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sábado, 3 de março de 2012

Um baú sem fundo…


(Fechem as fronteiras do Concelho de Vila Nova de Poiares até às 24 horas do dia 15 de Março de 2012… para que não haja escapatórias… porque fumo já existe muito… e não é branco. É negro e bem negro.)


Não sou de consciência nenhum indígete. Sou cidadão. Sou gente. Um espécime que amanhã tem o discernimento de vos reiterar o que há muito vos venho a denunciar no meu blogue: - Vila Nova de Poiares é um caso de etiqueta para aquelas e aqueles que entram agora na passerelle da cidadania e no seu garante, sem tributos a prestar a interesses cooperativistas e de outra índole secreta. Agentes íntegros. Pessoas que executam a sua missão profissional – pagadas, pelos nossos impostos – sem complexos. Tão pouco com estiramentos partidários. Em cada limite do nosso Concelho – que possua estradas - deve estar - e ficar - até dia 15 de Março de 2012, todas as “Forças Especiais” do combate há iniquidade, irresponsabilidade e bandoleirismo político. A espiral da nossa divida como cidadãos, passa os limites da razoabilidade social e cultural. Sim cultural, porque o endeusamento social que a esmagadora maioria dos nossos concidadãos se deixou - inadvertidamente submeter - é deveras preocupante. Criou-se a imagem e culto do mistíssimo intemporal. Nós votamos… ele, decide. Só que nesta azáfama eleitoral de esquartejamento de comprometimentos… estamos falidos de tudo. A insolvência que nos comete e nos espera é de tudo.


Presente… Passado… Futuro. E são nestas três condicionadas realidades que está o problema. Os números traduzidos ao expoente humanista e materialista da nossa subsistência, não batem bem com o nada do muito que é uma vida. Cada um de nós representa uma geração… Nela podemos (“entre” e “dentre” muitas coisas): - pactuar; denunciar e obrigar. E nós estamos ramificados a tudo isso num só patamar. A nossa dívida é muito mais que material. É existencial. Agora podemos especular números de quanto como Munícipes nos cabe a cada um. Mas o problema é que nesta realidade que é a taxa da natalidade ser inferior à da mortalidade, que se posiciona e direcciona o problema. Como contribuintes quanto nos custa a birra deste protótipo de autarca e dos seus apaniguados, que entram mudos e saem calados nos areópagos das decisões!?


Eu temo que a dúvida da dívida que se nos depara, é estratosférica, porque a aglossia de quem tem o dever e a obrigação de nos informar, fica configurada a divagações e a manipulações disseminadas pelo seu glossário…


Eu exijo deste Governo, porque sou contribuinte - e pelo mais como cidadão, por opções mal tomadas, erros de percurso, vicissitudes de simpatia, para a qual fui induzido sem que para isso nada tenha contribuído, respondo pelos meus actos onde e aonde estou em incumprimento, sendo deveras penalizado sem apelo nem agravo - saber se existe alguma ocultação de algum “nado” ou “finado” compromisso. Se o aval “compelido” e “impelido” a escape livre, também contribui para o “buraco sem fundo” a que este “dióxido de carbono” que nos dificulta a respiração por falta de pura informação foi (ou está) sujeito a inspecção… e configuração a juntar ao montante da jusante?


Não se preocupem com os caminhos clandestinos e vicinais… esses estão guardados pelo uivar dos lobos. Os rebanhos e cobardes normalmente quedam-se e ficam por aí condicionados…


Agora que reivindico saber quanto é o calote fidedigno do Município, que não restem dúvidas. Infelizmente suspeito do pior, por várias razões. Aliás expressas já no meu Blogue. Até dia 15 de Março de 2012, estarei atento. Depois, que quem, impôs tal notificação, seja coerente e exponha sem estigmas ou adulações partidárias a pata matriz de tais tempos… nestes 37 anos de calosidades, e joanetes. Se o cidadão comum vê o seu nome na “devassa” pública, quando está em incumprimento… que os débitos do erário público, provindos de Instituições da “causa pública”, o sejam também para bem da credibilidade de uma República que começa a ter pouca folga de manobra e credibilidade pelas diatribes perpetradas por “invisíveis” com rosto, voz e mãos… sem serem responsabilizados e culpados pelos seus actos.


Escrevo isto, porque ainda não vi perante a Justiça quem nos empacotou neste embrulho sem a devida franquia. Fez viajar até às nossas casas tal pacote com o emolumento respectivo que para o reavermos – cidadania - estamos a pagar a factura. Que haja vergonha, decoro e pragmatismo.


Nota final. Quero mais uma vez expressar a minha profunda admiração, pela galhardia com que os Jovens Independentes eleitos pelo Partido Socialista tem vindo a aplicar na denúncia destas barbáries alimentadas por esta democracia monoteísta com tiques oligárquicos e de puberdade feudal.


JORGE GONÇALVES