Sobre
o Feriado Municipal, nada do que aconteceu me espantou!
Existem
abordagens, que foram dois em um!
No
xadrez politico que nos consome a cidadania e que está a hipotecar o nosso futuro
estribado num presente muito sombrio, ainda não houve o “xeque-mate” que a
história exige e a verdade necessita. Mas houve um xeque ao rei (deposto) que tresmalhou
os equídeos do tabuleiro pelos prados e pradarias que enliçam, brenhas. Brenhas,
essas, que acoitam quem se esconde/foge e almeja o que vem depois da tempestade,
a bonança.
De
certa maneira, foi bom, não terem aparecido (porque existem silêncios que são cúmplices)
e desse fardo/pardo, fez-se luz.
Mas
denota-se um acantonamento dos peões do rei (deposto) pelas torres e bispos do “feudo”
que ainda nos lembra o tempo dos tempos! Tempos serôdios.
(Falta
uma peça do jogo… … )
Li
e reli o discurso do Sr. Presidente do Município e interpretei dele uma mensagem
de desemaranhar o passado, introduzir o presente e aprontar o futuro.
Denunciou
a bizarria de se ter obra para “inglês ver” e a malta sem nela (e dela) associar-se!
Deu
o receituário para desengatilhar uns vírus cirurgicamente, espalhados. Falou do
depredado parque automóvel… de um carro topo de gama “devoluto”… e de outros palpáveis
e visíveis logros.
… ... ...
Expôs
a excentricidade herdada – que as tem que aguentar estoicamente sem culpas no
seu cartório - ao falar de um atentado ambiental (e não só) perpetrado na Serra
do Bidoeiro.
Apontou
o dedo a quem olhou para nós de Lisboa e veio para a fotografia, mas nunca quis
averiguar a vergonha que nos grassava e que previamente foi denunciada.
… …
…
Penso
que foi um discurso bem-sucedido. Criterioso. De um verdadeiro líder.
Em
minha opinião pode prenunciar a jogada de mestre que culminará com o xeque-mate
político que colocará a história actualizada com o tempo presente. Essa validade
tem como expiação o mês de Abril. Esmiúça-se até lá o passado. Abre-se uma solução
para o nosso futuro, depois.
Mas
o algoritmo para tal é… “A Mudança Tranquila”!
Alberto
de Canavezes