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sexta-feira, 13 de abril de 2012

O autarca e o delfim na “política da terra queimada”.

Li por aí que o autarca e o seu delfim definem a postura da aguerrida oposição à “coisa do desatino” como a “política da terra queimada”. É uma postura ridícula que define quem a proferiu politicamente e a corrobora. São indivíduos que não possuem a missiva do contraditório como uma reserva de análise democrática. Um quer fazer as coisas porque sim, o outro defende-as porque não (?). Temos, sempre servido em cima da mesa uma ceia mal cozinhada e sempre de temperos ambíguos. É-se preso por ter cão, como por não o ter. Confesso que me deixa numa tristeza assarapantada ver que o velho autarca manipulou o delfim com mestria e presteza. Mete dó que um jovem – na causa da política – possua um bocal de ordenação e possança anterior ao seu pleito de caracterizar a sua cidadania. Quer ser uma cópia fidedigna do seu mestre sem se dar ao cuidado de desfrutar per si de novos conceitos e conhecimentos. Limitou-se a absorver a corda para boneco ser, numa de menino de fretes e recados.


Desafio todos os analistas, fazedores de opiniões e “os porque sim” a verificar as Assembleias para verem a triste figura que ambos completam. Um quer mandar escabrosamente nos trabalhos (deixando a signatária que legitima as decisões da acta em minuta num constrangimento e embaraço atroz) o outro numa patética postura de querer defender o indefensável (sendo chamado para absorver corda para falar de coisas que raramente entende ou tem vocação para explanar) já que é confrangedor ouvir as suas divagações sobre a causa da coisa… que o leva a falar. Ridículo mesmo.


É verdade que os Independentes eleitos nas listas do Partido Socialista, reclamam muito sobre as actas. Indubitavelmente isso é um facto. Mas fazem-no porque elas são manipuladas, adulteradas e cozinhadas. Não está em causa a sua feitura pelos Funcionários da Autarquia, nem a sua idoneidade, estes executam ordens. Está sim em causa, as diligencias fraudulentas de quem quer meter o bedelho em tudo que tem o seu cunho para o bem e para o mal. Tão só, isso.


Um exemplo que posso denunciar é a postura indecorosa e de barbicacho que o autarca patenteou numa reunião ao insidiar um discurso a raiar a pornografia pura e simples. Tipo sado-masoquista. Uma porcaria. Outra foi ao ameaçar o Porta-voz da bancada da aposição quando este se solidarizou com o seu camarada vereador que sofreu uma investida de tal bruto. Ameaçando este com Tribunal, afirmando categoricamente que era mentira. Tal acometimento, teria o seu começo, “na segunda-feira” seguinte. Quantos são os dias que correm e faltam para a audiência? Mentira é e foi a mentira das suas frases. Eu presenciei estas Assembleias. Eu estava lá. Não emprenhei pelos ouvidos. Eu escutei e observei. Isto está escrito nas actas? Mais, se alguém se sentir lesado pelas minhas afirmações que me peça explicações perante “Quem de Direito”. Estou farto de falsos moralistas que se escusam a evidenciar o obvio e se comprometem com a “coisa do desatino” a todo o pé de passada. Alguém deve ter um bocadito de “pusilanimidade”. Não!?


Quanto ao dito enxovalho da “política da terra queimada” é de uma pobreza franciscana que manieta e tolda a inteligência do mais comum dos mortais. Os Jovens vão levando a “cruz ao calvário” dando contributos validos para melhorar a nossa cidadania, mas pura e simplesmente tais tributos são negligenciados, ostracizados e engavetados até o esquecimento lhe darem outra roupagem e outra paternidade. Pragmaticamente o dito. É mentira!? Proclamem as hotes na procura de quem desvirtua a verdade. Eu sei aonde esperar e aonde pretendo encontrar-me para o afirmar de forma perentória. Aguardo boas novas de ser convocado.


Não suporto tanta hipocrisia e saloiíssimo político. Chega.


ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES