“ACTUAÇÃO INTERNACIONAL:
Garzón ficou conhecido mundialmente ao emitir uma ordem de prisão em desfavor do ex-presidente do Chile, Augusto Pinochet pela morte e tortura de cidadãos espanhóis. Utilizou como base o relatório da Comissão Chilena da Verdade (1990-1991).
Reiteradas vezes manifestou seu desejo de investigar o ex-secretário de Estado Norte-Americano, Henry Kissinger pela sua relação com a denominada Operação Condor.
Trabalha também num processo em que se acusa de genocídio diversos militares argentinos pelo desaparecimento de cidadãos espanhóis durante a ditadura Argentina (1976-1983).
Em 2001, solicitou permissão ao Conselho da Europa para processar o Primeiro-ministro Italiano Sílvio Berlusconi, então membro da Assembleia parlamentar do Conselho.
Em Dezembro desse mesmo ano, investigou, por suspeitas de lavagem de dinheiro, contas no exterior (offshore) do conglomerado financeiro BBVA (segundo maior banco da Espanha).
Em Janeiro de 2003, criticou enfaticamente o governo dos EUA pela detenção ilegal, na base de Guantánamo (Cuba), de suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Al Qaeda. Nesse mesmo ano, participou de campanhas contra a guerra no Iraque
ACTUAÇÃO NA ESPANHA
Na Espanha, ainda nos anos 80, actuou em processos contra diversos narcotraficantes, inclusive altos dirigentes das máfias galegas, turca e italiana. Comandou investigações sobre lavagem de dinheiro no litoral espanhol (região de Málaga) e falsificação de moeda (derrame de notas de 100 dólares). Foi jurado de morte por diversos traficantes e mafiosos e por isso passou a ser conduzido em carros blindados e a viver com escolta policial.
Em 1993, participou da política espanhola, entrando na lista de candidatos à Câmara dos Deputados pelo PSOE. Chegou a comandar o Plano Nacional Anti-Drogas, porém renunciou após um ano de trabalho, queixando-se do excesso de corrupção no governo.
Ao retornar à magistratura, deu seguimento às investigações do caso GAL (Grupos Antiterroristas de Libertação), grupo de extermínio que, conforme ficou comprovado, foi criado durante o primeiro governo do PSOE, ainda nos anos 1980, com a finalidade de assassinar membros e simpatizantes do ETA. Várias autoridades foram condenadas em virtude do caso, inclusive o ex-ministro do Interior José Bairrinho. Posteriormente, todos foram indultados no governo de José María Aznar.
Actuou também contra os terroristas bascos da ETA. Em 2002, conseguiu suspender o funcionamento, por 3 anos, do partido Batasuna, ao demonstrar as suas relações com o grupo terrorista. Dessa acção resultou também o fechamento dos Jornais Egin e Egunkaria, além da Rádio Egin Irratia. Angariou com isso o ódio dos nacionalistas bascos, que consideram que atacou a cultura basca e não o terrorismo.
Dada a extensão de sua actuação, o PSOE e o PP chegaram a planejar uma reforma do judiciário que limitasse as suas atribuições legais. (Texto retirado da Wikipédia) ”
Neste País, onde só existe uma Lei para os pobres e para os menos protegidos, vê agora as custas judiciais mais caras e todos os documentos subjacentes a cada processo mais sólidos economicamente. Só os ricos possuem robustez para tal e peito para fincar o pé à Lei. Senão vejamos:
· Vale e Azevedo tem seis ou sete (?) mandatos de captura. Toda a gente sabe aonde está porque não o vão buscar e o sentam nos bancos dos réus? Em minha opinião ele passeia-se por terras de Sua Majestade porque sabe demais. Chega cá e tiram – lhe a carteira profissional, e o homem começa a apontar os dedos para todos os lados e começa a desmascarar fulanos e beltranos a torto e a direito, como quem depena galinhas. Sim porque - quer se queira, quer não - ele é um excelente advogado, esperto e inteligente. Com um sorriso acena-nos a sua barriga e serve de código para os seus “procuradores”.
· Do caso “Casa Pia” só está o mais rude, pobre e mais frágil preso. O “Bibi” está na cadeia e está muito bem. (Cometeu o mesmo crime que sofreu quando criança…) Mas os outros que estão “enrolados” no mesmo saco. Indivíduos com um elevado nível cultural, alguns deles até idolatrados pelo nosso povo aonde estão? Estão entre as “virgulas” e os “ses” da Lei, em casa de papo para o ar.
· O caso “Face Oculta”… mais de oitocentas testemunhas (?). Isto nem na Libéria ou Somália. Todos tipos de gravata; boas roupas; bons carros, cheios de dinheiro… o que é que vai dar!? – “Em águas de bacalhau”. Porque o peixe do filme é outro.
· O caso “Freeport de Alcochete”, como fica? Aonde estão os pais da iniquidade e da invasão da reserva ecológica.
· O caso do “Aterro da Cova da Beira”. Como está o seu cheiro. O dossier deve cheirar a mofo!?
· Ministros que se retiram de servir o Estado e vão para construtoras e aparecem... auto-estradas como cogumelos?
· Quem tem a coragem de chamar ao banco dos réus o indivíduos do BPN para serem julgados e presos. Sem qualquer apelo nem agravo?
· Quem tem a coragem de chamar o Sr. Eng. José Sócrates e o seu Ministro da Finanças e os senta no banco do réus pelos maus serviços prestados à Pátria. E pela omissão e contradição das suas declarações. Que nos levaram a esta quase “espiral” de desgoverno?
· Quem tem a coragem de chamar o anterior Governador do Banco de Portugal e exigir-lhe explicações pela negligencia a que deixou chegar o BPN?
· Quem chama o Sr. Alberto João Jardim, e lhe pede explicações pelas sua constantes aldrabices; omissões; compadrios e esbanjamento dos dinheiros públicos?
· Como se justifica que grandes empreiteiros continuam a efectuar obras para alguns Municípios, quando nas suas Contas de Gerência são os que acumulam as calotes maiores, entre outras tropelias?
· … … … … …
Acredito que no meio desta chafurdice toda haja inocentes. Que se descubram os prevaricadores e se retirem os inocentes. A Lei tem que ser para todos.
Mais uma vez afirmo que só temos quatro Homens que falam verdade neste País: O Sociólogo Dr. António Barreto; o Bastonário da Ordem dos Advogados Dr. António Marinho e Pinho; o Economista Henrique Medina Carreira e o Dr. Marques Mendes. Temos uma Jornalista de elite intelectual e corajosa Felícia Cabrita. E temos uma obra de inúmeros artigos e livros deixada pelo Fiscalista Sr. Dr. José Luís Saldanha Sanches, para ler e meditar.
A mim ninguém me perdoa um incumprimento. Estou com a corda na garganta. Desvirtuam-me as regras do jogo a todo o pé de passada. Exigem-me em nome da Pátria sacrifícios. E ainda tenho que pagar pelas asneiras destas criaturas todas?
Não aguento mais. Estou a entrar em falência. Insolvência. Não posso mais...
Que raio de Republica é esta?
Que Democracia é esta?
Tenham mais coragem e cumpram a vossa missão.
Senão Sr. Dr. Antonio Marinho e Pinho, defenda-me. Mas humildemente lhe confesso, que não tenho dinheiro para lhe pagar os seus honorários.
Jorge Gonçalves