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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Humildemente desculpas!

Após o meu texto palpitado em sentido figurado - “Os mimos que abriram um precedente muito… (gravem) grave!”, plantado no meu Blogue dia 06/11/2013, com descrições verdadeiras e “arcaboiços” ficcionados escrevi este texto no facebook dia 07 de Novembro 2013, pelas 21h e 41m, para clarificar interpretações, imaginações, demais dissertações e afins:
 
- Ontem usei de uma metáfora que por ter nascido não quer dizer que a realidade a faça fidedigna ou a pressagie como um malogro intelectual. É o que é e serve de um recado para não se olvidar a realidade dos procedimentos e subalternizar a submissão de apegos enraizados. Num santuário em que se venerava um determinado deus não se transforma de um dia para o outro num novo apostolado de fé. Ainda há a contrição de procurar credos e rituais antigos pelos samaritanos das “coisas do atino e cousas do desatino”.
“Olho vivo e pé ligeiro” reclama-se porque “as paredes têm ouvidos” e “de boas intenções está o inferno cheio” e a “ingenuidade” é tola mas não parva. Em suma “o pior cego é aquele que não quer ver”.
Agora nunca há fumo sem fogo!
 
 I
 
Olhei-me ao espelho e não vi, em mim, a  Marilyn Monroe. Sinto-me um individuo charmoso, mas atrevido de lindo como tal beldade, não. Além do demais – sou macho – e estou mais inclinado para a Canção de Coimbra e não em badalejar os “parabéns” melosos a ninguém. Não sou muito dado a flostrias tão pouco a violar os princípios da minha análise critica e inspiração literária.
As, interpelações quer presenciais, quer escritas, possuem sítios próprios para serem efectuadas. Sempre debotei uma severa crítica a abordagens de fundo de escadas e eido de entrada. O contraditório e o seu desfrute requere o seu recato necessário de privacidade. Como sempre, estimo, que o escrito que semeio pelo meu Blogue seja legítimo e fidedigno de um pensamento analítico e contemporâneo.
A metáfora é uma ilusão anárquica que cultiva e reexporta figuras de estilo para os mais variados cenários interpretativos. É um arco-íris de cores que cada um realça – segundo o seu grado – a cor que mais lhe aprova.
E o meu escrito - supra citado – criou um “receituário” de protagonistas elevado. Derribou, quem não o devia… empolou, quem não o merecia… como estatelou o seu autor num “molho de brocas” (!) … (?). Destes protagonistas todos, só um – eu - tem a visibilidade própria. Dos outros - suspeitava-se - como se suspeita do seu aspecto. E, aí, um, dos outros (supostos) três, filho de boa gente e baseado numa mutação plácida e pouco receptivo a atender telefonemas de quem o antecedeu, sentiu as orelhas a arder com tanta “faladura” sobre, “Os mimos…” apontou-me o dedo… e disse-me, da sua justiça pelo adro da sede das celebérrimas “… vinte e duas casas à volta da Igreja”.
Como democrata, acatei a observação - há sempre uma primeira vez para tudo ... - consciente que o meu Blogue tem “bué” de leitores e faz escola de cidadania. Mas ele transborda uma onda, “bué” de alta de independência e liberdade, tipo daquelas que emergem no Canhão da Nazaré e nem todos a sabe decifrar e surfar.
Ninguém está imune à crítica…
Ninguém se pode considerar dono exclusivo da verdade.

II
 
Obviamente que com o meu texto não pretendia criar tanta ênfase e melindre em simultâneo. Tive a intenção de espevitar consciências. Denunciar algum jacobinismo subserviente a dogmas ultrapassados em detrimento de um bom terço profissional, aonde impere a honestidade e lealdade intelectual, o sentido pratico das funções de cada um/uma e o pragmatismo do discernimento de quem é quem no sítio aonde estão. O povo livremente escolheu uma alteração profunda do nosso rumo colectivo. E isso está personificado no actual panorama político Municipal.
Seria subversivo querer estigmatizar essa realidade e condicionar a acção do Senhor Presidente do Município rotulando-o com o velho adagio popular de “dar o dito pelo não dito”, como se ele não tivesse o direito e legitimidade de reconsiderar uma ordem ou um propósito. Se questionado – politicamente - só terá de fundamentar a sua atitude, nada mais.
A soberba da degustação feita do meu "arrazoado" de palavras foi de chucharem cada parágrafo até ao tutano, fazendo-se um batido da verdade dos factos com a “especulação”. E isso foi tremendo. Foi tremendamente factual e redundante. 
Como há sempre uma primeira vez para tudo, o processo criativo do meu engenho literário não se açoita pela arrogância de instigar balelas e assobiar para o ar. Sou humilde para reconhecer que poder-lhe-ia ter causado algum mal-estar e embaraço político, como até no seu seio familiar e de amigos mais chegados ter originado algumas perplexidades, bem como alguns comentários menos abonatórios.
Assim sendo, Senhor Presidente as minhas humildes desculpas. Mas, permita-me uma confidência e uma observação.
A revelação espalma-se na quantidade que expressa os leitores que espreitaram o texto. Muita população. Também por isso, esta minha “análise”.
Esta anotação, cinge-se ao momento e ao seu tempo.


III

Eu sei do lado que estou. E pretendo estar… Sei o que fiz e o quinhão que lhe debotei para terem protagonismo social. Cada um que fale por si, que faça essa introspecção. Falo, com propriedade… sei, do que sugestiono. Andei anos e anos da minha vida a compor e decompor a nossa política, antropologia, sociologia, filosofia e psicologia… nos campos das individualidades proponentes e massas absorbentes. Fiz trabalho de casa. Assumi a plenitude da minha cidadania. Tenho um espólio sobre as nossas vivências que ninguém imagina a sua beatitude informativa e o seu caudal de informação fidedigna. A sua latitude consigna-se ao barómetro que nos dá a definição de uma bussola. O polo Norte é Norte. O Este é Este. O Oeste é Oeste. O Sul é Sul.  
Por causa do meu “mau feitio” congreguei inúmeras energias negativas à minha volta, devido às denúncias que ao longo de muitos anos fiz sobre a promiscuidade social e politica que nos absorvia. Esse método de estar e fazer política foi derrubado categoricamente. E isso para mim foi o acto primário que alcançamos com a eleição destes novos agentes políticos Municipais. A separação de poderes é fundamental. Baniu-se a promiscuidade selectiva. A subserviência mesquinha. Liquidou-se o polvo devasso que nos abraçava. Denudou-se a incompetência de quem se julgou concludente em tudo que fazia... Terminou-se com o dar por dar sem o receber estar no conceito da meritocracia. Taxativamente constata-mos isso, á priori.
O resto está exposto no compromisso eleitoral que assumiram nas “101 Medidas para Vila Nova de Poiares”. No espaço que optei por onde estar – plebe - saberei esmiuçar esses compromissos.  
Mas esse lado democrático que não se prepare para me ter sem os cinco sentidos. A minha lealdade estará primeiro com a minha cidadania, o meu propósito de democracia e a minha liberdade.  
Esse espaço democrático terá de mim o aplauso sem tepidezes na proclamação do bem comum. Terá de mim a crítica veemente quando na minha visão for necessário. A minha denúncia quando os factos o exigirem. E o meu repúdio categórico se cair nas “azeitadas”, promiscuas que denunciei no anterior regime monoteísta.
Descanso-me por enquanto. O que vejo agrada-me. O ambiente é bom e recomenda-se, para o futuro.
… Estou expectante.
 IV

Se em relação ao Município sabemos o que se por lá passa. A divulgação dos seus actos é público e notório. Em relação às Instituições que eram a joia da coroa do anterior regime denota-se uma agonia silenciosa. Uma roda/volver dos seus dirigentes – os mesmos, já sem alguns (…porque uns constavam… mas nunca estavam…) – cabisbaixos e enfadados. Sem o amparo a que estavam habituados desdobram-se a postergar as “cujas” para o frontispício de quem nas agarrar... Tipo, “As pombinhas da catrina…”. Por dois ou três, sei que o orgulho lhes pede para não as deixarem… mas a realidade é mais cabeça-de-pau e trocista.
Nunca dados à livre diligência a não ser àquela que recebiam como corda e empurrão vão-se quedar estatelados pelas consequências da sua letargia. Essa foi a única rotina que cultivaram e praticaram ao longo do pretérito consulado. A alguns, cognominei-os de “matraquilhos”. E não me refuto de o reiterar as vezes que forem necessárias no intuito de os acordar para a realidade e despertar para esta nova vida. Tanto ovaram as calinadas do seu deus - para sobreviverem - como se o mundo redemoinhasse em sua volta sem ter fim, que ainda se odorizam deles a olência do bafio. Como se ele – o seu deus - pensasse por todos nós e engendrasse pelos mesmos!
Como estudantes madraços, perscrutam-se dos lembretes de quem registou alguma crónica dos tempos (idos) e actualizam os livros e cadernos… preenchendo as estantes de arquivos escanifrados para a posteridade. Reflexo da sua parca e estéril safra.
Legaliza-se agora o que poderia estar em conformidade anteriormente. Cada instituição era uma conta do mesmo terço…
Deles não se vê iniciativa nem vontade em cooperar em nada. Não ousam dar um “bitaite” nem tão pouco sequer dar um traque para destronar a ambiência e dizerem que obraram fazer qualquer merda. Porque estão mesmo à rasca e sem rei nem roque.
A Concelhia está fechada. Os filiados não ligam nada ao contingente. As pessoas proeminentes e gradas do partido, por esta ou aquela razão, efectivamente, mandaram-nos às malvas e passear. A populaça humilde, usada para dar sustento às suas diabruras começaram a desabrolhar os olhos e de repente fez-se escuro, não lhes ligam patavina. E o mais incrível de tudo olha-se para os eleitos do partido e vemos nas Assembleias, um atito vernáculo que não apita nada com o sol-e-dó do alaranjado genuíno. Comendas de quem se comissionou as outras almas para poder reinar, aqui há quem e aquém cá!

V
 
Por estes dias ando a apascentar na vitupera do meu mais recôndito “olhar” um esconjuro, de, certo, obtuso. Isso decerto é mais que real e direitinho! É-o mesmo!
Se ando galhofeiro, levo a vida a gargalhar; se estou sisudo ando supérfluo a pensar em filosofia; se estou vestido de cerúleo deveria estar vestido de macilento; se falo muito deveria estar calado, se estou retraído deveria tagarelar mais; … … … … … … … … … … …
Não há em mim um “membro” que o adube. Diz-se, dele, por justiça, que de manhã está frugal pela noite gotejado.
Agora quer à viva força - leia-se á força toda - que eu diga mal da Mudança Tranquila. Os homens estão discretamente a exercer a sua tarefa. Não se ouve barulhos nem assombrações no edifício do Município. Para tanto é prematura qualquer avaliação nesta fase da sua propositura pública. Estão a educar bufos apinhados de vícios e a decifrar a genialidade da besta. E pela besta entenda-se duas bambuadas, o outro, e a sua rubrica, outros. O refúgio da epopeia…
Mas julgo-me bem.
A sua pirose é mais tesuda quando se enrola a rosnar com quem se encalha na sua frente ou subúrbios da sua sombra. Se são os renovados para a oposição é fagueiro e obediente, se são os da mudança para o poder parece um tareco meio melado. Em frente dos primeiros diz-se que, “fique ceguinho, senão votei em vós”. Em frente dos segundos diz-se que, “ fique ceguinho senão votei em vós”. É, um enxerga e não enxerga, nada! Pela imposição que me propõe na minha frente é um partidário da “coisa do atino e da cousa do desatino”. Pois então! Mas tem tombo para a mudança…
 
VI
 
Este mês é de primordial importância para o nosso futuro comum. O Município vai apresentar os seus comprometimentos: - Grande Opções do Plano (Plano Plurianual de Investimentos / Actividades Mais Relevantes) e Orçamento (Receita / Despesa) para o ano 2014. Creio que o seu critério de exequibilidade em todos os seus primórdios e juízos dependerá o nosso sucedimento colectivo e consolidação territorial. Não vale a pena conceber os documentos espampanantes e supérfluos. Julgo ser necessário apresentar uma apostura sóbria e pragmática. Obviamente que não podem romper necessariamente com o passado. Existe a solidariedade institucional a ter em conta sobre determinadas matérias. Mas nalguns casos tem que haver forçosamente negociações para rectificar débitos e haveres. Com certeza, que não serão os documentos que pretendiam apresentar baseado nas “101 Medidas para Vila Nova de Poiares”, mas o possível aliado à incumbência do organograma contabilístico herdado do anterior Executivo e Assembleia Municipal. A cada dia que passa a epopeia é maior… Mas o conteúdo da missiva que nos entregaram é prendado de uma probabilidade forte de execução.
Realça-se que a olho nu para o próximo ano há mais despesas que receitas… Uma consideração “anacrónica” mas cobrável… Há muitos anos que a percentagem da execução dos documentos supra citados estão muito aquém do razoável.
Creio piamente na redução das despesas de ostentação e prosaicas. Podendo citar duas das mais escandalosas sistematicamente reiteradas pelos anteriores inclinos e seus acólitos: - consumo de comunicações e de festarolas e afins, com reminiscências petulantes a outras Instituições.
Como sabem sou um acérrimo defensor de colocarem a descoberto toda a realidade contabilística do Município. Apresentar toda a dívida consolidada… Sem gincana política, nem porque sim ou porque não, mas por uma razão de integridade e sobrevivência política da “Mudança Tranquila”... E também por um necessário e cabal esclarecimento diáfano pela comunidade de Vila Nova de Poiares – habitantes/eleitores - para haver noções de equilíbrio entre o primário / o factível / o inexequível. Se assim for, não podemos pedir o mundo e o seu fundo.
Existem perguntas que forçosamente serão feitas sobre iniciativas começadas - na outra era - sem uniformidade de pareceres e critérios de implantação. Perguntas legitimas, que sem quererem “comprometer” quem chegou, necessitam de ser emendadas, resolvidas e porquanto esquecidas parcialmente ou definitivamente.
 
VII
 
Que bom haver silêncio. Que bom ver paz e assistirmos a uma luta de igualdade entre todos, sem exclusões. Sei por algumas pessoas que a Mudança Tranquila – à data – faz a diferença. Pois já provaram o sabor da sua cordialidade, do seu respeito, do seu saber escutar sem preconceitos, do seu saber falar sem arrogância. Mas o, melhor – disseram -me - é os administrativos do Município, saberem atender mediante as suas competências sem medos de represálias ou o estigma de errarem. Existe acordo de funcionalidades e responsabilidades hierarquizadas, até ao topo da pirâmide. Quem me disse isto foi a matriz mais nobre da nossa classe – povo: os mais humildes; os mais desprotegidos; os mais simples dos justos.
Sinto-me bem! Oh, se me sinto bem!
Não há sociedades perfeitas nem instituições melhores que a génese dessa sociedade. Agora os homens e mulheres – eleitos - que envergam a pele de serem o seu rosto e voz, podem contribuir para uma acareação entre a necessidade / igualdade / justiça e tornarem os seus meios e recursos mais equitativos, mais solidários, mais proficientes.
Vai sempre haver oportunistas, predadores do subsídio/dependência, bajuladores e afins da malandragem. No entanto interpreto uma intenção cuidadosa de haver critérios rígidos para atribuição de apoios sociais.
E quando um Executivo Municipal possuiu uma personagem politica que abdica das suas senhas de presença, para que esse dinheiro seja transferido para ajudar os mais necessitados, só pode expressar bons princípios e palpitar boa humanidade. O meu enorme respeito e a minha deferência, Dra. Zita Cação.   
Sinto-me bem! Oh, se me sinto bem!
Nas ruas assistimos a mais sobriedade.
Não vimos estacionados o carro da superintendência; da assessora; do assistente; do suplente; do primeiro; do segundo; a carrinha de nove lugares, o autocarro, a camioneta, o camião, a carrinha de caixa aberta, de um carro da instituição “Y”, de outro carro da instituição “n” e da Policia Municipal… formando uma legião para solucionar o contratempo de uma sarjeta estar suja ou de um ramo caído de uma árvore para a via pública, com a particularidade de nos iludirem – ou não – de intercomunicarem entre si por telemóvel na procura dos homens certos para resolver os problemas.
Sinto-me bem! Oh, se me sinto bem!

VIII
 
Um núcleo de altas pressões manteve-se a vadiar pela Zona Industrial de Vila Nova de Poiares / Parque Universal, ontem pela noite. Uns berros foram entoados como se fosse um memorizar o EFERREÁ” das lides académicas do antigo regime de antigamente.
Os acólitos mais servis rejubilaram com fervor e fizeram-se uns minutos de silêncio. Lágrimas e choros compulsivos interromperam os vapores da cozinha e as paredes pareciam ajudar á festa, escorriam esférulas, tendo as panelas de pressão a assobiarem como sirenes. Em territórios do antigo reino de aqui há quem e aquém cá, janelas abriram-se de par em par… os galos zuniram pelos ninheiros, os gatos latiram pelos canis e os cães miaram pelos telhados, tal a anástrofe dos séquitos, que a euforia subverteu de quem era o quê no reino de quem. E quem matou saudades, matou. Quem não matou, matasse.
Os resquícios que originaram a ideia paradoxal da tauromaquia – tais investidas verbais, (físicas e psicológicas) – escafederam-se pelo deambular da noite. Depois a malta já está a começar a viver sem barulhos e como numa “Mudança Tranquila”, o ruido, mereceu o desprezo devido e necessário.
As poucas janelas que se abriram fecharam-se. Os galos pipilaram nos capoeiros; os gatos miaram nos telhados; os cães ladraram nos canis… e a ordem natural das coisas foi restituída.
Chiu! A malta quer placitude!
O demais da noitada… aguardo pelo que o Diário … de amanhã nos diga (ou não) porque é que… ainda, obstina, falar alto e ralhar com tudo e todos!?
Em surdina – cá para nós - creio que até ralhou consigo mesmo. Que o merecia se calhar, merecia. Mas que se lixe!
 
IX
 
(... vou escrever mais uns textos, mais por amanhã ou depois.)