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sábado, 4 de fevereiro de 2012

POEMA - Uma hipérbole de amor!

Colhi uma mão cheia do teu amor


Enchi um cesto de mel e lágrimas


Não consegui saborear o seu odor


Pois ondulei e caíram-me as rimas.



O teu amor é agre e doce. Pólen de Flor


O meu exagero é acre e levedo em calor.



Uma palavra sem sentimento ente primas


Uma frase com a duplicidade entre frimas.



Perdi uma mão cheia do teu fervor


Arranquei um alvéolo de um cabaz


Tão aborrecido fiquei sem… clamor


Que errei…e de rezar não fui capaz.


ALBERTO DE CANAVEZES