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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O populismo! (C)

Os constituintes das democracias estão limitados de horizontes e só deslumbram o seu umbigo! Os políticos fidelizam-se em interesses cooperativistas, representam quem não conhecem e tentam sobreviver na nomenclatura reinante dos seus albergues.
Os analistas da sociedade teorizam a sua dilecção apeados em aposentos acomodados em detrimento de interpretarem a realidade dos factos que emergem da poeira dos novos ventos oriundos da globalização.
Os comentadores dissecam mediante o olho-director do seu mistagogo acolhedor baseado nos exórdios da concorrência jornalística.
Tanto os analistas e comentadores dados como vozes de padrão e referência nos últimos tempos não acertam uma. Dois exemplos gritantes (entre outros): - A Inglaterra fora da União Europeia e a vitória de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos da América.
O grosso dos jornalistas não se limitam a dar a noticia por si, só, mas adjectivam-lhe a sua opinião escarrapachando sobre tudo e todos – classe politica - o alarde do delito em forma de espiral. Começam, dão-lhe um meio, mas nunca lhe muram um fim com substância indesmentível.
A justiça é absorvida pela complexidade das manivérsias de uns tantos que circundam pelos corredores dos poderes, tráficos de influências e subornos. Pois as ferramentas que dispõe para decifrar a “coisa” parecem um fato à medida de um corpo “inerte” ... São milhentos de milhentos caracteres de um texto que o conteúdo da execução dá numa pagina em branco de consequências. A impunidade para os casos tentaculares tende a ser uma receita perpétua porque se vai diluindo no tempo. E o fora de prazo… prescreve.  E o castigo uma realidade para os delinquentes que cometem delitos que se escrevem por poucas letras…    
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Esta “metrópole” em que as democracias se encontram a respirar dependem de uma cadeia de interesses enraizados. Todos sobrevivem “medicamente” assistidos uns pelos outros. Uns fregueses estando cientes disso, outros por arrastamento e os demais por simpatia.
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Os dissabores que vamos constatando nesta paisagem que nunca se degenera independentemente das cores que ocupam o seu espaço dá para nos sentirmos monótonos e defraudados.  
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O populismo não é mais que um nutrimento destas diatribes.