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domingo, 27 de outubro de 2013

Serenata ao meu luar de cidadania.

Vou colocar muitas coisas em dia. Semear e colher uma nova safra de bem-quereres… Recuperar tempos perdidos… Saldar contas atrasadas... Ler bastante. Escrever muito. Confraternizar. E degustar da gastronomia caseira com bom vinho Alentejano (ou do Douro) por dozes “qb”.
Vou recatar-me de movimentações tesudas, pós-revolucionárias. E despojar-me de enterros já pré-proclamados. Vejo muitos guerrilheiros agora a saírem dos armários e muitos espertalhões a saírem da caixa-de-ar que os oxigenava. Mas diz-nos a história que não os podemos estranhar ou rejeitar. São fluxos transmigratórios de cidadanias estafadas, congraçadas e desabrochadas. Diga-se, de uma utilidade muito profícua para clarificar, a jusante, quem encarna o mar da revolução e a montante as valas, riachos, ribeiras e rios que alimentam o poder imanado dessa revolução. O que daí divergir, será acantonado para adubar o espaço do contraditório que se exige e que se aconselha no deve e a haver da democracia pluralista. Espera-se que purificado e a grosso modo cheio de novas companhias…  
Estou expectante em relação ao nosso futuro político concelhio. Mas tolerante com a “Mudança Tranquila” e a “Ambição Renovada”. Os primeiros experimentam as coisas e loisas do poder executivo e deliberativo, os segundos pelo acomodarem-se às cátedras da oposição.
O que apertava ser feito - derrubar um reino de promiscuidades – foi consumado e bem feito. Agora temos que clarificar os nossos propósitos de futuro sem que façamos juízos de valores pré-concebidos e sem respeito pela meritocracia de ambos os contendores, muito essencialmente pelo que for proposto e realizado pela “Mudança Tranquila”.
Eu reafirmo que estou no espaço que optei, sem obrigações com ninguém nem deveres para uns tantos e os restantes, aqueloutros.  
Para bem de todos, a Concelhia do partido que dá vida à “Mudança Tranquila” tem que ser mais activa, mais programada e mais xaile-manta dos seus infantes de oiro. Tempos difíceis aguardam os autarcas eleitos e é necessário haver uma triagem da informação e contra-informação politica. A Concelhia do partido que deus aso à “Ambição Renovada” tem que ouvir os sussurros da bernarda que está prestes a estourar nos seus militantes e esclarecer-se sobre a catástrofe eleitoral que pespegou ao seu eleitorado. Terá que saber ler a crónica disso e agir em conformidade. Mas a previsibilidade é para ser mais do mesmo. E a denúncia de não haver massa crítica é caso de um estudo sociológico e até antropológico. A nível nacional é única, parecida com a Assembleia Nacional… com a agravante de não ter uma ala liberal. A obediência não pode ser cega nem muda. Se continuar sem os cinco sentidos, será informe e inconsequente. Criará um vazio – meio cheio – de ser pouco credível e muito longe de voltar a ser poder. Tem a necessidade de se recompor (em todos os sinónimos da palavra). É uma concelhia acéfala.
Quanto mais competência houver e for cultivada pelas partes políticas intervenientes, quem desfrutará disso somos todos nós. Se nós soubermos respeitarmo-nos pela excelência da diversidade mais habilitados seremos na plenitude da cidadania. Então que se cultive a democracia genuína.  
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Quanto ao resto, estou fora por uns tempos.
 
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