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quinta-feira, 22 de março de 2012

POEMA - " A quadra"

A quadra da pouca roupagem e muita penugem


Usa uma mão atrás das costas e outra à frente


Anda tipo irmãos metralhas com muita rabugem


São salubres a roçar a feição dum delinquente…



Avancem que atrás vem especime de gente


Quiçá:


Um Labrego;


Um Fedelho;


Uma Madalena;


Um Pericote.




Quedam-se. Parem. Alguém é de espirito indigente?


Alerta está:


Quem quer o meu aconchego?


Um coice de artelho?


Uma pétala serena?


Um suspensório com decote?



A quadra da muita nudez e muita parra e pouca uva


Adora marchar prá frente com guizos e fervedores


Minam aos pingos os capitais… como gotas da chuva


Como: - dois labregos… os, demais como doutores.


ALBERTO DE CANAVEZES