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sábado, 22 de outubro de 2011

A hipocrisia da universalidade da política…

Sem me esquecer do atentado “…de Lockerbie foi um ataque terrorista ao voo 103 da Pan Am em 21 de Dezembro de 1988. O avião Boeing 747-121 partira do Aeroporto de Londres Heathrow em Londres com destino a Nova Iorque, e explodiu no ar logo acima da cidade escocesa de Lockerbie, matando 270 pessoas (259 no avião e 11 na terra) de 21 nacionalidades diferentes. Deste total, 189 vítimas eram cidadãos dos Estados Unidos da América...” Um terrorista. … … …


Ainda não vai há muitos meses que Kadafi foi recebido com honras de estado em toda a Europa, baseado em interesses económicos obscuros. Em Portugal esteve com a tenda montada… e na Itália esteve perante uma plateia só feminina mais o “caudilho” Berlusconi, a falar de liberdade e do papel da mulher da sociedade actual...


Hoje "jaz morto e apodrece" na Líbia. Com o aplauso de todos os beneplácitos que se curvaram perante ele e não olharam a meios para cumprirem todas as suas exigências.


Hipócritas.


A China há uns meses era um regime parida que não respeitava os direitos humanos… que ocupou o Tibete. “… Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controlo da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezassete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e dos seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Pequim e este governo no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional. Ainda existe muito debate acerca do que exactamente constitui o território do Tibete … e de qual seria sua exacta área e população…” Depois o massacre… “O Protesto na Praça da Paz Celestial (Tian'anmen) em 1989, mais conhecido como Massacre da Praça da Paz Celestial, ou ainda Massacre de 4 de Junho consistiu em uma série de manifestações lideradas por estudantes na República Popular da China, que ocorreram entre os dias 15 de Abril e 4 de Junho de 1989. O protesto recebeu o nome do lugar em que o Exército Popular de Libertação suprimiu a mobilização: a praça Tian’anmen, em Pequim, capital do país. Os manifestantes (em torno de cem mil) eram oriundos de diferentes grupos, desde intelectuais que acreditavam que o governo do Partido Comunista era demasiado repressivo e corrupto, a trabalhadores da cidade, que acreditavam que as reformas económicas na China haviam sido lentas e que a inflação e o desemprego estavam dificultando suas vidas. O acontecimento que iniciou os protestos foi o falecimento de Hu Yaobang. Os protestos consistiam em marchas (caminhadas) pacíficas nas ruas de Pequim. Devido aos protestos e às ordens do governo pedindo o encerramento dos mesmos, se produziu no Partido Comunista uma divisão de critérios (opiniões) sobre como se deveria responder aos manifestantes. A decisão tomada foi suprimir os protestos pela força, no lugar de atenderem suas reivindicações. Em 20 de Maio, o governo declarou a lei marcial e, na noite de 3 de Junho, enviou os tanques e a infantaria do exército à praça de Tian’anmen para dissolver o protesto. As estimativas das mortes civis variam: 400 a 800 (segundo o jornal The New York Times), 2 600 (segundo informações da Cruz Vermelha chinesa) e sete mil (segundo os manifestantes…) O número de feridos é estimado em torno de sete mil e dez mil, de acordo com a Cruz Vermelha. Diante da violência, o governo empreendeu um grande número de “prisões” para suprimir os líderes do movimento, expulsou a imprensa estrangeira e controlou completamente a cobertura dos acontecimentos na imprensa chinesa. A repressão do protesto pelo governo da República Popular da China foi condenada pela comunidade internacional. No dia 4 os protestos estudantis intensificaram – se muito. No dia 5 de Junho, um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. O fotógrafo Jeff Widener, da Associated Press, registou o momento e a imagem ganhou os principais jornais do mundo. O rapaz, que ficou conhecido como "o rebelde desconhecido" ou o homem dos tanques" foi eleito pela revista Time como uma das pessoas mais influentes do século XX. A sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje…”


Hoje toda a gente se esquece destes horrores, porque a China compra ao desbarato a divida soberana de todos os países influentes da esférica política. Desde os Estados Unidos da América a Portugal. Mais hipocrisia, pura. Este mundo está na mão de bastos interesses cooperativistas e políticos corruptos que só olham para o seu umbigo. Afinal o que é uma democracia e uma ditadura? - No papel a diferença é abissal. Na prática uma complementa a outra.


São indivíduos sem ética nem moral que com um sorriso cínico nos manipulam como querem.


A Igreja Católica não escapa a esta trupe de saltimbancos. Não vai há muito tempo que altos signatários (qualificados) da máfia e da camorra Italiana, em plena catedral de São Pedro doavam dinheiro para obras de caridade. Quanto sangue e inocentes custaram esse dinheiro? A bula e a Extrema-unção perdoam tudo! E os padres pedófilos. Reza – se duas ave-marias e dois pais-nossos e as violações nunca existiram.


Meu Pai, Jesus e Gandhi, como é possível tamanho jogo de cintura – jogo diplomático!


JORGE GONÇALVES