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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O mapa que resgata o trilho da verdade!

Hoje apetecia-me dizer muita coisa e escrever o dobro. Percorri anos volvidos a fio da minha vida, pessoal, cívica: - cultural, recreativa, desportiva; religiosa e política. Basculhei os milhentos papéis que guardo devotadamente. Inaugurei em mim um tempo que passado é-me presente. Confesso que tenho orgulho nos meus actos. Alegria por nunca renunciar às minhas convicções. Ao trajecto que percorri mesmo com aqueles de quem me arredei. Porque não me renego a mim próprio. Rejubilo com a maneira como entrei na política e como dela saí. De nunca trair quem me delegou ser seu rosto e voz, mesmo que isso me custasse a minha tranquilidade e paz de espirito. De nunca fazer parte do monte que anuiu a uma decisão sem a decifrar e discutir.  
Mas trago na alma, um jeito a mágoa, comigo. Apeei-me de ser associativo porque a minha presença não era a solução, aportava problemas e ostracização. Fui perseguido por delito de opinião politica e postura cívica, por quem se deu a esse mando. E esse individuo foi ao longo destes anos denunciado sem subterfúgios. Agora que a desventura lhe começa a bater à porta após anos de aventuras que lhe criaram a ilusão de poder absoluto: eterno, não serei Juiz em causa própria. Aguardo que as masmorras que aguilhoaram anos e anos da minha vida conheçam a luz do dia. E que nessa claridade desponte a verdade nua e crua, sem estigmas ou contrafacções.
Não serei eu que o vendo no abismo o empurrará para o precipício, nem quem lhe vá estender a mão para o acautelar dessa queda. Respeito muito as minhas rugas, cabelos brancos e prantos. Perdoar – dizem que perdoa Deus – eu jamais o desculparei. Porque sofri no corpo, actos conjecturados e premeditados ao pormenor, que desvirtuaram o normal percurso da minha vida, através de rudimentos irreparáveis e irreversíveis. Não sou hipócrita.
… … …
Não o sou de agora vítima, porque não me resignei a isso no passado. Mas julgo-me disponível para dialogar com todos para ajustar a minha história a críticas de quem anestesiado (por varias fraquezas e farturas) fez de mim a sua estória!  
Creiam-me disponível para ser julgado após ouvirem a minha versão documentada (sem erratas), sem documentos forjados nem actas “canhoneadas”.  
 Reforço este texto com o meu Blogue, Bau da Histrionia (já careca de vida como eu) e centenas e centenas de “mesteres” autenticados.