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sexta-feira, 28 de março de 2025

ESTÁ NA FORJA. I

Será?
- Burburinho / real consequência.
- Boato / engano inconsequente.

Numa loja de uma longa rua, com o nome de um renomado “Encarregado de Obras” estão a distribuir cargos como quem faz uma bola, num jogo de sueca. Raramente há pentes. Por isso é que aparecem por vezes todos esguedelhados…
Após se destrunfarem uns aos outros – tu ficas e tu vais – eis que, um vai deixar de ser a “pessoa próxima” para ser candidato a administrador...
Desapega-se de uma epístola de renúncia, com autenticidade desde o primeiro mês do calendário juliano e gregoriano.

- Desculpem-me, estão a bater-me à porta. Vou ter que averiguar.  
- Boa tarde! Pretende alguma coisa!?
- Olá! Desculpe incomodar. Sim. Precisava de saber o indicativo para ligar para a Terra da Pouca Vergonha!? Pode-me dizer, se faz favor?
- Querida amiga! Minha querida amiga, porque pediu com tanto carinho e afabilidade, aí vai. Creio ser este: oito – quatro – dois – nove . seis – dois. Lembrei-me deste, mas há outros. Serve?
- Claro que sim. Grato. Beijinhos.  
- Tudo de bom! De nada.
Até uma transeunte sorriu para os  “beijinhos” – fiquei feliz - mas que ela é um naco de bom caminho, lá isso é. Boa figura. Compreendem!? Chama-se: - Decência.
 
Em todos os jogos há um quê de imaterialidade, e um quão de arrojo. Senão, vejamos:

- Esses mesmo convivas já sacaram um presidente para ser presidente mais arriba. Deixa de dialogar com fregueses e eventualmente passará a falar com munícipes.
Deixa uma eleição - mais abaixo - com todos a serem tratados por candidatos. Não há nenhum recandidato. E os Fregueses decidirão… 

A acontecer a presença, valha-nos Santo André e os seus Fregueses, para este!

quinta-feira, 27 de março de 2025

AS PERSONAGENS ESTÃO-SE A ENROUPAR. E UM APARCEU “NU”. Mas… YI

Da história de Portugal, Dom Sebastião nunca emergiu do nevoeiro. Mas aguarda-se que possa acontecer, “um dia”.
Mas dos aposentos do parque jurássico saiu um Sebastiãozinho. (Tal carinhoso diminutivo tem a haver com o genuíno, que por razões obvias já deve ter barbas brancas, sei lá até aonde!)
Não que, aparecesse em pelote, mas porque toda a gente o esperava desde 2013.  Lá diz o ditado popular: - “Vale mais tarde que nunca”.

Muito mal apresentado numa aparição precoce por um órgão de comunicação social, que depois foi copiado a âmbito para lá das fronteiras da paróquia. Reproduzindo a ideia encarquilhada que esteve a invernar, tal o seu acanhamento dentro da farda.
Confesso que desabafei com um amigo, que eu não me tinha ficado, perante tal proposta de enchousada pelicula. Os outros todos vestidos “ pipi” e ele “à papá”.  (Comentou-se sarcasticamente pelos cafés.)

Creio que alguns ficaram a pensar e a cogitar, que em duas penadas eleitorais o apelido familiar nesta geração de pai para filho, irá finar-se no mando da paróquia e do partido. Que este caso de “emplastrofobia”, cessa. Outros, coagulam-se numa bolha de amores infindos e transes que o sonham como o herdeiro legitimo da “Lâmpada de Aladino” e o percursor de retirar a terra do marasmo e pasmaceira em que se agita há doze anos. Endrominada nos enredos da dívida ….
Lembrei-me de uma de 36 milhões cúbicos … mas não deve ser trazida para o caso.!?  Ou é? 
(Porra, agora quem estava a meter o pé na poça, era eu. - Apinchim! Com tanta água, constipei-me. Santinho, para mim, então!) 
 
Por mim que seja muito bem-vindo ao palco das autárquicas. E que traga gente com categoria cívica para engradecer o debate e a sua consequência. Com perfil de uma recta - princípio e fim.
A eleição é outro assunto, a sua constituição outra rubrica e outra constatação. As consequências advirão depois da acomodação. 

Os poetas, já o declamam assim: 
                                                    - Apareceu sem o achar
                                                    e toda a gente o topava
                                                    beliscou-se para entrar
                                                    e afinal, já lá estava.     
              
Aos que marinaram nestes doze anos a dar a cabeça, tiro-lhes o chapéu. Porque bonés há muitos!
Fica cada um, com seu penteado e se todos descobrirem que estão a ficar carecas e sem tempo para transplantes capilares para aparecerem nas arruadas, misturem-se por aí, por ali, e acolá. E a beleza se manterá e o jeitinho também. 

Reparo solidário, depois do acolá, ficam os outros! E porra, são muitos.

Um dos tais, tem na forja mais uma aplicação para roteiros … (a acrescentar ao do Município, ao VIP 360 …)
Pasme-se tanto convívio e cortesia, há pelo menos o cuidado de ninguém se perder - para alguém aproveitar para fazer turismo. E no fim do “passeio” se tornarem a encontrar, para dar uns abracinhos e uns afagos entre umas palmadinhas no rabo e uns murmúrios poucos perceptíveis.  
Podem não se ter perdido, mas alguns vão perder!

quarta-feira, 26 de março de 2025

Quanto vale para mim a DEMOCRACIA!? Quanto vale a minha cidadania em LIBERDADE!

Estamos a cirandar num circuito em espiral cuja alternativa de fim e saída, pode-nos colocar na aba de um precipício.
Há um mês atrás, tudo era supostamente normal. A partir de 11 de março, tudo se tornou delicadamente anormal.
Eis o cenário e o seu contexto:

- Eleições Legislativas.
- Eleições Autárquicas.

Digressões às urnas que nos podem aproximar da inflexibilidade e incógnitas. Dificilmente haverá um resultado soberano. As somas dos escrutínios podem ser inferiores a consensos naturais. E a maioria serem migalhas que se dividem em fragmentos antagónicos. Sobressaindo sempre uma aura de indefinições e incertezas.  “Geringonças”.

- Eleições Presidenciais. 

As anteriores eleições, podem influenciar uma eleição à 1ª volta de uma “celebridade” inadequada. Alheia aos alicerces de um regime – que não sendo imune a muitas críticas – tem que se regenerar por si. Com os seus.

AVIZINHAM-SE TRÊS ELEIÇÕES, QUE PARA MIM FORAM SEMPRE DISTINTAS, MAS QUE AGORA POSSUEM CONEXÕES PERIGOSAS EM FORMA DE TENTÁCULOS.

Um ciclo de êxitos de personagens identificadas com paridades de intolerância que atentem contra: - “Todos Cidadãos. Todos Iguais”, dará legitimidade a “almas penadas” para procriarem mais alucinações, que nos podem infligir tormentos e clivagens perduráveis na sociedade.
Não me posso abstrair nas LEGISLATIVAS e permitir que singre em ascensão na área da minha colectânea política, o culto da personalidade num facho de ressurectos fascismos. As ideias devem sempre prevalecer num ideário de propósitos. Nunca depender dos humores do “grande chefe”.
Porque embora critique muita coisa neste regime – dão-me a liberdade para cultivar espaço para isso – e como tal, não ouso afirmar que vivo há cinquenta anos chafurdado só em corrupção. Há outdoors perniciosos semeados a prenunciar isso … por um vendedor da banha da cobra, que não consegue remédio para purgar o que nos expõem como chega, em dose de antítese.

Não me posso julgar a patrocinar nas AUTÁRQUICAS, quem lhe consiga dar empunho e o aventure legitimar. Sempre votei nas pessoas e no seu programa. Conquanto, não existe espaço de manobra para distinguir o local do nacional. Já que, no concelho aonde exerço o meu sentido de voto não há um histórico autónomo, que sirva de catarse que defina aonde eles se quedam e se ampliam. Qual o destaque e a ressonância de outras legitimações.

- As suas fobias - dogmas do Partido -  que atentam contra a individualidade, pessoalidade e personalidade. A sua arruada gramatical e o seu menear pidesco: - revoltam-me e azedam-me.  Mais que tudo, abomino o seu “trauliteirismo” político. A chafurdice de banalizar tudo e todos como inquiridores puros e castos da verdade, verdadinha. Quando o seu leito traduz, também, salgadamente a sociedade e insossamente a sua castidade. A loa que fazem por exemplo de Trump … e a maneira repugnante como trataram um Deputada do Partido Socialista na Assembleia da República …, entre muitos mais exemplos indecorosos, impõem um repreensão, categórica de repulsa a dar-lhes palco.  

Não tenho qualquer estigma em afirmar que conheço – localmente - muita boa gente nas suas hostes – que prezo – mas que infelizmente neste contexto político que se avizinha, não os desassocio de serem manipulados para legitimar, outras “contas de rosário”.

Não quero requisitar nas PRESIDENCIAIS uma promulgação para eleger a personificação de um “estado de sítio”, quero usar o estatuto do “habeas corpus”, de eleger alguém da República, nativos das lides da Democracia. Apreciava esperar por Marques Mendes ou António José Seguro, na 2ª volta.
Um militar como Presidente da República neste tempo, personifica para mim o garrote da emancipação pluralista da nossa democracia. Atesta uma parada militar, mas sem armistício, que fica entre outro presumível PREC e um 25 de Novembro, fictício.
O comandar é um desígnio de um militar de patente. O ser subordinado ao regime democrático é a sua função. O defender a Pátria – em todos as suas fronteiras de identidade e soberania - é a sua fundamentação. Agradeço ao Sr. Almirante o seu prestimoso contributo na coordenação – “task-force” - contra o “intruso” SARS-CoV-2. Não mais. Nada mais.  
Só poderei inclinar para ele o meu voto se o partido do culto da personalidade registar á porta das urnas a presença do seu estafeta. Qual militante do PCP na 2ª volta das Eleições Presidenciais de 1986, após ouvir Álvaro Cunhal: - “Se for preciso tapem a cara [de Soares no boletim de voto] com uma mão e votem com a outra. Vamos ter de engolir um sapo “. E Mário Soares continua com o cognome de “Fixe”.  E eu a digerir uma ardência, da saborosa democracia.  

Acresce afirmar, que nada me move contra ninguém. A questão é que preservo muito a minha integridade cívica e nela a minha honestidade intelectual.

E fico muito bem, sem me sentir subjugado a nada nem ninguém. 

terça-feira, 18 de março de 2025

AS PERSONAGENS ESTÃO-SE A ENROUPAR. TEMOS CHEFES DE FILA. Y - Modo Assembleia Municipal.

CINCO VEROSIMILHANÇAS DE ALGUÉM GANHAR O COGNOME DO “ZÉZINHO DA CLASSE”!

Muitos julgam que a política é linear. Um lápis, régua e esquadro e a geometria acontece. Mas engane-se quem pensa assim.

A Assembleia Municipal em Vila Nova de Poiares elege quinze membros directos. E congrega quatro por inerência de cargo. Os quatro Presidentes de Freguesia.

Na última eleição – 2021 - elegeu nove pelo PS, cinco pelo PPD-PSD e um pelo PCP/PEV. Associando quatro Presidentes de Freguesia todos do PS.

Agora com o PS; PPD-PSD; PCP/PEV; CHEGA e “POIARES A SÉRIO” a formalizar candidaturas conforme se constata no terreno, como vão ficar distribuídos os mandatos!?

Confesso que é aliciante intuir as oscilações do eleitorado pelo Método D'Hondt (ou por uma folha de Excel) das várias probabilidades de cenários.

Pode muito bem acontecer que o cabeça de lista mais votado, seja remetido para um insignificante lugar comum.  (Podem-se realizar alianças. As suas generosidades é que se podem tornar num pau de dois bicos.)

As Freguesias podem fazer a diferença. No entanto tudo se pode complicar. Por agora há a certeza que duas vão ter um novo inquilino. Santo André e São Miguel. (Sobre as quatro Freguesias opinarei noutra ocasião.)

Era interessante constatar o seguinte, uma personagem de ónus do período Paleolítico – PPD-PSD. Uma do período Mesolítico - PS. Um dissidente do Neolítico – Independente.  Um pátrio pelo Chega. O mesmo camarada pelo PCP-PEV. (Ou vai haver uma aliança à esquerda!?) - Há “ogres" no terreno…

Era lindo, ver um desses tubarões virar um carapau! - Ele há cada cara de pau, para empeçonhentar mentes de tanta sumidade. Mas quem avisa, amigo é! Não é?

Produtos para exercitar contas, conjecturar cenários e criar um recreio: 

ANO 2021

PS 55.19% - 1.881 – 9 M / PPD/PSD 32.63% - 1.112 - 5 M/ PCP-PEV 6.78% - 231 – 1M

ANO 2017

PS 58.11% - 2.175 – 10M / PPD/PSD 25.22% - 944 – 4M / CDS-PP 9.48% - 355 – 1M / PCP-PEV - 3.07% - 115 – 0M.

ANO 2013

PS 51.60% - 1.902 -9M / PPD/PSD 34.45% - 1.270 – 6M / CDS-PP - 5.13% - 189 -0M / PCP - PEV 3.47% - 128 – 0M.

ANO 2009

PPD/PSD 53.15% - 2.022 – 9M / PS 38.56% - 1.467 – 6M / PCP/PEV 3.84% - 146  - 0M

terça-feira, 11 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. IY Temáticos suicídios com xaropes e “rosáceas”.

RECEITUÁRIO PARA EVITAR ENXAQUECAS, QUECAS SEM CONTRACEPTIVO… E USO DO VIAGRA INUTILMENTE. 

O andar a realizar “Jantares Temáticos” nesta altura é o mesmo que realizar uma excursão com o roteiro Turístico para o Moinho do Moleiro – Serra do Carvalho, definindo que o transporte é uma aeronave.
Obviamente que pode ser. Mas justifica-se!?
A sete meses de uma campanha eleitoral e do seu epílogo é o mesmo que teimar o passeio disfarçando o delírio de o sustentar pelo ar. E como tal, irmos apanhar um avião no Aeroporto Humberto Delgado - Lisboa e planar até ao Aeroporto Sá Carneiro – Porto …, agendando a presença dos interessados, conforme cada um o requer e ambiciona. E aí, caímos na realidade.
Faz algum sentido, querer antecipar quem está com quem, quando há um retraimento na sociedade civil sobre as próximas eleições autárquicas!?? - Pois, elas deixaram de ser o perceptível o similar, para se computarem como um “novo dia”, aonde sabemos que continua a haver palco para o pequeno almoço; almoço; lanche, jantar e putativamente uma ceia, mas que o seu horário pode variar de um para outro e que inclusive podem suprimir uma refeição em detrimento da doutra.
Tal arrojo, pode dar prisão de ventre, ou um desarranjo intestinal. Dizem uns que para a prisão de ventre podem usar um laxante qualquer a terminar em “colax”, como para a “soltura” um fármaco a findar em “odiar”. 
Num corre-corre eleitoral quem faz dele uma corrida de velocidade, no arranque cai. Neste caso pode jantar o que quiser, mas pode ser mais tarde indigesto.
Há muita gente a querer o mesmo e ainda não se manifestou. Apresentou o seu exército e os seus acólitos. 
Creio que, quem se ataviar nesta altura, com uma dieta para não andar com as calças nas mãos, desnecessariamente. Arrepia caminho.
 
UMA ROSA NATURALMENTE COM ESPINHOS (OU NÃO).

Há um indício pessoal e colectivo que nos pode levar a querer que João Feteira vá escolher a sua equipa ao Município.
Em condições normais, ainda tinha validade para se reeleito na Freguesia de São Miguel. Termina este ano o seu 2º Mandato.
Então – João Feteira - destitui-se de uma realidade absoluta para uma incógnita repleta de insónias!?
Depois o Partido Socialista abre um flanco num bastião – São Miguel - em que dessubstancia os seus até ao fim do seu prazo de validade e no último ciclo prepara o sucessor!?
A Freguesia de São Miguel foi exposta pelo PS a possuir uma linha de partida equitativa nas autárquicas - antes do seu tempo de geminação - idêntica ao município.  
 
Ou a concelhia do Partido Socialista perdeu o tino por completo ou o João Feteira terá o estatuto do “nadador salvador”. Assim, ou o homem tem o dom da ubiquidade e braçadas fortes e salva o montão de náufragos que andam a boiar, ou também se afoga.
 
Espero muito sinceramente que ouse trazer de si a sua melhor versão e companhias sem toxidades.
 
Caso contrário teremos que dividir fases da Pré-História pelos partidos tradicionais. Coabitamos com dois parques jurássicos.
- PPD/PSD – Paleolítico.
- PS – Mesolítico. 

domingo, 9 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. III Inversão / Invertida

Num acto de contrição, “os pecadores” que nos trouxeram até ao mesmo sítio aonde começaram a sua aventura, sacam das suas hostes o seu maior activo. Após lavarem muita roupa suja internamente, realizarem cambalhotas com piruetas de 360 graus, em e por sessões de muita catequese, preparam-se para empurrar a sua personagem mais consensual e com obra feita, para o palco das eleições autárquicas.
João Feteira é discreto. Tem escola política, não fosse para mim, filho do maior estratega político que Vila Nova de Poiares, produziu. Percorreu a vida autárquica em ascensão. Ascendeu por mérito próprio à liderança da Freguesia de São Miguel. E, a sua intervenção, fala por si.
Adversários políticos declaradamente o elogiaram. Agora, se calhar, trincam a língua e estarão mil vezes arrependidos.

O Partido Socialista, rejuvenesce e fica mais apaziguado. No entanto todos sabemos que isso não basta. A ser uma realidade o seu comando tem alguns cuidados a ter em conta.

1º Não se pode fazer acompanhar de ninguém que exerce actividade política no município. Tem que forçosamente fechar um ciclo.
Porque: - Infelizmente, foi colocado a circular na opinião pública por camaradas seus – alguns para justificar a possibilidade de terem protagonismo - que o mesmo não seria candidato por motivos de saúde. Se porventura aparecer emplastros desta faina, corre o risco de ser chamado "testa de ferro" pelos seus adversários … e ser o "gladiador" lançado ás feras.
 
2º Não pode correr o risco de colocar a facção concelhia com a facção distrital na sua lista.
Porque: - Ficará despojado de um dos seus maiores atributos o ser discreto / consensual. Num cenário de cinco vereadores, havendo maioria da oposição é preciso muito engenho e arte para esgrimir a diplomacia. Nem a cabeça pró Coimbra, nem a pró concelhia, lhes é reconhecido tais atributos.   (Esta observação, dá para um cenário vitorioso como de derrota.)
 
(Há na minha opinião mais três factores a ter em consideração.) Um deles tem a haver com o Órgão Deliberativo e a sua futura “fauna e flora”.  
 
Tenho de João Feteira a imagem de um cidadão, integro. De uma pessoa dada à boa paz. Que estimo e muito respeito.
Mas no cenário semeado – muito por culpa da equipa que esteve nestes últimos anos a liderar o Município – tem que se fazer acompanhar de pessoas da sua inteira confiança, límpidas de rótulos e conotações com estes doze anos.
E, se assim o fizer e for, o Partido Socialista, retorna à linha de partida com mais vigor e entusiamo. O que seria excelente para a democracia e para os Poiarenses.
 
Caso contrário será “atingível” decompor a estratégia socialista.   
 
Nota: Creio que para esta aparição tão imaculada, muito também contribuiu o que se avizinha para o próximo mês de maio. (Falei deste possível “milagre” com um grande amigo na semana passada.)

sexta-feira, 7 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. II

Como é norma, temos que contar com a apresentação da candidatura ao Município pelo PCP-PEV. Será o seu actual representante da Assembleia Municipal? 
Eleição que teve uma especificidade própria em 2021. Houve na sua eleição, mérito dos seus camaradas e também sentiu a simpatia criada pelo êxodo de votos do Partido Socialista por afinidades pessoais. Foi uma eleição interessante, que trouxe outra perspectiva de debate e sentido político.  

O Bloco de Esquerda obteve 135 votos e a Iniciativa Liberal obteve 117 votos nas últimas Eleições Legislativas. Imagine-se com as Eleições Legislativas calendarizadas para maio, que estes partidos obtêm analogia de escrutínios, ou mais qualquer coisinha (inclusive em detrimento de outros…). Dá para contrabalançar propósitos e até alianças. Facto que não estava nas cogitações de ninguém.
Sei que um destes partidos, por algumas pessoas que o militam localmente equacionam dar um ar da sua graça. E podem ir de peito feito às tumbas.  Como em última instância, podem gritar: - “Ei! Uh! Uh! Estamos aqui”.  E “negociar” o fazerem-se representar em alianças com outras candidaturas. Quem vai negligenciar isso!?
Sei que há um candidato que se roga de ter a bênção do “Winf-Fit multi”, para só per si, magnetizar o eleitorado. Louvo a sua afoiteza a temer que lhe possa dar uma hemialgia ou uma cefaleia…

Não é por nada, mas o PAN teve 69 votinhos. Que raio de mania tenho eu, em ver películas em todo o lado só para envenenar o ambiente crispado que já esfervilha e esfumaça!  Isto de ter votos expressos nas urnas também dá uns dinheiritos. E os partidos políticos tem despesinhas, despesas e despesonas. Basta verificar a repetição de candidatos por listas a órgãos distintos por aqui e acolá. Uma das vergonhas que a Lei eleitoral, permite.

Depois há sempre, um depois. E com esta história da “Moção de Confiança”. Luís Montenegro não só, se vai juntar a Mário Soares (dezembro 1977) como apeado do poder. Como nesta conjuntura de três eleições – Legislativas / Autárquicas / Presidenciais - será considerado a ignição que fez eclodir boas e más tropelias. 
Neste contexto, toldou as orgânicas que estavam em marcha de promessas políticas para São Bento, proposituras para “cargos de fim de estação” - vulgo “tachos” - e intenções autárquicas.

Confesso que estou para apurar aonde fica escalonado um Sr. Presidente de Município, Presidente do Conselho de Administração de uma “coisa” que mete água, Presidente de uma Associação de Futebol e putativo candidato à Assembleia Municipal, nas listas do seu partido à Assembleia da República.

Não é por nada. É só por uma modesta e simples questão. O que o antecedeu, já só assinava como Comendador. No mini latifúndio de cargos que ostenta, qual a definição mais querida para a rubrica a apensar em papel e no digital!? 

Hoje um, tem um burro por companhia. Teimosias da vida e alguma destreza cívica, não quer que o acusem de ter deixado algum para trás.

terça-feira, 4 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila.

Delicio-me com a azafama em câmara lenta (slow motion) que se desenrola nos bastidores para a formalização das candidaturas. Vão-se ouvindo uns zunzuns, burburinhos, diz-que-disse e acima de tudo constata-se uma apreensão latente entre todos. Nunca a incógnita esteve tão dissimulada para quem vai ser o rosto do Município.
As candidaturas começam a ter rosto. Os partidos dominantes preparam-se para apresentar o que já se espreitava do seu decote. O que lhes vai valer é a militância dos “seus samaritanos” e com esse “exército” tentarem ser muito inovadores e persuasivos.

Nos trinta e oito anos de poder… com doze anos sem o sentir, montados numa medíocre oposição …  poderá só restar a elegância política da Dra. Cláudia Feteira. O seu sentido prático, lucidez e sagacidade. (Há cerca de doze anos escrevi algo que está por estas bandas, sobre a sua “vitória”, na altura). Creio que deveria ter sido mais audaz, nesse período. Sabemos da intoxicação dos aparelhismos, mas …
Só poderá ter outra esfera de protagonismo se houver eleições antecipadas – se ninguém se entender no município após as próximas eleições autárquicas – e o seu partido não ter sido o mais votado.

Nos doze anos de poder, através de uma espiral de factores genéticos e hormonais envelheceram nas asneiras e trapalhadas que tanto criticaram. Não possuem alento, nem fulgor para recalcitrar votos para lá das franjas do seu eleitorado. Com e na agravante das deserções e o contexto que elas procriaram.  Depois os que ficaram não são “carne e unha”, muito menos “almas gémeas”.  
O karma é “florido” e apresenta-nos o desmaio por cada quadriénio da sua inércia na razão da acção, obra, feito, efeito. Há só consequências.

A candidatura independente apresenta uma dinâmica muito peculiar. Muito focada na personalidade do líder. Que não se desmarca do berço que o embalou para a alta roda da política. Segundo se conta, entrou mudo e saiu calado na última “fantasmagórica” Assembleia Municipal. Quando um dos seus grandes imbróglios foi um imóvel situado na sua área de representatividade territorial. Inclusive, mal que não fosse, para espantar possíveis espíritos ruins… como vizinhos da sua sede.  
Já agora, há pano para mangas registado nos areópagos políticos que frequenta para justificar a sua transmutação!? – É que na lavra política não se pode contestar o que obteve de nós silêncios na devida altura de os denunciar. Ou é uma questão de ego!?
Não deixa de ser um forte candidato. 

Há 715 votos / Legislativas 2024 que rogam apresentar uma candidatura.
Arrifana – 114 / Lavegadas – 11 / Santo André - 446 / São Miguel - 144. Quem é que desperdiçava este pecúlio!?
Obviamente que o partido em causa desde que começaram a voar malas, após os aviões aterrarem no Aeroporto Humberto Delgado, perdeu alguma capacidade de manter voos regulares….
Com alguma frugalidade, podemos afirmar, «uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa», com legitimidade. Mas este manancial de eleitores pode preconizar incógnitas e insónias. Pode impor cada “coisa” no seu sítio, como colocar outras “coisas” noutros lugares. Está firme o eleitorado e vai realizar a caixa de ressonância para as autárquicas!?
(Poderemos ter um aferidor muito possível de acontecer. Haver novas eleições Legislativas. Imaginemos resultados análogos. Com essa insistência de vontades, ninguém desdenhará de uma candidatura com tal lastro?) - Alguém o desdém hoje, tal e qual como se apresenta?
A realidade é que sendo a primeira vez, pode também dar itens de ninguém saber quem é quem e descomprometidamente, “vamos também dar um cartão vermelho a estes indivíduos que andam a negociar lugares e mordomias pelas distritais e ao outro que não lhe deram mama e quer tacho.”
Depois o candidato ao Município não é nenhum “tótó” nos meandros das coisas de ser e estar na política. Considero-o um excelente candidato.

Iremos assistir a uma campanha política aonde de pantufas e com os pés na lareira …,  - ou em qualquer lado -  receberemos mensagens dos ideários de cada candidatura. Haverá movimentações de rua, mas nunca com o mesmo enfâse do que já vimos e assistimos. Novas tecnologias de divulgação. Outros hábitos de pesquisa.

(Mas ainda há mais.). 

Está a ficar bonito, está!     

sábado, 1 de março de 2025

O estar oval numa postura quadrada.

O que ontem se passou na Sala Oval da Casa Branca, foi uma cilada ao direito internacional, diplomacia e liberdade.

Volodymyr Zelensky, foi exposto a uma representatividade que nem ele nem os seus conselheiros o perspetivaram, assim como todos nós.

Desconfiava que algo adviesse de aviltante. De impositivo, coercivo e até mesmo de repugnante. Mas confesso que ultrapassou tudo isso e muito mais. O que se viveu por lá foi uma exumação do nacional-socialismo e do sovietismo, nu, puro e cru.

Tudo foi orquestrado. Ouve uma caixa de ressonância entre Washington, D.C e Moscovo. O desfastio do poder. Adulterou-se anos de dogmas e princípios e misturaram-se razões para tudo se tornar possível. Uns porque a ânsia de poder ultrapassa o império dos czares… e outros porque usam as abas do chapéu dos cowboys para negarem que os índios são deles todos, os únicos que não tem origem de imigrante. Como, mesmo fazendo muros, querem transpor as suas margens, por crenças, seduções, propósitos e referências inauditas e despropositadas violando o direito internacional.

- Engenhos do surreal.

Ao que os dois polos até aqui antagónicos, chegaram! Agora atraem-se.

Numa velha Europa, que se acantonou em dar guarida a todos os vizinhos dos vizinhos, amotinando princípios e os seus maiores valores de identidade até à sua fronteira / Ucrânia, sente ratos no porão nos seus alicerces. Um pacto, aliança e compromisso não se cultivam em ter terra por terra, mas sim pelos que coabitam nesse espaço, desde que tenham as mesmas razões de cidadania e preceito de liberdade.  

Vejam quem alimenta os radicalismos. Vejam o populismo a emergir pela especificidade sociológica, demográfica, cultural e de iliteracia política de cada país, tendo como elo / polo a imigração.  

Haja uma quarentena de bom senso democrático na arena da alternância. De saber que existem várias alternativas de caminhos para cultivar uma sociedade mais justa e equilibrada. Contudo, que tenha nos seus fundamentos, prescrições de saúde que sustentem o seu corpo imune a profetas da desgraça e de graças.

O Presidente Zelensky, representa para a Europa o rosto e voz de todos os seus valores e desafios. Mesmo não estando na União Europeia, nem faça parte da NATO. Ontem, resistiu ao Judas Iscariotes da NATO que o tentou comprar por “trinta moedas”.

Hoje aguarda que a Europa o atufe de afeições, mas muito particularmente incorpore o seu país de pleno direito na sua agenda de deveres e obrigações.  

Os dois compinchas, merecem essa “afronta” como deferência diplomática dos europeus.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O ser, estando na arte dos "cabeçudos"!

O que se passa na sociedade é algo de um conto baseado: - … em nada é definido, tudo é ao acaso… dos conceitos de Friedrich Nietzsche e do idealismo e romantismo de Miguel de Cervantes.

Falamos de democracia como um pitéu apetecível, mas indigesto. A república coloca-nos a todos no mesmo pedestal, mas a opulência dos mais fortes, subjuga-nos a liberdade. Somos escravos de algoritmos. Invertemos a interpretação identitária do adolescer com a maturidade do seu acontecer. Perpetuamos o usufruir influências com a preservação castradora da alternância.

Vimos, assistimos e consentimos indivíduos a monopolizar cargos e lugares como se fossem os donos disto tudo. Inventou-se a limitação. Ergueu-se a analogia da experiência. O “Know-How” …. Deu-se alento aos “salta-pocinhas”.

Estou a falar de desporto. O que se passa é algo de preocupante e muito desolador.

Misturou-se política com desporto. E uma sede, tornou-se um berçário de políticos em aleitamento e um albergue de ex-políticos.

O que se passa no futebol distrital é um absurdo. Aliás, é a herança de um quádruplo fruto “bento” entre autarcas que tiveram palco em terras de Cantanhede, Lousã, Soure e Vila Nova de Poiares. Tempos idos de poisio, convertido em poiso de safra. Colheu-se, colhe-se o que se semeou.

Sobejou até aos dias de agora, o mais “desperto” e “diplomata”.

Foi – é - o andar para a frente e quem teve / tiver mais arrebito, é que tocou / toca viola. Quem está ligado ao fenómeno desportivo assiste a um solipsismo e capachismo deveras confrangedor e castrador. Distritalmente somos uma pasmaceira desportiva ao lado das outras congéneres que fazem fronteira connosco.

Gere-se. Aleita-se. Ensaiam-se danças e corridinhos no ora vais tu, ora fico eu, num gira que gira de cadeiras. Por vezes chega-se a confundir quem é o mordomo e o aristocrata.

Deixando as congruências de Friedrich Nietzsche em paz e os fulgores emocionais de Miguel de Cervantes em guerra, assumo que sou critico em relação à Instituição que congrega os clubes do futebol. E que não aplaudo “mutações”. Representa o mesmo “status quo”. Um puxar para cima o situacionismo vigente.

Quero sentir novas eleições para purificar estigmas e apurar legitimidades sucessórias, após o caos que foram as anteriores.

Como espero que apareça como oposição não um ex-governador… ou o ex-autarca (da tríada apeada). Quero lá um líder que tenha transpirado futebol e continue a ter odor ao futebol. Mesmo que só tenha jogado na singela “Beterraba FC”. Tendo a sua agenda curricular o “Know-How” ingênuo de nada saber destas andanças e andarilhos dos bastidores. Que tenha sido matriculado na escola do lado contrário da rua, aonde os sabichões disto tudo, se adoutrinam. 

Reparo com desagrado a eleição de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol, vindo da Liga Portugal. Como sou contra a candidatura de Fernando Gomes vindo da Federação Portuguesa de Futebol ao Comité Olímpico Nacional.

É nisto que a nossa democracia sofre de macrocefalia. Existem “carolas” maiores que o corpo da nossa humilde estatura pública, educação cívica e propósitos democráticos.

- Porque será que o populismo e os charlatões proliferam!?

- Não será, porque é o único impulso que muita gente julga ter – dar-lhes voz e manejo - para no contexto que vivemos, dizermos não aos metediços “cabeçudos” e afins!

 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

A Fronteira / no rodapé dos “Betos”.

 Retrogrado não é o ser humano que idealizou, viveu e assumiu um acontecimento num determinado momento do tempo. Retrogrado, é aquele que se roga de o assumir no tempo e o escalpeliza com ele parado na história e entregue a ela, para os inquirir com rótulos ou coimas.

O que assistimos nestas últimas semanas, foi à capitulação da “Fronteira” entre a ética e o moral. Ao suicido da NATO. Ao homicídio da ONU. Ao estropiamento da EUROPA.

A Europa tornou-se uma mulher séria que após ficar viúva de grandes líderes se prostituiu. Abriu as pernas e deixou-se gozar pelos prazeres dos outros sem ter a noção da sua decência e valor.

(Ou para não ser, considerado misógino).

Fez-se um homem, que se julgava másculo, um perene D. Juan que foi acasalando com esta e aquela porque fantasiou a silhueta das aparências, sem ter a noção que a erecção não se firma para sempre com o mesmo vigor. Que necessita muitos mais que as doze estrelas que representam “a perfeição, plenitude e unidade” na imensidão de todos os fundos azuis propostos para resistir.  Azul, pode fazer agraudar e entumecer, mas exige períodos de incubação próprios. A União Europeia a 27, a grosso modo, mais parece uma família aonde os ricos esmolam os pobres e os subsidiam para dependerem de si. (Infelizmente). A coesão de defesa, deixou-se deleitar com a imagem de guarda-costas dos EUA, perpétua. Assumiu o escudete de uma economia na inversão da rota da seda, baseada em triagas. “Made” … mercadejar tudo que suporta os nossos mercados de valores…

… … ….

NUM CLICHÉ SINOPSE, QUERO DIZER:

- Assistimos à impolítica de implodir a Ucrânia por parte dos EUA. Prepara-se para tirar a alfombra a Volodymyr Zelensky. Revela-lo culpado da invasão da Rússia… e provavelmente o denominará de “ditador” …

… Dá a hipótese da Rússia meter um fantoche em Kiev. Podemos assistir à capitulação da Ucrânia, como se fosse uma segunda versão do muro de Berlim. 

Estas escabrosidades de azias e fanfarronices de hoje o que terão de conivência a haver no futuro com a:

- A Gronelândia - capital Nuuk - é hoje uma região autónoma do reino da Dinamarca.

- O Canadá – capital Ottawa – é um pais que fala duas línguas oficiais (Inglês / Francês) e é uma Monarquia constitucional.

- O Canal do Panamá …

- !!!!??????

Taiwan (Ilha Formosa) - capital Taipé.  O Tibete - Capital Lhasa… O que terão a haver com estas incertezas ou certezas!?

E a sucessão de Jorge Mario Bergoglio, terá fumo branco sem interferências ou esfumaçará com um dedo ruivo!? 

No Médio Oriente, mais propriamente entre o Egipto, Jordânia, Síria e Líbano o que será dos seus habitantes!? -  Uns serão infelizmente um pretexto para uma coutada terrorista e outros sarcasticamente, um usuário escudo de um individuo sem escrúpulos!? 

Vamos assistir a assobiadelas para o ar!? – Não se passa nada!

- Então!???

Que gente é esta que se está a apossar do mundo!? 

 

O veto que usam permanentemente na ONU os - EUA / Rússia / China - fazem destes regimes o dividir o mundo como lhes aprouver. (Os outros dez países rotativos a dois anos, são coceiras instrumentalizadas).  

O veto da França – único país, com direito a esta birra permanente da União Europeia - é tido como um espirro enxabido. Representa – para eles - um paiol aceso de boas aventuranças. Os choques emigratórios com que vive, que fazem eclodir Marie Le Pen, é uma necrose aos valores que exibe a “Marselhesa”. É mais uma amiga a içar…

O Reino Unido está de “Brexit” … deixou-nos a falar em inglês entre todos.

Temos nas mais altas instâncias europeias, políticos medíocres.  Ligeiros, que nos seus países deixaram sequelas de subterfúgios, palmilhas de intrigas e golpes palacianos. Que descoraram a educação cívica dos seus concidadãos pelos seus valores mais elementares e básicos. Que desvalorizaram o bom nome da república / democracia para institucionalizarem os interesses partidários.

Vivemos numa história em que a história da história nos faz sentir que a história global se encontra na agenda e cardápios de historietas de meia dúzia de xicos espertos.

 … ….

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (YI)

Dizem-me alguns, que sou conflituoso e instável. Que estou… e de repente saio. Que não me ajusto a ninguém, nem a nada.

Cântico Negro é o “Pai Nosso” da minha cidadania. E, se não me revejo nesta “horda” que está a gerir os meus destinos comunitários, foi porque que em vez de caminharem para a frente, com a aura com que ganharam o poder, remaram para nos encontramos aonde eu lhes dei a mão, com a minha denuncia e o meu voto. Encontramo-nos, contra a crista do endeusamento e cristalização. Contra a promiscuidade de manusear o poder e doar benesses aos seus acólitos e mansões do regime.

Os primeiros quatro anos desta gente, foram e tiveram o dogma da sua oposição ao regime autocrata e nomeação de serem diferentes. - Insisti.

Os segundos quatro anos foram de conflitos entre a ousadia de se ter poder e servilismo. De autodestruir princípios e os seus rostos. - Desisti.

O terceiro mandato, foi o engodar para o que tanto criticaram e os elegeu. Foram uma cópia enojadiça dos tiques e retoques do parque jurássico. Para muito pior.

Não me acomodo a poderes instituídos. E não me refugio em ser obediente, para ser preiteado com mercês e preitos embuçados.

Quanto ao futuro. Posso estar ou não estar. Se não for, apoiarei como cidadão o que se apresentar com gente nova e uma mensagem sólida. Mas, na certeza absoluta que obterá de mim - no futuro - o mesmo que os “papagaios” que asseveraram diferenças e se tornaram um guardanapo que entranhou as mesmas gorduras e manchas, das nódoas que tanto criticaram.

Basta!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A política. A educação. E os dotes dos que assistem à sua decadência.

ACUSO HOJE:

- Em vez de educarmos crianças, preparamo-nos para domesticar adultos no futuro.

Nunca se falou tanto de amor, fraternidade, solidariedade e nunca as crianças foram expostas a tanta intolerância e violência.

Nunca se falou tanto em liberdade, igualdade e equidade e nunca fomos tão perseguidos, descortinados e segregados.  

O que graça nas nossas escolas é o perímetro do imobilismo e da decadência dos primados civilizacionais. O ensino institucionalizado, não é o verbo das faculdades é a circunstância de estereótipos e tendências.  

Não há respeito pelo papel incomensurável dos professores.

Alguns pais julgam que basta invocar tudo, para justificarem a regência dos seus, porque sim e porque não.

Uns autarcas fingem que nada ocorre. Que basta possuírem bandeiras içadas, para justificar qualquer, “faz de conta”. Está tudo bem.

Os outros políticos – legisladores -  continuam a ir às grandes “superfícies comerciais” dos radicalismos para comprar imagos, taras e manias.  


sábado, 8 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (Y)

A ideia que o cenário do “Chega” (que descrevi no anterior texto) é uma utopia, faz-me lembrar a história de um candidato presidencial, que sem ninguém ouvir os seus cinco sentidos de propositura política, navega a todo vapor nas sondagens. As sondagens não são certezas absolutas, mas alvitram tendências.

Uma entertainer da TV, cogitou a hipótese de cirandar nessas ondas e crê-se capaz, face aos seus rires esganiçados de possuir a outra versão do populismo para ser a presidenta.

E o povo farto de lhes impingirem “gato por lebre” através dos ditos cromos vitalícios da república, “assanha-se” e mal que não seja desfruta destes mares e marés. Com os pés bem assentes na areia, espraia-se ao sol. De bronze bem retinto estica o dedo do meio, e no pólder da sua indignação, afasta os diques e deixa-se inundar destas “amizades”.

- Nos 17 concelhos do Distrito digam-me, anunciem-me um panorama tão pitoresco como o nosso!?

Em vez de ouvirem só o que vos interessa, tenham a paciência de ouvir o contraditório.

Sobre esta minha digressão pelos reinos das incógnitas, mergulho de corpo inteiro nesta minha apreensão. Pode acontecer.

Se não acontecer, acontece que fico mais tranquilo.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (IY)

Para mim há um cidadão que se, se candidatar, pelos partidos dominantes do nosso espectro eleitoral, ganha a Câmara Municipal. Para isso terá que haver uma purga na Avenida Manuel Carvalho Coelho, na sede pela qual se candidatar.

Tem perfil. Tem carisma. É consensual. Dinâmico. Empreendedor… (Estou a ser repetitivo).

Ele, só necessita de um eleitorado fixo ao partido. Uma máquina implantada no terreno, pelos quatro cantos do concelho. Ambas as forças políticas, possuem escudeiros fiéis para verem nele um motivo de lealdade e referência, como de motivação, para não desvirtuarem o seu sentido natural de votação. A sua empatia aliada à sua visibilidade…, contribuem para o resto.

Parece um contrassenso, mas não é.

Há uma candidatura forte, independente. Não há espaço político para mais uma, na orla sem sigla.

Há a indeterminação, “Chega”. Ou apresenta um candidato local sofrível para segurar o seu eleitorado - se o preferido disser, não – ou pode muito bem acontecer, apresentar uma figura pública nacional para remoer mais esta inquietude de xises.

Importa é o impacto eleitoral. O anexar uma autarquia para o espólio, no intuito de ornamentar uma consolidação ainda mais incisiva na sociedade.   

Será assim tão surreal!?? – Infelizmente, creio que não.

O “Chega” não tem capacidade para ganhar as grandes cidades do país, nem vilas. Mas tem que ter e necessita de presença autárquica municipal para a sua emancipação. E Vila Nova de Poiares é categoricamente apetecível.   

Culpo o PS - Partido Socialista e o PPD/PSD - Partido Social Democrata se nos deixarem arrastar para este cenário. Estes partidos tem a obrigação de nos apresentarem uma personalidade com carisma e equipas com o que de melhor tem a nossa sociedade. Não baseadas em interesses pessoais, cooperativistas e de outras personagens obscuras.

Urge desmontar essa ousadia. Evitar, essa comparência.  

O mergulho no reino das incógnitas, assola-nos!   


O reino das incógnitas! (III)

 Escolhas e consequências.

Quem tiver ambições políticas a propósito da autárquicas de Vila Nova de Poiares, num futuro imediato, não pode descorar a linha de partida que foi proporcionada pelo Partido Socialista.

Aliás, já o tinha sido oferecido pelo Partido Social Democrata, há doze anos atrás, pela estadística segregação do eucalipto perpetrada pelo chefe do clã. O fazer proscrita e ter colocado na guilhotina o seu melhor activo.

Não houve dissidências. (Houve sim, muita trapalhada e absurdos).

Só que agora a plantação estadista não é só da secura que patrulha o eucalipto mais alto. É-o, também, pela política de três quadras e episódios que aconteceram nestes doze anos. Que podemos representar e descrever como uma proliferação de acácias-mimosas. A liderança não consegue no chão que cultivou (e desprezou), reconhecer a árvore mais robusta para resgatar, preservar e apresentar à comunidade e aos seus eleitores. O relevo do chão que calca tem muitas estirpes à superfície. Com a agravante de haver uma dissidência que já desferiu um rombo no “porta avião” do aparelho concelhio partidário.

O dizer qualquer coisa, que continuamos juntos, e vemos um dos que estavam connosco a disputar o mesmo espaço de enraizamento político, só pode ser para assertar que temos mais companhia.
- Que falta de imaginação! - Que sorriso, proporciona a quem leva, Vila Nova de Poiares a sério!!

Voltando ao primeiro parágrafo. Temos como certeza absoluta, que um governou cerca de 38 anos, outro, 12 anos.

Toda esta asseveração, confessa-nos que é muito difícil destronar alguém nestes cenários de poder com “dons” instituídos. Só se detêm, quando aparece um “STOP” com a presença de um “agente” de autoridade a invocar a Lei.
- Nova corrida, outros na viagem para eleições. 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O reino das incógnitas! (II)

A presença no terreno de uma candidatura independente ao Município (Órgãos Executivo e Deliberativo), não pode querer dizer que seja uma regra comum para aplicar nas quatro freguesias do Concelho. Creio em absoluto que apresentar uma candidatura às Lavegadas será um rude golpe no seu propósito de manifestar-se diferente. A ânsia de terem presença em todos espaços de administração autarquia pode “virar o feitiço contra o feiticeiro”.
O candidato que personifica o seu rosto, não se pode fundamentar que Santo André o sustenta e que os outros votos nas outras Freguesias se repartem entre todos de uma forma nominativa. Porque a sua própria Freguesia também atribuirá partilha de intenções.  

A Freguesia das Lavegadas tem especificidades próprias.
- Quer em cerca de 170 eleitores (+ -) repartir os seus votos e contentar-se a haurir migalhas com os outros interlocutores!?? 
- Ser mais um a reclamar a fidelização de eleitorado nos três boletins de voto? 

Ou terá a astúcia de deixar as Lavegadas esgrimir a sua forma “nativa” de se mostrar perante a Assembleia Municipal. – Dando ao boletim branco (Freguesia) a sementeira que quer colher nos outros.

Creio que seria um acto de imensa sagacidade política, tal desprendimento. Demonstrava perante todo o eleitorado do concelho de Vila Nova de Poiares a autonomia e abrangência da sua candidatura. Apresentava que sabe e está pronto para criar pontes de entendimentos e consensos. Que o todo, numa representatividade soberana emanada do povo é maior que qualquer uma das partes. E essa, é a nascente e frontispício de uma liderança forte.
Como adição, creio em absoluto que poderá obter no boletim verde (Município) e inclusive amarelo (Assembleia), uma votação diferente, para melhor. 

E por mais, ia criar um estímulo de imensos enigmas – neste reino de incógnitas – face à maturidade cívica / política da comunidade das Lavegadas. Muitas vezes, menosprezada por alguns democratas de pacotilha, que contraditam quem realmente fica “atrás do sol posto”. 

As eleições de 2017 dá uma boa observação para sustentar esta minha tese – de maturidade cívica / política - mas não só, há outras fontes de informação.

O reino das incógnitas!

Eu prefiro ser um burro no meio dos inteligentes do que o inteligente no meio dos burros.

Numa preferência para despertar o interesse para qualquer coisa, temos que apresentar o melhor produto da nossa melhor versão. Isso chama-se confrontar a concorrência. Isso provoca qualidade e opção de escolha com o mesmo sentido.  

As eleições autárquicas que se avizinham, conforme o tenho dito e escrito, flutuam num mar de incertezas e incógnitas. Inclusive pode criar um cenário propenso de ingovernabilidade.

Há já uma candidatura independente – muito bem-vinda – mas tudo que extravasar essa matriz, para aparecer outra, será contraproducente. A especificidade comunitária / eleitoral de Vila Nova de Poiares, não aguenta outro extracto do mesmo.

Regista-se como é obvio que as próximas eleições autárquicas, terá a presença do PS - Partido Socialista, PPD/PSD - Partido Social Democrata, PCP/PEV – Partido Comunista Português. No entanto o “Chega” não pode negligenciar a sua implantação e enraizamento social, em virtude dos últimos resultados eleitorais. Estrategicamente será um erro omitir a sua presença com reflexos futuros, noutras eleições que se avizinham. Os seus correligionários questionarão: -  Eu voto neles, e quem me representa aqui!?

Depois incorremos na hipocrisia política de outros partidos – como acontece pelo país fora – de apresentar lista com os zés e as marias de outros lados, para por cá, poder sacar uns cêntimos. Cria dispersão de alguns votos pelo fanatismo religioso político.

Especula-se muito, quem vai ser quem a ser apresentado ao Município, no seu Órgão Executivo e Órgão deliberativo. Nessa falha. Leia-se atraso, as Freguesias ganham uma preferência dos “analistas” para saber por simpatia quem se perfilha para decifrar tendências ao edifício municipal. Se este aparece é porque quem vem lá, pode ser esta ou este. E falo no masculino às Freguesias, porque não está em cima da mesa – até hoje - a liderança feminina como rosto a Santo André, Arrifana ou São Miguel. Há uma presença feminina nas Lavegadas que pode ser uma proposta excelente de manutenção. Mas ao estado que o Partido Socialista chegou - “ninho de vespas” - pode ser aglutinada para o edifício contiguo à Igreja Matriz.     

Estive num ajuntamento de pessoas amigas que discutem Vila Nova de Poiares e a sua “montanha russa” de incertezas, bem como a “roleta russa” que é dar gatilho a uma bala contestável. Um pequeno descuido de análise, proposta, ou decisão, será a morte do artista.

 

(Continua)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

1ª CONFISSÃO - Ao deus do culto da personalidade. Ao jacobino. Ao parque jurássico. À sugestão farmacopeia. E ao incógnito da ventura.

A minha sede nunca é do tamanho do copo… A minha cidadania e sentido de democracia é do tamanho do manel dos tostões, do antónio sem poder, do pinto dos chavos e do poderoso silva.
A minha fome tem como princípio o banquete de todos. A minha liberdade a soma dos melhores espaços para a divergência e a total noção do saber dividir, multiplicar e subtrair a melhor versão de cada um de nós em prol da comunidade.
Sempre fui contra a manipulação do poder para favorecer as crianças da minha companheira, os filhos do meu amigo, o primo da minha prima … … …  e o que mais possa ter como afinidade a manipulação da delegação de competências públicas, para benefícios desta trupe toda e demais fregueses.

Há doze anos atrás conclui a minha insurgência, contra um tipo que se endeusou e cristalizou. Tinha por “companhia” um rebento do ventre de minha Mãe. Um Mulher que amo. Que me colocou num conflito de valores. Mas não me prostitui.
Nesse início de período de tempo, optei por uma modernização plácida aonde estavam jovens com imensa categoria e com o corpo dado ao manifesto no resgate da democracia como a idealizo. (Uns entraram à boleia. Esses, tiveram de mim o benefício da dúvida).
Há oito anos atrás continuei a manifestar essa propositura como a minha opção.
Há quatro atrás. Rompi. Só não apresentei a “pomba” branca …  na Freguesia aonde sou eleitor, escolhi atribuir a minha confiança ao rosto do agora “Poiares a Sério”. (Não me arrependi). 

Neste período de tempo para as Legislativas sempre votei PPD/PSD. Para as presidenciais pela minha consciência. Marcelo Rebelo de Sousa nas primeiras, na outra não gostei das selfies hipocondríacas… do Sr. Professor. Optei por um tipo que parecia uma “pedrada no charco com ar cândido” e que mais tarde como Presidente de uma Freguesia demonstrou não ser um "arruda"…, mas um falsário. (“Merdas” da democracia que tanto amo e que gajos destes, entregam aos populismos). Senti-me enganado, mas continuo a acreditar na democracia pluralista. Para as Europeias – neste período - continuei a dar a preferência aos meus padrões e ideários.
Critiquei Passos Coelho até à medula da minha rebeldia. Mas votei nele pelo seu sentido de Estado. A geringonça apoderou-se do poder num golpe palaciano orquestrado por um senhor sem escrúpulos. António José Seguro, definiu-o muito bem…. (Faz-me lembrar um individuo, que numa freguesia apresentou uma lista numa assembleia… à rebeldia dos compromissos assumidos. E muitos dos seus correligionários foram apanhados de surpresa…. Ferrou o poder e nada se fez. Esperava que os traídos, lhe dessem protagonismo em águas inquinadas. Hoje, uns  terréus estão indemnes, outros nem por isso.)
Por meio houve o assumir uma mensagem pelo CDS-PP como independente, à Freguesia das Lavegadas. Para denunciar as ligeirezas que mais tarde se justificaram…. Sabia ao que ia. Projectei ideias. Despertei consciências. (Vejam os resultados dessas eleições e a contribuição lúcida da vontade soberana de uma comunidade). E expus-me…. 
Estive a um passo de assumir a minha filiação. Mas o tempo é um bom conselheiro. Eu amo a minha liberdade e não sou dado a estratégias e aos seus assomos… 

Conforme escrevi – e a internet não me desmente – sempre pensei que nestes tempos – período de 12 anos - houvesse um acto de contrição da concelhia do partido com que mais me identifico. Escritos após o 29 de setembro de há doze anos atrás, expressam isso como um anseio. Mas não. Infelizmente, persiste a ideia: - … “é o meu imóvel”.
Instruíram jovens recrutas nas orações mais acessíveis para dar indumentária ao pretendido. Tentam actualizar novos horizontes humanos no sufoco de uma oligarquia.
Uma concelhia, que foi uma das mais pujantes do Distrito de Coimbra, reside numa sede cheia de teias de aranha e ar mofento. Com as mesmas impressões digitais de sempre nos interruptores da luz.

Para os da arquibancada na pista de acesso ao poder cá da paroquia, explico que nas autarquias locais sempre votei nas pessoas. Não no partido com que mais me identifico. Orgulho-me de nunca ter entrado por nenhuma sede partidária a propor-me para candidato. Fui sempre convidado. Ouvi propósitos, idealizamos caminhos.  Sempre escolhi as minhas equipas.
Houve um episódio que abre uma “excepção” – o convite ao Sr. Engenheiro, no restaurante do Estádio de Alvalade… após uma viagem num comercial Toyota castanho, aonde ia ao lado do autarca que me mais tarde me deu um autografo na sua “biografia” política e que quinze dias depois da rubrica, rompemos amizade pessoal e esguardo político. (Houve aviso prévio). Porque até então, havia admiração e um passado em comum de que muito me orgulho e considero. Connosco ia um amigo, o António, foi no “curral da burra”. Que viagem, Almeida!?
No jantar, conheci uma pessoa que me acrescentou muito valor e que nos ajudou imenso em prol das Lavegadas. O seu afilhado, depois contribuiu para a nossa cisão…  Mas continuamos amigos.

Sobre o livro guardo-o religiosamente. Não nego o meu passado. Nem renego a sua história. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

SEM LAPAS E JARRÕES.

Somos uma vila periférica de Coimbra. Um concelho pequeno com alma grande mas com uma comunidade política de exigências mínimas.
Somos um viridário cheio de bandeiras. Daqui, dali, dacolá, para cá, por lá… com muitos ênfases de cosméticas. Com um boletim municipal dado a jornaleco do culto da personalidade. Aonde a oposição não é perdida nem achada. Mais do mesmo que a ementa antiga, do antigamente. Estão, uns para os outros. Mas estes que tanto criticaram – e bem - são muito piores.

Na saúde tínhamos um Centro de Saúde que foi ligado às máquinas e respira agora como Unidade de Saúde. Enferma de tudo que é maleitas e microrganismos.
Alternativa, Arganil. Como personagens desta malfadada historieta, que possamos contribuir para aclarar a histórica dos nossos ilustres vizinhos. Pode ser que um de nós encontre neste trajecto de “gambozinos”, vestígios fidedignos se Arganil, foi fundada pelos Romanos com o nome de “Argos” …, ou se é a “Aussasia” dos tempos dos Lusitanos…
Se for coisa de monta – moléstia pesada – ainda há esperança de podermos passar por casa e ver se as luzes ficaram apagadas e a porta da rua trancada. “Aeminium” é-nos prescrito. Não é um xarope milagreiro é o nome latim dado a Coimbra, a cidade dos Doutores.... Nisso, existe a expectativa de podermos no regresso para a nossa santa terrinha – “se todos os santos ajudarem” - de coscuvilhar os políticos que elegemos nas sedes partidárias… …  a terem aulas de catequese doutrinária de bajulação ao aparelhismo. Se forem boas criaturas e prendados, sempre existirá uns rebuçados para distribuir. Só não podem “mijar fora do penico” …

Aguardo observar, só por curiosidade, alguns autarcas do distrito – impedidos de ir a votos – qual o destino de marcha que percorrerão. Se vão regressar ao seu tacho tradicional (profissão), ou se aterrarão “por obra e graça do espírito santos de orelha” das creches partidárias a outras latitudes de caçoilos e caçarolas!?  

No desporto persiste – mais doze anos - uma piscina de água seca. Nasceu assim e "ade” desviver assim.
Mas sem o tanque ter uso, homenagearam uma nadadora que não aprendeu a nadar na Ribeira de Poiares nem nos rios periféricos Alva, Ceira e Mondego. Certamente deu as primeiras braçadas na banheira do WC de casa dos pais ou dos avós e depois “ala que se faz tarde” (para os seus sonhos) e apresentou-se de touca e fato de banho na terra da Princesa Peralta.  Se é uma excepcional Campeã, mais, Recordista / Ganhadora / Vencedora se torna e é. A sua perseverança e a solidariedade do seu reino de afectos e amores, cultivaram uma atleta ímpar. Foi na Lousã, terras da castanha e do mel, que se fez uma ATLETA, respeitada há escala universal.
Para que conste a homenagem é justa e mais que justa. Mas a tentativa de dissimulação de gestão, não. (Não creio que o anterior autarca tenha lacrado o sítio do mono. Ou tenha institucionalizado uma peçonha, que eternize equívocos… do seu tempo como irreversíveis?)
- Quantas crianças não tiveram a mesma resiliência, determinação e foco e aguardaram água no desenxabido do buraco… para no mínimo aprender a chapinhar e a boiar!!!?
O imobilismo foi gritante. A impolítica a redundância.

As instituições bancárias foram-se. Uma mudou de poiso. Encolheu. Tornou-se tudo menos, “soft”.  Subvertemos a equidade. Negligenciamos uma geração menos dada a tecnologias. Está tudo bem! Não se passa nada.

Os transportes públicos são o que são … O que há na forja para nos aproximar da Metro Mondego, Serpins – Lousã / Coimbra?

Entregaram os ramais da água domiciliaria a uma “coisa” que não melhorou em nada a qualidade do nosso consumo. O saneamento é uma questão de frontispício de logotipos.
 
O Museu Municipal, faz-me lembrar a broa que não cresceu...
Há forno. Temos gamela. Havemos lenha. Existe farinha. Detemos fermento. Mas o problema parece que residi no sal.  
Que falta de imaginação. Que despautério.
Absurdos da lógica!

Vulgarizo uma ideia que acalento há imenso tempo. E que já comentei com algumas pessoas amigas e com responsabilidades políticas no concelho e distrito.

- No nosso concelho vive um jovem empresário que se for a votos, personifica o melhor candidato de todos nós. Se, se candidatar com uma propositura partidária aonde se registe uma purga de alto a baixo – higienização das lapas e jarrões - não tenho dúvidas nenhumas que personificará uma candidatura forte e respeitada.
Deixem-no com o roteiro de escolher a sua equipa. A bússola imaculada de não o sabermos fidelizados a nada e ser consensual em tudo no seu todo, distingue-o dos demais.  
Tem carisma. Estadeia perfil. Capacidade de liderança. É extraordinariamente dinâmico / Empreendedor. Apresenta alma humanista. Espírito de um aventureiro. Cultiva valores de solidariedade. Convive com mestria entre a ruralidade e as novas formas de expressão cívicas.
Repito sem lapas nem jarrões, como companhia. Será, sem dúvidas nenhumas, uma candidatura forte e musculada.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A ocasião faz o “ladrão”.

CHEGA / Vila Nova de Poiares

Legislativas

2019 = 26 votos / 0.87% - 7º lugar.

2022 = 249 votos / 8,02% - 3º lugar.

2024 = 715 votos / 19,16% - 3º lugar

Europeias

2024 = 173 votos / 8,35% - 3º lugar.

Será um lapidar de património político o Chega não apresentar um candidato natural às eleições autárquicas em Vila Nova de Poiares. O partido cresceu exponencialmente e enraizou nalguns vultos locais uma incidência de militância activa. Como também há, personalidades que fidelizavam o seu voto noutros quadrantes políticos, que ainda não tiveram o impulso de saírem do armário. E não se pense que são só da direita. Existem também convertidos da esquerda tradicional e esquerdas radicais.

Há sem dúvida nenhuma, já um lastro de fidelização. Como será julgado e cultivado pelos seus indefectíveis correligionários!?  

Se não o fizer perderá uma excelente oportunidade de se impor de uma forma categórica no concelho. E, este é o momento ideal – benesse da horda jacobina do aparelho socialista local – para todos se poderem colocarem na linha de partida com aspirações em serem vereadores do município. Elege-se o presidente do partido que obtiver mais um voto que todos os outros e pode existir uma luta por quatro vereadores muito aliciante.

As eleições autárquicas em concelhos como o nosso, possuem características peculiares. Elege-se aquele que é o nosso melhor vizinho. Aquele que independentemente do seu clube… vai ver a selecção nacional… connosco.

Perfila-se – há sussurros muito emudecidos – que possa haver disponibilidade (face às insistências) de um candidato muito interessante e imensamente do agrado e simpatia de muita gente.

A democracia agradece. E o povo continua a ser soberano.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Probidade, preclaridade e o além…

Num programa Brasileiro, “Altas Horas”, Chitãozinho e Xororó (dupla Sertaneja) e Agnes Nunes… melodiam um cântico, “Se Deus me ouvisse”, que me esmaga as emoções. Que me implora amar desalmadamente a “Majestade”, que me introduziu pelo cordão umbilical o amor supremo. O ser eu em mim!

“O nome Deolinda, tem origem grega e significa: - "A defensora do povo". As pessoas com esse nome costumam ser conhecidas por sua personalidade forte e protetora, sempre dispostas a lutar pelo bem-estar daqueles que amam. Deolinda é uma pessoa carismática, que consegue conquistar a confiança e o respeito de todos ao seu redor”.

“Deolinda: Significa “Deus supremo”, "linda", "bonita", “defensora do povo”, “serpente adorada”.

Deolinda seria a alteração do nome Teolinda. Assim, uma vez que Téo, vindo de théos que é uma palavra grega cujo sentido literal é Deus, por si esse nome já carrega consigo o sentido de supremacia. Acrescendo-se o elemento linda o nome sugere que a pessoa com ele registrada seja excessivamente bela, não só fisicamente, mas especialmente seja detentora de muitas virtudes.”

(in dicionário de nomes próprios)

Ontem dia 18 de janeiro, Deolinda fez 94 anos. A genealogia do seu cordão umbilical, reuniu-se e celebrou a sua vida com a simplicidade que “Ela” amava e nos cultivou. Três gerações, celebram a sua memória com a cortesia com que “Ela” nos aproximou, pelo momento em que nascemos e pelo tempo que convivemos. Um dos meus netos, disse-me que Deus e a “Bisa”, “… são namorados”. Nessa aliança suprema, mesmo que seja audaz e pecado para muitos…, é uma interpretação que aceito e subescrevo. Careço.

Num jantar na Risca Silva, Caminho da Estrada Real… o seu séquito de apaixonados celebrou o seu aniversário, como “Ela” estivesse no trono da mesa. Que “Majestade”, não merece essa deferência!?

O seu nascer – como em qualquer “Ser” relevante – tem um episódio cerimonial absolutamente metafísico. Nascida a 18 de janeiro de 1931, foi registada, simplesmente a 25 de janeiro. A extensão dessas “festividades” tinha o comum da época, aliado ao preceito de a cronografia dessas auroras, resgatar os seus eleitos. Creio.

Ouve um “Rosário” de sentimentos …, intenções e renovações. E nessa onda de marés a lucidez de saber, que em maré cheia ou maré vazia, o mar, nunca deixa de ser a imagem natural dos oceanos.  

Deolinda do ROSÁRIO …, e essa imensidão de a viver, significa uma “Coroa de Rosas” num patronímico comum de ser Rodrigues. “Aquele que é famoso pela sua glória e coragem”.

Vede, Deolinda do Rosário Rodrigues. - Que ser humano com esta tríade de nomes, não seria excepcional!?

“Nela” e por “Ela” há um conflito que vou guerrear até ao meu último suspiro. Vou ter que abdicar de outros propósitos, certamente. Não me sei entregar sem o tudo que sou e tenho. Nada que não divulgasse na assembleia que simbolizou a “Sua” … nossa efeméride.

Não está fácil. Não é fácil!

Amei-te! Amo! E amarei por todo sempre, minha Mãe.  

 

(Este texto, – transmite um estado de espírito – como tal é uma excepção perante os textos que expus e pretendo expor no meu blogue). 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Não há certezas absolutas. Mas existem e subsistem pecados capitais.

1º Nevoeiro!

Houve, e há uma estrutura cognominada em Vila Nova de Poiares – PPD/ PSD - que me decapitou da sua história. Negou, perante a comunidade e os seus prosélitos a minha intervenção cívica com a sua sigla partidária como autarca. Nunca me ofereci. Não registava presente, por minha imposição. O consentimento era mútuo.

Nessa altura, preparava-se a apresentação da denominada “Ambição Renovada”.  Estive nessa cerimónia com a minha amada Mãe para receber a “comenda” do filantropo senhor meu Pai, António Gonçalves – na altura já falecido - como Membro da Assembleia Municipal e como Presidente da Freguesia de Lavegadas… (Há neste blogue, escritos sobre isso. Tenho em minha posse o acervo “contemporâneo” desse tempo. Testemunhos fidedignos e com timbre da imprensa local, regional e nacional…, acessível a quem os solicitar.)

Obviamente que não nutro vontade nenhuma de implorar aos seus deuses, que me repeguem e ressuscitem, perante a inquirição e cadafalso infligidos. Estou muito bem resolvido com esse “crachá”. Incompatibilizo-me sempre com quem nega a história e a pretende reescrever.  

Tal sede, tornou-se os aposentos de uma reserva jurássica intimista. A renovação tem tendência para ser uma alomorfia de súbditos que veneram um predicado monoteísta, com um sujeito hereditário como henoteísta. Um deus maior na tolerância de um deus menor... as rezas são paras os dois, as orações partilhadas por todos os fiéis. Depois regista-se a presença tecnocrata de uma “lapa” que sobrevive a tudo e a todos. A acoplação ao poder é o seu selo de garantia.

Ouvem-se nomes. Desfilam-se burburinhos. Contam-se espingardas. Mas parece que o “sniper” será o monoteísta ou o henoteísta.

Ao longo destes doze anos, foram uma sombra do que deve ser uma oposição dinâmica, interventiva e poderosamente incisiva. Foram amorfos. Apáticos.

Aguardo que o bom senso nos possa delegar gente com uma alma nova. Ninguém tem dúvidas que se forem sagazes e criteriosos, podem tirar proveito da sala assanhada do inquilino estabelecido no poder. E partirão na procura de eleitorado ao mesmo nível.

Há gente perto … com muita categoria e perfil para tal.

2º - Nuvens!

Em 2021, o Partido Socialista em Vila Nova de Poiares perdeu três autarcas com muito enlevo e de imensa categoria. O Artur Santos / Executivo Camarário, Fernando Marta / Assembleia Municipal (… um superior líder da concelhia. Discreto, eficaz e muito proficiente), e a Cristina Esteves / Junta de Freguesia de Santo André (não tem perfil para ser deliberativa, ela é uma mulher executiva. Admiro-a nessa faceta.)  Pessoas que não sendo de arraiais e folias possuíam (e possuem) carisma e silhueta de liderança. 

Nestes últimos quatro anos a cada dia que passou a concelhia do Partido Socialista e os seus autarcas eleitos, envesgaram-se em lutas palacianas e feiras de vaidades. Em tais aversões, despontou uma desvinculação com muita mezinhice para lhes criar muitas enxaquecas e desarranjos viscerais. 

Categoricamente, não preparou as próximas eleições autárquicas, navegou à vista. Há quem diga que encalhou e encalhado ficou e continua! Há náufragos, resgatados, impelidos, desaparecidos e eclipsados. 

- Ups!

Agora a pergunta essencial é: - Qual é a dádiva de candidatos!? …  com a alínea: - Qual será o tamanho da purga!?

A pergunta acessória é: - Quem fica sem arrufos!? … com a outra alínea: - Quem embarca no bote, Poiares a sério!?

Tinham tudo para reinar sem sobressaltos em Vila Nova de Poiares por muitos mandatos. Agora metem-se na linha de partida ao nível de todos os outros candidatos. 

Ridículo. Caíram no mesmo erro que os anteriores inquilinos e que tantos sorrisos e maledicências lhes originou. O carma é muito “florido”!

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Honras esquecidas são honras para atribuir, para apaziguar o juízo da história.

Há uma lacuna histórica ao longo do mandato do Presidente João Henriques, como administrador do Município, que considero incurial. A apreciação política que fez do ex-autarca Jaime Carlos Marta Soares. Interpretou-o como um autarca periférico, menor e sem currículo.

Antes demais, avivo os mais incautos, que não tenho qualquer relação de convívio, com o ex-presidente do município. Tenho um passado em comum político com ele, que não o nego e do qual muito me orgulho. Pois, possuiu de mim a minha melhor versão entre os meus defeitos e virtudes. No entanto, no exercício da delegação de competências que o povo da Freguesia de Lavegadas me atribuiu, de ser o seu rosto e voz, incompatibilizamo-nos. E esse desvio, criou em mim uma mágoa pessoal tremenda, que me fez abdicar de me apresentar a outro mandato, como de me ausentar por longos anos de qualquer actividade política. (Para os mais afoitos em reinventar a história ou de a tentar reescrever, convido-os a procurar nos arquivos do Município ou da Freguesia das Lavegadas, o cerne do episódio.)
Aliás, este blogue “Baú da Histrionia”, não o poupou a uma censura prévia, quando na minha opinião, “… se endeusou e se cristalizou…”, “… quando se rodeou da 5ª divisão da terra de ninguém…”, etc. etc. etc.
Os nossos percursos separaram-se. E o tempo com imensa erudição, aflorou momentos de razões e as conclusões que nos trouxeram até aqui. O povo foi soberano. A sabedoria do povo que lhe deu mandatos ininterruptos, até não poder mais, foi a mesma que lhe negou a eleição do seu predilecto.
Inclusive, para ficar mais equidistante, sublinho que fui um dos que delegou com militância o seu voto na “Mudança Tranquila”. Fi-lo sem qualquer estigma ou sigilo no 1º e 2º período da sua vigência. (No 3º não… a “pomba” foi branca). Sou um cidadão libre e na minha cidadania mando eu. Exploro-a nas regras e tratados de uma república de pluralidade democrática, como bem entendo e anseio como propósito.
O Comendador Jaime Soares, seguiu os seus caminhos no universo das suas valências. Eu vivi, no meu canto e a assumir novas aventuras e desafios. Contudo, na convergência e divergências, nunca lhe neguei méritos e outros atributos.

Como tal, voltando há triste realidade, que me fez escrever este texto, sempre pensei que durante o último mandato do Presidente João Henriques, ele fizesse jus há história de Vila Nova de Poiares e a um dos seus mais proeminentes obreiros e cidadão. Há esse padrão. Existe essa doutrina.

- O Comendador Jaime Soares, cometeu excessos!? - Sem dúvida.
- Confundiu a sua legitimidade com autoritarismos!? – Evidentemente que sim.
- Institucionalizou num feudo o seu mando!? – Órgãos Sociais, confirmam e registam esse feito.
- Essas Instituições não se “regeneraram” e subsistem em prol da comunidade? – Claro que sim.
– O que levou consigo!?
- Foi só dividas que deixou!??

Só há uma data executável para o homenagear: - 13 de janeiro. A nossa terra e o seu povo honram-se, nesse dia.
Agora, só para o ano.
- Quiçá, qual ano!? – Quem será o novo inquilino do Município!?
Neste momento entre burburinhos, disse-que-disse e outros afins e ditotes… tudo é possível… até a sua reeleição. O povo nunca deixa de ser soberano.

Remigremos ao âmago da conversa e da mais elementar justiça. Para quando a atribuição do seu nome há Zona Industrial de Vila Nova de Poiares!? (Defendo esta ideia, há anos. E não estou só.)  
Foi a sua postura visionária que a geminou. Indubitavelmente.
Os proveitos familiares, sociais, comunitários, comerciais, industriais… e autárquicos, são enormes. 
Eis um tomo reverso a discursos cíclicos só de exílios negativos…  

Despois de expressar esta opinião, não me revejo a alterar comportamentos. Nem a ser a lapa de ninguém. Continuarei a ser eu em mim!