Existem coisas que tarde ou nunca se endireitam.
Depois da mascarada
orquestrada pelo usufrutuário da concelhia do PPD/PSD de Vila Nova de Poiares na
composição das listas e depois no desenrolar do período eleitoral só faltava agora
a confirmação daquilo que eu denunciei antes de se consumar a derrota da “Ambição
Renovada”. A debanda do 1º e 2º candidato para a Assembleia Municipal. Era de
todo previsível e espectável.
Usando as palavras do
ex-presidente do Município de Vila Nova de Poiares aquando da Presidência da
Associação Desenvolvimento Integrado de Poiares pelo Sr. Engenheiro Luís Pedroso de Lima
(que deu o rosto para o cartaz para cativar o voto para a Assembleia Municipal)
“ foi uma má escolha… o homem não tem vida para isto”.
Sobre, a Sra. Dra. Deolinda,
reitero que vai de trapalhada em trapalhada. Em todo o processo foi induzida em
equívocos e o simulacro da sua presença foi ofuscado como traduziu o cartaz que
a pretendia anunciar. Não estava na fotografia como o sempre “eucalipto” político
a censurava nos Jornais da região. Durante uns tempos seus fiéis amigos quando
o dito a colocou em clausura no edifício que hoje albergam uma “Mudança
Tranquila”.
A Sra. Dra. Deolinda construiu
uma reputação de muito boa índole politica e espelhava uma excelente personagem
para suceder a um deus cristalizado e endeusado. Mas a sua imperícia política e
desnorte foi sustentado por uma “TERNURA DO ANIMAL” (descrito embuchado no meu
blogue, Bau da Histrionia). Presente intoxicado que a encaminhou lamentavelmente
a um estrupido unipessoal de descrédito politico. Sobre a “gamela” que lhe propuseram
só lhe resta uma alternativa em outra possível. Renunciar. Abdicar. Não
acredito que tal “mobilidade” tenha pernas para andar e tenha sustentabilidade
perante o plano de saneamento que sofre o Município. E para o mais, uma
Ex-Vice-Presidente da Câmara empregada do Município gerido pelos adversários políticos
que confrontou na liça eleitoral, não me parece bem, nem vem a propósito
nenhum. (!?) Esta é a única palma que o ex-presidente do Município ostenta ao
peito. Destruiu com um afago pernicioso quem mais temia.
Quem é que pode colocar a nu
os defeitos dos “filhos” a seu proveito!?
Ouvi no discurso de despedida
do ex-presidente da Câmara Municipal o seguinte, “de trás de mim virá quem bom
me achará”, eu aperfeiçoo e troco “achará” por “julgará”. O protagonismo que
granjeou e as amizades que consolidou pelos polos norte e sul da política e
arredores deixam-lhe um manancial de conhecimentos e perícias para querer
ajustar contas políticas com quem o humilhou e o colocou de cocaras a coçar o
umbigo.
Mestre no dividir para reinar,
pode estimular pressões, teatralizar cenários e agendar inopinados acontecimentos/desenvolvimentos.
Entre outras coisas de “espirito santo de orelha”. E todos estes meus “delírios
e sofismas” têm um aferidor, a concelhia do PPD/PSD. Se por lá continua ou quem
por lá se sediou.
De lá é que vem o fumo, branco
para 2017.
E mais não digo.
Ideias e ideais de bons
samaritanos e maus!
Tenho constatado que paira no
ar um certo deslumbramento ao redor de toda esta transmutação. O que é compreensível
e aceita-se. Mas a vaidade e
o seu deleite efectivo não. Os sobejos corpóreos e cerebrais são a arte primária
e "prosaica" de uma revolução. A política com tiques de “pompa” não
me intriga quando ostentada na maneira como nos vestimos e penteamos. Neste caso,
os efeitos secundários e de aparência. Mas nos falares e actos preocupa-me se,
se, tornarem no “afadigamento” de se pensarem imunes à crítica uns e os outros.
O secar da fonte.
Está provado porquê.
(Com as botas do meu avô também eu faria certamente um bom figuraço!)
Novas vozes para outro sol-e-dó.
Estou em pulgas para ver em
legislação a nova Assembleia Municipal.
Não pretendendo ser pretensioso,
mas interpretando a coerência da sua jovem Presidente o seu funcionamento sofrerá
uma mudança de 180 graus. Deduzo que terá um gabinete próprio terá assessoria e
todos os predicados que a Lei lhe faculta para o seu normal e independente
funcionamento. Os atrasos na entrega dos documentos e o agendamento das
reuniões não terão um ciclo normal mas pontual. As actas não sofrerão atropelos
á sua fidelidade. E o monopólio de “intrusos” será o quanto baste.
Depois vou decifrar a
tonalidade da voz de alguns repetentes que passaram de “reuniões preparatórias”
sem visibilidade pública para o outro lado da barricada do poder. Oposição. Vou
sentir os seus decibéis entre os agudos e graves a justificar o porquê das
coisas e as coisas do porquê. Por coerência, deduzo que o cidadão eleitor que
estava no oitavo lugar e foi repescado… será o porta-voz do Grupo parlamentar
do PPD/PSD. Não, tem passado político (eleito) nem está comprometido com as
decisões políticas assumidas até à chegada da “Mudança Tranquila”
“Quem vai mandar em Vila Nova de Poiares somos nós, não é Vila Nova de Poiares
em nós”.
Ouvi esta frase lapidar na tomada de posse. Tem várias interpretações possíveis.
E tais depende de quem a trocou, de quem a ouviu e de quem a espalhe.
Se forem entre duas pessoas que vão ter que dividir o
amor afectivo pela paixão efectiva que se exige que um autarca tenha por Vila Nova
de Poiares, só nos resta saber, quem vai de saída e quem entra de novo. E dizer
à que está de partida grata e à que vai ocupar o seu lugar, que quem foi, não
esteve assim tão mal.
Se for alguém como eu que ama a sua identidade e a sua
cidadania em liberdade, direi que ouvi o que disse e gostei, agora que cada um
fique no seu lugar. Eu como cidadão (o espaço que escolhi), o autarca na sua
eleição e a pessoa que resta (e não menos importante) que faça o seu papel de rectaguarda
de apoio ao proclamado.
A quem espalhe a noticia, que seja fidedigno e que o
ponto que lhe acescente seja só, e tão só, a harmonia que se requer quando vivemos
em comunidade e respeitamos tudo e todos.
(Lindo
gesto / melhor atitude!)
Pelo
fim da tarde de ontem, assisti a um “milagre” de rosas. Até suspeitei se a
Rainha Santa Isabel tinha ressuscitado! Mas não. Homens e Mulheres
colaboradores do Município ostentavam nas mãos, lindas rosas vermelhas ao
saírem do Centro Cultural de Poiares. Por fim apercebi-me da presença do Sr.
Presidente do Município na rua a caminho dos Passos do Concelho, sorridente e
passo “… Tranquilo”...
Vi
na generalidade dos trabalhadores aquiescência e disposição.
Mas
vi também uns, com os telemóveis nas mãos. Se calhar estavam a falar entre
eles. Não havia necessidade!? Se estavam tão perto uns dos outros! Existem vícios
e companhias que não se perdem de um dia para o outro. Não é!?
Tomada de posse "daquela casa"
“Estive” com o meu Pai. Lembrei-me do
Sr. Rui Manuel. Saudei efusivamente a Dona Isabel Lima. Cumpri uma promessa com
a idade de 12 anos. Li o poema “Trova do vento que passa”, de Manuel Alegre...
Vi aparecer uma criatura arredada de mim
com um pano branco (deduzo que tenha perdido um grande amigo e mentor). Coitado!
Vi outra a fugir de mim como o diabo da
cruz. Nos últimos tempos parece que lhe dava jeito. Se calhar nesse tempo esqueceu-se
que eu escrevi sobre ele que era um opositor consentido e acarinhado pelo
regime deposto. Sim, senhor!
Perdem-se uns, ganham-se outros “amigos”.
Falaram-me de gente hipócrita, mas eu não sei se existe!?
Eu é que não presto...