Uma
menina aclimatada a almofadas de sonhos lindos e bonitos fez birra porque lhe
quiseram colocar um estojo com uma serapilheira, pano do pó e uma vassoura nas
mãos. E viu nisso um pesadelo. Bateu o pé. Fez birra. Choramingou e pespegou, babuja
e ranho, "porque tem a escolaridade obrigatória e não estudou para isso".
Habituada
a velhos hábitos e a mordomias - que no presente de hoje – pegou de contactar
quem já foi e era o seu mentor e fez-lhe queixinhas.
-
Uah! Uha! Uah! Senhor, sou eu… isto aqui está de todo. Então não me querem
colocar a fazer limpezas!? Dizendo isto num tom desabrido e intempestivo.
-
Menina "Y" (condiz com agente secreto) fale devagar. Não entendi nada. O quê? Então não querem lá ver que não
mandei limpar tudo como devia ser!? Mas o que falta limpar? O, que, ficou… ainda
desarrumado e sujo?
-
Não… nós arrumamos tudo tão bem que até há coisas que se desencaminharam... para mais
até nos sobra tempo para o ir informando das novas medidas, regras e tratados
estabelecidos por cá. Blá, blá … blá.
-
Então descansa fiel amiga… Vou fazer um telefonema e vou tentar que fiques na
primeira forma. Não te esqueças de quem te meteu aí… eu.
Nisto
o Senhor contactou quem mandou a menina fazer outro estágio e no fim de um
preâmbulo sem sentido surge a "minha" insónia. Ela regressa ao seu ponto de
partida, para ser a telefonista dos dois... ... ...
Pasme-se tal coisa!
Incrível.
(A 1ª “granada”
explodiu) no paiol.