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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SEM DENTES. CARECA E MAIS MAGRO!

Acabo de arrancar os últimos oito dentes que possuía. Enquanto estava a ser anestesiado, e a ter o sentimento de os sentir a abalar dos queixos. Tive tempo para meditar sobre uma ameaça que me fizeram: - “estás sujeito a ficar sem nenhum dente”. Um a um lá foram puxados. Imaginei ouvir "A Portuguesa". Quando regressei ao estado vertical, efusivamente festejei tal epopeia num tom discreto e silêncioso com os queixos “encortiçados”. Sim! Porque não é qualquer um que arranca oito dentes de uma só vez.



Agora o estremo esquerdo dos matraquilhos – dos paus mandados – vem, pode tirar o jumento da chuva porque não será a coice que mos arrancará. Foi uma pessoa devidamente credenciada para tal. Aliás um excelente dentista. Vá, arranja outra ameaça… mas que seja direccionada a mim, porque se for a alguns dos meus familiares. A coisa vai – se complicar.



Agora vou andar com uns pontos nas gengivas e desdentado até à próxima segunda-feira. Arrancarei os pontos… Depois um mês (?) só com as gengivas. O meu sorriso será muito despido e descolorido. Hoje tencionava ir interpelar o “todo-poderoso”, mas não consigo falar. Fica para a uma fase adjacente da colocação da placa. Depois mediante o ambiente ou mantenho a placa ou a resguardo.



Agora dentes meus já ninguém, mas mesmo ninguém mos arranca.



Só os postiços, mas só se for á falsa fé.



A vida tem sido um bocadito madrasta para mim. Tenho uma carecada que pareço o “virtual aeródromo” da Serra do Vidoeiro.



Tenho a boca sem dentes…como os cofres do Município sem euros…



Estou a ficar mais magro, pareço o virtual “Pavilhão Multiusos” instalado no Universal Parque – Zona Industrial de Poiares. Só sou reconhecido ao perto e ele também e só no papel…



JORGE GONÇALVES