Coloquei muitas virgulas no texto para ser lido pausadamente. (Ufa. Esta frase é compridita... mas o pior já passou.) Tipo a fala, do nosso, senhor, Ministro das Finanças. Com, calma, uns poucos, são capazes, de compreender, este escrito. Mas, pensem, com, calma. Não, façam isso, agora de repente. Eu compreendo, que, possa, causar, enjoos…)
ALBERTO DE CANAVEZES
domingo, 15 de abril de 2012
15.000 VISITAS
DESCULPEM MAS O MEU BLOGUE MERECE ESTA COMENDA:
DIPLOMA DE MAIS DE 15.00O VISITAS.
DE MIM PARA MIM.
2011/08/31
A
2012/04/16
“MUITO OBRIGADO PELA VOSSA CUMPLICIDADE NA NOSSA CIDADANIA”
ALBERTO DE CANAVEZES /JORGE GONÇALVES
sábado, 14 de abril de 2012
POEMA - A noite. Pernoite...
A noite atrai-me
Fascina-me…
Arrelia-me as entranhas
E faz de mim um menino rebelde.
Sei sonhar acordado em horas de dormir
E sei dormir em horas de acordar.
Sei amar o que se perde no tempo
Sei-o levar ao mundo sem o julgar.
Sei andar sem alma nesse momento
Sei-a procurar até a encontrar.
Amo a noite por idolatrar o silêncio
Amo-o porque o sinto na ignorância
De ser púbere e viver como criança
De ser sujeito e estafado sem esperança.
Mas mesmo assim amo a noite
E tudo que em mim ela pernoite.
… … …
ALBERTO DE CANAVEZES
POEMA – almas no facebook
Sentimento em Poesias
É meditar com a alma
Falar com o coração
É saber que a calma
É uma forma de razão.
Momento de rimas…
Um sorriso no teu olhar
É sentir entre o meditar
E o pensar
Estar perto
Do paraíso
E do céu aberto
E pedir-te:
- Tem calma Ana Sofia
Amanhã é outro dia… …
Não te percas a olhar o tempo
Não te julgues só e perdida
Porque em ti a cada momento
Só podes viver na vida…
Boa noite.
Boa noite.
Que oração tão aquieta
Que sentença tão sublime.
Faz-nos fechar os olhos e sonhar
Dormir e levitar
Rumorejar e sorrir.
Que pelicula de filme
Seria a vida
Se nos fosse dado
O seu lazer
Em troca de todo o seu adormecer!
Alberto de Canavezes