A
tomada de posse deu-se (hoje) como eu previa. Com a minoria dos votos expressos
deu-se a instalação de uma direcção enferma de tudo e essencialmente de pudor. Para
mim foi um subterfúgio para o frontispício das inquietudes. Que se acautelem os
“adoptados”, os “magalas”, ou quem partilha a “protecção civil” (sem aspas), no
mesmo espaço.
Quem
se deixou ir, por ir, já não pode voltar porque sim ou porque não, de mãos a
abanar. Terá que redarguir a opção tomada e ser solidário com a “bonomia” das
coisas feitas “sem a ruindade” que os “detractores” do deus (endeusado e
cristalizado) engendram.
Engendram?
– O pior cego é aquele que não quer ver.
Espante-se
para um salto de espanto a presença de alguns que em plena Assembleia Municipal
ficaram doridos e boquiabertos com a verdade nua e crua exposta e denunciada
sem reservas que depois admitem “desconhecer”, estarem nesta peripécia “contrariados”,
coitados, e bem coniventes. Dão um aval, a quem verbalizam que os embusteou. “Eu
não sabia... Eu desconhecia… Eu estou chocado…”.
Hipócritas
de uma figa!
Vamos
ver num ápice um segundo ser primeiro. E o primeiro ser o primeiro do últimos. Fenómeno
raro mas usual na coutada da impudência e falta de cunhos de personalidade e
auto-estima.
Alguns
(também) dos agora empossados juraram publicamente que não iriam para lá… que
não iam tomar posse, mas esqueceram-se de tal, lembrando-se daquilo que se
calhar ao diabo não lembra! Porque será?
Mordomias…
resguardos, taras e manias.
A
triagem está-se a fazer. Agora basta seguir a velha máxima (?) e para saber
quem são, basta saber de quem se negam mas ainda andam!
Porque
de gaijos porreiros – dizem – existe um sítio cheio deles.
(+
= mais)
O
homem estrebuchou numa reunião da “sua concelhia”. Acometeu-se de raios e
coriscos, porque soube que o impoluto Senhor RUI MANUEL vai dar nome ao Estádio
Municipal. Um homem que até na morte
soube ser de uma dignidade extrema.
O
que é triste, neste caso - mais que justo - foi o silêncio que alguns presentes
debotaram, aos berros e charadas depreciativas proferidas pelo “senhor” em tom alabregado.
A sua génese obscura em missa de fiéis.
Com
a TV pela frente – face pública perceptível - qualquer Jorge nunca chega a
frade quanto mais a Papa!
(Esteja
aonde estiver, o Senhor RUI MANUEL, sorriu e descansou melhor!)
Aplaudo
mais uma extraordinária iniciativa dos Lideres da “Mudança Tranquila”.
ALBERTO
DE CANAVEZES