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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O populismo! (E)

A União Europeia tornou-se uma comadre lambisgoia para cada afilhado mais frágil. Dá com uma mão, mas com a outra retira identidade e impõe um garrote de exigências que nenhum eleitorado sufragou directamente.
Existem eleições nacionais para elegerem deputados ao Parlamento Europeu e depois disso… acasalamentos por “famílias politicas” e nasce um “governamento”.
Lamentavelmente não há uma agenda politica sufragada com um cunho comum. Uma ideia que complemente e contemple um bom casamento entre todos aonde haja cedências e concordâncias.  Existe uma panóplia de bochechos avulsos que depois dá para encher um recipiente do qual pingará alguma coisa.
As legislativas terão que ter uma relação activa e comitente com as eleições europeias. Temos que saber categoricamente o que pensam sobre e o que propõem para… A eleição está baseada na cabeça – estrela da companhia – e os demais são peralvilhos. O tempo de duração de mandatos tem que ser uniformes e coincidentes. Tem existido momentos que verificando-se a alternância estão por cá uns e por lá outros…   
Depois fica a imagem que existe um pedestal entre “eles” e os que os elegeram. As cúpulas tornam-se elitísticas.
Um exemplo categórico do alheamento a que a Europa se debota a si própria é não ter um idioma comum. Vai sair o Reino Unido e as “transações verbais” tudo indica que serão em Inglês. Cada país deve manter a sua língua mãe, mas por cada fronteira que se passe uma interlocução idêntica. O Esperanto é uma língua artificial que não dá. Coloquem a ciência linguística na sua base de sincronia e de diacronia a analisar os termos linguísticos europeus nos seus subdomínios e ergam um falar comum sem estravagâncias gramaticais…
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A Europa com politicas de quotas… tem destruído sectores da economia que sustentavam zonas demograficamente desprotegidas criando desemprego e o êxodo para zonas mais revigorantes originando a desinserção e degradação social. A desertificação de uma área territorial cria balões de sufoco. Uma que fica assoberbada de oxigénio para respirar… e outra que fica densamente intoxicada para se poder respirar.
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São destas assimetrias que descaracterizam a classe média e a sufocam com impostos e mais impostos.
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O atribuir subvenções para determinados lóbis, muitas das vezes os quais se transformam num esbanjamento de dinheiros públicos para reparar a falta de escrúpulos de políticos, mediadores e banqueiros, sem que estes sejam severamente punidos e responsabilizados origina fadiga democrática.
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 O populismo não é mais que um filho adoptivo das democracias bafientas, repetitivas nos erros, sem renovação, com os mesmo rostos de sempre já cheios de rugas e ocupadas por alguns “inocentes” pouco recomendáveis.