VISITAS

sábado, 11 de janeiro de 2014

Um amor que se ama em sonho!

Um sonho cresceu em mim
Fugiu das almas da minha alma
Soltou um brado de querubim
Nas palmas da minha palma!
 
O meu corpo estremeceu e flutuou
Dançou e tornou-se num flamingo.
Esvoaçou nas profundezas do mar
E demandou para te querer e amar!
 
O beijo que te roubei sufocou-me
Ascendeu-me labaredas de desejos
Atirou-me borda fora dos sentidos
Alando silêncios
E uma porção de gemidos!
 
Sei-te amar num todo e num tanto de pouco
Que de te escutar sempre desdigo-me louco!
 
Hei-te, joeirar de nós manhãzinhas de pecados
Dizer-te que não te abono nem revelo recados.
Que me liberto de ti sempre como o teu servo
Num verbo de sujeito entre um rol de escravos!
 
Alberto de Canavezes