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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sonho meu, existe alguém que durma mais que eu, acordado? IGNIÇÕES LATENTES E OS PIRÓMANOS DE ARQUIVOS...

Estou a cochilar. A esta hora, cheira-me a queimado que tresanda. São dezasseis horas. O que estará a arder? Pensei eu comigo e com os meus botões. Ouvi uma “gaita” e vi um veículo todo o terreno em mecha impulsiva. Em direcção aos fundos da Serra da Soalheira. Lado Zona Industrial. O veículo era dum Grupo Protecção e Socorro, salvo o erro. Julgo que iriam na direcção errada. Aonde existe “ignições” latentes estão nos “repositórios” debaixo do Cristo o Redentor. Dizia-se há uns anos atrás quando o Dr. Mário Soares estava no apogeu da sua actividade política:- “Deus está em todo o lado, Mário Soares já lá esteve.” O português é terrível. Mas só na linguagem. Gostava de ir a uma “arrecadação” e verificar se os meus sonhos são delírios ou desvaneios: se existem espaços vazios; pigmentação de cores; se teias de aranhas quebradas; se espaço com bordos de pó, eu sei lá, que mais peugada… para decifrar. Mas não sofro de noctambulismo… entretanto aparece um relógio a marcar dezanove e trinta, mais coisa menos coisa. E vejo no meu sonho um desvairamento. Uma porta a fechar-se (chave no bolso) e uma voz angelical a dizer “daqui não sais sem seres comida”. Nisto despertei, com o barulho de um animal a colocar as patas nos chão… não me lembra agora o nome do bicho… e não sei o final que ei-de escrever… vou tentar apanhar este fluido do sono e tentar decifrar o final da história… Por favor deixem-me andar de olhos bem abertos. Desculpem lá. Tanto dormir vai dar comigo em molengão.


ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES