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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Um “chute” de bola e outro de alucinações!

Uns escondem-se e fogem. Vão em passeio para Madrid na prespectiva de verem Cristiano Ronaldo receber a Bola de Ouro. (?) Mas até aí andam ao equívoco. A cerimónia é em Zurique… (!?)
Gente deste quilate faz-me lembrar o Sr. Joseph Blatter, com uma disparidade, uns bateram sempre continência ao comandante (quando havia um senhorio endeusado e cristalizado…). Blatter fez a película sem o tal, presente, mas com marcha... Agindo e pensando por si. Teve vontade própria. E levou concludentemente, com as consequências. O Alcides (do Nilton) representa a indignação que nos assolou. Aqui, foi todo um eleitorado, que lhe atribuiu representatividade que se sentiu gorado e alguns que acederam ao convite para as lides politicas.  
Hoje viu-se quem é matraquilho e quem inocentemente absorve essa faceta por “simpatia”. Porque manifestamente foi enganado e abandonado à sua sorte.
O Sr. Blatter é presidente da Federação Internacional de Futebol Associado – FIFA. Aonde estão consignadas o Futsal; Futebol de Praia e Futebol Associado. Não do móvel aonde se joga um jogo em que é preciso um par de mãos para manipular o chute. São bonecos que são atravessados por um varão e em simultâneo fazem o mesmo movimento de quem pontapeia a bola. Por isso o Sr. Blatter não pode ser responsabilizado por tal espécie de competição.
Um líder que nasce para ser líder, assume a sua tomada de decisão e os seus efeitos e consequências. Não debanda. Não faz o gesto de empurrar a bola mesmo não a tendo nos pés.  
Um Feriado Municipal não se cria de improviso nem acontece porque sim ou porque não. Caracteriza um dia previamente identificado na história que se renova todos os anos, no qual se comemora uma identidade territorial. É uma vontade cívica emanada de uma identidade sociológica.
Um agente eleito que se predispôs a ser uma hipótese para ser o mais alto representante de um Município e preterido nessa opção por sufrágio livre e democrático, ausentando-se do seu Feriado Municipal, sem razões plausíveis e óbvias, denota alheamento e falta de respeito pela sua missão, por quem lhe deu esse protagonismo e pelo seu histórico recente em tais dias. Na outra época, foi sempre um dos mais assíduos e pontuais. Aplaudindo sem restrições toda a devassa publica que nos assola. Pressagiando em transe ser um “chute” bué de fixe! E chalaceando a verdade, deixou-nos só fumaça.  
Alberto de Canavezes