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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A verruga dos 10 mil repartidos por 12 (?) “Anjinhos”!

A obediência cega e o desfrute do poder de alguns “ginastas” do anterior regime – deposto a 29 de Setembro de 2013 – começa a ser posto a nu.
 
Mais, um delírio meu.
Um sonho que passa a ser um “…é de sonhos!”.
 
Na sede política do partido que sustentava a sigla do poder foi assinado supostamente por 12 dos presentes um documento apresentado como referente à sua actividade… … ..
Meses depois da queda do regime “cristalino” ser deposto nas urnas, eis que surge a verdade do seu conteúdo. Uma coisa que era para ser laranja, tornou-se azul, azul, azul!
Julga-se que serviu para dar aval a 120 mil (+ coisa / – cousa) asteriscos do firmamento azul…
Assinaram de cruz e ao que parece dez mil “aéreos” vão saltar dos bolsos dos signatários da dita petição. 
... ... ...
Não me espanta a postura nem tão pouco falta de vergonha de alguns indivíduos.
Não me espanta nada, mesmo nada, o finca-pé que houve para que a sucessão do deus… fosse feita… (atabalhoadamente…).
Não me espanta nada tudo que está a acontecer. O que foi já colocado na superfície da realidade que vivemos, o que está a aparecer no caminho que trilhamos e o que virá por aí para nos brindar o nosso futuro.
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 Apraz-me registar que não sou um revolucionário refugiado e saído dos armários da cidadania/democracia plena, agora. Já denuncio estas atrocidades de caracter político há anos. Por isso, fui perseguido, enxovalhado publicamente, trucidado socialmente e vilipendiado na minha cidadania. A minha família sofreu retaliações. E todos estes factores contribuíram também para o estatuto… que vivo hoje.
Mas estou de bem com a minha consciência cívica. Muito bem mesmo.

Acrescento:

O povo livre anuncia a convocatória para as eleições na Concelhia para amanhã. Por cá não se viu nada de nada a anunciar tal facto.
Mas com esta algazarra, espasmos e pasmos vai lá aparecer militantes para votar… mal que não seja para descarregar… nos cadernos eleitorais o voto. Presumo!
Agora vamos ver quem vai constituir a concelhia. Se ainda haverá espaço para o (auto/proclamado) salvador do costume!? E se houver, quem ousa ter coragem para o acompanhar, “às cegas”!?
Alberto de Canavezes