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domingo, 5 de fevereiro de 2012

POEMA - A fanfarronice de se ser fanfarrão.

Eu sou o maior.


Dificilmente o sol é dos outros


Não há outra pessoa como eu.


O melhor dos outros para mim é o seu pior.


Plagio… Aquilo que se esquece doutros…


E tudo que eu vejo é tudo meu.



Tenho mais olhos que barriga


Encho prato e cobiço o do parceiro


Vou roubar um chouriço ao fumeiro


Que ninguém me siga… e nada me diga.


Tudo o que compro é com o vosso dinheiro


E guardo de todos o meu enorme mealheiro.



Eu sou o supra-sumo da minha rua


Um pedaço da física, química e ciência


Sem defeitos e pouca gordura…


Voluntário numa proveta de experiência


Para definir a minha inteligência em espessura.


Homessa! Nunca tive uma advertência


Quando faço asneiras… ela é toda sua


Nua, rota e toda mais ou menos crua.


ALBERTO DE CANAVEZES