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sexta-feira, 23 de março de 2012

XXXIV CONGRESSO DO … / …

“UM CONSELHO SEM CAUSAS”


A bandalheira política continua. A coutada “da coisa do desatino” mantem-se. Os comensais fizeram as malas… “e ala que se faz tarde.” Não se consta que houvesse qualquer cumprimento regimental ou opção de escolha. Deu na vontade ao senhor da “coisa do desatino” e fez-se acompanhar por quem não cogita ou de quem não agita. É deveras deplorável o que se vive na nossa paróquia. Raia a insanidade social. A pouca vergonha política. Eu quero, posso e mando. Lamentavelmente isto torna-se um chorrilho repetitivo ao longo dos anos. Estive a falar com alguns indivíduos Militantes do PPD/PSD, e os mesmos confessaram-me a sua indignação por continuar a ser mais do mesmo. “Não temos opção de escolha, temos que levar com o critério selectivo.” Ou seja é o sistema do lagar do labrego, ao seu melhor nível.


Mas, o que mais me deixa indignado é a postura dos responsáveis do Partido. Não tenho dúvidas nenhumas que o Doutor Marques Mendes, já lhe tinha tirado o tapete. Se houver memória colectiva – e tenho a certeza que há – basta verificar as presenças nas “cerimónias” e vemos sempre que onde se encontra tal criatura: o fenómeno acontece. Se tivéssemos gente criteriosa e politicamente honesta, já tinham colocado cobro a esta “fraude”.


Manipula para ser eleito. Segrega para ser o “euescolhido”. Derruba para estar firme. Coloca-se a jeito para tudo e “às balas dá o peito”. Impõe-se. Categoricamente é omnipresente e a ubiquidade fica-lhe sempre bem. Isto é a prática do logro, no termo mais cristalino da sua interpretação teórica.


A sua preocupação ao longo destes anos foi sempre o ser reeleito. Nunca se preocupou com uma Concelhia forte, coesa e dinâmica. Cultivou o culto da personalidade sem qualquer acuidade. Agora depara-se com alguns amuos de gente que estando com ele, não está efectivamente com “o seu ego”. Senão vejamos, tem um delfim que não é amado pelos outros súbditos… não têm carisma nenhum. Denota-se que agora aparece aqui e por ali, mas não cola. Falta-lhe ser genuíno, autêntico. A sua pose é artificial e parcial… em suma é descartável. Se estou a mentir, que façam uma sondagem e desmintam-me. Perde em toda a linha. Querem apostar? Melhor, deixem-no ir que a victória terá outro inquilino. Depois, aquilatamos da minha argumentação. Pode ser!? Continuo a afirmar que se O Movimento de Poiares na Cidadania emergir, só temos o trabalho burocrático para lhe dar alma. Depois temos que fazer duas coisas:


1. Não comprometer as pessoas connosco, o voto é secreto. Basta sermos abreviados no discurso e pragmáticos na divulgação da nossa cartilha.


2. Não fazermos grandes levantamentos de pó, e deixar fluir a vontade intrínseca dos Poiarenses. Mudar de rumo, através de uma rota de compromisso silencioso.


Este é o desígnio de quem quer ganhar num concelho dado ao impropério da subserviência dos ditos comensais preponderantes... “Dos guias espirituais”.


As “duas moções” estão ligeiramente abreviadas – para não dar o ouro ao “bandido” - iremos para casa e no dia das eleições vamos votar. Antes temos que diligenciar umas alíneas. Obviamente… Pouca coisa.


ALBERTO DE CANAVEZES / JORGE GONÇALVES