De
todo não estou a pensar efectuar qualquer movimento que force a retaliação. O
que será terá que ser! Chega-me a verdade. Chega-me essa magistratura.
Mas
não vou omitir os flagelos que sofri.
Criaram
de mim a imagem que sou inconsequente. Que, raramente conclui uma diligência,
que comecei. Que sou conflituoso. Que tenho mau feitio.
Mas
isso só aconteceu e acontece, porque não me considero uma mera peça decorativa
ou assino de cruz. Se tenho duvidas, tento ficar esclarecido e depois sempre me
recusei a pactuar com coisas com que não me identifico. E a porta da rua tanto
me deu e dá esse acesso nos dois percursos. Entrei em espirito de missão e de
compromissos e muitas vezes sai por imperativo de consciência.
Nunca
estive na clandestinidade, sempre me assumi, sem estigmas ou temores assustados.
Fui eu em mim. Muita das vezes só. Mas nunca mal acompanhado.
Não
me considero nenhum herói mas julgo-me autêntico, leal e de bem comigo mesmo.
Felizmente
o tempo deu-me razão pelas recusas e denuncias que pratiquei e vai continuar a
dar. Porque a procissão deste chorrilho de aldrabices e marcas forjadas ainda
vai no adro.
Mas
sempre disse que pior que o “progenitor” destas manigâncias e tropelias eram
aqueles que o bajulavam e cirandavam na sua volta, porque sim e porque não. Ouve
protótipos da propalada raça… que espalhados pelas instituições regimentais aferiram
todas as vontades a quem instalado no mando preconizava a vontade do “deus". Com
o estatuto previamente definidos no organograma directivo foram coniventes com
irregularidades e outras ilicitudes. E essa gente não pense que vai sair destes
namoros com casamentos vem “vividos”, com o estatuto de divorciados. Obviamente
que existem uns mais responsáveis que outros, mas isso não é difícil de
descortinar, basta ver por onde andavam repetidamente semeados pelas instituições
regimentais.
Que
me conste não conheço nenhuma reserva – a seu tempo – que ressalve tais
procedimentos. Foram tomadas decisões que desencadearam muitas das enfermidades
que padecemos. E o que restou até agora é que todos somos obrigados a pagar um
preço elevadíssimo por esses equívocos e quem nos arrastou para este colete-de-forças
anda de costas direitas e deslaçadas.
O
ónus da questão não pode ser só assacada ao “deus” da "coisa do atino e da cousa
do desatino”. Tem que ser repartido também por aqueles que faziam o figurino da
maledicência cívica e política que caiu a 29 de Setembro de 2013.
Aguardarei
como cidadão, pacientemente o desenrolar dos acontecimentos e expectantes aparições.
Mas
não me peçam piedosas intenções!