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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Do nosso feriado ao feriado de todos os democratas!

Sobre o Feriado Municipal, nada do que aconteceu me espantou!
Existem abordagens, que foram dois em um!
No xadrez politico que nos consome a cidadania e que está a hipotecar o nosso futuro estribado num presente muito sombrio, ainda não houve o “xeque-mate” que a história exige e a verdade necessita. Mas houve um xeque ao rei (deposto) que tresmalhou os equídeos do tabuleiro pelos prados e pradarias que enliçam, brenhas. Brenhas, essas, que acoitam quem se esconde/foge e almeja o que vem depois da tempestade, a bonança.
De certa maneira, foi bom, não terem aparecido (porque existem silêncios que são cúmplices) e desse fardo/pardo, fez-se luz.
Mas denota-se um acantonamento dos peões do rei (deposto) pelas torres e bispos do “feudo” que ainda nos lembra o tempo dos tempos! Tempos serôdios.
(Falta uma peça do jogo… … )
 
Li e reli o discurso do Sr. Presidente do Município e interpretei dele uma mensagem de desemaranhar o passado, introduzir o presente e aprontar o futuro.
Denunciou a bizarria de se ter obra para “inglês ver” e a malta sem nela (e dela) associar-se!
Deu o receituário para desengatilhar uns vírus cirurgicamente, espalhados. Falou do depredado parque automóvel… de um carro topo de gama “devoluto”… e de outros palpáveis e visíveis logros.
… ... ...  
Expôs a excentricidade herdada – que as tem que aguentar estoicamente sem culpas no seu cartório - ao falar de um atentado ambiental (e não só) perpetrado na Serra do Bidoeiro.  
Apontou o dedo a quem olhou para nós de Lisboa e veio para a fotografia, mas nunca quis averiguar a vergonha que nos grassava e que previamente foi denunciada.
… … …
Penso que foi um discurso bem-sucedido. Criterioso. De um verdadeiro líder.
 
Em minha opinião pode prenunciar a jogada de mestre que culminará com o xeque-mate político que colocará a história actualizada com o tempo presente. Essa validade tem como expiação o mês de Abril. Esmiúça-se até lá o passado. Abre-se uma solução para o nosso futuro, depois.
Mas o algoritmo para tal é… “A Mudança Tranquila”!
 
Alberto de Canavezes