Se existe gente que me mete nojo
são os invejosos. Aqueles que morrerão também frios, inertes e silenciosos como
os demais. Presumo que com uma particularidade, com dificuldades para ajustar
contas no seu juízo final. Sendo eles crentes e com o ponto sempre preenchido
na missa de domingo, como justificar esse pecado!?
Existem alguns que quando não
se sentem acossados por nada nem por ninguém – que não lhe façam frente aos
seus intentos – são prazenteiros e “benfeitores”. Mas quando sentem que podem
perder o protagonismo e que existe uma ameaça iminente ao seu ladino figurino
ou efígie, aqui-del-rei, que o jumento espirra e tosse, por qualquer exsudar ou
respirar do seu “antagonista"!
Para além disso são exímios no
dividir para reinar, como no dédalo!
Hoje fui abalroado por um imbecil
desses. Chega, que eu conheço-te pelos dentes e pinta!
Abraço de amizade condizente
com o que me deseja, num desdobrado, dobrar de intenções.
Caros, atem, ciosamente os
meus desvelos e considerações, por tal bestialidade que há-me de ter a
dianteira, sempre. Pois no seu reino, eu quero ser sempre o segundo!