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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ser inocente por ser culpado! Ou culpado por estar inocente?

Nada me move contra ninguém. Agora temos que ser rectos e ponderados nas assinaturas que de livre e espontânea vontade, escrituramos como testemunhas que descrevem imóveis de interesse da causa pública. Esta escritura do “Baldio” de Vale do Penedo, é uma atitude inopinada e imponderada, que lesa o estipulado pela LEI, e o legado de terreiro público. Vasta confrontar documentação para se verificar as incongruências que motivam a nossa indignação. Na falta de Assembleia de Compartes… pesquisem nos arquivos das referidas Freguesias e nos arquivos do Município desde “tempos imemoráveis”, os documentos que se referem a tais imóveis.



Em relação a duas das testemunhas, considero que o fizeram em boa fé e pelas informações que lhes foram dadas. Quanto a uma outra, coloco reticências, pois todos sabemos os seus intentos políticos… Quanto à mandatária do Município que ostentava uma procuração de representatividade, preconizou tal iniciativa baseada nas informações que lhe foram entregues em papel. No entanto nada a deixa de responsabilizar por tal atitude. Se foi induzida em erro – na minha consideração como cidadão – só lhe resta uma de duas atitudes. “Recalcitrar” numa reunião do Executivo Municipal o porquê de tal situação. E passar a Vereadora Independente. Ou pura e simplesmente suspender ou renunciar ao mandato que o povo lhe delegou. Se fosse comigo passava a Vereadora Independente. Porque a Sra. tem muita categoria, para se deixar ser “menina de recados e tarefas” quando “agrada” ao Sr. Presidente do Município. É público e deve estar exarado em Acta do Executivo, que o mesmo lhe retirou alguns poderes – senão todos – que lhe delegou. Tenha essa coragem se, se julga “embarricada” e usada…



Poiares na Cidadania, não é um chavão, nem um clubezito de indivíduos tendenciosos. Poiares na Cidadania são todos aqueles que não se revêem, nestes “averbamentos de trabalheiras” de que somos vitimas. Enquanto por cá andar, seja quem for a pessoa ou as pessoas que denotarem estas mesquinhices de se deixarem tornar “matraquilhos”, não lhes darei tréguas. Chega do “nacional porreirismo”; ou “ele é meu amigo”; ou “devo-lhe favores”… Porque ele não é o mesmo dos seus dois a três primeiros mandatos. Está diferente. Já não é “povo”… Perguntem a muitos dos nossos concidadãos das Aldeias mais distantes e não só, há quanto tempo ele não aparece por lá, para os escutar ou até os cumprimentar? Não tem tempo. Anda noutras aventuras.



JORGE GONÇALVES