Meia
centena e pouco de milhões... de razões... para…
Os
sussurros confirmam aquilo que já denunciei inúmeras vezes ao longo de anos transactos.
As contas das “coisas do atino e das cousas do desatino” residem numa informidade
“in bestial”. Qualquer coisa desmesuradamente enorme, que metaforicamente se
pode considerar um celso poço sem fundo. Pertíssimo de alcançar a careca de um chino. Tornando-se numa espiral.
A cada cavadela salta uma minhoca. E cada minhoca candidata-se para ser o isco
para outra pescaria sem que, quem azagaia a cana, saiba que peixe bem lá.
Acredito que depois desta petinga e pescada… venha os tubarões. Normalmente dizem
que estes “passarões” das águas do mar são imponentes e ferinos. E temo que
esta pescaria com estes bichos impregnados comece a trincar o património de
todos nós. Vai haver mais que sete pobres num palheiro a pedir “esmolas”. E não
havendo numerário vai haver penhoras pela certa do património “gregário” do Município.
E
por consequência o ónus da questão impinge o descrédito de toda uma estratégia tranquila
que de mudança corre o risco de não perder tempo a arrumar os “malogros” e a mobília
mas só a aferrolhar a porta... E mais tarde sermos aglutinados ao desbarato pelos Concelhos
vizinhos… na Reforma do Estado.
A
juntar a esta apetência de esticar as mãos pelos fornecedores de serviços e
afins, existe a palma da mão de quem nos representa que nada tem como varinha
de condão com o dote da resolução e nada frui como estatuto na praça, porque está
de novo como domiciliado na autarquia e como é óbvio não tem costumeira no transaccionar
“imputes” que garantam calmaria na bolsa dos nossos “investidores”. Não veste a
pele de raposa velha com ar de cordeiro a apascentar as “insurreições” que
herdou (e algumas sem estarem no testamento.) E depois - infelizmente - a política
tem razões que a própria razão desconfia mas cultiva.
A política tem que ser pragmática para que possamos
caminhar nela. Não indistinta mas límpida de informação aonde a verdade seja
uma constante. Só isso nos garante a sobrevivência. E neste caso mais que nunca
o povo ao falar nas urnas foi sintomático sobre isso…
Senão cobras e lagartos misturam-se com raios e
coriscos e a tempestade será uma informidade sem rei nem roque.
Pela
enésima vez – aconselho que - urge esclarecer o estado do paciente… está a
aproximar-se a hora de uma declaração pública dos eleitos Municipais - sem distinção
de Órgãos – e escalpelizarem a situação publicamente. Senão
como vão explicar ao povo o que aí vem!?
O
povo quando estatui, sabe afagar quem se mostra nítido. O mesmo não o faz a
quem se tapa em si mesmo. Eu lembro-me há poucas semanas de uma lição dessas.