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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O populismo! (D)

A extrema direita que tem marcado uma agenda nacionalista na Europa com algum frenesim é: -  a Frente Popular - França; Partido Nacional Democrático - Alemanha; Aurora Dourada - Grécia; Partido dos Finlandeses - Finlândia; Partido do Povo Dinamarquês - Dinamarca; Partido da Liberdade - Holanda; Movimento por uma Hungria Melhor – Hungria; Partido da Liberdade da Áustria – Áustria; Liga Norte – Itália. Partido da Independência do Reino Unido – Inglaterra.  
O partido de Beata Szydlo - Lei e Justiça na Polonia governa com maioria absoluta. 
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O “Brexit” dos Ingleses veio demonstrar o quanto a Europa não é solidária e não tem uma fisionomia única de valores e princípios. Sensivelmente daqui a dois anos a Inglaterra vai-nos dizer “goodbye” em definitivo e nós vamos continuar a falar entre os que ficam em Inglês… não deixa de ser lacónico!
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Um aparte:
A Coligação da Esquerda Radical Syriza – Grécia, entrou com um discurso avassalador … e hoje chucha cordeirinho como um “cristão” novo “convertido” às regras económicas da UE.   
O Podemos – Espanha, está aí, mas menos “rabugento” que antes. E no resto da Europa, os outros da mesma igualha: - “aussi”.
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Os estremos – direita / esquerda - quase que se apalpam e catrapiscam. Slogans idênticos:  eurocéticos; xenófobos e islamofóbicos, em suma, são vira o disco e toca o mesmo.
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A Europa dos 27 e Reino Unido - no caminho da porta para sair - não deve gerir por enquanto nada mais, que os assuntos e contas correntes ordinárias do seu dia a dia. Não deve abrir portas a mais ninguém, muito menos à Turquia. Será um monumental erro histórico. E tudo isto por causa do sr. Donald John Trump, 45º Presidente dos Estados Unidos da América. Como ficará o Medio Oriente!?
O Homem – goste-se ou não se goste – está a cumprir o que se comprometeu com o seu eleitorado. Basta ler o guião que escarrapachou em cima da mesa e ninguém pode desmentir. E isto é o previsível. Depois existem os “feedbacks” imprevisíveis do sr. Donald John Trump aos impulsos que vários países terão que formalizar contra o protecionismo económico e das alianças de conveniência do norte americano.
O ano 2017 terá eleições legislativas na Holanda (15 de março) e o Partido para a Liberdade de Geert Wilders está lá…  Na Alemanha a actual Chanceler Angela Merkel dia 24 de setembro vai a votos e entre outros adversários tem o Partido Nacional Democrático de Frauke Petry. A França vai ter as eleições presidenciais a 1ª volta a 23 de abril e a 2ª volta a 7 de maio entre os candidatos presentes Marine Le Pen da Frente Popular é um peso pesado e muito incomodativo. Tudo indicia que ela ou ex-ministro da Economia do Governo socialista Emmanuel Macron, irá ocupar O Palácio do Eliseu.  A Républica Checa vai a votos em outubro e a Itália pode ir...
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Ouvimos insinuar que o sr. Putin – a Rússia - teve interferências nas eleições presidenciais norte americanas e porque não temer burburinhos pela europa!? E porque não termos uma alucinação em que o sr. Donald John Trump possa meter o dedo e a colher, também.
A quem interessa uma Europa fraca, dividida e espantadiça!???  - Olhem que dois!
O panorama politico alterou-se nas intenções, nas configurações e nos seus interiores. Ou Não?

No descuido de quem se nega é que os outros lhe tomam o lugar. Neste caso a democracia toma o gosto do populismo!