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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A saga continua... nem Pilatos faria melhor!

Da concelhia que foi usada para sustentar o poder ao longo de quase quatro décadas, por cá, não saiu o fumo branco que o jornal oficial do partido consignava no seu edital. O poder não foi outorgado a ninguém. Deu somente os congressistas para a reunião magna que confirmará a liderança do partido a nível nacional.
Tem muitas leituras possíveis, mas para mim tem uma que é a mais plausível.
Baseada em nunca ter sido um espaço de divergência ou convergência politica sustentada na pluralidade, sempre foi aparelhada para ser manipulada para ter um só intento, ter uma só vontade e possuir um só verbo. Foi (e ainda é) a única concelhia a nível nacional que foi, “vira o disco e toca o mesmo”. O mesmo, mais os mesmos, e/ou os mesmos mais o mesmo! Versão que se ia actualizando - por afastamentos cirúrgicos (mediante a ousadia e questionamentos de uns poucos) - com a obediência cega de uns quantos com fome de protagonismo e temperada ainda, com a contrabalança ingénua de outros.
E, depois, para rematar o cerne da questão, não existem militantes disponíveis para serem trucidados pelo aparelhismo politico que graça aos interesses instalados…   
Agora, porque sim e porque não, fica em banho-maria a sua nomenclatura. Até que a poeira assente… e no seu momento – o mais próximo de condizer o mandato da concelhia com as decisões autárquicas - (o “locatário”), (se a “Mudança Tranquila” não o brindar com as suas responsabilidades e o desarmar), aparecerá como o deus/salvador e impingirá os seus atletas, constituindo consequentemente, a sua equipa. O varão fará a anexação de outros intérpretes e provavelmente manterá alguns de, os mesmos (poucos), mas enroupados por outros fardamentos.    
Assim, eis-me resumidamente, chegados à minha leitura.
Agora sem o conforto fagueiro do poder e de uns quantos (os mesmos) se sentirem “usados” pelo (o mesmo) não houve quem se disponibiliza-se para uma investidura que requer abalizar uma tomada de posse. Não fosse a assinatura ter outros propósitos. Diz o ditado, “que gato escaldado de água fria tem medo”.
Os efeitos analgésicos do poder que cegava estão-se a dissipar e cada vez mais se sente a ausência de uma “liderança” musculada.  
Um partido que já teve a nível nacional várias lideranças, várias tendências de intervenção social, baseado no humanismo e reformismo, vê-se estatelado de cócaras neste concelho porque quem manipulou o seu espaço de intervenção saciou a sua massa analítica e crítica ao mesmo tempo que foi secando – delirantemente - as presumíveis fontes de sucessão. Aonde pressupunha sombras, derrubava. Segregou tudo e todos da sua área politica e rodeou-se da quinta divisão da terra de ninguém, provindos de outras latitudes e charnecas politicas.
Hoje o cenário é-lhe desolador. O partido se continuar a ser uma coutada privada, por cá, nem daqui a quarenta anos será poder. Não tem raízes cívicas. Não tem esqueleto orgânico nem administrativo. Não tem identidades criadas. Não tem identidades naturais. Não tem reservas intelectuais. Não tem nada de nada como estrutura representativa a não ser sócios quotizados e instrumentalizados. Consigna-se a ser uma das maiores vergonhas locais do partido a nível nacional, com o beneplácito de uma distrital “indiferente” e uma nacional aonde pairam muitos confrades. E para além do demais, estes votos todos conectados dão muito jeito ora a uns ora a outros confrades, mediante a facção a que o estratega confrade, encoste a cabecinha!  Pois há confrades e confrades!?
E de confrade para confrade… foi no dia da entrega dos prémios da XI Semana da Chanfana que a indigestão toldou, mais uma vez, a mente do progenitor de toda esta trapalhice política. Após a entrega dos prémios e sorrisos de circunstância para a fotografia - aonde os olhares foram cúmplices e ornamentados de carinhos e ternuras, lembrando uma família concomitante e provinda - empreendeu nos bastidores mais uma jogada no seu jogo preferido, tendo como receptor o seu atleta predilecto. Não lhe escorregando a mão do varão, destravou-se-lhe a língua e mimoseou o dito com os mais laudatórios, adjectivos, depreciativos. Responsabilizando-o de toda a conjuntura política que se vive nas hostes - da murcha – “A. R.” Foi um espectáculo deprimente, já que os poucos presentes que assistiram viram-se por simpatia a executar o encaixe. Não fosse o varão que define o grupo dos pontas de lança, escorregar da mão (do criador) – os suores começam a ser muitos – ainda hoje o dito estava a enfardar.
Não é por mais nada, mas por causa do constante espalhafato público, porque a malta precisa de descanso e sossego, para quando um bocadito de vergonha, de ambos?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A verruga dos 10 mil repartidos por 12 (?) “Anjinhos”!

A obediência cega e o desfrute do poder de alguns “ginastas” do anterior regime – deposto a 29 de Setembro de 2013 – começa a ser posto a nu.
 
Mais, um delírio meu.
Um sonho que passa a ser um “…é de sonhos!”.
 
Na sede política do partido que sustentava a sigla do poder foi assinado supostamente por 12 dos presentes um documento apresentado como referente à sua actividade… … ..
Meses depois da queda do regime “cristalino” ser deposto nas urnas, eis que surge a verdade do seu conteúdo. Uma coisa que era para ser laranja, tornou-se azul, azul, azul!
Julga-se que serviu para dar aval a 120 mil (+ coisa / – cousa) asteriscos do firmamento azul…
Assinaram de cruz e ao que parece dez mil “aéreos” vão saltar dos bolsos dos signatários da dita petição. 
... ... ...
Não me espanta a postura nem tão pouco falta de vergonha de alguns indivíduos.
Não me espanta nada, mesmo nada, o finca-pé que houve para que a sucessão do deus… fosse feita… (atabalhoadamente…).
Não me espanta nada tudo que está a acontecer. O que foi já colocado na superfície da realidade que vivemos, o que está a aparecer no caminho que trilhamos e o que virá por aí para nos brindar o nosso futuro.
... ... ...
 Apraz-me registar que não sou um revolucionário refugiado e saído dos armários da cidadania/democracia plena, agora. Já denuncio estas atrocidades de caracter político há anos. Por isso, fui perseguido, enxovalhado publicamente, trucidado socialmente e vilipendiado na minha cidadania. A minha família sofreu retaliações. E todos estes factores contribuíram também para o estatuto… que vivo hoje.
Mas estou de bem com a minha consciência cívica. Muito bem mesmo.

Acrescento:

O povo livre anuncia a convocatória para as eleições na Concelhia para amanhã. Por cá não se viu nada de nada a anunciar tal facto.
Mas com esta algazarra, espasmos e pasmos vai lá aparecer militantes para votar… mal que não seja para descarregar… nos cadernos eleitorais o voto. Presumo!
Agora vamos ver quem vai constituir a concelhia. Se ainda haverá espaço para o (auto/proclamado) salvador do costume!? E se houver, quem ousa ter coragem para o acompanhar, “às cegas”!?
Alberto de Canavezes

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O "gemo" DE UM ESTÁBULO DECADENTE! IY

Afinal a realidade está-se a vestir. De uma candidatura considerada inconsequente e só propalada para “chatear a humanidade”, eis que ela apresenta as razões que a impediram de ir a sufrágio e mesmo assim a jogar por fora, dá vinte de avanço.
A sofreguidão desta eleição – tipo Assembleia Nacional - que originou o asseio étnico dos informes aos estatutos, também tinha razões para ser aplicada aos que sozinhos nas urnas, perderam, categoricamente. Mas tomaram posse… ficou o espaço de duas assinaturas em branco, mas as senhoras, tomaram anteontem posse.
As ilegalidades sobranceiras e prazenteiras podiam ser descritas assim: - Um Edital para anunciar os trâmites das eleições, aquartelado… Uns que herdaram o número de sócio… Um outro, inscrito muito fresco como sócio, entre um caçoilo de chanfana e uma côdea de broa, que estava e de repente sob pressão, eclipsou-se. Foi substituído por um outro que sorrateiramente se instalou “fora de prazo…”, como fosse um veterano. Daqueles que fica espantado com tudo que agora os “meninos mimados” descobrem e escarrapacham na praça pública… Mas para sua surpresa (mas não nossa) vai e está em todas as calinadas… …
Verificando-se a constituição da lista dos proscritos, constata-se a abrangência cívica dos seus componentes. Pessoas com arcaboiço intelectual, com coluna vertebral, habituadas a pensarem por si e a informar os outros, do que pretendem e ao que vão. Pessoas que sabem argumentar as suas intenções e consequentemente a sua tradução para as colocar em prática. Pessoas oriundas de vários quadrantes políticos mas distantes de preconceitos e vassalagens.
Não pode haver paliativos nem contemplações com uma situação destas. Quem não teme expõem-se para ser decifrado. Explica-se e fala da sua justiça. Nenhum dos componentes que atestam a nomenclatura directiva pode dizer que foi coagido ou acorrentado para assumir o cargo. Também não podem afirmar, que estão por ali por altruísmo e solidariedade sem se disponibilizarem a desobstruir as barreiras que possam manietar as dúvidas existentes. Porque se consentirem a opacidade, só se decifra que fazem um frete a alguém e não estão a servir a Instituição com isenção e idoneidade.       
O que me deixa perplexo foi a desfaçatez com que tomaram posse. Insistem combater a vergonha e a sensatez. Vão enxutos para o teatro de operações e ficam com as orelhas a arder, obviamente! Não se entende nem percebe é a conspiração democrática e intentona palaciana que perpetraram e candidamente (alguns) julgam-se vítimas.
Categoricamente para honrar a Instituição e para limpar a face, os que tomaram o poder, deviam solicitar uma Assembleia Geral Extraordinária com o intuito de colocar tudo cristalino. E em sítio próprio esgrimir o contraditório, produto que enaltece as Instituições com representatividade profundamente democrática! Senão somos levados a pensar que existe algo impróprio e pouco aconselhável para conhecimento dos seus associados e da comunidade em geral.
Se forem outros a solicitar a tal Assembleia Geral, inclusive por quem foi impedido de ir a votos, fragiliza de morte… quem “extinto” “governa”!
Apraz-me registar o “Esclarecimento” de quem foi apeado do acto eleitoral. Informa que não foi uma candidatura avulsa, inusitada e “só para contrariar”.
Alberto de Canavezes  

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Do nosso feriado ao feriado de todos os democratas!

Sobre o Feriado Municipal, nada do que aconteceu me espantou!
Existem abordagens, que foram dois em um!
No xadrez politico que nos consome a cidadania e que está a hipotecar o nosso futuro estribado num presente muito sombrio, ainda não houve o “xeque-mate” que a história exige e a verdade necessita. Mas houve um xeque ao rei (deposto) que tresmalhou os equídeos do tabuleiro pelos prados e pradarias que enliçam, brenhas. Brenhas, essas, que acoitam quem se esconde/foge e almeja o que vem depois da tempestade, a bonança.
De certa maneira, foi bom, não terem aparecido (porque existem silêncios que são cúmplices) e desse fardo/pardo, fez-se luz.
Mas denota-se um acantonamento dos peões do rei (deposto) pelas torres e bispos do “feudo” que ainda nos lembra o tempo dos tempos! Tempos serôdios.
(Falta uma peça do jogo… … )
 
Li e reli o discurso do Sr. Presidente do Município e interpretei dele uma mensagem de desemaranhar o passado, introduzir o presente e aprontar o futuro.
Denunciou a bizarria de se ter obra para “inglês ver” e a malta sem nela (e dela) associar-se!
Deu o receituário para desengatilhar uns vírus cirurgicamente, espalhados. Falou do depredado parque automóvel… de um carro topo de gama “devoluto”… e de outros palpáveis e visíveis logros.
… ... ...  
Expôs a excentricidade herdada – que as tem que aguentar estoicamente sem culpas no seu cartório - ao falar de um atentado ambiental (e não só) perpetrado na Serra do Bidoeiro.  
Apontou o dedo a quem olhou para nós de Lisboa e veio para a fotografia, mas nunca quis averiguar a vergonha que nos grassava e que previamente foi denunciada.
… … …
Penso que foi um discurso bem-sucedido. Criterioso. De um verdadeiro líder.
 
Em minha opinião pode prenunciar a jogada de mestre que culminará com o xeque-mate político que colocará a história actualizada com o tempo presente. Essa validade tem como expiação o mês de Abril. Esmiúça-se até lá o passado. Abre-se uma solução para o nosso futuro, depois.
Mas o algoritmo para tal é… “A Mudança Tranquila”!
 
Alberto de Canavezes

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Ex/refeitório às moscas!

A ausência dos afoitos aristocratas do anterior regime, nas comemorações do 116º aniversário do Município demonstra o despudor e falta de humildade democrática que os assola. Tanto mais que usufruem de um direito que sempre negaram aos seus opositores. Convocação para usufruir e participar da decisão democrática de nos servirem com e em causa pública.

No tempo em que não falavam, mas que apareciam sempre para levantar o braço que nos indicou o caminho que agora trilhamos - com a terapia sarcástica de denominarem os seus jovens e competentes adversários políticos de "meninos mimados" (entre outras aleivosias, e beneplácitos mais agressivos e abjectos) quando estes em plena Assembleia Municipal denunciavam o fumo das labaredas que actualmente nos consomem e lavram a nossa cidadania e a nossa identidade histórica - disputavam os holofotes da ribalta e sentiam-se os privilegiados “eleitos” da propalada raça... Artífices da cristalina e imaculada / “obra”. (!?)
Ontem já com a careca bem descoberta, negaram-se a escutar o óbvio e a admitir a verdade nua e crua.   

Estiveram presentes os que nada tem a ver e a haver, com a aldrabice que herdamos. Os politólogos se analisassem um que eleito, esteve e outra que não o sendo o acompanhou, interpretariam que pode haver alterações de representatividade política… e dar-se a verdadeira “Ambição Renovada”.  

A, seu devido tempo, de uma maneira ou outra, todos os actuais faltosos, foram confrontados sobre os indicadores de improficiência que nos reinava, mas sempre relevaram isso, apelidando os "mensageiros da desgraça" com epítetos menos dignos, originando com isso, até, pretexto de conversa acintosa, entre eles. Eu que o diga!

Não retiro uma vírgula ao que sempre escrevi sobre a promiscuidade politica que nos depredou a cidadania e a obediência cega de uns quantos a um deus menor, endeusado e cristalizado.

Sobre eles, não pretendo falar mais… porque os seus actuais actos comunicam e falam por si, com a particularidade de andarem cabisbaixos e de braços derreados. Valha-nos esse efeito e jeito!  

Até neste particular denota-se uma “Mudança Tranquila”…

Alberto de Canavezes

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um “chute” de bola e outro de alucinações!

Uns escondem-se e fogem. Vão em passeio para Madrid na prespectiva de verem Cristiano Ronaldo receber a Bola de Ouro. (?) Mas até aí andam ao equívoco. A cerimónia é em Zurique… (!?)
Gente deste quilate faz-me lembrar o Sr. Joseph Blatter, com uma disparidade, uns bateram sempre continência ao comandante (quando havia um senhorio endeusado e cristalizado…). Blatter fez a película sem o tal, presente, mas com marcha... Agindo e pensando por si. Teve vontade própria. E levou concludentemente, com as consequências. O Alcides (do Nilton) representa a indignação que nos assolou. Aqui, foi todo um eleitorado, que lhe atribuiu representatividade que se sentiu gorado e alguns que acederam ao convite para as lides politicas.  
Hoje viu-se quem é matraquilho e quem inocentemente absorve essa faceta por “simpatia”. Porque manifestamente foi enganado e abandonado à sua sorte.
O Sr. Blatter é presidente da Federação Internacional de Futebol Associado – FIFA. Aonde estão consignadas o Futsal; Futebol de Praia e Futebol Associado. Não do móvel aonde se joga um jogo em que é preciso um par de mãos para manipular o chute. São bonecos que são atravessados por um varão e em simultâneo fazem o mesmo movimento de quem pontapeia a bola. Por isso o Sr. Blatter não pode ser responsabilizado por tal espécie de competição.
Um líder que nasce para ser líder, assume a sua tomada de decisão e os seus efeitos e consequências. Não debanda. Não faz o gesto de empurrar a bola mesmo não a tendo nos pés.  
Um Feriado Municipal não se cria de improviso nem acontece porque sim ou porque não. Caracteriza um dia previamente identificado na história que se renova todos os anos, no qual se comemora uma identidade territorial. É uma vontade cívica emanada de uma identidade sociológica.
Um agente eleito que se predispôs a ser uma hipótese para ser o mais alto representante de um Município e preterido nessa opção por sufrágio livre e democrático, ausentando-se do seu Feriado Municipal, sem razões plausíveis e óbvias, denota alheamento e falta de respeito pela sua missão, por quem lhe deu esse protagonismo e pelo seu histórico recente em tais dias. Na outra época, foi sempre um dos mais assíduos e pontuais. Aplaudindo sem restrições toda a devassa publica que nos assola. Pressagiando em transe ser um “chute” bué de fixe! E chalaceando a verdade, deixou-nos só fumaça.  
Alberto de Canavezes

sábado, 11 de janeiro de 2014

Um amor que se ama em sonho!

Um sonho cresceu em mim
Fugiu das almas da minha alma
Soltou um brado de querubim
Nas palmas da minha palma!
 
O meu corpo estremeceu e flutuou
Dançou e tornou-se num flamingo.
Esvoaçou nas profundezas do mar
E demandou para te querer e amar!
 
O beijo que te roubei sufocou-me
Ascendeu-me labaredas de desejos
Atirou-me borda fora dos sentidos
Alando silêncios
E uma porção de gemidos!
 
Sei-te amar num todo e num tanto de pouco
Que de te escutar sempre desdigo-me louco!
 
Hei-te, joeirar de nós manhãzinhas de pecados
Dizer-te que não te abono nem revelo recados.
Que me liberto de ti sempre como o teu servo
Num verbo de sujeito entre um rol de escravos!
 
Alberto de Canavezes  

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O "gemo" DE UM ESTÁBULO DECADENTE! III

Está a decorrer uma reunião em que existem valores que fazem mais coisa menos coisa, cem mil razões para nos questionarmos. (!?)
Mas esses valores são minguados para as chagas do esconde-esconde que aflige quem andava a calçar botas 42 – há patego - e agora de repentemente ficou encolhido a um 31. Que mesmo assim não deixa de ser, um grande, 31! 
Apertos no cabedal. Digo eu!  
Se ficam de cabelos no ar… Se ficam estúpidos de facto, desculpem, quero dizer estupefactos, como se sustêm por lá?
… … …
– Malandrice!
… … …
Por lá existem “períodos” mensais atrasados… transportes adiantados… mas o fedelho já começa a gatinhar para os braços dos inocentes... Pois, se calhar até é bem, o espirito de lá é mesmo esse.
 
Quem é amigo!? Quem é?
… … …

LÉXICO:

Períodos = honorários
Fedelho = problemas
Gatinhar = solidariedade institucional
Inocentes = os que herdaram a quota e os que se esqueceram dos seus compromissos sociais e familiares…
Transportes adiantados = são viagens para dar enfâse ao documento … Delírios do pedreiro destas letras!   
… … …

Alberto de Canavezes
 
 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Aí estão os primeiros vírus. Estão já na rua…

Estão a ver!?
(Eu é que vejo filmes?)
 
"Os caixotes do lixo depredados e a abarrotar… ... ... o lixo ainda continua no chão... ... ..."
"As valetas sujas e cheias de porcarias… … …"
"O preço da água não desceu. As taxas estão na mesma… … ... Leiam o que eles diziam e está escrito na Actas, no tempo do (grande líder) ... ... ... "
"Andam de Volvo a cobrar os recibos da água… … … Não lhes deixaram dinheiro, mas dá para viajar aos solavancos e em luxo… … …"  
… … … … … … …

E mais outras inúmeras charadas, aleivosias e trapalhices.

 O que a "Mudança Tranquila" ainda não percebeu é que os seus não podem ser poder e rebater o que tanto criticaram (e bem) e que “infelizmente” não conseguem alterar. Não podem estar orgulhosamente sós e simplesmente Socialistas. O seu mérito é muito mais abrangente e transversal.
Se continuarem assim … nós, cidadãos regredimos e ficamos mais vulneráveis à contaminação.  
 
Jorge Gonçalves

sábado, 4 de janeiro de 2014

O "gemo" DE UM ESTÁBULO DECADENTE! II

A tomada de posse deu-se (hoje) como eu previa. Com a minoria dos votos expressos deu-se a instalação de uma direcção enferma de tudo e essencialmente de pudor. Para mim foi um subterfúgio para o frontispício das inquietudes. Que se acautelem os “adoptados”, os “magalas”, ou quem partilha a “protecção civil” (sem aspas), no mesmo espaço.
Quem se deixou ir, por ir, já não pode voltar porque sim ou porque não, de mãos a abanar. Terá que redarguir a opção tomada e ser solidário com a “bonomia” das coisas feitas “sem a ruindade” que os “detractores” do deus (endeusado e cristalizado) engendram.
Engendram? – O pior cego é aquele que não quer ver.
Espante-se para um salto de espanto a presença de alguns que em plena Assembleia Municipal ficaram doridos e boquiabertos com a verdade nua e crua exposta e denunciada sem reservas que depois admitem “desconhecer”, estarem nesta peripécia “contrariados”, coitados, e bem coniventes. Dão um aval, a quem verbalizam que os embusteou. “Eu não sabia... Eu desconhecia… Eu estou chocado…”.
Hipócritas de uma figa!
Vamos ver num ápice um segundo ser primeiro. E o primeiro ser o primeiro do últimos. Fenómeno raro mas usual na coutada da impudência e falta de cunhos de personalidade e auto-estima.  
Alguns (também) dos agora empossados juraram publicamente que não iriam para lá… que não iam tomar posse, mas esqueceram-se de tal, lembrando-se daquilo que se calhar ao diabo não lembra! Porque será?
Mordomias… resguardos, taras e manias.
A triagem está-se a fazer. Agora basta seguir a velha máxima (?) e para saber quem são, basta saber de quem se negam mas ainda andam!
Porque de gaijos porreiros – dizem – existe um sítio cheio deles.
(+ = mais)
O homem estrebuchou numa reunião da “sua concelhia”. Acometeu-se de raios e coriscos, porque soube que o impoluto Senhor RUI MANUEL vai dar nome ao Estádio Municipal.  Um homem que até na morte soube ser de uma dignidade extrema.
O que é triste, neste caso - mais que justo - foi o silêncio que alguns presentes debotaram, aos berros e charadas depreciativas proferidas pelo “senhor” em tom alabregado. A sua génese obscura em missa de fiéis.
Com a TV pela frente – face pública perceptível - qualquer Jorge nunca chega a frade quanto mais a Papa!   
 
(Esteja aonde estiver, o Senhor RUI MANUEL, sorriu e descansou melhor!)
 
Aplaudo mais uma extraordinária iniciativa dos Lideres da “Mudança Tranquila”.
 
ALBERTO DE CANAVEZES

Um "cisma"... para o nosso dia 13 (início de semana / futuro)!

O dia 13 de Janeiro de 2014, Feriado Municipal, enroupado de gente política moderna, terá a cerimónia que nos definirá o preceito da nossa cidadania para os próximos anos. O seu pulsar e forma dar-nos-á a configuração do nosso espaço e sentido. Como ele for vivido e decifrado pela sua representatividade politica emanada de 29 de Setembro de 2013, ser-nos-á transmitido a responsabilidade que caberá a cada um dos contendores, de lá, sufragados.
A uns compete falar das suas denúncias realizadas até há porta do anterior poder e comprovar que depois de entrarem, intrinsecamente são categoricamente a verdade dos factos em versão suave… com a perspicácia de obter uma saudável longevidade, sustentada e baseada numa “mudança tranquila” que todos ambicionamos e merecemos. Aos outros, se souberem saber interpretar o seu papel na actualidade, invertem a “ambição renovada” inicial e transitam-na para o espaço que a vontade dos eleitores lhes outorgou. Compete-lhes minimizar a sua instrumentalização política - cumplicidades implícitas e explicitas - no passado e humildemente absorverem um caldo de sobriedade para em dieta partirem para a sua missão: - ser oposição credível, responsável e com perfil de alternativa de poder, que todos ambicionamos e merecemos. Sem essa ementa na mesa, serão sempre as raízes impregnadas num passado/recente, sombrio, que jamais desabrochará no futuro.   
 
Um “cisma” (convite) para isso:
Para bem de todos – os que quiserem - e com regras de proporcionalidade, deveriam usar da palavra, a Senhora Presidente da Assembleia Municipal, o representante na Assembleia Municipal da “Ambição Renovada”, o representante na Assembleia Municipal da “Mudança Tranquila”, os Presidentes das quatro Freguesias, um dos Senhores Vereadores da “Ambição Renovada”, o Senhor Vice-Presidente e o Senhor Presidente do Município. Com tempos de intervenção previamente definidos. “Estamos” certos que não ultrapassaram, o fuso horário e a jactância enfadada do único protagonista da época finada.  
 
Haja cumplicidades para isso. Vamos ver quem fala e quem se recusa a colocar a história em dia. A justiça de Salomão será reposta… o toque de Midas fica dado… e a espada de Dâmocles fica a pairar no ar…  
 
E se assim o penso – e o escrevo – deve-se ao tempo passado que temos que esmiuçar até a Abril de 2014. Conta de “outros” rosários, porque o futuro vem depois delas...
 
Jorge Gonçalves

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Quem vive, ama!

O, teu olhar triste… comedido e perdido
Envolto na água da ribeira da nossa rua
Transbordou a margem do meu sossego
E inundou o melhor de nós sem sentido!
 
Quem ama não tem demora
Enche um pouco e um muito
Não tem nada, tem um tudo
Regressa, parte e vai embora.
 
Não tem dia, noite, nem hora…
Tem coisas esquisitas semeadas
Mistura pingos de suores frios
Na seiva de afectos e segredos.
Faz repousar nas águas dos rios
Fogos de heróis cheios de medos!
 
Quem ama não se respeita a si
Venera um e outro, num, dois!
Quem vive, ama…
E por si, no amor se chama!
… … …
 
Alberto de Canavezes