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segunda-feira, 30 de março de 2020

A muralha e os dois lados da "civilização".


O jornal dinamarquês, Jyllands-Posten, publicou um cartoon que se assemelha à bandeira Chinesa. Ilustra o desenho do vírus num fundo vermelho, no mesmo sentido das suas estrelas.  
A embaixada Chinesa lançou um comunicado no qual destaco este excerto, “Sem qualquer simpatia ou empatia, [o desenho] ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada e o limite ético da liberdade de expressão, e insulta a consciência humanos…”
Mette Frederiksen a primeira-ministra da Dinamarca disse que no seu país existe uma “forte tradição não só com a liberdade de expressão, mas também com a liberdade de sátira… E vamos continuar a ter isso no futuro”.

Pergunto:

O “GRANDE SALTO PARA A FRENTE” que originou a “GRANDE FOME CHINESA”, por eles apelidada “desastres naturais “não“ ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”?

A anexação do Tibete não “ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”?

O que aconteceu a 5 de junho de 1989 na Praça da Paz Celestial também conhecida Praça Tiananmen, não “ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”? Aonde está o jovem que “bloqueou” uma coluna de tanques?

O matar toda a espécie de animais em condições indignas de higiene e salubridade pública em mercados públicos, não “ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”?

O ter cidadãos presos por delito de opinião, o subjugar o povo Uigur, o “sinicizar a religião” não “ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”?

O não saber o paradeiro de Ai Fen uma das médicas que tentou denunciar o surto de coronavírus em Wuhan,em Dezembro de 2019, não “ultrapassa os limites de uma sociedade civilizada...”?