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quinta-feira, 22 de março de 2012

POEMA - Ágape

Quando morrer


Quero ir nu


Eu nasci cru


Bruto


Impoluto


E como tal imputo


A sua obediência


Nela incuto


A ciência


Do luto



A morte


Absorve-me a alma


O espirito a génese


A eternidade


De ter nascido


E ser um caso


Um nado perdido


... ... ... ... ... ... ... ...


ALBERTO DE CANAVEZES