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quinta-feira, 22 de março de 2012

Estamos por cá. Ainda...

“Olá cambada”! Diria o meu amigo Esteves. Ferrenho adepto do FCP, para os mais distraídos, traduzo: Futebol Clube do Porto. Porque alguns deixaram de pensar, para que alguém os manobre tipo bonecos de cordel.



De tanta roupa ao meu redor ainda me sinto despedido. Por vezes para adiantar serviço ousamos dizer: “…vai-te despir que eu já lá vou ter”. Neste caso não é isso que se pretende, aliás não é isso que pretendo. Com quanto mais roupa aparecer, melhor. E eu estou quase no Clímax da questão. Quase no ponto “g”. Mas falta-me um centímetro do metro para a fatiota ficar concluída. Depois como estou em quebra material, premeditadamente descuro um alfaiate para o apronto final. Sou eu que tenho que fazer os retoques finais. Muita linha fica suspensa, quiçá, disse bem: quiçá, pelo chão. Oh, tempos imemoráveis da minha infância! Senhor, ouso dizer, deixai-me continuar a ser criança.



Hei, eu busco a verdade. E essa para nós, não é a de qualquer labrego. Nem sequer está na minha praia. Mas confesso que passa na sua rua. Não usa sapatos altos tão pouco saia. Mas vais para a rua. Ai, isso, vais. Aliás todos vamos para a rua. Uns de uma maneira ou outra. Podes ir de remanso. Podes ir a latir. Podes ir ao colo até a dormir. Mas vais para a rua… ai isso vais. Podes crer.


Depois desta desbarbada escrita, denoto que o meu cão Elvis (uma homenagem ao grande Elvis Presley) continua ingénuo. Não sei quando está a ladrar a serio ou a brincar. Para ele a vida é uma brincadeira. Um obituário de mentiras e verdades “nascidas”, conforme a sua possível utilidade. “Esta ração existe, estou com fome, logo preciso dela para me alimentar. Quem come um grão come um cento.” Deve pensar ele – não fosse um lavrador – com uma anca bamba. Já agora porque falo da sua anca. Se ela não me empanca nem me alanca em nada. Será que fiquei com algum odor ou ardor acídico! Poderia ir… mas por aqui me fico. Ao pé de um cão genuíno, autêntico. Tenho tantos, tantos, tantos que não sei como me ensino a não compadecer num madrugar e adormecer no meu garatujar. Vês a minha filosofia, meu lindo, meu prazenteiro animal. Meu, labrego… meu, labrador… meu, lambão… meu amor! Hei, calma desde que me conheço que gosto de animais. Tu és um deles: Elvis.


De quem pensavam que estava a falar?


Desse!?


Já agora!


ALBERTO DE CANAVEZES