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quinta-feira, 22 de março de 2012

POEMA - Chiu! SilÊncio.

Chiu! Silêncio. Acabo de me acordar


Não se esqueçam de mim. Jamais.


Tenho andado por aqui e por ali


A jardinar…


Chiu! Silêncio. Acabo de me levantar


Não se esqueçam de mim. Jograis.


Tenho apartado por lá e por cá


A pensar…


Chiu! Silêncio. Acabo de me passear


Não se esqueçam de mim. Animais.


Tenho vagabundeando além


A coscuvilhar.



Mandem-me pedaços de nada


Para saciar a minha fome.


Mandem-me de tudo


E de abundante mastiguem


A vontade de eu comer.


Façam-no, castiguem-me


Sem isso juro não morrer


Sem isso perjuro


Nunca o fazer.


ALBERTO DE CANAVEZES