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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

"Contidos" como os dias da semana...

Publicado originalmente a 23 de Abril de 2017
https://baudahistrionia.blogspot.pt/2017/04/contidos-como-os-dias-da-semana.html

Sou candidato à Freguesia das Lavegadas como independente “associado” a um Partido Politico por duas razões:

Um afecto do coração por uma causa nobre

Publicado originalmente a 27 de Março de 2017
http://baudahistrionia.blogspot.pt/2017/03/um-afecto-do-coracao-por-uma-causa-nobre_27.html

Para esclarecer alguns ditraídos, esclareço que a minha candidatura à Freguesia de Lavegadas tem um propósito, um desígnio, uma causa, uma certeza e uma probidade sentimental. Sei das dificuldades que nos aguardam, mas estamos conscientes da mensagem que representamos como Equipa.  Todos temos experiência autárquica e muito em particular consciência da especificidade das Lavegadas.
Tudo pode acontecer. E uma pessoa que se disponibiliza para ser rosto e voz de alguém está consciente que a democracia pode-lhe proporcionar duas causas de intervenção: - a voz aliada à atitude de determinar, propor e prescrever e a voz cúmplice à postura de incentivar, colaborar e denunciar.  E ambos os resultados são a expressão da vontade popular.
Não sou

domingo, 28 de maio de 2017

Podia usar a alcunha dada numa Assembleia Municipal.

Desde que assumi a minha candidatura à Freguesia das Lavegadas que ouço algumas diatribes de índole pessoal e postura cívica. Nada que me surpreenda ou me tire o sono. Sei quem as publicita através de uma postura poltrona e as faz circular. A seu tempo e quando menos o espera terá a oportunidade de as expor olhos nos olhos. Responder-lhe-ei sem perder muito tempo ou com a ênfase que pretende para poder desviar as atenções do que realmente interessa - discutir as Lavegadas.  

Mas, no entanto, vou fazer alguns reparos:

1.     Antes de ser autarca por doze anos usei da mesma postura que usei até agora depois de o deixar de ser. Não aparecia com assiduidade porque não tinha nenhum compromisso assumido com a comunidade das Lavegadas. Com a delegação politica de ser o rosto e voz das Lavegadas permanentemente dei cunho à assiduidade que se exigia. No entanto mesmo “distante” tenho estando atento aos graves problemas que fustigam a nossa Freguesia que poderia ser evitado se fosse levado em boa conta o documento apresentado pelo Executivo presidido por mim, que foi aprovado por unanimidade e assinado por todos os presentes numa Assembleia de Freguesia realizada no ano de 2003.

2.     Como ousa colocar em causa o que foi feito nos meus mandatos impingindo uma amnésia esponjosa com um soporífero forte. Temos que nos ouvir… e lembrar quem de direito. Não é necessário nada de especial basta percorrer os arquivos da história.

3.      Havendo quem expresse ajuda e falhe …  e sendo do conhecimento de todos existem pessoas – o tal da alcunha - que conseguem assumir determinadas opções de intervenção, expressar o seu voto para as legitimar, ser informadas constantemente da sua evolução com ratificações e depois negam a sua cumplicidade e intumescem os factos dando-lhes um cunho fraudulento e de gravidade extrema. Havemos de verificar novamente a história e confirmar com alguns dos candidatos a sufrágio no dia 1 de outubro o que nos tem também para declarar. Muita coisa vai ser desmistificada.  
4.      … … …  

5.      Não há nada como falarmos perante os cidadãos da nossa comunidade. Estou disponível para todos os debates que forem necessários.  

domingo, 23 de abril de 2017

"Contidos" como os dias da semana...

Sou candidato à Freguesia das Lavegadas como independente “associado” a um Partido Politico por duas razões:
1.       Não ter capacidade financeira nem espaço logístico para me apresentar condignamente.
2.       E faço-o no CDS-PP pela grande amizade e comunhão de pontos de vista que me unem ao Filipe Santos da Moura Morta em relação à nossa Freguesia.
Ao apresentar a minha candidatura não a faço contra ninguém nem a enraízo no meu passado de autarca tanto como Membro da Assembleia ou como Presidente da Freguesia de Lavegadas.
Orgulho-me desses tempos. Honra-me esse passado. As Eleições falam por si. As palavras proferidas e os registos políticos e públicos mais as noticias publicadas que narraram a minha postura como autarca sobrevivem a muitas omissões e desacertos. Falarei desses tempos, se questionado. E partilharei com todos as cumplicidades que assumi.
Quero agradecer à equipa que me acompanha nesta missão pela confiança e pela sua partilha de conhecimentos em prol das Lavegadas. São pessoas com provas dadas na vida pública e com postura cívica.  
Farei uma candidatura sem grandes espalhafatos visuais ou sonoros.  Agirei com a tranquilidade de quem pretende ser útil e se disponibiliza para despertar consciências em relação ao presente e ao futuro. Estarei disponível para todos os debates que tenham a ver com as Lavegadas. E estimularei a seguir esse caminho quem tem responsabilidades politicas sobre a nossa situação actual.
Não vou mudar a minha conduta para cativar e angariar adeptos para a nossa causa, destituindo-me dos meus princípios intelectuais e cívicos. Fui um Presidente constante e presente com obra feita e afectos semeados… e afastei-me sem nunca deixar de ter um olhar sobre as Lavegadas, porque me tornei um cidadão normal de bem comigo mesmo e de consciência tranquila. Não percorro o Facebook a plantar “gostos” por ali e por acolá para dizer que me preocupo ou estou atento com intuito do “engodo” ao voto. Nem tão pouco tive ou tenho dois pesos e duas medidas a tratar as pessoas que residem nas Lavegadas. Criando dois géneros de cidadãos/eleitores.
Apresentaremos o nosso programa eleitoral, e sobre ele conversaremos. E os eleitores decidirão. A nossa missão será uma missão descontraída, mas responsável. Não pretendemos obter protagonismos estéreis ou descabidos. Sabemos viver em democracia e sabemos respeitar o espaço da diferença. Sabemos aproximar opiniões e fomentar convergências que tenham a haver com os habitantes das Lavegadas.

Mas o que para nós é mais fácil de interpretar é o seguinte: - estaremos aonde o eleitorado pretender, “circunscrevidos” pelos resultados.

domingo, 9 de abril de 2017

... já zurzem. É bom sinal!

Durante doze anos frequentei assiduamente a Freguesia de Lavegadas. No cargo de Presidente da Freguesia fi-lo com empenho, dedicação, paixão e imenso amor. Na cessação de funções. passei a frequenta-la com assiduidade no seu terreno mais sagrado - aonde repousa o meu querido e amado Pai. Sem sobranceria, mas muito discretamente como um mero cidadão deste concelho. Passaram-se alguns anos e eis que me decidi tornar a candidatar à Freguesia de Lavegadas com independente. E eis que uma ex-assalariada do Jornal "O Poiarense" lembrou-se de dar o mote e começou a zurzir disparates sobre a minha presença na Freguesia. A mesma que a soldo do "grande líder" tudo tentou para boicotar um Projecto que foi elogiado por inúmeras individualidades e instituições deste país inclusive pela Direcção Regional de Educação do Centro. E que acabou com a minha saída…  (Se for preciso lembrar algo mais, existe substância suficiente para elucidar quem na ouve como “a fonte da verdade”. 
Infelizmente muitas das vezes a indiferença é o melhor remédio e o desprezo o melhor conselheiro.
Quanto à minha candidatura ela não representa mais que a minha disponibilidade para ser útil aos cidadãos das Lavegadas. 
O curioso é que de certo modo me apresentei da mesma maneira que o fiz em 1993.
Vou com a humildade de expressar as nossas ideias, ideais, convicções e realidades. Faço-me acompanhar de uma Equipa forte, capaz e acima de tudo conhecedora da nossa especificidade.

Parece que existem  mais duas ou três coisas para serem desmistificadas, mas isso guardarei para aquando dos debates.  

segunda-feira, 27 de março de 2017

Um afecto do coração por uma causa nobre

Para esclarecer alguns distraídos, esclareço que a minha candidatura à Freguesia de Lavegadas tem um propósito, um desígnio, uma causa, uma certeza e uma probidade sentimental. Sei das dificuldades que nos aguardam, mas estamos conscientes da mensagem que representamos como Equipa.  Todos temos experiência autárquica e muito em particular consciência da especificidade das Lavegadas.
Tudo pode acontecer. E uma pessoa que se disponibiliza para ser rosto e voz de alguém está consciente que a democracia pode-lhe proporcionar duas causas de intervenção: - a voz aliada à atitude de determinar, propor e prescrever e a voz cúmplice à postura de incentivar, colaborar e denunciar.  E ambos os resultados são a expressão da vontade popular.
Não sou um novato nestas andanças, não tenho nada a provar a ninguém – dos meus “contrastes” … - nem tenho nada a evidenciar para assumir protagonismo.
Tenho um passado politico que fala por mim e reconhecido por todos.
Existem momentos na vida em que não podemos ter receio de expressar as nossas profundas divergências. As Lavegadas vivem o seu dia a dia sem repensar o seu presente e sustentar o seu futuro.
O propósito está consumado. E agora serenamente e com a tranquilidade que se requer, daremos vida aos outros factores mencionados. Transmitiremos a nossa mensagem. Demonstraremos o que nos separa e faz divergir. E inclusive unificar ideias naquilo que nos pode fazer convergir em prol das Lavegadas.
Sou um acérrimo defensor de debates públicos nos nossos Centros de Convívio, na Sede da Freguesia, nas rádios, na imprensa escrita e nas novas plataformas de comunicação, porque pretendemos que não restem duvidas ao eleitorado das Lavegadas. Inclusive estou disponível para outros debates… 

quarta-feira, 22 de março de 2017

... dois escritos como cidadão. O pó que sobra do EUCALIPTAL!

Dia 19 de março pelas 18H,57M, toca o meu telemóvel – numero que não conhecia. Atendo e do outro lado identifica-se Pedro Coelho. Perguntou-me se eu não me importava de falar com ele. Disse-lhe que não… expliquei-lhe aonde moro. E num ápice apareceu. Apresentou-se como o candidato do PPD/PSD ao Município de Vila Nova de Poiares. Confirmou se eu me ia candidatar às Lavegadas. – Repliquei que é essa a minha intenção. Elogiou o fragmento do meu Blogue sobre “Um de dois escritos como cidadão “O EUCALIPTAL” … “…só faltou colocar o gosto”. “E embora não me “entenda” …, mas me inclua…” propôs-me candidatar-me a Santo André pelo PPD/PSD. “Que seria um excelente candidato pelo meu trajecto autárquico…”  Obviamente que lhe disse que não. Que não me revejo num partido que ainda alimenta uma coutada de afeiçoados e subjugados a um homem sem remissão politica. Das muitas e inúmeras aleivosias politicas dos seus últimos anos de reinado, quando menos deveria falhar cometeu o seu maior pecado politico: - a obstinada teimosia em impingir um candidato sem dar ouvidos às bases do partido e às inúmeras sondagens realizadas para as eleições autárquicas de 2013.
Que ele, Pedro Coelho, para ser candidato com temperamento próprio deveria ter feito a purga que se exigia entre a desastrosa e escandalosa derrota e o actual período eleitoral. Era necessário alguém convictamente arreigado nos ideais do partido pedir responsabilidades e varrer dele quem o usurpou e manipulou a seu belo prazer…
Perguntei-lhe pelo ex-presidente. - “ele ainda é o presidente da concelhia porque não gosta de abandonar nada a meio, vai até 2018 …”esclareceu.
Fiquei a saber – já desconfiava – que existe uma alma parda na sede do PPD/PSD. Foi para mim a irritação de este despropositado convite e da pouca vergonha que ainda paira nalguns apaniguados que me fez rebobinar algumas agruras que sofri do grande líder e da ameaça que sofri para não me recandidatar em 2005 “porque não ia terminar mais nenhuma obra e quem sofria as consequências era o povo da Freguesia das Lavegadas”. Escolhi sair sem grande espalhafato em prol da população que me deu a honra de ser seu rosto e voz… Como exprobração equacionei uma candidatura ao Município de Vila Nova de Poiares. Sendo o meu querido e  saudoso amigo Carlos Coelho a primeira pessoa que me incentivou. Estava comigo.  Tal candidatura não foi por diante por não ter capacidade económica para me candidatar como independente.  
Por fim fiz-lhe lembrar o dia em que o PPD/PSD poucos dias antes das eleições de 2013 homenageou todos os seus autarcas, e ele vendo-me, no auditório do Centro Cultural de Poiares a acompanhar a minha Mãe para receber o “prémio” relativo ao meu falecido Pai, chegou-se ao pé de mim muito embaraçado e afirmou: - “que se tinham esquecido de mim.” Afirmei que estava ali somente para acompanhar a minha Mãe e nada mais... (Este episódio está relatado no meu Blogue)
Ponderei bastante omitir este contacto mas se o fizesse era conivente com a forma mais execrável que determinadas pessoas usam para  subestimar, desautorizar, negligenciar  e apatanhar  alguém quando estão na mó de cima e têm as costas quentes.  
Aproveitei e enviei-lhe uns recaditos para o seu mistagogo.
Quanto ao seu trajecto politico será o reflexo do pó que fica do Eucaliptal.
Havendo um declarado não do CDS-PP para haver uma coligação, parece-me pelo que ouço nas ruas que só lhe falta pedir coligações aos pequenos partidos da geringonça.   

É com bastante magoa que tomo esta iniciativa mas quem não se sente não é filho de boa gente. 

sexta-feira, 17 de março de 2017

A Tirania da Memória sem Gratidão. (Gato escondido com o rabo de fora)

“Edital
Assunto: Toponímia na Freguesia de Lavegadas.
Serve o presente para informar que, após contatos estabelidos com a população foram atribuídos nomes ás ruas desta povoação, conforme mapa anexo.
Esta Junta de Freguesia está recetiva à sugestão de outras alternativas até à data de envio para a Camara Municipal
Agradecemos que para tal se dirijam à Junta de Freguesia.
Lavegadas 16 de março de 2014
O presidente do executivo
(Álvaro Rui Marques Fernandes  Rei)”
(O texto está transcrito conforme o seu signatário)

Este Edital é um embuste. Este Edital só foi ontem colocado no sitio da Freguesia de Lavegadas. Sem mapas anexos e datado de 16 de março de 2014. Quando a 1ª Comissão de toponímia só foi convidada para o efeito a 07 Abril 2014 e as primeiras reuniões das Lavegadas começaram a decorrer no mês de maio de 2014… Como é que o Edital tem a data de 16 de março de 2014?
Se é um lapso de ano, continua a ser um enorme embuste. Não houve Editais expostos sobre a toponímia. Não houve consulta publica durante trinta dias.  Abordaram “três a quatro pessoas” … e baseado nesses pareceres enviaram-no para a Comissão a qual o aprovou e deu o como encerrado como sendo uma cópia fiel da vontade dos cidadãos das Lavegadas. Na Assembleia Municipal realizada na Moura Morta foi reiterado que o dossier estava encerrado. 

Agora quem tem legitimidade para poder alterar esta vergonhosa e indecente farsa é a Camara Municipal. Para isso existe em marcha um movimento de cidadãos que tenciona fazer chegar à Comissão de Toponímia uma proposta para revisão de todo o processo tendo em conta o não envolvimento da população conforme era desejável e o facto de existirem topónimos que não foram devidamente considerados. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Um de dois escritos como cidadão. "O EUCALIPTAL"

Ao longo de vários anos – muitos mesmo – alertei para o eucaliptal em que se estava a tornar o PPD/PSD em Vila Nova de Poiares. O grande líder segregava, desautorizava, desacreditava tudo e todos. Rodeou-se de um séquito que muitos deles eram da quinta divisão da terra de ninguém. Para se sustentar no poder estendia a mão a simpatizantes de outros partidos dando-lhes inclusive algum protagonismo. Quem o questionasse ou enfrenta-se democraticamente no partido o qual lhe serviu de albergue era perseguido por delito de opinião e intimidado politicamente…
Em 2013 fez uma desastrosa sucessão no partido. Impingiu o seu candidato. E com uma inabilidade birrenta fez uma campanha como fosse transmitir o seu trono. E foi um “holocausto” politico que degolou indiscriminadamente inocentes e acólitos. A única que se salvou a esta “chacina” politica chama-se Cláudia Feteira. Mas anda por aí discretamente…  de consciência tranquila, e de paz consigo mesmo.
Não se vê uma estrutura a funcionar e vamos reparando que pequenos grupos locais oriundos das listas de 2013– às Freguesias – vão gerando as listas a apresentar aos eleitores. Salvando-se aqui as Lavegadas pela hipótese do seu líder poder continuar. Na Arrifana já há candidata oriunda do actual Executivo.. Denotando-se que as Freguesias de Santo André e São Miguel, respectivamente a coisa não está nada fácil. Existem convites debelados, insinuações de candidaturas postas a circular. Mas se calhar lá terá que sobrar para os mesmos...! 
Ao Município fizeram uma sondagem “camuflada” sem alguns dos Doutores intervenientes saberem, sendo a única figura que não era inocente neste laranjal, já advir doutros períodos “poliópoliticos”. Os eleitores sondados acharam a grosso modo o sumo muito azedo. Sabe-se que um dos “impingidos” não gostou das companhias – diga- se do abuso - e “desandou” mais para um jardim cheio de rosas.   
À Assembleia Municipal consta-se que existe um que se encontra disponível – para fermentar para qualquer nova plantação de laranjeiras futuras - mas porque o protagonismo lhe foi trespassado subtilmente na missão para que foi eleito. Como um passarinho que voou e lhe deixou a carta a levar“a Garcia”.
Após as eleições do dia 4 de Março e a instalação dos eleitos para os lados de Alvalade, existem no ar conversas por telemóvel afáveis, meigas, conciliadoras…E tantos nãos como resposta se ouvem pelo ar a competir com o vento que se aproxima a melancolia de um tempo cheio de nuvens e aguaceiros.que não augura nada de bom para o laranjal!   .
Na história deste partido nunca se demorou tanto a apresentar os candidatos. E nunca se viu tanta gente a ficar-lhe indiferente. E isto tem um responsável e meia dúzia de aios.
Aios esses que também agora sabem dizer não.
Viva a Democracia e o seu pluralismo!  

segunda-feira, 13 de março de 2017

Visita guiada ao meu hemisfério!

Algumas das minhas actividades cívicas para conhecimento de um jovem que tinha sete anitos (mais coisa menos coisa) - quando eu pela primeira vez fui eleito com a minha Equipa para Presidente da Junta de Freguesia de Lavegadas - e cresceu debaixo da lapela de um político monoteísta que lhe omitiu  a história do seu partido e das pessoas que o serviram com liberdade de opinião e análise critica. Foi crescendo a ver o grande líder a omiti-los nas homenagens palacianas aonde chamava a sua corte desde os bobos, fidalgos e marqueses para atribuir diplomas de bom comportamento e obediência. Alguns por serem “compassivos discípulos” costumavam fazer turismo para os congressos do partido.     

Cargos que desempenhei:
... ... ... ... ... ... ... ...
Alguns no Partido em que aparecestes em 2013.  
Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Pais da Escola EB 2/3 Doutor Daniel de Matos.
Presidente da Freguesia das Lavegadas durante 12 anos. Aonde foram executados inúmeros projectos aonde destaco entre eles, por exemplo: - O Espaço Agradável /  Escola Acolhedora   o 1º Curso de Alfabetização de Adultos realizado no nosso concelho, Viver nas Vivências Rurais …. … e  A Freguesia das Lavegadas e a Luta contra a Desertificação... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Membro da Comissão Instaladora da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias no Distrito de Coimbra.
Membro substituto das Juntas de Freguesia  na ANMP – Associação Nacional Municípios Portugueses.
Vice-Presidente da Assembleia Geral da ADIP – Associação Desenvolvimento Integrado de Poiares.
Vice- Presidente do Centro Recreativo e Cultural de Sabouga.
Mordomo da Festa de Sabouga durante 18 anos.
Presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e  Vale Conde.
Presidente do Morep – Movimento Recreativo de Poiares.
Vice- Presidente da Casa do Sport Lisboa e Benfica de V. N. Poiares. Sócio Fundador.
Vice-Presidente da Associação Desportiva de Poiares.
Vice-Presidente do Grupo Desportivo “Os Idosos”.
Colaborador do Jornal “O Poiarense” e colunista.
Sócio fundador do Jornal de Poiares e colunista.
Colaborador e colunista de “O Diário as Beiras”
Colaborador e colunista no “ Noticias do Centro”.
Escrevi duas publicações sobre uma aldeia do nosso concelho.
Componho letras para artistas consagrados da nossa praça.  
Treinador de Futebol Grau II UEFA  B....
Mentor de um Grupo /Equipa de Futebol Feminino em Vila Nova de Poiares… ... ...
Treinador do Ano 2015 - I Gala de Desporto de Vila Nova de Poiares.
Nomeado para o Prémio Treinador Sénior - Gala de Desporto Diário As Beiras 2016 com Nuno Dias Treinador da Equipa Sénior de Futsal do Sporting Clube de Portugal e Carlos Fernandes Treinador da Equipa Sénior da Associação Académica de Coimbra de Hóquei em Patins.

Coordenador Técnico da Academia de Futebol Feminino Carla Couto / Clube Desportivo Penacova.
Actualmente sou Candidato à Freguesia das Lavegadas.
… … …  

A única coisa que te peço é que estudes, interpretes e respeites a história das pessoas e as pessoas na sua história. 

domingo, 12 de março de 2017

E EIS QUE AGORA PARECE QUE COMEÇA A SAIR FUMO DO “LARANJAL”


Informação às  Pinguinhas:

Na Arrifana é uma senhora  a candidata… (e existe muita beiça torcida…)

Em Santo André existe a hipótese de serem os mesmos de 2013 e há uma facção que acalenta a esperança de ver a Dra. Deolinda com alguns” pesos pesados” a ir às urnas. 


( Mais noticias para breve.)

sábado, 4 de março de 2017

Autárquicas 2017

Venho anunciar que serei nas próximas Eleições Autárquicas Candidato à Freguesia de Lavegadas.

A seu tempo anunciarei a nossa Equipa.

Saudações Democráticas!

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”.        
Mahatma Gandhi

“Hoje é sempre o dia certo, de fazer as coisas certas, da maneira certa. Depois será tarde”.                                                                                                                                         
Martin L. King

“Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.”
Dalai Lama

“Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade.”
Miguel Torga                                                                                                                                        

quarta-feira, 1 de março de 2017

A tirania da memória sem gratidão! (O mesmo lobo bom e cordeirinho mau)

O actual responsável pelo executivo das Lavegadas mais uma vez, fez uma das suas. Consegui inverter a história do lobo mau e do cordeirinho bom, coisa que o mais atrevido malandrote e rezingão não era capaz.
Eu estive na Comissão de Toponímia quando se discutiu os topónimos das Lavegadas. E a mesma foi consensual com ligeiras dúvidas. Unanimemente o nome do Dr. Antonino Henriques foi ratificado por todos, incluindo pelo Presidente da Freguesia de Lavegadas. Ficou combinado que quando fossem para as ruas da Freguesia me convidariam para elucidar e escutar os cidadãos e depois para os coadjuvar a elaborar a memoria descritiva dos nomes dados a cada rua. Tanto não o fez como negligenciou o que na Comissão ficou combinado.
Com nove aldeias... ouviu “três a quatros pessoas” - disse. Uma Freguesia Com 207 Eleitores, que tem oficialmente 204 (-) habitantes, 11,23 K2 de área, cuja densidade populacional é de 18,2 habitantes/K2. Dá para questionar o sitio aonde fez tal audição!? Se foi na porta da Igreja? Às pessoas que foram tratar de assuntos à sede da Freguesia? Ou nalgum convívio de ocasião em que as pessoas presentes não tiveram acesso ao documento e assim estavam desprovidas das faculdades necessárias??
Confesso que nestes anos que estou arredado da politica foi o maior escândalo que vi executar. Nele observo rancor e mesquinhez. Marcou-me profundamente. O Dr. Antonino Henriques um magnânimo cidadão e brilhante académico não merecia uma indignidade destas. Uma omissão propositadamente “fisgada “. A inveja e a hipocrisia é por demais evidente.
Também não me conformo em se instituir a toponímia nas Lavegadas quando todos os responsáveis presentes na Assembleia Municipal realizada na Moura Morta a classificaram de medíocre e anedótica. Este acto toponímico não é para se diluir no tempo. Este acto toponímico é para ficar no tempo imortalizado no livro da nossa história.
Agora por uma vontade de se cumprir um compromisso eleitoral escarrapacha-se nas ruas um péssimo serviço! E isto tudo porque foi uma promessa da Mudança Tranquila para esta legislatura! Quantas das 101 medidas ainda ficaram por fazer, projectadas para o mesmo período de tempo??
Não me conformo e tudo farei para desmascarar esta vergonha. Usarei de todos os meios que a Lei me facultar para denunciar todo este processo. E se necessário farei da minha cidadania uma voz activa e participante.
Já agora que alguém da Comissão de Toponímia muito em particular o seu Presidente, faça um périplo pelas Lavegadas para sentir o quanto tem as orelhas a arder.   

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A tirania da memória sem gratidão! Episódio da fuga politica para a frente!

Passaram-se três dias da Assembleia Municipal realizada na Moura Morta e eis que – pasmem-se (?) – consta-se que o Executivo das Lavegadas mais alguns Membros da Assembleia num périplo mais intenso e incisivo do que aquele que usaram para escutar o povo da Freguesia sobre a toponímia, fizeram passar a mensagem que o produto final dos topónimos é receita do actual responsável pela Comissão de Toponímia.
É inacreditável como o representante directo das Lavegadas na Assembleia Municipal não tivesse a decência de confrontar quem acusa desta trapalhada toda olhos nos olhos. Tanto mais que foi acicatado pela pessoa que acusa de qualquer coisa como isto: - “… o senhor está a mentir…” em relação a uma afirmação sua que tinha ficado agendado atribuir o nome do Dr. Antonino Henriques a uma rua da sede do Concelho em detrimento da sua Freguesia, entenda-se aldeia da Moura Morta.

… … … … … 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

A tirania da memória sem gratidão! (Politicamente falando)

Todas as comunidades possuem as suas referências, veneram-nas e respeitam-nas. Desde as confissões de fé, clubes desportivos, partidos políticos e colectividades recreativas e culturais… nunca as deixam morrer no esquecimento tornando-as referências imortais.
O que se passou nas Lavegadas perpetuado pelo Executivo da Freguesia sobre a toponímia é um embuste, um delito de identidade, uma mesquinhez cultural, uma camuflada brincadeira de carnaval de muito mau gosto, uma hipocrisia saloia, uma leviandade primata, um rebusco que identifica “três, quatro pessoas sondadas”, um negligenciar regras e condutas previamente estabelecidas e um omitir de compromissos. Implode de inveja e de intrigas de exiguidade.
Por razões obvias eu tenho em minha posse os mapas que tem as propostas de topónimos das Lavegadas aprovados pelas pessoas que realizaram essa reunião. E o nome do Dr. Antonino Henriques consta lá numa rua que ao libre arbítrio – do Executivo das Lavegadas -  agora se chama Rua Principal. O espaço de pesquisa para dar conhecimento às povoações ficou reduzido a umas abordagens informais e sem critério.
Informo que no meu tempo de Presidente das Lavegadas o Dr. Antonino Henriques mais dois ilustres cidadãos foram homenageados tendo sido exarado um livro de actas oficial com o curriculum de cada um. Tanto que os outros insignes cidadãos fazem parte da toponímia da Freguesia. Assim como posteriormente foram homenageados da mesma forma três campeões nacionais e internacionais e medalhados nos jogos Paraolímpicos. Sem falar na homenagem á Dona Celeste…   
O Dr. Antonino Henriques que no Jornal “O POAIARENSE” tinha uma rúbrica que se chamava “As Nossas Aldeias” na qual nos deixou enormes pistas para podermos fazer uma toponímia digna da nossa história…
No “O Poiarense” nº 87 datado de 92/02/19, em toda a primeira página lê-se: “Morreu o Dr. Antonino Henriques. Baluarte das Letras e da Cultura. Poiares perdeu um dos seus filhos mais ilustres.  “O Poiarense” presta a última homenagem ao Homem inteligente, ao Homem bom e ao seu grande mentor, agradecendo-lhe respeitosa e emocionadamente o legado que deixou ao nosso concelho. Deixamos aos nossos leitores e amigos parte da última e magnifica intervenção do Dr. Antonino Henriques, aquando das comemorações do Feriado municipal de 13 de janeiro ultimo.”
Para não ser fastidioso poderia enumerar inúmeros outros testemunhos que possuo no meu basto arquivo, mas não vale a pena… Pois sobre a “tese” do Dr. Antonino Henriques estamos sobre um escândalo que se sustenta num pelotão de responsáveis após a última reunião da Assembleia Municipal realizada na linda Aldeia da Moura Morta.   Foi ostracizado pela esmagadora maioria dos agentes políticos do Município e eleitos da Assembleia Municipal – sem falar do desastrado mentor deste homicídio histórico. Nada fizeram ou prepararam para corrigir e validar tal omissão, tornando-a real na nossa toponímia. A inércia imperou e ao bom estilo de outrora “já não há remédio” porque a “moléstia” que enferma isto enraizou-se no também não menos celebre. “eu quero, mando e posso”. A única pessoa que efusivamente se pronunciou sobre o assunto, desmascarando o desleixo como tudo isto foi feito e tentou contribuir com algumas propostas para uma resolução digna foi a Dra. Carla Lima. Assim como a Dona Alzira se insurgiu contra a maneira descuidada como todo este processo se desenrolou...  
É preferível para a esmagadora maioria dos eleitos cumprir prazos políticos sem critérios de imparcialidade, fundamentação, sentido de lealdade com a história e muito em particular em conformidade com a representatividade que lhes foi conferida pelo voto popular para administrarem o nosso território e zelar pelos valores da nossa identidade recreativa, cultural, cívica e histórica.
Assim a toponímia nas Lavegadas tornou-se numa falácia abençoada por quase todos.
Se por causa das eleições autárquicas que se avizinham não há condições politicas para o processo se desenrolar de forma normal, pacifica e urbana para restituir um filho ilustre da nossa história à nossa toponímica, pura e simplesmente protelava-se as Lavegadas para o primeiro ano da próxima legislatura e não seria vergonha nenhuma para ninguém.

Caso se insista em levar por diante esta intentona haverá com certeza alguém que se insurgirá da maneira mais adequada para providenciar que se faça a mais elementar justiça. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A tirania da memória sem gratidão!

Antonino Henriques à primeira impressão é um nome vulgar, comum, adaptado a um simples mortal.
Antonino Henriques à segunda observação é uma hipótese entre incontáveis hipóteses para ser nome de um cidadão humilde.
Antonino Henriques à terceira conclusão pode após varias triagens genealógicas despertar interesse. A uns pela linhagem – a outros pelos farfalhudos bigodes – e a alguns pela extraordinária personalidade, cívica, social, intelectual e académica com que preencheram a sua vida. E desta excepcional grandeza a linda povoação da Moura Morta possuiu um.
Consulto a Comarca de Arganil, Jornal de Arganil, Trevim, Mirante, Nova Esperança, Diário Coimbra, “O Poiarense”, Jornal de Poiares, entre inúmeros jornais e indelevelmente a sua categoria está descrita de forma laudatória e honrosa para a nosso perfil comunitário e identidade histórica.
Não há adjectivos para falar do Dr. Antonino Henriques personalidade que tive o prazer de conhecer e com o qual convivi. Amigo intimo do meu saudoso pai partilhei com ambos alguns serões de excelsa beleza intelectual e filantropia em prol do povo das Lavegadas que tanto respeitavam e amavam.
Falar da sua personalidade e postura cívica daria um compêndio sublime de generosidade e sapiência.
E eis que mais uma vez Vila Nova de Poiares – ao seu melhor nível – despreza mais uma das suas individualidades e não atribui a uma rua da Moura Morta o seu nome. É uma atitude desprezível.
Sei que a seu tempo essa hipótese foi uma certeza para a rua que atravessa a povoação.  
Isto torna-se frustrante e demonstra a leviandade com que o Executivo das Lavegadas tratou deste assunto. Consta-se que não houve exposição pública para debate. Os documentos foram levados para conhecimento (e não para ratificação como seria de bom senso) à Assembleia de Freguesia no dia 16 de dezembro. Para ter a envolvência de todos os eleitos.  Para o processo se tornar mais ridículo carecia das paginas nº 10 e nº 11. Isto foi uma decisão politica para demonstrar serviço sem critério e para preencher o prazo que lhe foi dado de validade para ser realizado nesta legislatura.

Espero que na Assembleia Municipal do dia 24 de fevereiro haja o bom senso de restituir á historia uma das nossas maiores individualidades e perpetuar o seu nome na nossa toponímia.  

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Iguarias politicas ainda sem temperos!

    Avizinham-se as eleições autárquicas e deslumbram-se algumas “silenciosas” agitações. Num concelho em que não há contraste politico nem massa crítica tudo se prepara para ser uma enfadonha monotonia cívica. Ou não!
O partido que perdeu as eleições retumbantemente em 2013 não se revelou mais que uma oligarquia. Os mesmos – os poucos que ficaram - geriram a “coisa” só pelos areópagos da politica e nem sempre em consonância.
Depois consentiram uma concelhia com um edifício às escuras, coberta de pó e cheia de teias de aranha. Não se preocuparam em dinamizar a terceira concelhia do Distrito. Não conceberam qualquer iniciativa pública. Por expediente próprio não fizeram visitas pelas aldeias para escutar a voz do povo. Não se preocuparam em efectuar diligências no sentido de unirem os imensos simpatizantes - e até militantes – discordantes com o rumo que foi esboçado num passado recente... Uns continuam a ser marginalizados e outros pretexto de birras existenciais. (Um partido que nega os rostos e vozes da sua história é um presépio de paroquianos missionados ao desfrute do seu locatário.)    
Órfãos de líder – ou tacitamente dispostos a parecer que sim - não tiveram sagacidade politica de questionar algumas iniciativas do Município - que numa contenda politica mereciam ser questionadas e denunciadas.
As eleições de 2013 foram perdidas por inabilidade politica. Teimou... e fez -se uma sucessão que se transformou num chorrilho de disparates em cima de imbecilidades.
(Sobre esta época já escrevi no meu Facebook e Blogue na altura dos acontecimentos. Não vale a pena recalcar).

Agora os rumores são tantos que tudo pode ser possível. Nada que a democracia não permita ou não sustente. Entre todas as hipóteses possíveis a única que me escandaliza é a duplicação que alguns partidos políticos fazem dos seus candidatos para extorquírem dinheiro do erário público. Por cada lista apresentada nas urnas corresponde uma “gratificação” da república.

Se a historia recente servir para alguma coisa, nestas eleições existe uma certeza. A probabilidade de São Miguel ficar com a mesma cor politica, João Feteira é um excelente candidato.
As Lavegadas podem continuar com a mesma equipa. Tudo indica que o PS se prepara para apresentar uma senhora…e existe ainda a expectativa do CDS/PP expor uma lista a sufrágio. A especificidade social da Freguesia pode originar uma surpresa com a presença destes três partidos reflectida nos candidatos que se vão apresentar.   

Para mim Santo André é a pedra no sapato para os anteriores inquilinos do poder. Decorrem discussões, investigações no terreno, convites dissimulados para que apareça “artilharia pesada”. Embora exista uma facção para que se repita os mesmos candidatos com um arranjinho aqui e uma intermissão por lá.... Uma incógnita.
No entanto acredito que o PS tranquilamente manterá a mesma equipa com uma ou outra remodelação para os membros da Assembleia.

Sobre a Arrifana podemos usar uma metáfora: -  tem quatro votos que podem ser adicionados ou subtraídos…. Existe muita gente em bicos de pé por todo o lado das barricadas. Distingue-se um ilustre cidadão que as cúpulas partidárias ao longo destes anos o cortejaram e metamorfosearam como o eterno candidato -  que vá por quem for é fortíssimo.
O actual partido detentor do poder se não souber ler os sinais dos tempos e ceder a jactâncias pode ser marginalizado por muito do seu fiel eleitorado…
O Partido Socialista pode apresentar uma lista muito abrangente com um candidato muito respeitado na comunidade. 

Ao Município já se conhece um candidato, o actual presidente. Interpreta-se que haja uma ou outra remodelação. Pode alguém sair da Assembleia Municipal…  
Quanto à outra força politica que foi apeada do poder em 2013 se mantiver os anteriores candidatos habilita-se a somar mais perdas aos votos que recebeu. Se os boatos, burburinhos, rumores e sombras emergirem para um facto real podemos voltar a ver caras bem conhecidas. Nada de criar insonolências neste lado aos mais atentos…, contudo existe sempre uma lenda, fábula e balela em que um Dom Sebastião “qualquer” possa sair do nevoeiro e o sonho aconteça. Alguns também pensam que o andarem a cirandar em eventos “com gente fina” e depois serem reportados nas colunas sociais lhes dá uma aura jovial e peso eleitoral.
Só conheço da área do PPD/PSD um candidato com perfil capaz de ganhar…  mas!
As outras forças politicas - infelizmente - irão apresentar o mesmo guião repetitivo de polvilhar os mesmos candidatos por todas as urnas. O que de todo é vergonhoso e um saque…
Para a Assembleia Municipal - com os dados actuais - tudo é possível. Cogita-se muita coisa. Vão haver certamente algumas remodelações. Na actual oposição falam-se em nomes proeminentes da sociedade e com estatuto cívico na causa publica. Existe um cenário muito credível configurado por pessoas que num órgão deliberativo - o outro lado - podem acrescentar traquejo politico granjeado noutras execuções.   
Julgo que nestas eleições pode acontecer uma realidade muito interessante num contexto democrático.
Espero que o CSD/PP tenha capacidade de interpretar a sua realidade de implantação no concelho e se apresente condignamente ao eleitorado.

Também pode acontecer que o CDS/PP se torne um bom partido para uma aliança a dois. 


Como cidadão espero que os partidos nos apresentem os seus melhores para bem da democracia participativa. Pois ganhamos todos nós – povo.         

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O populismo! (E)

A União Europeia tornou-se uma comadre lambisgoia para cada afilhado mais frágil. Dá com uma mão, mas com a outra retira identidade e impõe um garrote de exigências que nenhum eleitorado sufragou directamente.
Existem eleições nacionais para elegerem deputados ao Parlamento Europeu e depois disso… acasalamentos por “famílias politicas” e nasce um “governamento”.
Lamentavelmente não há uma agenda politica sufragada com um cunho comum. Uma ideia que complemente e contemple um bom casamento entre todos aonde haja cedências e concordâncias.  Existe uma panóplia de bochechos avulsos que depois dá para encher um recipiente do qual pingará alguma coisa.
As legislativas terão que ter uma relação activa e comitente com as eleições europeias. Temos que saber categoricamente o que pensam sobre e o que propõem para… A eleição está baseada na cabeça – estrela da companhia – e os demais são peralvilhos. O tempo de duração de mandatos tem que ser uniformes e coincidentes. Tem existido momentos que verificando-se a alternância estão por cá uns e por lá outros…   
Depois fica a imagem que existe um pedestal entre “eles” e os que os elegeram. As cúpulas tornam-se elitísticas.
Um exemplo categórico do alheamento a que a Europa se debota a si própria é não ter um idioma comum. Vai sair o Reino Unido e as “transações verbais” tudo indica que serão em Inglês. Cada país deve manter a sua língua mãe, mas por cada fronteira que se passe uma interlocução idêntica. O Esperanto é uma língua artificial que não dá. Coloquem a ciência linguística na sua base de sincronia e de diacronia a analisar os termos linguísticos europeus nos seus subdomínios e ergam um falar comum sem estravagâncias gramaticais…
... ... ...
A Europa com politicas de quotas… tem destruído sectores da economia que sustentavam zonas demograficamente desprotegidas criando desemprego e o êxodo para zonas mais revigorantes originando a desinserção e degradação social. A desertificação de uma área territorial cria balões de sufoco. Uma que fica assoberbada de oxigénio para respirar… e outra que fica densamente intoxicada para se poder respirar.
… … …
São destas assimetrias que descaracterizam a classe média e a sufocam com impostos e mais impostos.
… … …
O atribuir subvenções para determinados lóbis, muitas das vezes os quais se transformam num esbanjamento de dinheiros públicos para reparar a falta de escrúpulos de políticos, mediadores e banqueiros, sem que estes sejam severamente punidos e responsabilizados origina fadiga democrática.
… … …
 O populismo não é mais que um filho adoptivo das democracias bafientas, repetitivas nos erros, sem renovação, com os mesmo rostos de sempre já cheios de rugas e ocupadas por alguns “inocentes” pouco recomendáveis. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O populismo! (D)

A extrema direita que tem marcado uma agenda nacionalista na Europa com algum frenesim é: -  a Frente Popular - França; Partido Nacional Democrático - Alemanha; Aurora Dourada - Grécia; Partido dos Finlandeses - Finlândia; Partido do Povo Dinamarquês - Dinamarca; Partido da Liberdade - Holanda; Movimento por uma Hungria Melhor – Hungria; Partido da Liberdade da Áustria – Áustria; Liga Norte – Itália. Partido da Independência do Reino Unido – Inglaterra.  
O partido de Beata Szydlo - Lei e Justiça na Polonia governa com maioria absoluta. 
… … …
O “Brexit” dos Ingleses veio demonstrar o quanto a Europa não é solidária e não tem uma fisionomia única de valores e princípios. Sensivelmente daqui a dois anos a Inglaterra vai-nos dizer “goodbye” em definitivo e nós vamos continuar a falar entre os que ficam em Inglês… não deixa de ser lacónico!
… … …
Um aparte:
A Coligação da Esquerda Radical Syriza – Grécia, entrou com um discurso avassalador … e hoje chucha cordeirinho como um “cristão” novo “convertido” às regras económicas da UE.   
O Podemos – Espanha, está aí, mas menos “rabugento” que antes. E no resto da Europa, os outros da mesma igualha: - “aussi”.
… … …
Os estremos – direita / esquerda - quase que se apalpam e catrapiscam. Slogans idênticos:  eurocéticos; xenófobos e islamofóbicos, em suma, são vira o disco e toca o mesmo.
… … …
A Europa dos 27 e Reino Unido - no caminho da porta para sair - não deve gerir por enquanto nada mais, que os assuntos e contas correntes ordinárias do seu dia a dia. Não deve abrir portas a mais ninguém, muito menos à Turquia. Será um monumental erro histórico. E tudo isto por causa do sr. Donald John Trump, 45º Presidente dos Estados Unidos da América. Como ficará o Medio Oriente!?
O Homem – goste-se ou não se goste – está a cumprir o que se comprometeu com o seu eleitorado. Basta ler o guião que escarrapachou em cima da mesa e ninguém pode desmentir. E isto é o previsível. Depois existem os “feedbacks” imprevisíveis do sr. Donald John Trump aos impulsos que vários países terão que formalizar contra o protecionismo económico e das alianças de conveniência do norte americano.
O ano 2017 terá eleições legislativas na Holanda (15 de março) e o Partido para a Liberdade de Geert Wilders está lá…  Na Alemanha a actual Chanceler Angela Merkel dia 24 de setembro vai a votos e entre outros adversários tem o Partido Nacional Democrático de Frauke Petry. A França vai ter as eleições presidenciais a 1ª volta a 23 de abril e a 2ª volta a 7 de maio entre os candidatos presentes Marine Le Pen da Frente Popular é um peso pesado e muito incomodativo. Tudo indicia que ela ou ex-ministro da Economia do Governo socialista Emmanuel Macron, irá ocupar O Palácio do Eliseu.  A Républica Checa vai a votos em outubro e a Itália pode ir...
... ... ...
Ouvimos insinuar que o sr. Putin – a Rússia - teve interferências nas eleições presidenciais norte americanas e porque não temer burburinhos pela europa!? E porque não termos uma alucinação em que o sr. Donald John Trump possa meter o dedo e a colher, também.
A quem interessa uma Europa fraca, dividida e espantadiça!???  - Olhem que dois!
O panorama politico alterou-se nas intenções, nas configurações e nos seus interiores. Ou Não?

No descuido de quem se nega é que os outros lhe tomam o lugar. Neste caso a democracia toma o gosto do populismo!  

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O populismo! (C)

Os constituintes das democracias estão limitados de horizontes e só deslumbram o seu umbigo! Os políticos fidelizam-se em interesses cooperativistas, representam quem não conhecem e tentam sobreviver na nomenclatura reinante dos seus albergues.
Os analistas da sociedade teorizam a sua dilecção apeados em aposentos acomodados em detrimento de interpretarem a realidade dos factos que emergem da poeira dos novos ventos oriundos da globalização.
Os comentadores dissecam mediante o olho-director do seu mistagogo acolhedor baseado nos exórdios da concorrência jornalística.
Tanto os analistas e comentadores dados como vozes de padrão e referência nos últimos tempos não acertam uma. Dois exemplos gritantes (entre outros): - A Inglaterra fora da União Europeia e a vitória de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos da América.
O grosso dos jornalistas não se limitam a dar a noticia por si, só, mas adjectivam-lhe a sua opinião escarrapachando sobre tudo e todos – classe politica - o alarde do delito em forma de espiral. Começam, dão-lhe um meio, mas nunca lhe muram um fim com substância indesmentível.
A justiça é absorvida pela complexidade das manivérsias de uns tantos que circundam pelos corredores dos poderes, tráficos de influências e subornos. Pois as ferramentas que dispõe para decifrar a “coisa” parecem um fato à medida de um corpo “inerte” ... São milhentos de milhentos caracteres de um texto que o conteúdo da execução dá numa pagina em branco de consequências. A impunidade para os casos tentaculares tende a ser uma receita perpétua porque se vai diluindo no tempo. E o fora de prazo… prescreve.  E o castigo uma realidade para os delinquentes que cometem delitos que se escrevem por poucas letras…    
… … …
Esta “metrópole” em que as democracias se encontram a respirar dependem de uma cadeia de interesses enraizados. Todos sobrevivem “medicamente” assistidos uns pelos outros. Uns fregueses estando cientes disso, outros por arrastamento e os demais por simpatia.
… … …
Os dissabores que vamos constatando nesta paisagem que nunca se degenera independentemente das cores que ocupam o seu espaço dá para nos sentirmos monótonos e defraudados.  
… … …

O populismo não é mais que um nutrimento destas diatribes. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O populismo! (B)

Sinopse:

A Europa – Atlântica -  após queda do Muro de Berlim e a desmembração da União Soviética ficou num proémio bipolar de romantismo renascentista. Cultivou substâncias alucinantes e sem separar o trigo do joio, deixou-se intoxicar pela morte do Pacto de Varsóvia. Erma de adversários e sem pruídos de se preocupar de dar satisfações a coscuvilheiros antagónicos, aglutinou vizinhos que se instruíram noutras raízes sem fazerem a purga adequada e necessária. Reparemos quantos anos demoraram alguns países a aderir à União Europeia antes da União Soviética se desmembrar e posteriormente.
A União Europeia ganhou espaço territorial, mas abreviou-se na essência dos seus fundamentos. Namorou e fez-se casar com pátrias que geracionalmente os seus povos viveram em ditaduras do proletariado sem maturidade democrática. Nestes, essa transição – interna – em nome de um Ocidente “libertino”, provocante e excêntrico foi feita por “novos ricos” oriundos de origens incógnitas. Noutros a entrada deveu-se ao fim do temor que nutriam por tão matulão politico – URSS.  Os quais fechados em si, precisam agora de conviver e esbater desconfianças patológicas. Permite-se-lhes tudo…      
… … …
A Europa – Atlântica – dispersou-se e fez-se autoritária para com os povos do sul. Impôs metas, infringiu sanções, reduziu espaço de manobra, manietou decisões em suma impingiu uma bitola igual para governos democraticamente eleitos sem descodificar a sua matriz edeológica, desautorizando-os e descredibilizando-os. Fosse qual fosse o ideário politico sufragado fez parecer aos olhos da opinião publica um único caminho um único diapasão…
… … …
O êxodo da imigração do Norte de Africa essencialmente derivado ao conflito deixado pelos europeus – “nas suas colónias” “aquando da definição de fronteiras com a consequente fusões de civilizações em conluio com a passividade com que o ocidente se deu com despostas e governos tiranos que cultivou em proveito próprio, veio arrematar a falta de critério político da Europa e dos seus agentes políticos em particular. Protelaram a remissão da história e a implantação do seu plano abstergente.   
… … …
Esta amalgama de rastilhos – entre mais alguns que posteriormente denunciarei – deu aso a que radicais de esquerda e direita proliferem pelas nossas democracias. Com discursos assentes nas circunstâncias, nos factos reais, acutilantes, incisivos e amantéticos… Observações que por muito que nos custe temos que aferir como exactas, mas que nas quais agregam ignições despropositadas por simpatia como bodes expiatórios. Aonde emergem a xenofobia, o racismo e a intolerância religiosa…


(continua)

O populismo.(A)

As democracias não têm evoluído conforme a globalização no seu usufruto e conhecimento. Estão a tornar-se elitistas nos princípios e prosaicas nos costumes. Não cultivam um conceito filosófico como propositura e deixam-se cativar por concordâncias economicistas. A esquerda é um apendículo da direita perdendo o seu lado multilateral e respectiva funcionalidade. Arrasta-se com chavões da revolução industrial e engraxa-se com o semblante que o outro lado já deixou passar de moda. A direita julga-se desenfreadamente livre de preconceitos e permite um liberalismo desenfreado que roça o antes da revolução industrial. Ou, seja parecem miúdos mimados que tanto mamam com a chupa de um e outro sem educação e sanidade. Assistimos aos desvaneios dos seus mais “ilustres” protagonistas que abusando da confiança que lhes debitamos sistematicamente defraudam as nossas expectativas e ambições sociais. Alguns ( mais que muitos) - mas menos do grosso dos assistentes políticos que coabitam em cada agremiação politica que só servem para ratificar as vontadinhas dos meninos mimados sem analise critica substantiva e coerciva - ficam sempre impunes entre as virgulas, dos “ses”, os, “mas” e as omissões das próprias leis que edificam.
A casta política criou de uma forma manifesta e abstrusa um areópago de interesses e conveniências que se comarcam dúbias e licenciosas porque se tornam indecifráveis aos comuns dos eleitores. Assistimos ao zé do Norte, tornar-se o zé do Sul e a maria oeste ficar a maria leste. Parece que interessa ser eleito o menino mimado do sistema mesmo que isso denote uma falta de critério representativo. Sequela disto os bastidores das coisas públicas são mais obscuros e impenetráveis. A renovação da classe politica é mais enxabida e feda ao azedo e bolor.
Depois de tanta imundície fazerem, lavam as mãos como Pilatos e vangloriam-se dos proveitos da democracia para “todos”. 
… … …
Sequência disto aparecem os “engenhosos” da denúncia. Que ao indigitarem o dedo em riste os nossos cinco sentidos não estranham a acusação.
Sequência disto aparecem os “recitadores” do eco. Que ao denunciarem o fazem com um discurso fluido, coerente e assertivo que deciframos como autêntico e indesmentível.
… … …
Sequência da denúncia e do eco…  fazemos o que por instinto de sobrevivência ousamos aplicar para garantirmos a nossa comodidade. Primeiros, nós e depois de fundados e restaurados quem vier ou aparecer no nosso território com a mesma atitude e linguagem mental e corporal é consentido.  
… … …
E na democracia surgem “os populistas!”. Porque será!???

As ferramentas do seu ascendimento são: o sufrágio universal. Nada a reprovar. Frequentam o mesmo caminho que os democratas de mão cheia (!?).    


(Continua)

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Ano bom para assobiar e aplaudir!

Aviso:
Enfia a carapuça quem quiser ou se achar distraído.

Se eu nascesse para determinadas pessoas gostarem de mim certamente teria rasgado as entranhas de minha Mãe barrado em chocolate. Entre outros aspectos certamente andava sempre "lambidinho" e "chuchadinho"!
Não nasci para fazer fretes a ninguém. Sempre me regi por fundamentos de imparcialidade e representatividade. Usei – e uso - esses predicados em todos os momentos da minha vida com relevo para todos os cargos públicos que assumi. Nunca criei a mitigação de dar a uns porque sim, porque me apetece e a outros porque não, sectariamente.
Fui inúmeras vezes sufragado e sempre tive uma identidade, um cunho próprio e soube ser rosto e voz de que me delegou representatividade sem me incomodar com que os outros diziam de mim. Detesto viver para ser agradado por alguns “gregos” e bendizido por alguns “troianos”. Preocupo-me – sempre me preocupei - com aqueles que me deram as “luzes da ribalta” (e nunca a apagaram enquanto estive disponível para estar em palco). O meu guião foi sempre interpretar as minhas competências e dar-lhes alma e vida. Os impactos nefastos dessa lealdade para mim eram medalhas de bom comportamento.
As pessoas ou me aceitam como sou ou temos pena!
Abandonei a politica quando quis e como quis!
… … …
De tanto andar na boca de alguns artistas “estadistas de presépio” que sabem mais da minha vida do que eu, está na altura de lhes dar outra ocupação. Preocupações politicas.
Excelsos campesinos da honradez e impoluta conduta cívica e social eis-me agora num ano bom.
- Quero ver se aqueles que se dão com tudo e todos e que quando se submetem a serem eleitos… nunca são escolhidos para nada, pulam outra vez para o “teatro”!?
- Quero saber se alguns que estão em cena continuam sobranceiros, arrogantes e com nariz empinado ou se se grassam numa guloseima gelatinosa!? – diga-se fora de prazo.
- Quero ver quanta vergonha vai haver nalguns que estão de saída e que tencionam deixar sucessão dinástica encapotada!? (Clarifique-se: Sem levedura autárquica.)
- Quero ver se ainda existe vontade nalguns de se voltarem a recandidatar/candidatar refugiando-se num estatuto que não ostentam nem possuem. Um candidato a eleito tem que ser cândido.  Vocês conhecem pelo menos um que saiu da politica com essa honestidade intelectual e o criticam no alto do mais sublime caralho. Calma! Refiro-me ao cesto fixado nas antigas naus. Pois vocês navegam sempre em águas muito tranquilas, calmas e claras…
- Quero ver se os proeminentes do anterior regime que enchiam listas e mais listas ainda estão disponíveis para demonstrarem as suas mais leais e enraizadas convicções!?
- Quero ver quem se disponibiliza a abrir a porta e a acender as luzes da sede do partido que deixou o poder e diga com saciedade à sociedade quantos militantes ainda possui, quantas reuniões foram feitas, quantas actas e afins foram exaradas…  desde que a coisa teve o seu fim…!?

(Quando me apetecer continua.)    

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Obama ... e a Europa! ( I )

Hoje um populista associal assumiu o lugar deixado vago por um individuo oriundo do arco-íris da tolerância democrática, étnica, religiosa e emigrante – a génese colectiva da sua pátria. Obama representa uma atitude de indulto da história para com o sonho que milhões de pessoas procuraram na América. Obama representa para mim a definição de quem se faz rosto e voz de um passado com memória e se adestra a um presente com história. Obama postou a Africa na América e inocentou a Europa da sua mesquinhez… Obama honrou a democracia plural e agitou com mestria e charme os brejos dos interesses instalados sem estilhaçar valores, princípios, razões, fundamentos, conceitos filosóficos daqueles que se sentem iguais nas diferenças de cada um. Custa-me entender como uma pátria omnipresente que adopta um dos sonhos de Martin Luther King… logo depois se espelhe num ruivo preconceituoso e xenófobo…
O populismo desta película também graça na Europa- – que a esmagadora maioria dos políticos negam entender. Mas tal medrança deve-se ao facto de se fazer politica com a ligeireza dos acomodados a chavões de lados – esquerda e direita – em detrimento das alturas dos seus acontecimentos e comprimentos do seu alcance. Ou seja, intrinsecamente os tempos não são só dos membros laterais, mas do corpo que os sustenta, também. Urge redescobrir a descoberta de um conceito democrático alicerçado nas opções dos caminhos que se escolhem para chegar ao que todos assumem como a cividade ideal.

O radicalismo que suporta a intolerância e o desprezo pelas fragilidades alheias institui a propagação da indiferença ruidosa e estigmatização silenciosa. Culpando quem vem lá e a denuncia da presença de quem chegou como o mal de todas as desgraças é o acordo tácito dos que os “acolhem” e dos que os denunciam. Temos que definir regras de cortesia que absorvam a essência de cada um no plural de todos nós.