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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Ex/refeitório às moscas!

A ausência dos afoitos aristocratas do anterior regime, nas comemorações do 116º aniversário do Município demonstra o despudor e falta de humildade democrática que os assola. Tanto mais que usufruem de um direito que sempre negaram aos seus opositores. Convocação para usufruir e participar da decisão democrática de nos servirem com e em causa pública.

No tempo em que não falavam, mas que apareciam sempre para levantar o braço que nos indicou o caminho que agora trilhamos - com a terapia sarcástica de denominarem os seus jovens e competentes adversários políticos de "meninos mimados" (entre outras aleivosias, e beneplácitos mais agressivos e abjectos) quando estes em plena Assembleia Municipal denunciavam o fumo das labaredas que actualmente nos consomem e lavram a nossa cidadania e a nossa identidade histórica - disputavam os holofotes da ribalta e sentiam-se os privilegiados “eleitos” da propalada raça... Artífices da cristalina e imaculada / “obra”. (!?)
Ontem já com a careca bem descoberta, negaram-se a escutar o óbvio e a admitir a verdade nua e crua.   

Estiveram presentes os que nada tem a ver e a haver, com a aldrabice que herdamos. Os politólogos se analisassem um que eleito, esteve e outra que não o sendo o acompanhou, interpretariam que pode haver alterações de representatividade política… e dar-se a verdadeira “Ambição Renovada”.  

A, seu devido tempo, de uma maneira ou outra, todos os actuais faltosos, foram confrontados sobre os indicadores de improficiência que nos reinava, mas sempre relevaram isso, apelidando os "mensageiros da desgraça" com epítetos menos dignos, originando com isso, até, pretexto de conversa acintosa, entre eles. Eu que o diga!

Não retiro uma vírgula ao que sempre escrevi sobre a promiscuidade politica que nos depredou a cidadania e a obediência cega de uns quantos a um deus menor, endeusado e cristalizado.

Sobre eles, não pretendo falar mais… porque os seus actuais actos comunicam e falam por si, com a particularidade de andarem cabisbaixos e de braços derreados. Valha-nos esse efeito e jeito!  

Até neste particular denota-se uma “Mudança Tranquila”…

Alberto de Canavezes