Os constituintes das
democracias estão limitados de horizontes e só deslumbram o seu umbigo! Os políticos
fidelizam-se em interesses cooperativistas, representam quem não conhecem e
tentam sobreviver na nomenclatura reinante dos seus albergues.
Os analistas da sociedade
teorizam a sua dilecção apeados em aposentos acomodados em detrimento de interpretarem
a realidade dos factos que emergem da poeira dos novos ventos oriundos da
globalização.
Os comentadores dissecam mediante
o olho-director do seu mistagogo acolhedor baseado nos exórdios da concorrência
jornalística.
Tanto os analistas e
comentadores dados como vozes de padrão e referência nos últimos tempos não
acertam uma. Dois exemplos gritantes (entre outros): - A Inglaterra fora da
União Europeia e a vitória de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos
da América.
O grosso dos jornalistas não
se limitam a dar a noticia por si, só, mas adjectivam-lhe a sua opinião
escarrapachando sobre tudo e todos – classe politica - o alarde do delito em
forma de espiral. Começam, dão-lhe um meio, mas nunca lhe muram um fim com substância
indesmentível.
A justiça é absorvida pela
complexidade das manivérsias de uns tantos que circundam pelos corredores dos
poderes, tráficos de influências e subornos. Pois as ferramentas que dispõe
para decifrar a “coisa” parecem um fato à medida de um corpo “inerte” ... São
milhentos de milhentos caracteres de um texto que o conteúdo da execução dá
numa pagina em branco de consequências. A impunidade para os casos tentaculares
tende a ser uma receita perpétua porque se vai diluindo no tempo. E o fora de
prazo… prescreve. E o castigo uma
realidade para os delinquentes que cometem delitos que se escrevem por poucas
letras…
… … …
Esta “metrópole” em que as
democracias se encontram a respirar dependem de uma cadeia de interesses
enraizados. Todos sobrevivem “medicamente” assistidos uns pelos outros. Uns fregueses
estando cientes disso, outros por arrastamento e os demais por simpatia.
… … …
Os dissabores que vamos
constatando nesta paisagem que nunca se degenera independentemente das cores
que ocupam o seu espaço dá para nos sentirmos monótonos e defraudados.
… … …
O populismo não é mais que um nutrimento
destas diatribes.