Nos tempos mais próximos não tenciono fazer
parte de qualquer exercício de cidadania. Ponderei todas as abordagens e hipóteses
e julgo que mereço um resguardo de aliança comigo mesmo. Obviamente que tudo é legítimo,
mas sinto-me, desgastado e exaurido. Vivi imensamente estes últimos anos –
muito em particular os dois últimos – que, quem me conhece, sabe o quanto me ofereço
às causas que cinjo, porque as estudo, decomponho e vivo apaixonadamente.
Depois já não contenho o incitamento juvenil que me impele para o
deslumbramento subversivo. De todo me sinto velho, porque a velhice
acompanha-me desde que nasci, o que digamos que é optimo. Mas o tronco desse
fundamento feliz diz-me que o esfervilhar da revolução de 29 de Setembro de
2013, vai purificar o que detrás existe e vai desembaraçar-se de quem não lhe
sabe resistir.
E, depois, como estou a saborear esta
estrondosa vitória da democracia, da nossa cidadania e da galharda Juventude
que personifica a “Mudança Tranquila”. Reservo-me a apreciar a história da
minha humilde etapa e dos afazeres que dela, retiro, prendo e tenho, através do
meu sempre proclamado: eu em mim!
Já fiz saber desta minha intenção aos
meus familiares e amigos mais chegados.