A
ausência dos afoitos aristocratas do anterior regime, nas comemorações do 116º
aniversário do Município demonstra o despudor e falta de humildade democrática
que os assola. Tanto mais que usufruem de um direito que sempre negaram aos
seus opositores. Convocação para usufruir e participar da decisão democrática
de nos servirem com e em causa pública.
No
tempo em que não falavam, mas que apareciam sempre para levantar o braço que
nos indicou o caminho que agora trilhamos - com a terapia sarcástica de
denominarem os seus jovens e competentes adversários políticos de "meninos
mimados" (entre outras aleivosias, e beneplácitos mais agressivos e abjectos)
quando estes em plena Assembleia Municipal denunciavam o fumo das labaredas que
actualmente nos consomem e lavram a nossa cidadania e a nossa identidade
histórica - disputavam os holofotes da ribalta e sentiam-se os privilegiados “eleitos”
da propalada raça... Artífices da cristalina e imaculada / “obra”. (!?)
Ontem
já com a careca bem descoberta, negaram-se a escutar o óbvio e a admitir a
verdade nua e crua.
Estiveram
presentes os que nada tem a ver e a haver, com a aldrabice que herdamos. Os
politólogos se analisassem um que eleito, esteve e outra que não o sendo o
acompanhou, interpretariam que pode haver alterações de representatividade
política… e dar-se a verdadeira “Ambição Renovada”.
A,
seu devido tempo, de uma maneira ou outra, todos os actuais faltosos, foram
confrontados sobre os indicadores de improficiência que nos reinava, mas sempre
relevaram isso, apelidando os "mensageiros da desgraça" com epítetos
menos dignos, originando com isso, até, pretexto de conversa acintosa, entre
eles. Eu que o diga!
Não
retiro uma vírgula ao que sempre escrevi sobre a promiscuidade politica que nos
depredou a cidadania e a obediência cega de uns quantos a um deus menor,
endeusado e cristalizado.
Sobre
eles, não pretendo falar mais… porque os seus actuais actos comunicam e falam
por si, com a particularidade de andarem cabisbaixos e de braços derreados.
Valha-nos esse efeito e jeito!
Até
neste particular denota-se uma “Mudança Tranquila”…
Alberto
de Canavezes