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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O POLVO E O SISTEMA DEU -LHE A VOLTA À CABEÇA.

ADIVINHEM QUEM DISSE ISTO:


"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução." (Pois...)


"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa." (Claro, percebi-te!)


"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias." (Coerente e leal, como o teu antecessor!)


"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos." (Por isso é que já participaste os crimes de AJJardim ao Ministério Público. Só que eles empenharam os recursos todos nos processos do Hulk e do Sapunaru, muito mais graves e lesivos ao Estado…)


"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos." (Certo, os funcionários públicos não são cidadãos, são servos da gleba!)


"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos." (Exacto, os que ganham 1050 € têm demais, logo têm que dar os subsídios de férias e Natal aos Berardos, Loureiros, Fernandos Pintos, Freitas dos Amarais e afins! Eles precisam, coitadinhos.)


"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado." (Exactamente, os funcionários públicos não têm família. è imoral que tenham família e aumentem desta maneira as despesas do erário público.)


"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa." (Pois! A partir dos 1000 € entramos na classe alta!)


"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas." (Certo! As deduções de despesas com saúde e habitação no IRS são puras manifestações de um voraz consumismo!)


"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português." (Repito, "nem cortar mais salários!")


"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento." (Que absurdo! Só pode ter vindo da cabeça de um bloquista!)


"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos." ("Assim se vê… a força do PêPêCê") [PPC = Pedro Passos…]



"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
(Exactamente! Há que diversificar, tributar os ricos, combater a evasão fiscal, as off-shores, a corrupção e o favorecimento, condenar e prender imediatamente os prevaricadores, garantir uma justiça e uma equidade fiscal para todos!)


"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate." (Um disparate total! A acabar, ao menos que acabasse também o subsídio de férias e as deduções fiscais!)


"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?" (De facto, Guterres, Durão, Santana, Sócrates... Só mesmo Passos é que não é Pinóquio! Abençoado seja!)


"Quero em primeiro lugar começar por pedir desculpa aos portugueses por ter hoje dado o meu apoio ao Governo nas medidas de austeridade hoje aprovadas em Conselho de Ministros." (E agora, do lado de lá, quererás pedir encarecidamente perdão por solicitares o apoio do PS para o "fim" das medidas de austeridade e de imediata retoma económica deste orçamento de 2012?)



“Quando era pequeno, a minha mãe contou-me a história da galinha dos ovos de ouro! Passo Coelho, que é da minha geração, também a deve ter ouvido, mas da boca de Ângelo Correia, Dias Loureiro, Isaltino Morais, José Sócrates, Armando Vara ou outro "estadista" afim. E desde então terá percebido que, abrindo a galinha, iria ter acesso a muitos ovos de ouro!


Agora, Vitor Gaspar, um brilhante economista independente e candidato ao Prémio Nobel da Economia, fê-lo perceber que a "galinha" é a classe média. Os que trabalham e não conseguem fugir ao fisco. Brilhante! E pensar que a alternativa é neo-socrática (com a nova roupagem da defesa contra os desfavorecidos e do estado-providência sem cheta)!


Alguém me explica como é que podemos ser patriotas e defender a Nação contra esta classe de políticos abjectos que nos roubam e envergonham totalmente?”


(Correio electrónico enviado por um bom amigo. O texto também é seu)