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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

UMA SENHORA NO FACEBOOK COM CORAGEM. COM A QUAL NÃO CONCORDO.

Hoje, no facebook detectei uma pessoa que com a sua fotografia e com a sua argumentação, sem subterfúgios de identidade, defende uma pessoa que muito admirei… e que hoje a acho execrável, medíocre, cretina, estúpida, enfadonha e politicamente decrépita.


Admiro a coragem da Senhora, mas obviamente que discordo do teor da sua intervenção já que o acontecimento que origina a sua intervenção – para mim – é mais uma afirmação tipo canídeo a marcar território. No velho lema: eu quero, posso e mando. Ela responde aos adjectivos e afirmações que a esmagadora maioria dos intervenientes proferem sobre tal “motorista”. Fica-lhe bem. Respeito. Mas não me leve a mal… ou muito a sério. (!?) O tempo se encarregará de tornar as coisas tão óbvias e cristalinas que o futuro falará e responderá por nós. Infelizmente para os seus sequazes, e alguns familiares. “A verdade é como o azeite bem sempre ao de cima”. A personagem em questão, como o já disse inúmeras vezes, poderia dar efeito a uma disciplina académica, tal foi a sua capacidade mobilizadora e de empreendedorismo nos seus dois primeiros mandatos (e até também o terceiro). Só que existiu um segundo fatídico. O ter conhecido uma tresloucada melga, que o cristalizou e degenerou. A malignidade de tal “Caixa de Pandora” falsa e matreira, fez desse Autarca de letra maiúscula e mão cheia, um “umzinho” qualquer, sem educação… noção do seu espaço… limite das suas fronteiras... e pior que tudo isso, o violar a privacidade das pessoas no lato termo da palavra. Manipula e segrega tudo e todos a seu belo prazer, para atingir os seus fins sem qualquer mácula de culpa ou sentimentos. O seu ego é de tanta “soberba” e abominável, que ainda não teve tempo para meditar que tudo que sobe desce ou cai… Que tudo que nasce, morre de certeza absoluta. E o muito do silêncio dos seus actos irá ter voz… e o muito do seu andar vai deixar rastos…


Minha Senhora, creia, o quanto eu não queria escrever este texto. Mas sou incapaz de pensar uma coisa e dizer outra.


No entanto reitero a sua coragem de defender tal criatura. Tal, deferência possui respeito. Mas estando nos antípodas das suas cogitações.


Se quiser dialogar comigo pessoalmente terei todo o prazer de lhe demonstrar que existem coisas e actos que possuem um carisma de não se ter vergonha nenhuma e pudor... ...


Atenciosamente,


JORGE GONÇALVES