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sexta-feira, 13 de abril de 2012

POEMA - Louredo

Desci a Louredo


Senti-me empoleirado


Num grão de pó a coscuvilhar.


Molhei um pé no Mondego


Porque eu quero é sossego


No meu génio e no meu luar…



Uma gota de água


Volveu comigo sem peugada


Estava seca e não molhada.


Tendo chovido em mim


Águas revoltadas.



Aonde andas tu!


Amor das minhas alvoradas.


Amor de imensas desfolhadas.


Aonde andas tu!


ALBERTO DE CANAVEZES