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terça-feira, 22 de outubro de 2013

"... vou andar por aí!) - Um recado de um não ti-Manel qualquer.

Hoje fui á tomada de posse do novo Executivo Camarário e Assembleia Municipal.
Salão Nobre cheio. A transbordar.
A Dra. Teresa Carvalho dissertou sobre o papel do poder autárquico. E achei deveras interessante a sua mensagem na parte final.
Houve a tomada de posse do Executivo e o primeiro sururu na sala aconteceu aquando dos cumprimentos da praxe. O estender da mão do Sr. Vice-Presidente foi menosprezado pelo Sr. Ex-Presidente do Município… A mola foi despoletada para uns momentos menos felizes na sala. Na sua intervenção o individuo que se negou a praticar o respeito democrático por um adversário politico, fez o aprumo da sua gerência… e gingou para a tese da teoria da consideração democrática e logo foi vaiado por alguns dos presentes. Engrossou o seu discurso para o ataque pessoal e foi enxovalhado. Valeu a pronta intervenção do Sr. Presidente João Henriques que pediu para, “se respeitar o acto solene”. Assistimos a arrufos desnecessários.
Do seu discurso, testemunhei as mesmas retóricas de sempre e retive duas proposições:
- ” O Município tem uma divida de dezasseis milhões… e um património de sessenta milhões”.
Até dou de barato que o património até possa ser de sessenta milhões. Agora a dívida ser de dezasseis milhões, parece-me uma “indulgência” que peca por demasiado acanhada!?
E o prenúncio “… vou andar por aí”. E, esse “… vou andar por aí”, enterneceu-me.
Das duas, uma, ou existem anjinhos papudos na terra, ou vai haver uma alma penada num sarcófago de porta aberta - mitificada - até ressuscitar como o salvador.
Isto tem “consequências políticas” que a “Mudança Tranquila” tem que saber decifrar e purgar. Quer se queira ou não queira, o homem, é um politico de mão cheia, com uma tarimba desusada destas lides. E, urge clarificar, hoje, o seu espaço disponível político, com o espaço que ocupou e usufruiu.
Se, fosse um, ti- Manel qualquer, sem passado, rebimbava-se-lhe corda nos calcantes, dava-se-lhe meia volta e está a caminhar. Ia andar e pregar para outra freguesia. Mas não. Ele não é um ti-Manel, qualquer. É, o menino, o rapaz, o homem, o pai e o avô de uma história de 40 anos, pública. Com acometimentos de muito boa índole, boa índole, má índole, má porte, péssimo porte e deplorável porte. Por isso, se a “Mudança Tranquila”, enlaçar nos braços e der colinho fagueiro e prazenteiro - de olhos fechados – ao nado que recebeu sem os devidos exames médicos referentes à gestação e parto da criatura, levará com o ónus da alimentação do ”ser” sem contemplações.
Por isso, estes tempos mais próximos reclamam da “Mudança Tranquila” uns “exames e análises” ao estado do “bebé”. Porque se o vão comportar e reeducar que esteja perfeitamente decifrado o seu estado físico e psicológico. Não vá o “puto” fazer-lhes a cabeça em água.
O “garoto” decifrado e catalogado pode contorcer-se com cólicas ou outras enfermidades, mas o “vou andar por aqui” caí por terra, pois o progenitor do seu “mau feitio” e deformação congénita, não reclamará o seu coito. Retira-se e rebobina a fita exclamando, “fui-me”.
Senão com o desenrolar do tempo – quem não é um ti-Manel qualquer - arremessará o primeiro petardo com o sonoro: - “Tarde piaram! Porque não fizeram os exames e análises ao “catraio”!? Foi preciso ele começar a gatinhar para verem que era enfermo e não tinha pernas para andar?
E mudará o slogan para “- Eu estou aqui e tenho filho (e mais rapazes)!