VISITAS

sexta-feira, 23 de maio de 2025

"Ensaio sobre a Cegueira"

Existem tempos de meditação e outros em que as certezas se aliam com tudo que nos dá essência e vida. Vivemos tempos de muitas incógnitas e momentos em que as estratégias se sobrepõem ás evidencias dos factos e razão.

Sempre soube viver intrinsecamente ligado ao cordão umbilical das minhas convicções. Nunca me destitui do direito critico que a liberdade me concede. Preservo imenso a minha honestidade intelectual e o discernimento que essa faceta me exige. Nunca me acomodei ao poder instituído, para me sentir bem e importante. Tão pouco adapto esse caminho, para ter o direito de ser um cidadão com mordomias e direito a protagonismos falaciosos.

Já desconfiava antes do dia 18 de maio o que agora, após esse dia, constatamos e passamos a conviver. O abrupto arriamento da esquerda baseada na alucinação “woke” e a decadência da mensagem e vultos do partido de Mário Soares, que numa estratégia suicida deu protagonismo a um só deputado com advertências de inquirimento, regras e bons costumes. E que já acompanhado por mais onze, idiotizou que se aparecessem mais, fragilizava o partido de Francisco de Sá Carneiro. Esse doutoramento de estupidez e insanidade política, tem rostos. Os mesmos que agora solicitam “caridade” para poderem resfolgar. Ferro Rodrigues, Carlos Cesar, Augusto Santos Silva, Pedro Nuno Santos… coadjuvados por meninos de “está-se bem” da creche do Largo do Rato e militantes e apoiantes seguidistas destituídos de análise critica ou pudor. Os que entre muitas omissões e negligências, nunca expressaram repúdio publico pelo líder que vivia – e vive – “à grande e à francesa”, alegadamente pelo altruísmo de um primo e mamã.  

Sendo o mentor e estratega maior, o sr. António Costa - um político trivial – que goza agora a benesse de ser o Presidente do Conselho Europeu… … ….

E nessas e outras incongruências. Indignações. Desregramentos. Ressentimentos. Protestos. Concludente disrupção, os antifascistas de outrora, tornaram-se os neofascistas de agora. Ironia das ironias.  Repare-se que a sul do Tejo só o distrito de Évora não se chegou ao Chega. Mas há a “Necessidade de uma acção comum para enfrentar os interesses reacionários”. Para que não reste dúvidas – atentemos - na leitura de um texto mui ficcionado: - “CDU é a expressão do compromisso”, afirmou o Camarada Geral.

De alucinação…, em delírio inato, o PCP atira-se para o barranco de um reguengo do que sobejará…  para não falar do que aconteceu no Alvito… e afins.

A única esquerda que emergiu foi a europeísta e sem conotação com o exercício de poder recente…

Espasmo do pasmo, agora, alguns socialistas insurgem-se contra a sua rogada “exclusiva” arma, “o voto popular”.  E levantam fantasmas num “placard” de frases de intelectuais – o mais requisitado é o escritor que escreveu o “Ensaio sobre a Cegueira” - para acordarem para a vida plena da democracia pluralista e abrirem a pestana para banhos de humildade e águas medicinais para fortalecer o esqueleto. Querendo insinuar que actualmente a esmagadora maioria do eleitorado é jumento e eles os imperecíveis iluminados.

- Será que esta gente não tem a capacidade de um acto de contrição!? – a ser assim são e tornam-se tão burlescos.

Tempos de apreensão nos aguardam. Momentos desse tempo, exigem-nos ponderação e intervenção.

A ascensão do Chega é preocupante porque se baseia no culto da personalidade, estigmas de avaliação comportamental…, demagogia…, referências políticas internacionais que não olham a meios para justificar os fins.  O Chega, ostenta-se num discurso assertivo – repito, DISCURSO - de denúncia e de razões de valores que nos definem como povo e pátria. Um cardápio de assuntos que a esquerda estigmatizou como irrelevantes, com o chavão inclusivo e segmentado numa babugem futurista de equidade social. Importa é demonstrar compaixão como de um tratado de nacional socialismo se tratasse e rendas se sustentação fossem.

O eleitorado do Chega é baseado na sua esmagadora maioria em cidadãos dignos e cientes de justiça social. Fartos da promiscuidade daqueles que fizeram da causa pública um jardim de aromas seus e sombras exclusivas dos seus agregados. É preciso resgatá-los para os espaços sociológicos da tolerância. Da equidade representativa baseada na idoneidade, rigor, transparência e meritocracia.

Tais evidências, infelizmente são transversais a toda a sociedade e ao seu campo gregário. A mim nessa denúncia, compete-me regressar ao espaço público como um dos seus agentes e assumir a minha cidadania plena.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

O frei da cobardia e o falso moralista

Numa postura inqualificável um sujeito, coloca em causa vários exercícios de gestão do município. Todos nós temos o direito de questionar e pedir explicações de uma forma digna e respeitadora. Olhos nos olhos, com vulto. A poltronaria com que o faz, atenta contra os valores de um estado de direito e da democracia. Execrável!

O comunicado político que o contesta, adjectiva demais e explica de menos. Obviamente que me solidarizo com a indignação e a infame deslealdade cravada. Mas há espaços próprios para desenvolver as acções adequadas. Denunciar nos lugares estabelecidos o reproche sem fisionomia, e explicar nos palcos certos as opções tomadas. Clarificadas as preferências, que se reconquiste o bom nome e credibilidade das pessoas visadas e dos Órgãos políticos que as cabimentaram. Tudo devidamente esclarecido, tenderá a deixar de ser: - Assunto.

Na política, como na vida não vale tudo! E quem não deve não teme.

Existem uns – os falsos moralistas - que combinam parcerias, causas comuns… e depois orquestram manigâncias e fazem prevalecer a sua vontade. Do que era plural passa a ser o singular. A palavra, a sua honra, a sua excelência, diluem-se. Elegem-se em manipulação para mandar e nesse desmando, tentam delegar com uma enorme desfaçatez as competências que grosseiramente assumiram. Com a maior naturalidade, candura e mesquinhez. Inqualificável. 
Um comparte que quebra um acordo é um medroso. (Ponto final).

Ontem estive com um amigo num jardim com alguma relevância na sociedade de V.N. Poiares… No seu imóvel, partilhei a sua amizade em fraterna camaradagem. Qual não é o meu espanto que um chupa-galhetas do regime – numa atitude pidesca – tira uma foto do evento. Tal efeméride, mereceu de mim o meu mais veemente repúdio. Poucos minutos depois, o seu grande líder, jacobinamente aparece em todo o seu esplendor.   (O sacana do Luisinho, retrata o episódio magistralmente na sua página do Facebook.).  

O que se passou ontem, já se passou noutro fim de semana, com outros contornos.

A privacidade. O recato. A vida a fluir naturalmente é um atentado para esta gente!?

Será que não há vergonha na cara!?

O desnorte é tanto que tudo o que subsiste … se torna suspeito!?  

O ridículo tornou-se uma arte contemporânea!

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Foi talhada a “nim”. Vai de “nim”. Até isso foi e é no Município.

Estamos a começar a fruir de umas das mais “intrigantes” campanhas autárquicas em Vila Nova de Poiares. A incerteza da fragmentação eleitoral e com isso a particular impreparação que alguns rostos preconizam, podem-nos levar para um abismo e pantanal de ingovernabilidade. O Partido Socialista, o principal alfobre do parque autárquico está completamente moribundo e assanhado. Nisso o seu ressabiamento foi por demais evidente na última Assembleia Municipal.

A uma questão – de outra que fez em quatro anos de Assembleia - o Sr. Nuno Neves actual Presidente da Freguesia de Poiares Santo André – candidato pelo Movimento Independente / “Poiares a Sério” ao Município, originou uma acalorada discussão em que houve cobras e lagartos amarinhados com raios e coriscos … que o líder da bancada do PS o brindou como “artista político”, entre outros mimos… calçando-lhe epítetos de “populista” e de “Salazar”.   

E é neste cultivo de asserções e insultos que vão fundamentado a intolerância, esgotando todas as capacidades de diálogo e interacção no futuro.

O êxodo que o PS viveu ao longo destes tempos com assento de arraiais de muitas das suas figuras por outros ancoradoiros políticos é demonstrativo do que foi o seu ambiente de exalçamento de egos, pouca flexibilidade de partilha de comportamentos políticos e instável tolerância na convenção do contraditório. Sintomas que exultam essencialmente a débil capacidade de liderança de quem gere o seu condomínio político.  

O comportamento autodestrutivo do PS, que originou a debanda de inúmeras figuras relevantes do seu dia a dia e de inclusive amputar predicados e adjectivos a quem ficou, visualize-se e atente-se no que foi o papel acessório da actual candidata ao Município pelas incumbências que nunca lhe atribuíram e jamais lhe reconheceram na hierarquia da actual vereação socialista. Ademais, nunca podemos deixar de relevar o comunicado “nim” … após uma notícia de um órgão de comunicação social. Que expôs ao ridículo quem redigiu a missiva e quem ele algemou ao seu mando e vontade. Inacreditável!

Serve a lição que, congregar na política, não é fazer a submissão de ninguém é partilhar espaços de intervenção no espaço comum em prol da comunidade.

(Este texto, sofreu uma actualização em virtude da confusão que se instalou. Cultivo a necessidade de ser o mais fidedigno possível. Houve momentos que se falava de alhos e era de bugalhos que se tratava. Tal necessidade de alteração a um parágrafo do texto, não aconteceria se as Assembleias fossem impressas ao público. Bastava consultar. São cenas como estas, que nos fazem infelizmente compreender o signo do “lápis azul”.

O mote libertário de quem resta nas hostes socialistas, tem como signa: - “Dividir para reinar / Quem não sabe é como quem não vê!”). 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

    Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves

                                                                                         25 Abril de 2025

Nunca Vila Nova de Poiares viveu um contexto autárquico tão peculiar como este ano. Senão houver sinergias cujo interesse máximo tenha como propósitos os superiores interesses dos seus cidadãos, podemos fragilizar a nossa comunidade e proporcionar-lhe obstáculos e danos irreparáveis, no usufruto da sua plena cidadania.

Somos um universo de cerca 6200 eleitores, aonde sensivelmente 3400 a 3800 eleitores exercem o seu direito de voto. (Registo do período de dezasseis anos, que contemplam quatro eleições).

Estas eleições contemplam cinco candidaturas. Vamos interpreta-las e debate-las. Vamos usufruir delas com cultura democrática.

Não podemos ser imprudentes e por uma feira de vaidades, colocar Vila Nova de Poiares numa tormenta de indecisões, duvidas e angústias.   

Seria um acto irresponsável alargar a sua panóplia de opções, a qual, pode-nos levar à ingovernabilidade. Só dispersa votos e cria bolhas de poder. Originando a contingência de meses após as Eleições Autárquicas de estarmos a ter eleições outra vez para o Município e Assembleia Municipal. 
 
No contexto que vivemos, não faz sentido apresentar outra candidatura. Assim sendo, não serei candidato ao Município de Vila Nova de Poiares.

Agradeço também, todas as abordagens e convites que me fizeram para participar nestas eleições, noutros palcos.

Entendo que neste cenário que se apresenta, é a hora imperar o bom senso. É a hora de nos aproximarmos. De congregar.

Tenhamos a coragem de viver o presente sem estigmas. A ousadia de abraçar o futuro sem rodeios.  E se possível a humildade de trazer do passado unicamente os sentimentos e os seus propósitos “revolucionários”. Nunca recuperando roturas ou espaços de divisão. Os desígnios de Vila Nova de Poiares são superiores aos egos e a todas quezílias que nos tenham ou possam separar.  E nessa perspectiva podem contar sempre comigo.

Continuo a ser de direita e não sou “fascista”.

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Aos emancipados! I

Nos últimos tempos tenho tido conversas com algumas pessoas sobre política. Muito em particular sobre as autárquicas. Umas nascem casuisticamente, outras são planizadas por mim. 

Nessa irmandade de opiniões, tenho constatado uma hipocrisia e cinismo, como nunca constatei nestes cinquenta anos, que resido em Vila Nova de Poiares.

A impreparação, a futilidade, o superficial e essencialmente a cosmética e o nacional porreirismo, imperam. Estabelecem territórios, impingem vontades, cultivam lameiros, orquestram razões falaciosas com uma desfaçatez contagiante e populista.

Ninguém se escuda em esmiuçar a verdade. Tão pouco, em se preocupar a desafiar o mensageiro da proposta.

- O candidato aparece porque é cegamente meu afeiçoado.  Eis o imo da propositura. Eis a fragilidade de se seguir tendências.

Agora que começamos a ver ao fundo de cada candidatura rostos, começamos a descobrir algumas – poucas - boas apostas e vimos emergir pretextos de bons risos, sorrisos… cocegas e imprescindíveis beliscões com o benzermo-nos com a canhota.

O tornarem-se emancipados, não os desvincula das responsabilidades que deveriam assumir a seu devido tempo e nunca encontraram o momento para se fazerem ouvir.

Nesse espectro há candidatos a serem Presidentes de Freguesia, sem conhecerem a área territorial da sua jurisdição, a leste de saberem como se realiza a instalação dos seus Órgãos. O pensarem que se aparecerem numa Assembleia Municipal estão lá porque detêm obediência ao líder que o convidou… e daqui… e dali … e uns que mais não sei o quê! 

Como se pode levar a um Órgão Deliberativo – Assembleia Municipal – um individuo que nunca exerceu um cargo público em prol da comunidade e sem provas dadas como mediador de antagonismos. A maturidade e a destreza em implementar consensos é essencial.

Não vamos disputar eleições a três, mas a cinco. As dispersões de votos podem originar “bolhas” de poder.

Como se pode apresentar um candidato ao Município a reclamar o que quer que seja quando por inerência de cargo teve espaço para isso e nada denunciou ou vociferou, mesmo na defesa da sua Freguesia.

Eu quero, posso e mando de uma Freguesia, num contexto de Município é muito vago. Muito sem efeito. 

Uma candidatura que no seu conteúdo poderia ser forte, fragiliza-se a si própria.

(Exporei a minha opinião de todas as candidaturas.)

sexta-feira, 18 de abril de 2025

DELIBERADAMENTE, DELIBERATIVO! Boiar no que está definido.

Falando com mais sensatez – sem recreações jocosas - das autárquicas que se avizinham é sintomático que o único candidato até agora apresentado à Assembleia Municipal como líder da sua lista, fosse o Dr. Vítor Pereira da Silva – PPD/PSD.

Numas eleições que se preveem muito disputadas aonde a dispersão de votos, deverá ser uma realidade o PPD/PSD numa jogada de mestre, estatuiu os candidatos de todos os outros partidos e do movimento independente.  

Quem se retardou, ou desiste da forma franzina como se estavam a preparar para impingir as figuras óbvias e apresentam uma alma com corpo e musculo cívico / político ou acontecerá que ele – Dr. Vítor – possa ser o mais votado.

Pelo seu passado proficiente como Presidente da Assembleia Municipal, é o único com capacidade de congregar todos os 15 eleitos do Órgão Deliberativo, mais os quatro presidentes de freguesia, instalados por inerência de cargo, em prol de um desígnio que se chama Vila Nova de Poiares.

A maturidade política dos eleitores – muita das vezes negligenciada – pode estabelecer na incógnita do resultado a solidificação e fidelização da delegação de competências da sua vontade em alguém com provas dadas. Conheço muito boa gente que me segredou, que “para a Câmara não vou votar PPD/PSD, mas para a Assembleia Municipal voto no Dr. Vítor.” E isso é transversal a todos o que que encontram na pista. A cativação começa a fermentar e quanto mais tarde aparecerem os outros putativos postulantes, o vazio torna-se, insurgente.  

Não julguem os mais entusiastas das siglas que vão às urnas, que os votos expressos nos três boletins, sejam uma copia fiel um dos outros.

Pode bem acontecer que o Órgão Executivo – Município - tenha uma sigla, e o Órgão Deliberativo – Assembleia Municipal - tenha outra.   

O Partido Socialista, está tanto em transe como se deflecte… maus sintomas com prognóstico reservado. A cada movimentação autoflagela-se e cria mais roturas internas. Não há “pensamento político” que resista!

Poiares A Sério, sonda cativar os “desalentados” dos partidos tradicionais e percorre uma alameda de amizades circunscrita … a sua conspecção requer mais graduação óptica. Teimar na miopia, entre muitos desconfortos, pode originar dores de cabeça.

O Chega, pela sua “Infantaria” de 15, tenta no terreno saber donde saíram os outros 700 votos e quem foram os seus fiéis depositários. É o único, que com alguma parcimónia se pode acocorar ao que tem como peugada – provindo de outra faina eleitoral - e o que pode aguardar sem grandes reparos críticos, até 18 de maio, para ver o que o final do dia lhe dá de mercê, para depois dar um ar da sua graça. Em festa, pode ser que observem um destemido com arcaboiço político que até então, vivesse no anonimato, e o coloquem em cenário. Sem esse “Sebastião” assomado do nevoeiro, não é de descartar que apresentem um peso pesado do partido a nível nacional.

O PCP/PEV como é do seu próprio género – circunspecto – prepara-se para aprontar o perceptível como pode apresentar uma porção enigmática. (Há camaradas a falar numa geringonça). Obedeçamos à irreverência com descrição do seu jovem eleito em 2021.

Relembro que o PCP/PEV, nesse ano para a Câmara Municipal obteve 192 votos / 5,63%; e para a Assembleia Municipal 231 votos / 6,78%, que correspondem a um membro eleito.

Agora estudem!

Perspectivem cenários. O Excel e Método Hondt, são boas armas de rastreio.  Vejam o quão frágil, pode ficar e ser a Assembleia Municipal sem uma liderança consensual e forte. 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

VERSÃO DOCE MEL / AZIA MÚLTIPLA, DESTA SAFRA POLÍTICA.

- "Para o baile! Ninguém apalpou o rabinho à minha filha". (Comentário de papás de uma menina.)
- "Para o baile! Ninguém apalpou o rabinho ao meu filho". (Comentário de papás de um menino.)

A frustração é enorme. A história já foi história, agora é uma historieta contada por versões episódicas. A nódoa de um beliscão – ausente de um rabo - é como um piropo contraído! 
A política autárquica cá na paroquia está de pantanas. De pernas para o ar e de umbigo ao leu. 
 
Nunca por cá se viveu num anátema de complôs estratégicos nas eleições autárquicas como este ano. O idioma predilecto dos coisos é flertar. E intitulo coisos, porque nunca a figura da pessoa que assume a liderança, foi tão determinante.
 
- Há um que procura os consórcios extra 84 Km2, que nos ajuntam. Conquanto, cada um tem a sua estratégia e sem bases de aparelho partidário nem barraca armada no terreno deu uma piscadela de olho a uma politóloga, num repasto. Por enquanto - CHEGA - para a 18 de maio constatar se o batalhão da sua “unidade militar” continua constituída por duas ou mais companhias. Todos sabemos que tem um efetivo médio de 500 a 800 militares. E se depois, avança com um regimento ou uma brigada. Não creio que haja alguma geminação com Setúbal!? Ou Seixal… !?
 
- Hoje alguém bufou que havia candidata ao município e de imediato veio um comunicado “nim”, tipo uma mijinha para marcar território. Com tamanhas “trocas e baldrocas” não me admiraria nada que a concelhia e a distrital tenham que ir ao largo do rato, não para comer queijo, mas para levarem uma ensaboadela de boas maneiras e etiqueta. 
PS / PlayStation , já ninguém se entende ou consola. Será navegador ou navegadora quem irá encatrafiar as barbatanas!? É que o jogo está sempre a supor outros protagonistas.  

- Quem tem um curriculum aonde consta um 4x4…, reuniu-se com a creche do parque…. Não surpreendeu nada nem ninguém – os bebés antes de o saberem já o eram – ainda não tinham nascido e o seu destino estava traçado. A sua linhagem de descendência é categoricamente de praxe. Não se viu por lá uma alma nova em folha. Mesmo assim, face à escassez de reuniões ficaram “in loco” a saber que as teias de aranha não são assim tão prejudiciais à saúde. O pó na falta de papel, dá para fazer lembretes e grafar uns piropos … e o mofo dá para produzir antibióticos naturais…, mas sempre a desconfiar das microtoxinas. Isso – desconfiar - também acontece quando as amizades são muito, tipo rebento de época. Alguns papás é que se tornaram independentes … 

- Ser independente e ter 1000 seguidores é obra. Isso é … A SÉRIO.
Percorro a celebre página no Facebook e vejo por lá muitos presumíveis traidores ou coscuvilheiros, tais os vínculos que todos lhes reconhecemos a outras candidaturas. Outros devem tencionar recensear-se por cá e morarem por lá e acolá. Não sei se depois alguém pensa realizar excursões ou se formalizam caravanas para o exercício da cruzinha nos três boletins de voto. Haja estacionamentos e outros afins logísticos. Também esferográficas - à falta de melhor podem querer levar um souvenir, mais de bolso. No entanto parece-me – não tenho fundamentação científica – que alguns só poderão votar daqui a quatro aninhos e outros, com mais outros aninhos, ainda. No meio disto tudo, ainda lá vou encontrar os meus netos!

Eu gosto de uma história bem hegemónica e com poucas inaugurações – creio que não estou só – para mim a história é esta e continuará a ser assim:

- “Alto e para o baile. Apalparam o cu à minha filha”.
- “Fui eu, mas quero casar com ela”. Disse o eleitor.
O pai da rapariga – o político - desarmou logo e gritou: - “Siga o baile”.
 
Simpáticos, deixem-se de tretas afinem as vossas orquestras e dêem-nos música de qualidade.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Acudam! Alguém e alguns perderam o bom senso e a vergonha. É tão repugnante que prefiro descrever este texto numa metáfora.

Nestes últimos dias verifiquei que as caleiras do telhado de minha casa estão pejadas de terra e como fruto as ervas proliferam numa abundância esfuziante. E nessa amalgama a chuva vai expor-me como pouco proficiente. Não precavi a minha desapoquentação e o expresso de zelar pelo meu património. Mas delicio-me com a floresta de passarinhos que isso me aporta e representa…

Sai de casa e verifiquei que existem silvas e outros primos e primas destas, junto a uma habitação habitada. Assim como de outra não habitada.  E o carro seguiu na estrada, e eu a maquinar o seu andamento.

Descobri inúmeros espaços comuns devolutos e tudo se desenrola sem apreciações de coimas, emolumentos e progredi. Lembrei-me de Frei Tomás…   

Descobri mundos e essencialmente a parte em que eu nele sou ínfimo. O mundo é um espaço comum, onde se derriba vontades e se aprecia atitudes!

Verifiquei janelas abertas, outras fechadas. Portas cerradas e passeios com transeuntes e nessa azafama de bulir, um outro de carro de mão a transpirar. Não sei se de esforço ou de vergonha!  

Até que reparei numa fotografia exposta numa sede… e de espanto belisquei-me.  Parei, puxei de um gole de bom senso… e matei toda a sede que me invadiu por conhecer e responder a falsos moralistas.

O orgulho que nutro em mim é uma força que me faz seguir junto das minhas convicções sem expor as debilidades de ninguém para meu próprio benefício e proveito.

O ridículo tornou-se definitivamente uma arte contemporânea!  

Eu continuei a assumir o meu transporte e continuei a apreciar a paisagem…  Noutros o seu “veículo” continua em “gestão automática” … o princípio dos valores – morais e éticos - cada vez, ficam mais distantes. Que viagem!?

Para todas as fotografais expostas indevidamente a minha solidariedade, respeito e recato de muita admiração. Na política como na vida, não vale tudo. 

APRE!

quarta-feira, 9 de abril de 2025

BARALHAR E TORNAR A DAR.

A “renúncia” por motivos de saúde de João Feteira, veio impingir um novo figurino nas próximas eleições autárquicas.
Aquele que para mim era o melhor candidato dos que estavam em palco, mas que infelizmente se situava enfiado num grupelho político, desdenhável. Como o substantivo o define, não são muitos, mas visivelmente perceptíveis. O poder que exercem faz mossa e o ruido ensurdecedor que provocam, enoja.
Nunca fui de paliativos, muito menos de “comer gelados com a testa”, tão pouco dado a intimidações.

Não retiro uma virgula ao que escrevi na minha página de Facebook.

- Lamento profundamente a sua “renuncia” de candidatura ao Município de Vila Nova de Poiares.
- “Segundo o próprio, o agravamento do seu estado de saúde deveu-se a fatores como o stress e o cansaço:” “O diagnóstico clínico remete para situações de maior stress, cansaço acrescido, entre outros acontecimentos de maior exigência física.”
Na minha leitura política, não lhe proporcionaram o espaço tranquilo e sossego que ele merecia como homem integro e político de excepção. Depreende-se categoricamente que queria fechar um ciclo e iniciar outra rota. Foi vítima da falta de liderança e estratégia a todos os níveis do seu partido.
Muito sinceramente espero que se recomponha e que recupere a sua qualidade de vida.  A minha admiração e respeito aumentou. A minha solidariedade é infinita.
Grande abraço de amizade João Feteira. Tudo, mas tudo de bom!
 
A uma observação que considero pertinente, respondi:
 
- Agradeço imenso que tenha expressado o seu parecer – a vida não tem só duas cores, o preto e o branco – no entanto lamento a interpretação que quer explorar na minha opinião. Contudo, permita-me concordar em absoluto consigo no seu último parágrafo.
Expresso e reitero a minha solidariedade ao João Feteira e que recupere rapidamente a sua saúde e qualidade de vida.
Quanto ao demais - no seu conteúdo político - o tempo é o melhor mensageiro e conselheiro.
 
Aguardo no terreno o novo rosto proposto para a liderança e depois argumentarei mais qualquer coisa. No entanto há três situações a propor: - o óbvio, o recurso e o suicídio.
 
Acrescento outra vez, que trucidaram uma mulher que abnegadamente deu o melhor de si e fizeram dela a eterna terceira. Atribuíram-lhe os calabouços da ignominia e do alheamento político… atribuíram-lhe os fundos da despensa da “deles” residencial.  Uma personalidade com prestígio distrital e por lá bem-amada. Falo de Lara Oliveira.  Não lhe deram protagonismo (prepararam) para ser a natural candidata. Que jamais poderia ir com João Feteira, ele representava um novo ciclo. E agora de todo pode ser reconvertida para o ser. Pelas, Legislativas e as fronteiras que isso lhe aporta. Pela sua idoneidade política e honestidade intelectual.
Apearam-se “comodamente” ilustres camaradas – Miguel Novo, Pedro Roberto, Nuno Neves, Fernando Marta… desconhecemos o paradeiro da Inês Rolo e de outros jovens com garra … Impeliram Artur Santos e Carla Lima… 
É perceptível que em algumas Freguesias vai haver atestados de residência com alteração de morada e outros atestados de vida com nova aparência de fidelização. A Assembleia Municipal o que nos oferecerá!?
E está tudo bem! Nada se passa. Está tudo sob e sobre controle.
- OK, a florescente, “gestão automática”.

Nisto o PPD/PSD, apresenta o seu melhor quadro à Assembleia Municipal. Muito boa gente critica o “timing”, eu aplaudo-o. Uma jogada de mestre, num tabuleiro de xadrez a quatro. Veio impor credibilidade nestes marasmos de incertezas que nos impingem. Uns por total inércia, outros por pura indefinição. Pode ainda, esculhambar mais os pretéritos definidos das somas expostas nos três boletins de votos. O Dr. Vítor Silva tem curriculum cívico a todos níveis. Tem postura, carisma, capacidade de liderança e como bagagem apresenta conhecer bem o cargo, as suas exigências, e as suas atmosferas de diplomacia.
Uma excelente e confiável proposta.
 
Louvo a cortesia do PPD/PSD ao manifestar solidariedade a João Feteira. Não constatei mais nenhuma... 

domingo, 6 de abril de 2025

Sonhos ou delírios!? – Tanto faz! Os seus heterónimos são os arco-íris das cogitações.

Hoje tive uma insónia muito peculiar.
Sonhei com as eleições autárquicas, tendo como epicentro uma reitoria bem próxima.
 
Dormitava eu, que João, apresentou Artur como seu Vice e a Inês como Vereadora.
Que quem estava em bicos de pé quedou-se pela sua Freguesia. O pai natal antecipou-se e deu-lhe de presente a sensatez de reconhecer que não tem maturidade política. E como sobremesa – almejei - que o seu líder de concelhia foi aos gambuzinos para a ribeira até encontrar ouro ou petróleo.

 
Que o Dr. Miguel não apresentou a Marta nem o Marco. Levando um pescador nato a uma Freguesia. Tendo a desfaçatez de me desadormecer para o ver a entregar uma fatiota com o pior resultado da história.
A Cláudia, entretanto, tirou um curso de bordados e rendas para elaborar naperons e cortinas para a sede. É preciso recompor um espaço novo para a nova gerência. 

 
Que os Independentes tiveram o seu chefe de fila, coadjuvado pelo Miguel e o Bruno. Tendo como ajuste directo uma celebridade para apresentar ao edifício de onde se ausentou. O dito cujo, disse presente em boa forma física, há mais um ginásio para exercitar o esqueleto. Coscuvilhei, um cachecol ao alto, algures…
Vi, muitas embalagens de produtos de beleza e cosmética espalhados pela sua sede, face à necessidade que houve de casquilhar militâncias antigas.  Uns ficaram bem na fotografia, outros nem por isso. Ficaram de beiça torcida.

 
O Pedro, levou como 2ª uma jovem vizinha do “Cristo Rei”, e vizinha de “outro deus” … O terceiro fez-me sorrir e ter um assalto de risos, (… não tenho lembrança se sofri um ataque de beliscadelas ou cocegas!?).  
Julgando, uma carga de monta na freguesia da sede do concelho o seu candidato foi exercer o seu direito de voto de camião.

 
"Cedu", os candidatos ao Município e Assembleia Municipal, tomaram o pequeno almoço juntos.
A cultura faz bem e o envelhecimento activo e saudável, também. Nada como respirar o ar puro de um… natura parque.

 
Entretanto muito estugado, vi de calções alguém a assobiar para o lado e a sair de uma aula de educação física … e acordei.
 
- Eu, aonde estava!?? Com franqueza, hoje estou aqui.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Sérgio de Sousa Pinto e o perfil da cultura democrática.

Ontem escrevi isto, no Facebook em defesa da sua integridade politica:

Um Homem livre.
Um Político de honra.
Um Cidadão impoluto.
Uma alma clarividente.
A antítese dos meninos criados nas estufas e creches do aparelho partidário. O símbolo contra a carneirada.
 
Obteve por lá, até agora (4 de abril) a seguinte apreciação:
60 gostos / 18 sorrisos / 3 corações / 2 espantos / 1 ira.
Com essas caracterizações, li coisas que me asseguram que vivo em democracia.
 
No entanto reparo que não sabemos viver em cultura democrática.
Sérgio de Sousa Pinto, representa para mim o signo de um despertador   cívico. Alguém que assume raízes no terreno partidário, sem menosprezar as suas convicções.  Assume sem tibiezas o seu contributo para fortalecer a dignidade da pluralidade do regime. Não banaliza os seus adversários. Convive com a história com naturalidade e chama pelos nomes apropriados os seus actores sem subterfúgios nem estigmas de serem da esquerda ou direita. Pugna por expor com clareza a sua interpretação. Assume-se contra radicalizações dos dois lados.  
Numa crise identitária dos partidos tradicionais, que de uma forma redutiva se deixaram ultrapassar por agendas fracionantes, de clientelas, de abantesmas “woke” … e que não souberam acompanhar e adaptar-se aos novos fluxos de globalização e de emigração e imigração… … … …
Ele é uma alma lucida. 
Existe uma sementeira que cultivou a sectorização do pensamento político como de obediência cega ao aparelho partidário e ao seu líder. Não havendo espaço para a análise critica pública externa nem para a explanação da opinião interna como contributo para consolidar a emergência da diversidade.
Infelizmente, o PS prefere dar protagonismo a uma rapper “Eva RapDiva” do que “fidelizar” um tom moderado em Sérgio Sousa Pinto, Álvaro Beleza, Fernando Medina… que num "rap" extemporâneo diz que, sendo africana, está-se a marimbar para a guerra da Ucrânia.
-  "Esses gajos que se matem", "estou-me a cagar para a Guerra da Ucrânia"… e pomposamente dize, "Cristo no lixo".  
“Io”! Está-se bem! Não me venham com xaropes de absolvições, com atenuantes culturais e outras merdas! Eu também falo de improviso e assumo as minhas convicções.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

ESTÁ NA FORJA. II

Será?

- Burburinho / real consequência.

- Boato / engano inconsequente.

Tenho constatado nestes últimos dias algum pruído – alguma coceira – sobre as asserções que fui institucionalizar na “Real Tertúlia do Caçoilo”. Reitero tudo que disse – e mais diria hoje – se reviesse a esse palco.

Sou um cidadão livre.

Não possuo agenda de interesses cooperativistas. Tão pouco, de grupos de apego em que impudentemente ouse instrumentalizar quem quer que seja, para fazer prevalecer algumas razões e interesses. Como me distancio de qualquer estratagema que ouse denegrir pessoalmente qualquer cidadão que se proponha a liderar ou fazer parte de uma propositura autárquica. Interpreto-lhes princípios / propostas. O ontem e a transição das suas maneiras.  E as companhias. A aferição será unicamente o escaparate dos propósitos da política que exponham. 

Acrescento que não temo advertências por delito de opinião. Muito menos, amedrontar-me por pessoas que por muito que sejam os “tios patinhas” deste mundo e os “hulks” dos ginásios da intimidação e arrogância oriundos do serro que fruem na democracia. Era o que mais me faltava!

A portas que deliberadamente me sejam vedadas. A evacuações que me sejam impingidas – fui-te divulgar e depois apago-te – não me derruem, não me afectam, muito menos me abreviam. 

Se não apresentar candidatura…, há uma consciência e a noção, que nas próximas eleições autárquicas não votarei no PPD/PSD. De todo, expõe e nos apresenta o seu melhor militante.

Tenho relutâncias. Nutro expectativas. Reúno dúvidas. Mas nesta miscelânea sustento profundas convicções. 

- A mendacidade intelectual de uns que te invitam e no não, deixam de te saber. Outros que, mandam pelas calejas, estafetas para te sondar e depois falam de uma abordagem privada desinteressada, fazem-me sorrir. Provocam em mim um anátema que obterá a devida resposta no seu devido tempo. Nunca me subtraí a nenhum conflito muito menos à sua peleja.

Há fortes indícios que João Feteira irá fechar um ciclo. E isso dar-lhe-á muito protagonismo na linha de partida.

Embora a concelhia do seu partido viva num desnorte completo.

Verificar o que aconteceu no Pavilhão de Portugal no dia 29 e a consequente falta de comparência de reportagem que testemunhe que estão todos unidos.

As ausências e muito em particular as dissidências que se irão constatar no pleito autárquico, demonstrarão a falta de liderança e estratégia política. Se algum jacobino, me chamar “poeta, lírico e filósofo” – como é habitue – puxo da minha rima, da minha nostalgia e espírito de ideia e apresento-lhe somente, Pedro Roberto e Nuno Neves como trevas. (Mas podia endereçar mais “borrascas”).

Creio que a CDU, continuará a absorver alguns votos por afinidade e muito possivelmente comprovará – se não houver aliança à esquerda - a presença de alguns camaradas, vindos da sua direita mais próxima. A cultura faz bem e o envelhecimento activo e saudável, também.  

Aplaudo e regozijo-me com a presença da Dra. Lara Oliveira, nas listas do PS às Legislativas. Uma vítima patológica de quem a perpetuou como terceira, sem haver uma Vice.  

Já se começa a contemplar fumo branco para as Freguesias com algumas transferências que nos impulsam para a incredulidade e para nos benzermos com a mão canhota. Abrenúncio!

Como se regista também o cuidado de seleccionarem pessoas com “cubicagem” e estaleca cívica adequada.  Congratulo-me.

sexta-feira, 28 de março de 2025

ESTÁ NA FORJA. I

Será?
- Burburinho / real consequência.
- Boato / engano inconsequente.

Numa loja de uma longa rua, com o nome de um renomado “Encarregado de Obras” estão a distribuir cargos como quem faz uma bola, num jogo de sueca. Raramente há pentes. Por isso é que aparecem por vezes todos esguedelhados…
Após se destrunfarem uns aos outros – tu ficas e tu vais – eis que, um vai deixar de ser a “pessoa próxima” para ser candidato a administrador...
Desapega-se de uma epístola de renúncia, com autenticidade desde o primeiro mês do calendário juliano e gregoriano.

- Desculpem-me, estão a bater-me à porta. Vou ter que averiguar.  
- Boa tarde! Pretende alguma coisa!?
- Olá! Desculpe incomodar. Sim. Precisava de saber o indicativo para ligar para a Terra da Pouca Vergonha!? Pode-me dizer, se faz favor?
- Querida amiga! Minha querida amiga, porque pediu com tanto carinho e afabilidade, aí vai. Creio ser este: oito – quatro – dois – nove . seis – dois. Lembrei-me deste, mas há outros. Serve?
- Claro que sim. Grato. Beijinhos.  
- Tudo de bom! De nada.
Até uma transeunte sorriu para os  “beijinhos” – fiquei feliz - mas que ela é um naco de bom caminho, lá isso é. Boa figura. Compreendem!? Chama-se: - Decência.
 
Em todos os jogos há um quê de imaterialidade, e um quão de arrojo. Senão, vejamos:

- Esses mesmo convivas já sacaram um presidente para ser presidente mais arriba. Deixa de dialogar com fregueses e eventualmente passará a falar com munícipes.
Deixa uma eleição - mais abaixo - com todos a serem tratados por candidatos. Não há nenhum recandidato. E os Fregueses decidirão… 

A acontecer a presença, valha-nos Santo André e os seus Fregueses, para este!

quinta-feira, 27 de março de 2025

AS PERSONAGENS ESTÃO-SE A ENROUPAR. E UM APARCEU “NU”. Mas… YI

Da história de Portugal, Dom Sebastião nunca emergiu do nevoeiro. Mas aguarda-se que possa acontecer, “um dia”.
Mas dos aposentos do parque jurássico saiu um Sebastiãozinho. (Tal carinhoso diminutivo tem a haver com o genuíno, que por razões obvias já deve ter barbas brancas, sei lá até aonde!)
Não que, aparecesse em pelote, mas porque toda a gente o esperava desde 2013.  Lá diz o ditado popular: - “Vale mais tarde que nunca”.

Muito mal apresentado numa aparição precoce por um órgão de comunicação social, que depois foi copiado a âmbito para lá das fronteiras da paróquia. Reproduzindo a ideia encarquilhada que esteve a invernar, tal o seu acanhamento dentro da farda.
Confesso que desabafei com um amigo, que eu não me tinha ficado, perante tal proposta de enchousada pelicula. Os outros todos vestidos “ pipi” e ele “à papá”.  (Comentou-se sarcasticamente pelos cafés.)

Creio que alguns ficaram a pensar e a cogitar, que em duas penadas eleitorais o apelido familiar nesta geração de pai para filho, irá finar-se no mando da paróquia e do partido. Que este caso de “emplastrofobia”, cessa. Outros, coagulam-se numa bolha de amores infindos e transes que o sonham como o herdeiro legitimo da “Lâmpada de Aladino” e o percursor de retirar a terra do marasmo e pasmaceira em que se agita há doze anos. Endrominada nos enredos da dívida ….
Lembrei-me de uma de 36 milhões cúbicos … mas não deve ser trazida para o caso.!?  Ou é? 
(Porra, agora quem estava a meter o pé na poça, era eu. - Apinchim! Com tanta água, constipei-me. Santinho, para mim, então!) 
 
Por mim que seja muito bem-vindo ao palco das autárquicas. E que traga gente com categoria cívica para engradecer o debate e a sua consequência. Com perfil de uma recta - princípio e fim.
A eleição é outro assunto, a sua constituição outra rubrica e outra constatação. As consequências advirão depois da acomodação. 

Os poetas, já o declamam assim: 
                                                    - Apareceu sem o achar
                                                    e toda a gente o topava
                                                    beliscou-se para entrar
                                                    e afinal, já lá estava.     
              
Aos que marinaram nestes doze anos a dar a cabeça, tiro-lhes o chapéu. Porque bonés há muitos!
Fica cada um, com seu penteado e se todos descobrirem que estão a ficar carecas e sem tempo para transplantes capilares para aparecerem nas arruadas, misturem-se por aí, por ali, e acolá. E a beleza se manterá e o jeitinho também. 

Reparo solidário, depois do acolá, ficam os outros! E porra, são muitos.

Um dos tais, tem na forja mais uma aplicação para roteiros … (a acrescentar ao do Município, ao VIP 360 …)
Pasme-se tanto convívio e cortesia, há pelo menos o cuidado de ninguém se perder - para alguém aproveitar para fazer turismo. E no fim do “passeio” se tornarem a encontrar, para dar uns abracinhos e uns afagos entre umas palmadinhas no rabo e uns murmúrios poucos perceptíveis.  
Podem não se ter perdido, mas alguns vão perder!

quarta-feira, 26 de março de 2025

Quanto vale para mim a DEMOCRACIA!? Quanto vale a minha cidadania em LIBERDADE!

Estamos a cirandar num circuito em espiral cuja alternativa de fim e saída, pode-nos colocar na aba de um precipício.
Há um mês atrás, tudo era supostamente normal. A partir de 11 de março, tudo se tornou delicadamente anormal.
Eis o cenário e o seu contexto:

- Eleições Legislativas.
- Eleições Autárquicas.

Digressões às urnas que nos podem aproximar da inflexibilidade e incógnitas. Dificilmente haverá um resultado soberano. As somas dos escrutínios podem ser inferiores a consensos naturais. E a maioria serem migalhas que se dividem em fragmentos antagónicos. Sobressaindo sempre uma aura de indefinições e incertezas.  “Geringonças”.

- Eleições Presidenciais. 

As anteriores eleições, podem influenciar uma eleição à 1ª volta de uma “celebridade” inadequada. Alheia aos alicerces de um regime – que não sendo imune a muitas críticas – tem que se regenerar por si. Com os seus.

AVIZINHAM-SE TRÊS ELEIÇÕES, QUE PARA MIM FORAM SEMPRE DISTINTAS, MAS QUE AGORA POSSUEM CONEXÕES PERIGOSAS EM FORMA DE TENTÁCULOS.

Um ciclo de êxitos de personagens identificadas com paridades de intolerância que atentem contra: - “Todos Cidadãos. Todos Iguais”, dará legitimidade a “almas penadas” para procriarem mais alucinações, que nos podem infligir tormentos e clivagens perduráveis na sociedade.
Não me posso abstrair nas LEGISLATIVAS e permitir que singre em ascensão na área da minha colectânea política, o culto da personalidade num facho de ressurectos fascismos. As ideias devem sempre prevalecer num ideário de propósitos. Nunca depender dos humores do “grande chefe”.
Porque embora critique muita coisa neste regime – dão-me a liberdade para cultivar espaço para isso – e como tal, não ouso afirmar que vivo há cinquenta anos chafurdado só em corrupção. Há outdoors perniciosos semeados a prenunciar isso … por um vendedor da banha da cobra, que não consegue remédio para purgar o que nos expõem como chega, em dose de antítese.

Não me posso julgar a patrocinar nas AUTÁRQUICAS, quem lhe consiga dar empunho e o aventure legitimar. Sempre votei nas pessoas e no seu programa. Conquanto, não existe espaço de manobra para distinguir o local do nacional. Já que, no concelho aonde exerço o meu sentido de voto não há um histórico autónomo, que sirva de catarse que defina aonde eles se quedam e se ampliam. Qual o destaque e a ressonância de outras legitimações.

- As suas fobias - dogmas do Partido -  que atentam contra a individualidade, pessoalidade e personalidade. A sua arruada gramatical e o seu menear pidesco: - revoltam-me e azedam-me.  Mais que tudo, abomino o seu “trauliteirismo” político. A chafurdice de banalizar tudo e todos como inquiridores puros e castos da verdade, verdadinha. Quando o seu leito traduz, também, salgadamente a sociedade e insossamente a sua castidade. A loa que fazem por exemplo de Trump … e a maneira repugnante como trataram um Deputada do Partido Socialista na Assembleia da República …, entre muitos mais exemplos indecorosos, impõem um repreensão, categórica de repulsa a dar-lhes palco.  

Não tenho qualquer estigma em afirmar que conheço – localmente - muita boa gente nas suas hostes – que prezo – mas que infelizmente neste contexto político que se avizinha, não os desassocio de serem manipulados para legitimar, outras “contas de rosário”.

Não quero requisitar nas PRESIDENCIAIS uma promulgação para eleger a personificação de um “estado de sítio”, quero usar o estatuto do “habeas corpus”, de eleger alguém da República, nativos das lides da Democracia. Apreciava esperar por Marques Mendes ou António José Seguro, na 2ª volta.
Um militar como Presidente da República neste tempo, personifica para mim o garrote da emancipação pluralista da nossa democracia. Atesta uma parada militar, mas sem armistício, que fica entre outro presumível PREC e um 25 de Novembro, fictício.
O comandar é um desígnio de um militar de patente. O ser subordinado ao regime democrático é a sua função. O defender a Pátria – em todos as suas fronteiras de identidade e soberania - é a sua fundamentação. Agradeço ao Sr. Almirante o seu prestimoso contributo na coordenação – “task-force” - contra o “intruso” SARS-CoV-2. Não mais. Nada mais.  
Só poderei inclinar para ele o meu voto se o partido do culto da personalidade registar á porta das urnas a presença do seu estafeta. Qual militante do PCP na 2ª volta das Eleições Presidenciais de 1986, após ouvir Álvaro Cunhal: - “Se for preciso tapem a cara [de Soares no boletim de voto] com uma mão e votem com a outra. Vamos ter de engolir um sapo “. E Mário Soares continua com o cognome de “Fixe”.  E eu a digerir uma ardência, da saborosa democracia.  

Acresce afirmar, que nada me move contra ninguém. A questão é que preservo muito a minha integridade cívica e nela a minha honestidade intelectual.

E fico muito bem, sem me sentir subjugado a nada nem ninguém. 

terça-feira, 18 de março de 2025

AS PERSONAGENS ESTÃO-SE A ENROUPAR. TEMOS CHEFES DE FILA. Y - Modo Assembleia Municipal.

CINCO VEROSIMILHANÇAS DE ALGUÉM GANHAR O COGNOME DO “ZÉZINHO DA CLASSE”!

Muitos julgam que a política é linear. Um lápis, régua e esquadro e a geometria acontece. Mas engane-se quem pensa assim.

A Assembleia Municipal em Vila Nova de Poiares elege quinze membros directos. E congrega quatro por inerência de cargo. Os quatro Presidentes de Freguesia.

Na última eleição – 2021 - elegeu nove pelo PS, cinco pelo PPD-PSD e um pelo PCP/PEV. Associando quatro Presidentes de Freguesia todos do PS.

Agora com o PS; PPD-PSD; PCP/PEV; CHEGA e “POIARES A SÉRIO” a formalizar candidaturas conforme se constata no terreno, como vão ficar distribuídos os mandatos!?

Confesso que é aliciante intuir as oscilações do eleitorado pelo Método D'Hondt (ou por uma folha de Excel) das várias probabilidades de cenários.

Pode muito bem acontecer que o cabeça de lista mais votado, seja remetido para um insignificante lugar comum.  (Podem-se realizar alianças. As suas generosidades é que se podem tornar num pau de dois bicos.)

As Freguesias podem fazer a diferença. No entanto tudo se pode complicar. Por agora há a certeza que duas vão ter um novo inquilino. Santo André e São Miguel. (Sobre as quatro Freguesias opinarei noutra ocasião.)

Era interessante constatar o seguinte, uma personagem de ónus do período Paleolítico – PPD-PSD. Uma do período Mesolítico - PS. Um dissidente do Neolítico – Independente.  Um pátrio pelo Chega. O mesmo camarada pelo PCP-PEV. (Ou vai haver uma aliança à esquerda!?) - Há “ogres" no terreno…

Era lindo, ver um desses tubarões virar um carapau! - Ele há cada cara de pau, para empeçonhentar mentes de tanta sumidade. Mas quem avisa, amigo é! Não é?

Produtos para exercitar contas, conjecturar cenários e criar um recreio: 

ANO 2021

PS 55.19% - 1.881 – 9 M / PPD/PSD 32.63% - 1.112 - 5 M/ PCP-PEV 6.78% - 231 – 1M

ANO 2017

PS 58.11% - 2.175 – 10M / PPD/PSD 25.22% - 944 – 4M / CDS-PP 9.48% - 355 – 1M / PCP-PEV - 3.07% - 115 – 0M.

ANO 2013

PS 51.60% - 1.902 -9M / PPD/PSD 34.45% - 1.270 – 6M / CDS-PP - 5.13% - 189 -0M / PCP - PEV 3.47% - 128 – 0M.

ANO 2009

PPD/PSD 53.15% - 2.022 – 9M / PS 38.56% - 1.467 – 6M / PCP/PEV 3.84% - 146  - 0M

terça-feira, 11 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. IY Temáticos suicídios com xaropes e “rosáceas”.

RECEITUÁRIO PARA EVITAR ENXAQUECAS, QUECAS SEM CONTRACEPTIVO… E USO DO VIAGRA INUTILMENTE. 

O andar a realizar “Jantares Temáticos” nesta altura é o mesmo que realizar uma excursão com o roteiro Turístico para o Moinho do Moleiro – Serra do Carvalho, definindo que o transporte é uma aeronave.
Obviamente que pode ser. Mas justifica-se!?
A sete meses de uma campanha eleitoral e do seu epílogo é o mesmo que teimar o passeio disfarçando o delírio de o sustentar pelo ar. E como tal, irmos apanhar um avião no Aeroporto Humberto Delgado - Lisboa e planar até ao Aeroporto Sá Carneiro – Porto …, agendando a presença dos interessados, conforme cada um o requer e ambiciona. E aí, caímos na realidade.
Faz algum sentido, querer antecipar quem está com quem, quando há um retraimento na sociedade civil sobre as próximas eleições autárquicas!?? - Pois, elas deixaram de ser o perceptível o similar, para se computarem como um “novo dia”, aonde sabemos que continua a haver palco para o pequeno almoço; almoço; lanche, jantar e putativamente uma ceia, mas que o seu horário pode variar de um para outro e que inclusive podem suprimir uma refeição em detrimento da doutra.
Tal arrojo, pode dar prisão de ventre, ou um desarranjo intestinal. Dizem uns que para a prisão de ventre podem usar um laxante qualquer a terminar em “colax”, como para a “soltura” um fármaco a findar em “odiar”. 
Num corre-corre eleitoral quem faz dele uma corrida de velocidade, no arranque cai. Neste caso pode jantar o que quiser, mas pode ser mais tarde indigesto.
Há muita gente a querer o mesmo e ainda não se manifestou. Apresentou o seu exército e os seus acólitos. 
Creio que, quem se ataviar nesta altura, com uma dieta para não andar com as calças nas mãos, desnecessariamente. Arrepia caminho.
 
UMA ROSA NATURALMENTE COM ESPINHOS (OU NÃO).

Há um indício pessoal e colectivo que nos pode levar a querer que João Feteira vá escolher a sua equipa ao Município.
Em condições normais, ainda tinha validade para se reeleito na Freguesia de São Miguel. Termina este ano o seu 2º Mandato.
Então – João Feteira - destitui-se de uma realidade absoluta para uma incógnita repleta de insónias!?
Depois o Partido Socialista abre um flanco num bastião – São Miguel - em que dessubstancia os seus até ao fim do seu prazo de validade e no último ciclo prepara o sucessor!?
A Freguesia de São Miguel foi exposta pelo PS a possuir uma linha de partida equitativa nas autárquicas - antes do seu tempo de geminação - idêntica ao município.  
 
Ou a concelhia do Partido Socialista perdeu o tino por completo ou o João Feteira terá o estatuto do “nadador salvador”. Assim, ou o homem tem o dom da ubiquidade e braçadas fortes e salva o montão de náufragos que andam a boiar, ou também se afoga.
 
Espero muito sinceramente que ouse trazer de si a sua melhor versão e companhias sem toxidades.
 
Caso contrário teremos que dividir fases da Pré-História pelos partidos tradicionais. Coabitamos com dois parques jurássicos.
- PPD/PSD – Paleolítico.
- PS – Mesolítico. 

domingo, 9 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. III Inversão / Invertida

Num acto de contrição, “os pecadores” que nos trouxeram até ao mesmo sítio aonde começaram a sua aventura, sacam das suas hostes o seu maior activo. Após lavarem muita roupa suja internamente, realizarem cambalhotas com piruetas de 360 graus, em e por sessões de muita catequese, preparam-se para empurrar a sua personagem mais consensual e com obra feita, para o palco das eleições autárquicas.
João Feteira é discreto. Tem escola política, não fosse para mim, filho do maior estratega político que Vila Nova de Poiares, produziu. Percorreu a vida autárquica em ascensão. Ascendeu por mérito próprio à liderança da Freguesia de São Miguel. E, a sua intervenção, fala por si.
Adversários políticos declaradamente o elogiaram. Agora, se calhar, trincam a língua e estarão mil vezes arrependidos.

O Partido Socialista, rejuvenesce e fica mais apaziguado. No entanto todos sabemos que isso não basta. A ser uma realidade o seu comando tem alguns cuidados a ter em conta.

1º Não se pode fazer acompanhar de ninguém que exerce actividade política no município. Tem que forçosamente fechar um ciclo.
Porque: - Infelizmente, foi colocado a circular na opinião pública por camaradas seus – alguns para justificar a possibilidade de terem protagonismo - que o mesmo não seria candidato por motivos de saúde. Se porventura aparecer emplastros desta faina, corre o risco de ser chamado "testa de ferro" pelos seus adversários … e ser o "gladiador" lançado ás feras.
 
2º Não pode correr o risco de colocar a facção concelhia com a facção distrital na sua lista.
Porque: - Ficará despojado de um dos seus maiores atributos o ser discreto / consensual. Num cenário de cinco vereadores, havendo maioria da oposição é preciso muito engenho e arte para esgrimir a diplomacia. Nem a cabeça pró Coimbra, nem a pró concelhia, lhes é reconhecido tais atributos.   (Esta observação, dá para um cenário vitorioso como de derrota.)
 
(Há na minha opinião mais três factores a ter em consideração.) Um deles tem a haver com o Órgão Deliberativo e a sua futura “fauna e flora”.  
 
Tenho de João Feteira a imagem de um cidadão, integro. De uma pessoa dada à boa paz. Que estimo e muito respeito.
Mas no cenário semeado – muito por culpa da equipa que esteve nestes últimos anos a liderar o Município – tem que se fazer acompanhar de pessoas da sua inteira confiança, límpidas de rótulos e conotações com estes doze anos.
E, se assim o fizer e for, o Partido Socialista, retorna à linha de partida com mais vigor e entusiamo. O que seria excelente para a democracia e para os Poiarenses.
 
Caso contrário será “atingível” decompor a estratégia socialista.   
 
Nota: Creio que para esta aparição tão imaculada, muito também contribuiu o que se avizinha para o próximo mês de maio. (Falei deste possível “milagre” com um grande amigo na semana passada.)

sexta-feira, 7 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. II

Como é norma, temos que contar com a apresentação da candidatura ao Município pelo PCP-PEV. Será o seu actual representante da Assembleia Municipal? 
Eleição que teve uma especificidade própria em 2021. Houve na sua eleição, mérito dos seus camaradas e também sentiu a simpatia criada pelo êxodo de votos do Partido Socialista por afinidades pessoais. Foi uma eleição interessante, que trouxe outra perspectiva de debate e sentido político.  

O Bloco de Esquerda obteve 135 votos e a Iniciativa Liberal obteve 117 votos nas últimas Eleições Legislativas. Imagine-se com as Eleições Legislativas calendarizadas para maio, que estes partidos obtêm analogia de escrutínios, ou mais qualquer coisinha (inclusive em detrimento de outros…). Dá para contrabalançar propósitos e até alianças. Facto que não estava nas cogitações de ninguém.
Sei que um destes partidos, por algumas pessoas que o militam localmente equacionam dar um ar da sua graça. E podem ir de peito feito às tumbas.  Como em última instância, podem gritar: - “Ei! Uh! Uh! Estamos aqui”.  E “negociar” o fazerem-se representar em alianças com outras candidaturas. Quem vai negligenciar isso!?
Sei que há um candidato que se roga de ter a bênção do “Winf-Fit multi”, para só per si, magnetizar o eleitorado. Louvo a sua afoiteza a temer que lhe possa dar uma hemialgia ou uma cefaleia…

Não é por nada, mas o PAN teve 69 votinhos. Que raio de mania tenho eu, em ver películas em todo o lado só para envenenar o ambiente crispado que já esfervilha e esfumaça!  Isto de ter votos expressos nas urnas também dá uns dinheiritos. E os partidos políticos tem despesinhas, despesas e despesonas. Basta verificar a repetição de candidatos por listas a órgãos distintos por aqui e acolá. Uma das vergonhas que a Lei eleitoral, permite.

Depois há sempre, um depois. E com esta história da “Moção de Confiança”. Luís Montenegro não só, se vai juntar a Mário Soares (dezembro 1977) como apeado do poder. Como nesta conjuntura de três eleições – Legislativas / Autárquicas / Presidenciais - será considerado a ignição que fez eclodir boas e más tropelias. 
Neste contexto, toldou as orgânicas que estavam em marcha de promessas políticas para São Bento, proposituras para “cargos de fim de estação” - vulgo “tachos” - e intenções autárquicas.

Confesso que estou para apurar aonde fica escalonado um Sr. Presidente de Município, Presidente do Conselho de Administração de uma “coisa” que mete água, Presidente de uma Associação de Futebol e putativo candidato à Assembleia Municipal, nas listas do seu partido à Assembleia da República.

Não é por nada. É só por uma modesta e simples questão. O que o antecedeu, já só assinava como Comendador. No mini latifúndio de cargos que ostenta, qual a definição mais querida para a rubrica a apensar em papel e no digital!? 

Hoje um, tem um burro por companhia. Teimosias da vida e alguma destreza cívica, não quer que o acusem de ter deixado algum para trás.

terça-feira, 4 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila.

Delicio-me com a azafama em câmara lenta (slow motion) que se desenrola nos bastidores para a formalização das candidaturas. Vão-se ouvindo uns zunzuns, burburinhos, diz-que-disse e acima de tudo constata-se uma apreensão latente entre todos. Nunca a incógnita esteve tão dissimulada para quem vai ser o rosto do Município.
As candidaturas começam a ter rosto. Os partidos dominantes preparam-se para apresentar o que já se espreitava do seu decote. O que lhes vai valer é a militância dos “seus samaritanos” e com esse “exército” tentarem ser muito inovadores e persuasivos.

Nos trinta e oito anos de poder… com doze anos sem o sentir, montados numa medíocre oposição …  poderá só restar a elegância política da Dra. Cláudia Feteira. O seu sentido prático, lucidez e sagacidade. (Há cerca de doze anos escrevi algo que está por estas bandas, sobre a sua “vitória”, na altura). Creio que deveria ter sido mais audaz, nesse período. Sabemos da intoxicação dos aparelhismos, mas …
Só poderá ter outra esfera de protagonismo se houver eleições antecipadas – se ninguém se entender no município após as próximas eleições autárquicas – e o seu partido não ter sido o mais votado.

Nos doze anos de poder, através de uma espiral de factores genéticos e hormonais envelheceram nas asneiras e trapalhadas que tanto criticaram. Não possuem alento, nem fulgor para recalcitrar votos para lá das franjas do seu eleitorado. Com e na agravante das deserções e o contexto que elas procriaram.  Depois os que ficaram não são “carne e unha”, muito menos “almas gémeas”.  
O karma é “florido” e apresenta-nos o desmaio por cada quadriénio da sua inércia na razão da acção, obra, feito, efeito. Há só consequências.

A candidatura independente apresenta uma dinâmica muito peculiar. Muito focada na personalidade do líder. Que não se desmarca do berço que o embalou para a alta roda da política. Segundo se conta, entrou mudo e saiu calado na última “fantasmagórica” Assembleia Municipal. Quando um dos seus grandes imbróglios foi um imóvel situado na sua área de representatividade territorial. Inclusive, mal que não fosse, para espantar possíveis espíritos ruins… como vizinhos da sua sede.  
Já agora, há pano para mangas registado nos areópagos políticos que frequenta para justificar a sua transmutação!? – É que na lavra política não se pode contestar o que obteve de nós silêncios na devida altura de os denunciar. Ou é uma questão de ego!?
Não deixa de ser um forte candidato. 

Há 715 votos / Legislativas 2024 que rogam apresentar uma candidatura.
Arrifana – 114 / Lavegadas – 11 / Santo André - 446 / São Miguel - 144. Quem é que desperdiçava este pecúlio!?
Obviamente que o partido em causa desde que começaram a voar malas, após os aviões aterrarem no Aeroporto Humberto Delgado, perdeu alguma capacidade de manter voos regulares….
Com alguma frugalidade, podemos afirmar, «uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa», com legitimidade. Mas este manancial de eleitores pode preconizar incógnitas e insónias. Pode impor cada “coisa” no seu sítio, como colocar outras “coisas” noutros lugares. Está firme o eleitorado e vai realizar a caixa de ressonância para as autárquicas!?
(Poderemos ter um aferidor muito possível de acontecer. Haver novas eleições Legislativas. Imaginemos resultados análogos. Com essa insistência de vontades, ninguém desdenhará de uma candidatura com tal lastro?) - Alguém o desdém hoje, tal e qual como se apresenta?
A realidade é que sendo a primeira vez, pode também dar itens de ninguém saber quem é quem e descomprometidamente, “vamos também dar um cartão vermelho a estes indivíduos que andam a negociar lugares e mordomias pelas distritais e ao outro que não lhe deram mama e quer tacho.”
Depois o candidato ao Município não é nenhum “tótó” nos meandros das coisas de ser e estar na política. Considero-o um excelente candidato.

Iremos assistir a uma campanha política aonde de pantufas e com os pés na lareira …,  - ou em qualquer lado -  receberemos mensagens dos ideários de cada candidatura. Haverá movimentações de rua, mas nunca com o mesmo enfâse do que já vimos e assistimos. Novas tecnologias de divulgação. Outros hábitos de pesquisa.

(Mas ainda há mais.). 

Está a ficar bonito, está!     

sábado, 1 de março de 2025

O estar oval numa postura quadrada.

O que ontem se passou na Sala Oval da Casa Branca, foi uma cilada ao direito internacional, diplomacia e liberdade.

Volodymyr Zelensky, foi exposto a uma representatividade que nem ele nem os seus conselheiros o perspetivaram, assim como todos nós.

Desconfiava que algo adviesse de aviltante. De impositivo, coercivo e até mesmo de repugnante. Mas confesso que ultrapassou tudo isso e muito mais. O que se viveu por lá foi uma exumação do nacional-socialismo e do sovietismo, nu, puro e cru.

Tudo foi orquestrado. Ouve uma caixa de ressonância entre Washington, D.C e Moscovo. O desfastio do poder. Adulterou-se anos de dogmas e princípios e misturaram-se razões para tudo se tornar possível. Uns porque a ânsia de poder ultrapassa o império dos czares… e outros porque usam as abas do chapéu dos cowboys para negarem que os índios são deles todos, os únicos que não tem origem de imigrante. Como, mesmo fazendo muros, querem transpor as suas margens, por crenças, seduções, propósitos e referências inauditas e despropositadas violando o direito internacional.

- Engenhos do surreal.

Ao que os dois polos até aqui antagónicos, chegaram! Agora atraem-se.

Numa velha Europa, que se acantonou em dar guarida a todos os vizinhos dos vizinhos, amotinando princípios e os seus maiores valores de identidade até à sua fronteira / Ucrânia, sente ratos no porão nos seus alicerces. Um pacto, aliança e compromisso não se cultivam em ter terra por terra, mas sim pelos que coabitam nesse espaço, desde que tenham as mesmas razões de cidadania e preceito de liberdade.  

Vejam quem alimenta os radicalismos. Vejam o populismo a emergir pela especificidade sociológica, demográfica, cultural e de iliteracia política de cada país, tendo como elo / polo a imigração.  

Haja uma quarentena de bom senso democrático na arena da alternância. De saber que existem várias alternativas de caminhos para cultivar uma sociedade mais justa e equilibrada. Contudo, que tenha nos seus fundamentos, prescrições de saúde que sustentem o seu corpo imune a profetas da desgraça e de graças.

O Presidente Zelensky, representa para a Europa o rosto e voz de todos os seus valores e desafios. Mesmo não estando na União Europeia, nem faça parte da NATO. Ontem, resistiu ao Judas Iscariotes da NATO que o tentou comprar por “trinta moedas”.

Hoje aguarda que a Europa o atufe de afeições, mas muito particularmente incorpore o seu país de pleno direito na sua agenda de deveres e obrigações.  

Os dois compinchas, merecem essa “afronta” como deferência diplomática dos europeus.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

O ser, estando na arte dos "cabeçudos"!

O que se passa na sociedade é algo de um conto baseado: - … em nada é definido, tudo é ao acaso… dos conceitos de Friedrich Nietzsche e do idealismo e romantismo de Miguel de Cervantes.

Falamos de democracia como um pitéu apetecível, mas indigesto. A república coloca-nos a todos no mesmo pedestal, mas a opulência dos mais fortes, subjuga-nos a liberdade. Somos escravos de algoritmos. Invertemos a interpretação identitária do adolescer com a maturidade do seu acontecer. Perpetuamos o usufruir influências com a preservação castradora da alternância.

Vimos, assistimos e consentimos indivíduos a monopolizar cargos e lugares como se fossem os donos disto tudo. Inventou-se a limitação. Ergueu-se a analogia da experiência. O “Know-How” …. Deu-se alento aos “salta-pocinhas”.

Estou a falar de desporto. O que se passa é algo de preocupante e muito desolador.

Misturou-se política com desporto. E uma sede, tornou-se um berçário de políticos em aleitamento e um albergue de ex-políticos.

O que se passa no futebol distrital é um absurdo. Aliás, é a herança de um quádruplo fruto “bento” entre autarcas que tiveram palco em terras de Cantanhede, Lousã, Soure e Vila Nova de Poiares. Tempos idos de poisio, convertido em poiso de safra. Colheu-se, colhe-se o que se semeou.

Sobejou até aos dias de agora, o mais “desperto” e “diplomata”.

Foi – é - o andar para a frente e quem teve / tiver mais arrebito, é que tocou / toca viola. Quem está ligado ao fenómeno desportivo assiste a um solipsismo e capachismo deveras confrangedor e castrador. Distritalmente somos uma pasmaceira desportiva ao lado das outras congéneres que fazem fronteira connosco.

Gere-se. Aleita-se. Ensaiam-se danças e corridinhos no ora vais tu, ora fico eu, num gira que gira de cadeiras. Por vezes chega-se a confundir quem é o mordomo e o aristocrata.

Deixando as congruências de Friedrich Nietzsche em paz e os fulgores emocionais de Miguel de Cervantes em guerra, assumo que sou critico em relação à Instituição que congrega os clubes do futebol. E que não aplaudo “mutações”. Representa o mesmo “status quo”. Um puxar para cima o situacionismo vigente.

Quero sentir novas eleições para purificar estigmas e apurar legitimidades sucessórias, após o caos que foram as anteriores.

Como espero que apareça como oposição não um ex-governador… ou o ex-autarca (da tríada apeada). Quero lá um líder que tenha transpirado futebol e continue a ter odor ao futebol. Mesmo que só tenha jogado na singela “Beterraba FC”. Tendo a sua agenda curricular o “Know-How” ingênuo de nada saber destas andanças e andarilhos dos bastidores. Que tenha sido matriculado na escola do lado contrário da rua, aonde os sabichões disto tudo, se adoutrinam. 

Reparo com desagrado a eleição de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol, vindo da Liga Portugal. Como sou contra a candidatura de Fernando Gomes vindo da Federação Portuguesa de Futebol ao Comité Olímpico Nacional.

É nisto que a nossa democracia sofre de macrocefalia. Existem “carolas” maiores que o corpo da nossa humilde estatura pública, educação cívica e propósitos democráticos.

- Porque será que o populismo e os charlatões proliferam!?

- Não será, porque é o único impulso que muita gente julga ter – dar-lhes voz e manejo - para no contexto que vivemos, dizermos não aos metediços “cabeçudos” e afins!