A tosse que me mortifica é
seca, num abraço, que a vos entrego.
As pragas que me impetram são quilates
de sadias retornanças.
As, alfinetadas que me
impingem a troco de nada… vos as regro
por, mais nada que não ser as
mesmas voltas… em esperanças!
Pós de chuva constipam as
almas que se escondem nos meus pés
percorrem as minhas veias bramindo
emudecimentos em revoltas
sobem, descem paredes, botam-se
ao chão, ficam-se nos rodapés
fogem presos, libertam-se
suspensos e ficam… sem pontas soltas!
O raio que vos parta – que me arrimam
– vos assole os beiços e as mãos
vos carcoma as rezas que me
devotam sem ser santo.
O ruço que vos carta – que me acirram
– vos amole os eixos sem pagãos
vos coma as prezas que me debotam
sem ser encanto.
Não sou católico, nem agnóstico,
tão pouco indiferente
não sou melancólico… sou acróstico
de mim… sou, gente.
Como tal expurgo-vos com São
Cipriano
e os mais fracos de espirito e
indigentes.
Faço-me forte
atiro-vos berros
como um tirano
e galrejo-me…
de ver uns infelizes
folgados e mui contentes!
… … … …
ALBERTO DE CANAVEZES