A
União Europeia tornou-se uma comadre lambisgoia para cada afilhado mais frágil.
Dá com uma mão, mas com a outra retira identidade e impõe um garrote de
exigências que nenhum eleitorado sufragou directamente.
Existem
eleições nacionais para elegerem deputados ao Parlamento Europeu e depois
disso… acasalamentos por “famílias politicas” e nasce um “governamento”.
Lamentavelmente
não há uma agenda politica sufragada com um cunho comum. Uma ideia que
complemente e contemple um bom casamento entre todos aonde haja cedências e concordâncias.
Existe uma panóplia de bochechos avulsos
que depois dá para encher um recipiente do qual pingará alguma coisa.
As
legislativas terão que ter uma relação activa e comitente com as eleições
europeias. Temos que saber categoricamente o que pensam sobre e o que propõem para…
A eleição está baseada na cabeça – estrela da companhia – e os demais são peralvilhos.
O tempo de duração de mandatos tem que ser uniformes e coincidentes. Tem existido momentos que verificando-se a alternância estão por cá uns e por lá outros…
Depois
fica a imagem que existe um pedestal entre “eles” e os que os elegeram. As cúpulas
tornam-se elitísticas.
Um
exemplo categórico do alheamento a que a Europa se debota a si própria é não
ter um idioma comum. Vai sair o Reino Unido e as “transações verbais” tudo indica
que serão em Inglês. Cada país deve manter a sua língua mãe, mas por cada
fronteira que se passe uma interlocução idêntica. O Esperanto é uma língua
artificial que não dá. Coloquem a ciência linguística na sua base de sincronia
e de diacronia a analisar os termos linguísticos europeus nos seus subdomínios e
ergam um falar comum sem estravagâncias gramaticais…
... ... ...
A
Europa com politicas de quotas… tem destruído sectores da economia que
sustentavam zonas demograficamente desprotegidas criando desemprego e o êxodo
para zonas mais revigorantes originando a desinserção e degradação social. A desertificação
de uma área territorial cria balões de sufoco. Uma que fica assoberbada de oxigénio
para respirar… e outra que fica densamente intoxicada para se poder respirar.
…
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São destas assimetrias que descaracterizam a classe média e a sufocam com impostos e
mais impostos.
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… …
O
atribuir subvenções para determinados lóbis, muitas das vezes os quais se
transformam num esbanjamento de dinheiros públicos para reparar a falta de escrúpulos
de políticos, mediadores e banqueiros, sem que estes sejam severamente punidos
e responsabilizados origina fadiga democrática.
…
… …
O
populismo não é mais que um filho adoptivo das democracias bafientas,
repetitivas nos erros, sem renovação, com os mesmo rostos de sempre já cheios de
rugas e ocupadas por alguns “inocentes” pouco recomendáveis.